Há um número justo de grupos vocais que mistura harmonia e suingue,
hoje, através do trabalho, mas nada é tão encantadoramente vigoroso quanto DUCHESS. Com dois álbuns já sob um
cinturão coletivo—atualmente três, se você inclui um trabalho que está sob o
radar do Natal— faz senso para as vocalistas Amy Cervini, Hilary Gardner e
Melissa Stylianou para finalmente exibir a maior audição para a comunidade do que
Duchess faz no palco.
Reunindo-se com sua regular seção rítmica— o pianista
Michael Cabe, o guitarrista Jesse Lewis, o baixista Matt Aronoff e o baterista
Jared Schonig—DUCHESS apresenta uma coletânea que igualmente envolveu júbilo e foco.
Com a estreia do seu trio, de mesmo nome, em 2015 —e sua sequência, “Laughing
At Life (Anzic, 2016) ”— a música é firme e as performances são compactas. Porém,
três ou quatro minutos é tudo que este grupo realmente necessita para introduzir
uma canção, assim não há necessidade de insistir no (s) ponto (s). "Heebie
Jeebies", por exemplo, distribui linhas incrementadas, firmeza blueseira e
algum trabalho de piano, de primeira, de Cabe, em pouco tempo. E "It's A
Man", cutucando conveniente alegria do sexo equitativo, enquanto, também,
belamente elabora um relacionamento dinâmico, estabelecendo seu maravilhoso
ponto de insolência em um piscar de olho.
Enquanto Cervini, Gardner e Stylianou continuam acenando para
os antecedentes do formato—notavelmente suas influências iniciais, The Boswell Sisters, e, para algo menos
amplo, The Andrews Sisters— este
programa deixa pouca dúvida sobre como as habilidades delas suportam seus
próprios seis pés. O material aborda trabalhos iniciais, adicionando ao seu
catálogo gravado com familiar passagem como em "Bei Mir Bist Du
Schoen" e "Chattanooga Choo Choo" , tirando poeira de destaques
menos conhecidos tais como "Joseph, Joseph" e a apropriadamente
adotada "Three Little Sisters" (complementada com ornamento de horn kazoo (NT : O kazoo ou mirlitão é um instrumento de sopro que adiciona um
timbre de zumbido à voz do instrumentista, quando se vocaliza no instrumento),
DUCHESS não é um grupo sombra.
Estas mulheres inteligentes observam todos os detalhes
musicais nos arranjos do diretor Oded Lev-Ari, que estão no ponto, e eles,
também, seriamente, apresentam alguns maravilhosos gracejos. Alguns tendem a
esterilizar gravações ao vivo com a remoção de réplica, mas este grupo não faz
tal coisa. Em vez disto, com apartes ficando em segundo plano em uma jornada da
canção, oportunidades para testemunhar alguma amizade, e mesmo uma virada divertida
de mesa oferecendo alguma objetivação masculina, DUCHESS adiciona volumes ao álbum
e esboços da experiência completa do espetáculo ao vivo. Aqueles de nós que
conheceu estes trabalhos no Jazz Standard,
em Nova York, em Maio de 2019 claramente sabem que os experimentos deveriam
estar lá. É improvável que haja muita energia positiva indo para qualquer lugar
nestes momentos.
Faixas: Introductions;
(We) Love Being Here with You; Dialogue; Swing Brother Swing; Dialogue; Heebie
Jeebies; Band Introductions; It's a Man; Bei Mir Bist Du Schoen; On the Sunny
Side of the Street; Dialogue; Joseph, Joseph; Dialogue; Three Little Sisters;
Dialogue; A Little Jive is Good for You; Creole Love Call; Dialogue;
Chattanooga Choo Choo; Dialogue; Everybody Loves My Baby.
Músicos: Amy Cervini: voz; Hilary Gardner: voz; Melissa
Stylianou: voz; Michael Cabe: piano; Jesse Lewis: guitarra; Matt Aronoff: baixo;
Jared Schonig: bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=8RBrGZzG9XI
Fonte: Dan
Bilawsky (AllAboutJazz)
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