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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

LARS DANIELSSON LIBERETTO – CLOUDLAND (ACT Records)

As gravações iniciais de Lars Danielsson pela Dragon estendido na entonação do pastel da dissonância escarpada, liderando algum alcance para o catálogo da ECM para pontos de comparação. Em certo sentido, a ACT tomou aspectos do método da ECM, mas Danielsson se desenvolveu em diferentes direções daquela que ele teria sob a asa de Manfred Eicher. Para começar, as entonações pastel têm se firmado em algo mais sólido e impregnadas, e, embora, a discórdia tenha acalmado, está, mesmo assim, implicada através destas novas composições para o quarto álbum do Liberetto desde 2012.

Assim que Arve Henriksen aparece na faixa título, ele tende a assumir o primiro plano com o famoso som do trompete inspirado na flauta. Em contraste, o clarinetista Kinan Azmeh é mais discreto, e o guitarrista John Parricelli não instiga a atenção, tocando com sutil autoridade conforme a harmonia e o colorido do instrumento.

Grégory Privat tem seu momento mais fino em “The Fifth Grade”, que inicia como se em cânone e, então, impulsiona mais complexidade a um território ritmicamente sutil. O pianista toca a melodia de “Tango Magnifique” e Parricelli responde na corda acústica de aço, porém a canção nunca invade as efusões esperadas, em vez disto cria um caminho para outro breve, mas sonante solo do líder. “Sacred Mind” faz algo similar. Nesta altura, a analogia com a ECM partiu largamente e o trabalho outra vez confirma não apenas a estatura de Danielsson como líder/compositor, mas também uma direção distinta que o selo de Siggy Loch tomou, misturando sem esforço um novo jazz com outras formas.

Faixas: Vildmark; Cloudland; The Fifth Grade; Nikita’s Dream; Tango Magnifique; Desert Of Catanga; River Of Little; Yes To You; Intermezzo; Villstad; Sacred Mind; Imagine Joao. (47:45)

Músicos: Arve Henriksen, trompete; Kinan Azmeh, clarinete; Grégory Privat, piano; John Parricelli, guitarras; Lars Danielsson, baixo, cello; Magnus Östrom, bateria, percussão.

Nota: Este álbum foi considerado, pela DownBeat, como um dos melhores lançados em 2021 com a classificação de 4 estrelas.

Fonte:  Brian Morton (DownBeat)   



 

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