O título do álbum “Doubles”, referencia o conceito da dualidade
e da popular comida de rua de Trinidad e Tobago. Porém, no final das contas, é
sobre a instrumentação duplicada através da banda: dois saxofones, duas
baterias e dois, ou mais, sintetizadores.
É o novo álbum do residente em New Orleans, Basher, liderado
pelo compositor e saxofonista Byron Asher. Na banda, ele está unido pelo multi-instrumentista
e a saxofonista Aurora Nealand, e o tecladista Daniel Meinecke, e com duas
baterias Cajun em uma seção de percussão, o nativo de Louisiana, Brad Webb e o
residente de Louisiana, Zach Rhea. Dentro de cena musical criativa da cidade
natal deles, eles vieram a ser conhecidos como uma “banda de festa free-jazz”.
Basher cumpre o prometido? Na maior parte, sim. No início do
disco, “Primetime-A-Go-go” estabelece um firme balanço para os dois
saxofonistas praticarem. “Claptrack Clapback” faz o mesmo, em um passo mais
lento, antes de permitir que todos os sintetizadores em mãos realmente atuem.
“Ponchatoula” fica mais lenta, ao passo de uma balada — suponha que esta é realmente
uma festa de uma banda free-jazz, para que um par dance lentamente — ainda que
a banda admiravelmente lance uma ponte brilhante e alguns rabiscos no
sintetizador para iluminar o humor. A excursão mais bravia aqui é “Step
Pyramid”, que inicia com apenas palmas e sintetizadores antes de ensaiar tudo, Basher
realiza longos e profundos sentidos de mudanças no acorde do órgão, que abrem
caminho para o início do tema. A adequadamente denominada “Carnival 2019” com
palmas apenas firmes, iguala a oferta de um desarranjo da bateria com uma
assistência de um sintetizador, que, arqueadamente, são levados de volta à
canção pela seção de instrumentos de sopro.
Porém, a banda alcança mais o free, o qual deve ter
chamado seus intersticiais. A curta abertura “Diana” privada de percussão, mas
abalroada pela plenitude dos expressivos instrumentos de sopro e sintetizadores,
sente-se mais como uma excursão que sairia da zona do que da dança. O mesmo
parece verdade no quase sentimento de ficção científica de “Artemis”, que
rapidamente vai e volta no mesmo caminho, como faz “Bacchus”, que soa como um
carro trafegando ruidosamente em marcha lenta.
O álbum é mais fascinante quando este elemento é um espaço
permitido para tomar fôlego em faixas maiores. “Zephyr” é puro temor rastejante
— inegavelmente livre. “Borealis” é apenas tão estonteante, aberto com apenas Asher
e saxes de Nealand, quanto um manifesto tencionam antes dos dois se estabelecerem
cada um conforme os sintetizadores julgam para construir uma satisfatória
instabilidade.
No encerramento, a reflexiva “Refinery Skies” estabelece a
cena com uma introdução no sintetizador com pressentimento premonitório antes
do passeio dos instrumentos de sopro, um pouco de bateria, um pouco mais de
instrumentos de sopro, finalmente encontrando um local sereno para o final do
disco.
É free-jazz? É uma festa? Às vezes, é único. Às vezes, é
outra coisa. É, definitivamente, confirmação importante.
Faixas
1.Diana 02:28
2.Primetime A Go-Go 03:58
3.Artemis
02:12
4.Claptrap
Clapback 03:47 video
5.Ponchatoula
06:24
6.Bacchus
01:06
7.Step
Pyramid 04:26
8.Zephyr
03:27
9.Carnival
2019 03:23
10.Borealis
04:04
11.Refinery
Skies 06:34
Músicos: Byron Asher, saxofone tenor; Aurora Nealand, saxofone alto; Daniel Meinecke, sintetizadores; Brad Webb, bateria; Zach Rhea, bateria.
Fonte: Daniel Margolis (DownBeat)
Nenhum comentário:
Postar um comentário