Inspirado pelo Adler Planetarium em Chicago, o saxofonista tenor Sam Pilnick compôs
uma suite em nove partes, concebidas para evocar uma viagem no espaço e seu
retorno. “The Adler Suite” — algumas faixas suingam vigorosamente, algum
clássico moderno, uma espécie de arredondamento — alcança sua missão. Os
segmentos estendem a vigorosa “Squawk Box”, um excitante exemplo da afinidade
de Pilnick para profundidades harmônicas mais baixas; “Revolving Twins” uma
expressiva mistura de metais e saxofones que ganha em poder, beirando a ira;
“Silver Light, uma balada apresentando o trompete melancólico de Emily Kuhn e
“House Of The Missives (Pismis-24) ”, um complexo rock exibindo a explosiva
percussão de Matthew Smalligan e a guitarra tocante de Ben Cruz, tem seu
momento mais fino
Referências superficiais nos locais
como alusão de “Star Eyes” em “Star Launch”, uma faixa que apresenta o
virtuosismo do saxofone de Max Bessesen. Porém, regras de originalidade, culminando
em “Falling Backwards”, que evoca um astronauta amedrontado, empolgado com o
retorno à Terra. A mão esquerda do pianista Meghan Stagl inicia a faixa final, que
atravessa uma paleta sonora dos saxofones, o trombone flamejante de Euan
Edmonds e os acordes calorosos de Stagl. Esta música não é psicodélica, mas é
uma viagem.
Faixas:
Squawk Box; Star Launch; Revolving Twins; Silver Light; Constant Companion;
House Of The Massive (Pismis-24); A Light Year; Expanding Universe; Falling
Backwards. (55:01)
Músicos:
Max Bessesen, saxofone alto; Ben Cruz, guitarra; Ben Dillinger, baixo; Euan
Edmonds, trombone; Ted Hogarth, saxofone barítono; Emily Kuhn, trompete; Sam
Pilnick, saxofone tenor; Matthew Smalligan, bateria; Meghan Stagl, piano.
Nota:
Este álbum foi considerado, pela DownBeat, como um dos melhores lançados em
2021 com a classificação de 4 estrelas.
Fonte: Carlo Wolff (DownBeat)
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