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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

BASHER – DOUBLES (Sinking City Records)

O título do álbum “Doubles”, referencia o conceito da dualidade e da popular comida de rua de Trinidad e Tobago. Porém, no final das contas, é sobre a instrumentação duplicada através da banda: dois saxofones, duas baterias e dois, ou mais, sintetizadores.

É o novo álbum do residente em New Orleans, Basher, liderado pelo compositor e saxofonista Byron Asher. Na banda, ele está unido pelo multi-instrumentista e a saxofonista Aurora Nealand, e o tecladista Daniel Meinecke, e com duas baterias Cajun em uma seção de percussão, o nativo de Louisiana, Brad Webb e o residente de Louisiana, Zach Rhea. Dentro de cena musical criativa da cidade natal deles, eles vieram a ser conhecidos como uma “banda de festa free-jazz”.

Basher cumpre o prometido? Na maior parte, sim. No início do disco, “Primetime-A-Go-go” estabelece um firme balanço para os dois saxofonistas praticarem. “Claptrack Clapback” faz o mesmo, em um passo mais lento, antes de permitir que todos os sintetizadores em mãos realmente atuem. “Ponchatoula” fica mais lenta, ao passo de uma balada — suponha que esta é realmente uma festa de uma banda free-jazz, para que um par dance lentamente — ainda que a banda admiravelmente lance uma ponte brilhante e alguns rabiscos no sintetizador para iluminar o humor. A excursão mais bravia aqui é “Step Pyramid”, que inicia com apenas palmas e sintetizadores antes de ensaiar tudo, Basher realiza longos e profundos sentidos de mudanças no acorde do órgão, que abrem caminho para o início do tema. A adequadamente denominada “Carnival 2019” com palmas apenas firmes, iguala a oferta de um desarranjo da bateria com uma assistência de um sintetizador, que, arqueadamente, são levados de volta à canção pela seção de instrumentos de sopro.

Porém, a banda alcança mais o free, o qual deve ter chamado seus intersticiais. A curta abertura “Diana” privada de percussão, mas abalroada pela plenitude dos expressivos instrumentos de sopro e sintetizadores, sente-se mais como uma excursão que sairia da zona do que da dança. O mesmo parece verdade no quase sentimento de ficção científica de “Artemis”, que rapidamente vai e volta no mesmo caminho, como faz “Bacchus”, que soa como um carro trafegando ruidosamente em marcha lenta.

O álbum é mais fascinante quando este elemento é um espaço permitido para tomar fôlego em faixas maiores. “Zephyr” é puro temor rastejante — inegavelmente livre. “Borealis” é apenas tão estonteante, aberto com apenas Asher e saxes de Nealand, quanto um manifesto tencionam antes dos dois se estabelecerem cada um conforme os sintetizadores julgam para construir uma satisfatória instabilidade.

No encerramento, a reflexiva “Refinery Skies” estabelece a cena com uma introdução no sintetizador com pressentimento premonitório antes do passeio dos instrumentos de sopro, um pouco de bateria, um pouco mais de instrumentos de sopro, finalmente encontrando um local sereno para o final do disco.

É free-jazz? É uma festa? Às vezes, é único. Às vezes, é outra coisa. É, definitivamente, confirmação importante.

Faixas

1.Diana 02:28

2.Primetime A Go-Go 03:58

3.Artemis 02:12

4.Claptrap Clapback 03:47 video

5.Ponchatoula 06:24

6.Bacchus 01:06

7.Step Pyramid 04:26

8.Zephyr 03:27

9.Carnival 2019 03:23

10.Borealis 04:04

11.Refinery Skies 06:34

Músicos: Byron Asher, saxofone tenor; Aurora Nealand, saxofone alto; Daniel Meinecke, sintetizadores; Brad Webb, bateria; Zach Rhea, bateria.

Fonte: Daniel Margolis (DownBeat)  

 

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