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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

TOM HARRELL – OAK TREE (HighNote)

Tom Harrell é como uma pedra angular no reino dos músicos de jazz: Sua música tem um efeito desproporcionalmente amplo em seu entorno natural, apenas como o grandioso Carvalho (Oak Tree). Ao longo de sua carreira de cinco décadas, o celebrado trompetista/flugelhornista tem causado impacto profundo na comunidade inflexível do jazz. A beleza lírica das suas linhas melódicas e a concisão e intensa naturalidade das suas improvisações serviram para beneficiar gerações de modernos instrumentistas e compositores enraizados em estilos tradicionais de swing, bebop, Latin e blues. Seu último, uma especialmente sólida sessão de quarteto do final de 2020 com o pianista/tecladista Luis Perdomo, com o baixista Ugonna Okegwo e o baterista Adam Cruz, reinterpreta todo este fundamento e mais conforme quatro maduros improvisadores exploram um sólido terreno de 11 inéditas de Harrell, que são assim brilhantemente elaboradas, elas estão seguras para beneficiar o princípio fundamental do jazz por décadas a vir. A faixa líder em “Oak Tree”, “Evoorg” é levada à quintessência de Harrell: um consistente meio suingante de linhas sinuosas do bebop e o impacto ocasional cromático interpretada em um contexto harmônico das mudanças alteradas em “Rhythm”. Melodias de Harrell – compostas e improvisadas — sentem-se incrivelmente familiar, aparentemente sem esforços, até eles pegarem você de surpresa e revelarem-se apenas como distintamente diferentes e originais que elas são. “Fivin’”, uma das três faixas que apresenta Perdomo no Fender Rhodes, é uma excursão no jazz-funk com simples, até com linhas oitavadas, que nunca vai para longe das demonstrações monotônicas da abertura. A faixa título, como um carvalho (Oak Tree) é assim denominada, é uma balada moderada caracterizada por linhas nodosas, o encrespado sussurro das escovinhas de Cruz e um solo agitado, no qual o líder, completamente desinibido em seu próprio habitat, salta de galho em galho e soa como de uma garganta de um colibri em uma manhã ensolarada. Harrell passa para o flugel para mais suavemente sombrear as músicas com um balanço de um samba de uma nota só em “Tribute” e a balada delicada e melancólica, “Shadows”, tão bem quanto a faixa agressiva, “Zatoichi”, onde o quarteto deixa uma declaração inicial contraída e, finalmente desaba para revelar prados de etéreas improvisações free. A assinatura de qualidade de Harrell do bebop emerge em qualquer tempo, parece, que o espírito o move. Antigos admiradores podem ter seu suprimento com faixas estimulantes como a ilusoriamente intitulada e cuidadosamente arranjada “Improv”. A angular “Archaeopteryx” apresentando um toque dobrado de Harrell atuando em uníssono e em harmonia consigo mesmo e a otimista “Love Tide”, reminiscente da adorada obra-prima de outrora (como o clássico de Clifford Brown, “Joy Spring”) com seu movimento sutil e fundamental, melodia agitada e acentos elegantes.

Faixas

1 Evoorg

2 Fivin'

3 Oak Tree

4 Tribute

5 Zatoichi

6 Sun Up

7 Improv

8 Shadows

9 Archaeopteryx

10 Robot Etude

11 Love Tide

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=M2QlwwzgaEM

Fonte:  Ed Enright (DownBeat)

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