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domingo, 7 de maio de 2023

FRANK MACCHIA / BROCK AVERY – RHYTHM ABSTRACTION : RUBY (Cacophony)

O multi-instrumentista Frank Macchia lançou seu CD “Rhythm Kaleidoscope (Cacophany Records) ” em 2018. As composições foram criadas sobre uma fundação com muitas camadas improvisadas de solos de bateria e percussão de Brock Avery, com a orquestração de Macchia com um mar de instrumentos de palhetas e sons sintetizados, alguns instrumentos de sopro e algumas amostras de piano preparado, resultando em uma magnífica e agressiva fusão híbrida do clássico e do jazz no século XXI na mais alta ordem. Este modo de operação aparentemente capturou sua fantasia. Ele deu sequência em 2020 com três trabalhos em EP—lançado entre Janeiro e Julho de 2020— da música feita do mesmo modo: “Rhythm Abstraction: Gold “ (lançado em Janeiro), “Rhythm Abstraction: Azure” (lançado em Abril) e “ July's Rhythm Abstraction: Ruby”, todos pela Cacophony Records.

“Ruby” inicia com "Slither", tão blueseira quanto pode ser, apresentando clarinetes, saxofones e flautas sobre os balanços de Avery. A vibração é similar para "Malletoba Spank" de Duke Ellington, a abertura de “Ellington Jazz Party (Columbia, 1959) ”, uma espécie "deixa ver o que acontece" soa com o toque da Orquestra de Ellington tocando sobre nove inspirados percussionistas. Macchia, por sua parte, cria uma paisagem sonora mais densa, tomando a diversão e o sentimento "por aí" em alto nível, enquanto usa uma pessoa na percussão, Brock Avery, que soa como nove...ou mais.

"Dogmented" apresenta um incrementado wah-wah no sax alto, seguido por um sentimento super suingante com um solo de flauta dentro de uma intensa aventura rítmica, enquanto "Apparitions" com suas vozes suntuosas acompanhando a dança dos pratos e dos sinos de Avery e flutuando no trabalho das escovinhas. Então há "Juggling Gerbils" para aqueles que não sabem que os pequenos roedores soam quando há o processo de sua expulsão, um após o outro, no ar, isto é. O que lidera a suposição daquelas músicas, em tal modo improvisador, foi marcado, seguramente, com os títulos em alguma parte ao longo do processo após orquestrações gelificadas. Este pensamento, dirigido por Macchia, acolheu a réplica: "Sim, você está inteiramente correto!". Embora ele tenha adicionado, o que ele preferiria não ter chamado Shirley.

Há um senso real de Avery e Macchia---na forma de Dizzy Gillespie— sendo sinceros sobre sua música, sem ver qualquer razão pela qual eles não podem ter alegria de serem o que são. "Juggling Gerbils" poderia ser ajustada na impulsividade caprichosa de uma trilha sonora de um desenho animado, como “Fantasia (1940) ” de Walt Disney. Mickey Mouse poderia ser prestidigitado. O Pato Donald poderia caçar os encrespados fugitivos, quando eles são abandonados.

Por outro lado, nós temos "Impending Doom" com o suave baixo e clarinete baixo pintando uma paisagem sonora melancólica e agourenta, talvez uma das inspirações da canção anterior seja realmente uma cria recém-nascida, e a mamãe está chegando ali na esquina.

“Ruby” encera com "Hallucination", talvez mais bela, mais orquestral e clássica canção do trabalho, encerrando uma jornada fascinante.

Faixas: Slither; Dogmented; Apparitions, Gerbil Juggling; Impending Doom, Acceleration; Hallucination.

Músicos: Frank Macchia: compositor/maestro, orquestração, piccolo, flauta, flauta baixo; clarinete, clarinete baixo, saxofones, penny whistles, flautas étnicas, ocarinas, sintetizadores; Brock Avery: bateria, pandeiros, frame drums,tamborins, pods, sinos e pratos, shinclang, buffetonium, pipanafone,pratos,baquetas, stackers, bulb horn

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=_1UdohqnZfU

Fonte: Dan McClenaghan (AllAboutJazz)

 

 

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