“Call it
magic/ Call it ministry/ Call it music NT: Chame-a magia/ chame-a clero/
chame-a música, em tradução livre”. A epígrafe da abertura de “African
Ripples” apresenta o recitador Cyrus Aaron, que estabelece a entonação para o
álbum, que brilha como um farol de esperança ao final de cada ano muito sombrio.
“Nós tocamos para viver”, como Aaron observa. “O progresso pode ser lento, mas
não pode ser parado”.
Em seu terceiro álbum como líder, Brown explora sua história
pessoal com a música negra e sua própria jornada de vida remete ondas de
positividade, que ilumina nosso caminho para a redenção. Ele também angaria uma
plenitude de ajuda. O profundo balanço do núcleo do seu trio — com o baixista
Derzon Douglas e os bateristas, que se alternam, Terreon “Tank” Gully e Darrell
Green — serve como uma plataforma de lançamento por uma inspirada lista de
artistas convidados.
Em “Queen”, dedicada à esposa de Brown, Tamara, o vocal de Camille
Thurman mergulha como uma estrela cintilante, que clareia o barulho jovial de
um coro celestial. Quando Melanie Charles canta, ela quer Stevie Wonder em “Come
Back As A Flower”, então, seu desejo floresce.
Entre os mais memoráveis giros dos convidados estão em “Prayer
For My Nephews”, no qual Aaron adverte o jovem negro, “Não deixe nada sem
mencionar. Aumente sua voz”. Porém o coração e a alma de “African Ripples”, uma
canção primeiro gravada por Fats Waller em 1934, é o diálogo intuitivo do
núcleo do trio, conduzido pelo piano de Brown.
“African Ripples Part I” invoca a elegância da orquestra de Duke
Ellington. “Part II” dá nascimento ao cool,
enquanto a divertida “118th & 8th” irrompe com batidas de rua de sábado à
noite.
Faixas:
African Ripples Epigraph; Truth And Comfort; NAFID; Just You, Just Me; 512
Arkansas St.; African Ripples Part I; African Ripples Part II; Queen; Come Back
As A Flower; 118th & 8th; What’s Left Behind; Song Of Samson; Eye 2 Eye
With The Sun; Prayer For My Nephews; African Ripples. (71:18)
Músicos: Keith Brown, piano, Rhodes, sintetizadores; Dezron
Douglas, baixos acústico e elétrico; Darrell Green (6–8, 13), Terreon “Tank”
Gully (exceto faixas 6–8, 13), bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=wArzKqjlmqo
Nota: Este álbum foi considerado, pela DownBeat, como um dos
melhores lançados em 2021 com a classificação de 4 estrelas.
Fonte: Cree McCree (DownBeat)
Nenhum comentário:
Postar um comentário