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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

SAM REIDER – PETRICHOR (Slow & Steady)

Há algo muito à la George Gershwin em “Petrichor” do pianista Sam Reider. Ele gravou esta sessão solo após voltar a Bay area (NT: Área da baía de San Francisco), vindo de Nova York, onde estudou na Columbia University e fez um profundo mergulho na música folk estadunidense. Como Gershwin, seu toque é formado não só por jazz, mas pela música clássica e popular. Talvez seu interesse em bluegrass e música tradicional estadunidense expõe porque o som está situado em sessenta e oitenta anos atrás, quando o jazz evoluiu da Tin Pan Alley (NT: Era a coleção de editoras musicais e compositores nova iorquinos que dominaram a música popular dos Estados Unidos no fim do século XIX e início do século XX. Originalmente, o nome se referia a um lugar específico: West 28th Street entre a Quinta e a Sexta Avenida no Flower District de Manhattan, e há uma placa na calçada da 28th Street, entre a Broadway e a Sexta Avenida, que o comemora) e Broadway, absorvendo influências clássicas em performances populares.

A única nota espectral que abre "Mirror Lake" persegue o som de câmara assombrosa que atinge tanto a audiência quanto faz silêncio. Reider filtra um som jubiloso com seus ataques com as duas mãos na faixa título, estabelecendo rastreio de sons cada vez mais brilhantes. Ele traça sentimentos com "Petrichor", que melhor reflete sua tomada à la Gershwin, mesmo citando um pouco de "Rhapsody in Blue". O sentimentalismo é duplicado com "Kansas", mas sem soar xaroposo. Alguém poderia imaginar, facilmente, Tom Waits escrevendo letra para a composição. O mesmo deve ser dito para "Wandering Aengus". Sam Reider tem um talento para compor música nova que tem som familiar. Digamos que ele tem uma alma velha envolta em alguns dedos afiados.

Faixas: Mirror Lake; Petrichor; Emahoy; Panoramic Highway; Kansas; Nocturne; Wandering Aengus; Land’s End.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=NXfUGKEtkAE

Este álbum foi considerado, pela DownBeat, como um dos melhores lançados em 2022 com a classificação de 4 estrelas

Fonte: Mark Corroto (AllAboutJazz) 

 

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