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domingo, 4 de dezembro de 2022

DUCHESS - LIVE AT JAZZ STANDARD (Anzic Records)

Há um número justo de grupos vocais que mistura harmonia e suingue, hoje, através do trabalho, mas nada é tão encantadoramente vigoroso quanto DUCHESS. Com dois álbuns já sob um cinturão coletivo—atualmente três, se você inclui um trabalho que está sob o radar do Natal— faz senso para as vocalistas Amy Cervini, Hilary Gardner e Melissa Stylianou para finalmente exibir a maior audição para a comunidade do que Duchess faz no palco.

Reunindo-se com sua regular seção rítmica— o pianista Michael Cabe, o guitarrista Jesse Lewis, o baixista Matt Aronoff e o baterista Jared Schonig—DUCHESS apresenta uma coletânea que igualmente envolveu júbilo e foco. Com a estreia do seu trio, de mesmo nome, em 2015 —e sua sequência, “Laughing At Life (Anzic, 2016) ”— a música é firme e as performances são compactas. Porém, três ou quatro minutos é tudo que este grupo realmente necessita para introduzir uma canção, assim não há necessidade de insistir no (s) ponto (s). "Heebie Jeebies", por exemplo, distribui linhas incrementadas, firmeza blueseira e algum trabalho de piano, de primeira, de Cabe, em pouco tempo. E "It's A Man", cutucando conveniente alegria do sexo equitativo, enquanto, também, belamente elabora um relacionamento dinâmico, estabelecendo seu maravilhoso ponto de insolência em um piscar de olho.

Enquanto Cervini, Gardner e Stylianou continuam acenando para os antecedentes do formato—notavelmente suas influências iniciais, The Boswell Sisters, e, para algo menos amplo, The Andrews Sisters— este programa deixa pouca dúvida sobre como as habilidades delas suportam seus próprios seis pés. O material aborda trabalhos iniciais, adicionando ao seu catálogo gravado com familiar passagem como em "Bei Mir Bist Du Schoen" e "Chattanooga Choo Choo" , tirando poeira de destaques menos conhecidos tais como "Joseph, Joseph" e a apropriadamente adotada "Three Little Sisters" (complementada com ornamento de horn kazoo (NT : O kazoo ou mirlitão é um instrumento de sopro que adiciona um timbre de zumbido à voz do instrumentista, quando se vocaliza no instrumento), DUCHESS não é um grupo sombra.

Estas mulheres inteligentes observam todos os detalhes musicais nos arranjos do diretor Oded Lev-Ari, que estão no ponto, e eles, também, seriamente, apresentam alguns maravilhosos gracejos. Alguns tendem a esterilizar gravações ao vivo com a remoção de réplica, mas este grupo não faz tal coisa. Em vez disto, com apartes ficando em segundo plano em uma jornada da canção, oportunidades para testemunhar alguma amizade, e mesmo uma virada divertida de mesa oferecendo alguma objetivação masculina, DUCHESS adiciona volumes ao álbum e esboços da experiência completa do espetáculo ao vivo. Aqueles de nós que conheceu estes trabalhos no Jazz Standard, em Nova York, em Maio de 2019 claramente sabem que os experimentos deveriam estar lá. É improvável que haja muita energia positiva indo para qualquer lugar nestes momentos.

Faixas: Introductions; (We) Love Being Here with You; Dialogue; Swing Brother Swing; Dialogue; Heebie Jeebies; Band Introductions; It's a Man; Bei Mir Bist Du Schoen; On the Sunny Side of the Street; Dialogue; Joseph, Joseph; Dialogue; Three Little Sisters; Dialogue; A Little Jive is Good for You; Creole Love Call; Dialogue; Chattanooga Choo Choo; Dialogue; Everybody Loves My Baby.

Músicos: Amy Cervini: voz; Hilary Gardner: voz; Melissa Stylianou: voz; Michael Cabe: piano; Jesse Lewis: guitarra; Matt Aronoff: baixo; Jared Schonig: bateria.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=8RBrGZzG9XI

Fonte: Dan Bilawsky (AllAboutJazz)

 

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