A série “Collaborations”
de Miles Osland previamente combina o flautista/saxofonista em duetos no Vol. 1
com o guitarrista Dieter Hennings Yeomans e o baterista Paul Deatherage e com o
vibrafonista Anders Astrand no Vol. 2. O novo lançamento, o Vol. 3, um CD duplo
gravado na Suécia, é um pouco mais elaborado.
O primeiro disco tem Osland (que transita entre flauta,
saxofones alto e soprano) em um quinteto intrigante com Jan Levander (sopranino,
soprano, tenor, barítono e tubax, mais fundo de gaita de fole e guitarra),
Alberto Pinto (flauta, clarinete baixo e barítono), o baixista Filip Augustine e
o baterista Anders Astrand. Levander contribuiu com a maioria das faixas
inéditas, e a música cobre uma grande variedade de campos. “Hands Up” é uma
peça suingante que contém algo de amplo toque livre. Alguém pensa em Eric
Dolphy quando ele tocou com grupos mais tradicionais.
O segundo disco é um pouco diferente desde que formou um
trio com Osland (majoritariamente na flauta e no soprano), o baixista Mikael
Bergland e Astrand passando para o vibrafone. Iniciando com uma canção folk
sueca, o trabalho inclui a assombrosa “Slow Dance de Dave Samuels’”, três peças
de Bergland, uma de Astrand e a longa e episódica “Time Is”. Astrand exibe sua
maestria no vibrafone, enquanto Osland tem oportunidade plena para se espalhar.
Faixas: Disco 1: Hands Up; Ending; Dissolution; Surprise du
Chef; Happy Fish; Tribute To Django; Think Not; Down In The Basement. (60:43)
Disco 2: 127 Polska; Junko’s Climb; Slow Dance; Modd; Plan 5; Mars; Time Is.
(46:53)
Músicos: Miles Osland, flautas, saxofones soprano e alto;
Jan Levander, saxofone sopranino soprano, tenor e barítono; tubax, guitarra,
gaita de fole; Alberto Pinto, flauta, clarinete baixo, saxofone barítono; Filip
Augustson (Disco 1), Mikael Berglund (Disco 2), baixo; Anders Astrand, bateria,
kalimba, vibrafone, marimba.
Fonte: Scott Yanow
(DownBeat)
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