O guitarrista/compositor Stephan Thelen apresenta a terceira
parte da sua série Fractal Guitar. Como nos álbuns anteriores, a ênfase
é nas múltiplas guitarras, estabelecidas em arranjos caleidoscópicos embasados
em suas composições e toque de guitarra, mas significantemente coloridos pelas
contribuições de seus colaboradores. Esta edição foi também influenciada por
outros álbuns, nos quais ele estava trabalhando simultaneamente: “Transneptunian
Planets” com J. Peter Schwalm, Eivind Aarset, Tim Harries e Manuel Pasquinelli
(RareNoiseRecords, 2022); “Fractal Sextet” com Jon Durant, Fabio Anile, Colin
Edwin, Andi Pupato e Yogev Gabay (Alchemy Records, 2022) e “Music for Piano and
Strings (Self Produced, 2023)”, um álbum de quintetos de piano e quartetos de
corda com composições de Anile e Thelen. Estes projetos concorrentes providenciam
ideias musicais e novos instrumentistas para adicionar ao poço de talentos do Fractal
Guitar.
"Through The Stargate" inicia o álbum com
contribuições significantes do guitarrista Eivind Aarset, um novo convidado Fractal
Guitar, que é também creditado como coautor. Após um solo pleno, efeitos e
barulhos, ele toca linhas melódicas fundacionais. O toque de guitarra nos
próximos solos de Markus Reuter, usando sobremarcha e movendo-se do reflexivo
ao explosivo. Em contraste, o solo da guitarra fretless de Jon Durant
inicia bradando antes de deslizar para um modo mais contemplativo. A longa coda
final exibe o som do Oriente Médio na guitarra de Aarset (evocando o
trompetista Jon Hassell) mais teclados atmosféricos de Fabio Anile. A coisa
completa encerra com mais que dois minutos de música de sintetizador atmosférico:
uma bela pausa na ação polirrìtmica.
"Morning Star" é um retorno à mais típica passagem,
adicionando o regular colaborador Bill Walker em diversos sons únicos de guitarra.
Tim Harries une-se com o baixo guitarra (ao lado do toque do guitarrista Stefan
Huth, retornando de álbuns anteriores). Estas faixas incluem o toque excitante
do baterista Yogev Gabay do Fractal Sextet. "Ascension"
introduz J. Peter Schwalm (tocando sintetizador e percussão eletrônica), com
mais solos de Aarset, Reuter e Durant. Reuter e Schwalm são creditados como
coautores. "Black On Electric Blue" traz o guitarrista Barry
Cleveland de volta ao grupo. Ele contribui, principalmente, com uma paisagem
sonora ao lado de Reuter. As linhas solo de Aarset e Reuter periodicamente
emerge da névoa.
A faixa final é um bônus que mistura e modifica "Through
The Stargate" de J. Peter Schwalm, focando em partes de Aarset. Em seu
tempo de execução mais curto, sugere a forma completa, enquanto simultaneamente
exibe os sons distintos do guitarrista. Um final ajustado para uma parcela empolgante
no qual está se mostrando uma série muito consistente, cada unificação do
distinto ritmo composicional de Thelen, enquanto também oferece uma singular
mistura de músicos antigos e novo.
Faixas: Through The Stargate; Morning Star; Glitch; Ascension;
Black On Electric Blue; Through The Stargate (Edit).
Músicos: Stephan Thelen: guitarra elétrica, fractal
guitar, piano elétrico, sintetizador, órgão, cordas, mellotron,
programação; Eivind Aarset: guitarra elétrica, tremolo guitar, e-bow,
efeitos, barulho de orquestra, glitches, glitchy digitalia;
Markus Reuter: guitarra elétrica, touch guitar U8, soundscapes, spanky
loop; Jon Durant: guitarra elétrica, fretless guitar, clouds;
Bill Walker: guitarra elétrica, glitchy strat, yinyang guitar, koto
guitar; Barry Cleveland: guitarra elétrica, bowed cymbals, paisagens
psicodélicas e efeitos; Fabio Anile: piano elétrico, clavinet,
sintetizador; J. Peter Schwalm: eletrônica; Stefan Huth: guitarra elétrica; Tim
Harries: baixo, baixo guitarra; Andi Pupato: percussão; Yogev Gabay: bateria;
Manuel Pasquinelli: bateria.
https://www.youtube.com/watch?v=_Nc13EBWFUI
Fonte: Mark Sullivan (AllAboutJazz)
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