"The Nutcracker" é um produto de férias e, como
muitas companhias musicais e de dança ao redor dos Estados Unidos e Europa lhe
dirão, agradeça aos céus por isto. Os músicos e intérpretes podem eventualmente
perder sua sanidade a partir de performances repetidas, mas o balé é um fazedor
de dinheiro tão certo quanto as vendas das férias gera lucros comerciais para
varejistas. Além disso, alguém que está inevitavelmente ouvindo-a pela primeira
vez, e crianças—mesmo alguns adultos—parecem desfrutá-lo.
Este ano, a temporada precocemente inicia com “The Pan
American Nutcracker Suite”. A maioria do povo que não sabia que Duke Ellington e
Billy Strayhorn tinha feito uma tomada de jazz na música em 1960, não precisa
se preocupar. Nunca é tarde para aprender. E uma vez que o façam, haveria algum
contexto na qual o lugar do retorno de Joe McCarthy e Vince Norman em 2022 à
fonte original, interpretado com a New York Afro Bop Alliance Big Band.
Ellington e sua orquestra suingou a coisa loucamente—que foi uma surpresa
prazerosa—com muito mais sucesso, conforme disse Billy May, que fez suas
incursões na música clássica. Não havia ninguém lá para se igualar a Ray Nance,
Jimmy Hamilton, Sam Woodyard e o restante para o espaço do solo, que deve ser intimidativo,que
não menciona Ellington e os distintos acompanhamentos improvisados de Strayhorn,
lambidelas e harmonias típicas.
Então, como é que a Afro Bop Alliance Big Band se sai? Muito
bem. Realmente, fantástico.
Esta não é uma reedição ou uma atualização. McCarthy segue Afro-Latino,
e como baterista, ele movimenta-a. Logo em seguida, há um profundo solo moderno
de trompete de Alex Norris em "Overture". Como a moda é
"March?". Ninguém que encontra a si mesmo sorrindo com prazer seguramente
não estará sozinho. Originalidade e emoção em abundância, com solos de Luis
Perdomo e Ben Kono. Nada sufocante ou comportado aqui. "Dance of the Sugar
Plum Fairy" é um cha-cha, realmente, e a interação de seções de trombone e
trompete não é nada se não uma introdução divertida nos solos de Frank Basile,
Ryan Keberle e Alejandro Aviles. Se não é fácil descrever o efeito completo de
um suingue latino em Tchaikovsky, mas funciona, e inconscientemente, também.
"The Waltz of the Flowers" é um joropo (NT: é um estilo musical que se assemelha ao fandango e uma
dança que o acompanha) da
Venezuela apresentado por Vinny Valentino e Ben Kono. O toque é prazerosamente
firme.
O único problema com esta performance é que deixa algo
pendurado, desejando mais. Houve provavelmente pessoas que nada pensam poderiam
induzi-los a ouvir qualquer versão de "The Nutcracker". Seguramente, isto
vale muito a pena como um rastreio nas férias. Sim, muitas pessoas tem um álbum
de Natal, mas isto é algo distinto, diferente e encantador. Meritório sucessor para
Ellington e Strayhorn.
Faixas: Overture; March; Dance of the Sugar Plum Fairy;
Trepak; Arabian Dance; Chinese Dance; Dance of the Reed Flutes; Waltz of the
Flowers.
Músicos: Joe McCarthy: bateria; Boris Kozlov: baixo; Luis
Perdomo: teclados; Samuel Torres: percussão; Vinny Valentino: guitarra; Andrew
Gould: saxofone; Alejandro Aviles: saxofone, alto; Ben Kono: palhetas; Luis
Hernandez: saxofone tenor; Frank Basile: saxofone barítono; Nick Marchione: trompete;
John Chudoba: trompete; Brandon Lee: trompete; Alex Norris: trompete; Mark
Patterson: trombone; Ryan Keberle: trombone; John Yao: trombone; James
Borowski: trombone baixo; Vince Norman: compositor/maestro.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=epTH5DVRiNE
Fonte: Richard J Salvucci (AllAboutJazz)
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