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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

BRAD MEHLDAU - YOUR MOTHER SHOULD KNOW: BRAD MEHLDAU PLAYS THE BEATLES (Nonesuch)

No informe para a imprensa e as notas para o disco, Brad Mehldau, um homem espiritual que analisa profundamente assuntos que são importantes para ele, falha um pouco sobre a universalidade do Fab Four e à estranheza de sua originalidade e nossa assimilação em relação a ela. Porém, ele nunca realmente alcança o ponto clara, pessoal e sucintamente como ele faz quando ele executa a música. Porque ao final do dia, apesar e incluindo as colcheias pontilhadas, ritmos cortados, grandes pensamentos, conceitos e prazeres à parte, Mehldau é um fã puro duro de matar e simples dos Beatles. Esse é o ajustamento completo.  Como milhões de nós, ele ama e preza a música da banda.

Mehldau, que não é estranho aos four of finger pies (citação da letra de "Penny Lane" (John Lennon/Paul McCartney), apresentou tão cativantes pepitas do Fab Four como "Blackbird", "She's Leaving Home", "And I Love Her", "Dear Prudence", "Martha My Dear" e outras em solo e performances com trio em décadas. Porém, aqui, do palco da Philharmonie de Paris em Setembro de 2020, ele tece um especial, espectral e seguramente memorável programa de canções dos Beatles não interpretadas anteriormente, mais o triunfo dramático de 1971 de David Bowie, "Life On Mars?".

Gravado ao vivo e tão humanamente consciente e íntimo quanto possível, “Your Mother Should Know: Brad Mehldau Plays The Beatles” postula de forma convincente o pianista a apresentar os Beatles e a si mesmo como um classicista moderno. A harmonia inquietante e descendente de "I Am The Walrus" inicia o programa conforme Mehldau se propõe a exibir a ampla gama de musicalidade, que estava embaixo até de um pop azedo como a antiga "Your Mother Should Know" de 1960 e o antigo garage-rock , "I Saw Her Standing There".

É um pacote doce como Mehldau, que admitidamente chegou aos Beatles via Billy Joel, Supertramp e a frequentemente indisciplinada (e exigentemente indulgente) cacofonia de prog-rock, está em pleno comando de sua missão. Ressaltando todo o romantismo ("Baby's In Black"), a Bachiana, singularmente temperada fundida de melancolia e suavidade ("She Said, She Said") e a triunfantemente baladeira ("Golden Slumbers") em uma grandiosamente prazerosa performance.

Faixas: I Am the Walrus; Your Mother Should Know; I Saw Her Standing There; For No One; Baby’s in Black; She Said, She Said; Here, There and Everywhere; If I Needed Someone; Maxwell's Silver Hammer; Golden Slumbers; Life on Mars?.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=lgJPmMOWPU4

Fonte: Mike Jurkovic (AllAboutJazz)

 



 

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