Antes contemplando a criativa sofisticação e atenção para
detalhar o que Anna Laura Quinn traz para “Open The Door”, alguém pode
simplesmente abraçar o inerente timbre vocal delicioso de Quinn através da
abertura dos compassos de “Talking To The Sun”. Sustentando um estilo vocal que
é leve e gracioso com transições melódicas, mas é definido e claro na
enunciação, há um charme antigo para o canto de Quinn, que parece uma perfeita
combinação para um padrão vocal clássico jazzístico, e mesmo um repertório
baseado na Disney neste álbum.
Ainda, não se limitar na impressão da abertura não significa
que “Open The Door” é restrita à reflexão experimental. Literalmente seguindo a
delicada a faixa “Very Good Advice” de Alice in Wonderland está a joia
de Cole Porter, “Love For Sale”. O contraste composicional entre este par de
canções permite a Quinn destacar como sua voz se adapta bem aos diferentes
fluxos melódicos. Além disso, aspectos específicos de arranjos de Quinn — por
exemplo à capella, harmonizando ausências na primeira e solo dinâmico
em scat na posterior — reforça a ambiência de cada canção. Ajustando
conforme o final, “Wouldn’t It Be Loverly” de Frederick Loewem verdadeiramente abre
a porta para a visão de Quinn como uma arranjadora.
Faixas: Talking To The Sun; Comes Love; Speak Low; Very Good
Advice; Love For Sale; Cry Again; Open The Door; The Single Petal Of A Rose;
Wouldn’t It Be Loverly. (45:19)
Músicosl: Anna Laura Quinn, vocal; Ed Barrett, guitarra; Ben
Fox, baixo; Brad Webb, bateria; Kate Campbell-Strauss, saxofones tenor e
barítono; Brent Rose, flauta, saxofone tenor.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=OHp-HoNzOhY
Fonte: Kira
Grunenberg (DownBeat)
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