O meado dos anos 1990 viu a primeira gravação e união oficialmente
preservada de quatro recém-chegados ao jazz —Joshua Redman (saxofone,)
Christian McBride (baixo,) Brad Mehldau (piano) e Brian Blade (bateria). Todos
os quatro foram dedicados seguidores do jazz clássico se reuniram, mas breve espalhou
e começou um arranjo de seus próprios cursos individuais. Houve um longo atraso
antes de eles se reunificarem para uma segunda gravação do quarteto em 2020. Até
então, cada um deles ganhou o respeito dos seus companheiros e ressuscitou os
líderes do jazz do mais alto nível e mestres dos seus instrumentos. “Long Gone”,
majoritariamente gravado em 2019, mas lançado em 2022, é o próximo capítulo na
colaboração deles.
Geograficamente, os músicos vieram de origens variadas e
cada um inicialmente absorveu os sons em seus ambientes originais. Redman (nascido
em 1969) veio a estar envolvido na cena jazzística de Nova York no início dos
anos 1990 e interagiu com numerosos músicos, incluindo McBride e Mehldau. O
nascido na Filadélfia, McBride (nascido em 1972) tem, neste momento, aparecido
em cerca de 300 álbuns e está fazendo seu melhor alcance em relação ao
baixista Ron Carter, que contribuiu com milhares de
discos. O nascido na Flórida, Mehldau (1970) que, além dos trabalhos dos anos1990
com Redman/McBride/Blade e outros músicos de jazz, trabalhou com cantores de ópera
e com música clássica tão bem quanto muitos outros músicos pró-jazz. Em
contraste, o álbum solo de 2022 de Mehldau foca, exclusivamente, na música dos Beatles.
A educação musical de Blade (nascido em 1970) iniciou em Nova Orleans. Ele não
apenas mergulhou no mundo do jazz quanto do rock, música tradicional
estadunidense e mais. Todos os quatro músicos foram rapidamente aceitos por
numerosos veteranos do jazz mais cada um foi reconhecido pelas nominações ao Grammy
e/ou outros prêmios.
Quanto a “Long Gone”, é evidente que anos da interação
intermitente entre si permite cada membro do quarteto entender intuitivamente o
que outros artistas farão e, mais importantemente, o que eles provavelmente
estão pensando. Redman é de fato o líder apenas pelo fato de que ele foi o
autor de todos as seis faixas. Além disto, existe uma forte união de
companheiros e iguais. O quarteto vai direto ao trabalho na abertura do disco
com a suavemente suingante faixa título. O sax flexível de Redman facilita o
ouvinte a mergulhar na peça, os outros juntam-se e, coletivamente, eles confirmam
este jazz clássico com uma pulsação moderna, que está vivo e bem. Não deixe o
título da segunda seleção, "Disco Ears", atemorizá-lo. Sim, é um
brilhante, arejado e livre fluxo da faixa apresentando Redman no soprano e o
lírico piano de Mehldau, mas, felizmente, isso não é discoteca. Esta é seguida
pela reflexiva e serena "Statuesque". Após uma abertura medida na
próxima faixa, "Kite Song", Redman e companhia aceleram um pouco o
ritmo. Para fechar o disco, o quarteto oferece um a explosão do passado com uma
vívida e clássica composição de 2007 chamada "Rejoice". É uma forma
de colagem de som mais solta, frenética e livre e traz as sessões para aterrizar.
Faixas: Long Gone: Disco Ears: Statuesque: Kite Song: Ship
To Shore: Rejoice.
Músicos: Joshua Redman: saxofone; Brad Mehldau: piano;
Christian McBride: baixo; Brian Blade: bateria.
Fonte: Scott Gudell (AllAboutJazz)
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