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domingo, 30 de abril de 2023

MATTHEW SHIPP - NATE WOOLEY - WHAT IF? (Rogue Art)

 

Matthew Shipp e Nate Wooley tocaram juntos em dois lançamentos de Ivo Perelman, “Philosopher's Stone (Leo Records, 2017)” e “Strings 4 (Leo Records, 2019)”. Entre estes álbuns, Shipp contribuiu com aquele produzido pelo Wooley, “New American Songbooks, Volume 2 (Pleasure of Text Records, 2018) ”, uma compilação de trabalhos de piano, que também incluiu Kris Davis, Matt Mitchell e Aruán Ortiz. “What If?” é a primeira vez que o pianista e trompetista gravaram com duo, e eles são um formidável time avant-garde.

As audiências destes artistas têm sido bem treinadas para esperar o inesperado, contudo Shipp e Wooley desenvolveram extraordinários léxicos, que tornam seus trabalhos mais facilmente reconhecível. As doze composições compactas de “What If? ” são todas de Shipp, mas frequentemente ele criou estruturas das quais os instrumentistas saltam em curta sequência. Shipp mistura acordes trovejantes e figuras excitadas ao piano com temas atraentes. Similarmente, Wooley dispensa o som gritante e rosnante, mas deve abruptamente passar para frases etéreas. Há instâncias tais como "Ktu" e "The Ball", onde Shipp e Wooley estão tomando uma escavadeira para os limites, simultaneamente, mas frequentemente eles dividem a propriedade da linha melódica, alguém segurando o centro enquanto os outros preenchem os golpes. "Circular Juice From the Matrix", "Cosmic Rumble" e "Space Junk" demonstram o intercâmbio lindamente. Mais estruturada e melódica são "New Light" e "Points of Fractions", a última mais solta.

Shipp e Wooley são virtuosos com um talento especial para improvisações inventivas e técnicas não convencionais. As notas para “ What If ? (NT: E se ?) ” fazem uma série de questões, que iniciam com estas palavras. O falecido poeta nova-iorquino, Steven Dalachinsky, pergunta sobre as consequências de “discordar/concordar". Nós ouvimos as consequências nestas peças, onde a energia primordial e a revelação inspirada realiza uma viagem fascinante para as periferias do jazz.

Faixas: What If?; New Light; Plug Vortex; Points of Fractions; Ktu; The Angle; Nova Jazz; Space Junk; The Ball; Cosmic Rumble; Circular Juice from the Matrix; Call in Space.

Músicos: Matthew Shipp: piano; Nate Wooley: trompete.

Fonte: Karl Ackermann (AllAboutJazz)

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