O álbum de Brad Turner, “The Magnificent”, é a joia sonora
no qual ele convida ouvintes à jornada musical, que facilmente balanceia tradição
e inovação. Compreendendo uma lista de desejos de músicos estelares, incluindo
o guitarrista Peter Bernstein, o baixista Neil Swainson, o baterista Quincy
Davis e, em quatro faixas, o saxofonista tenor Cory Weeds, a banda reunida para
gravar uma sessão que respira vida em nove composições de Turner.
A faixa de abertura, "You're OK", é onde o
trompete de Turner assume o centro do palco com sua entonação aveludada. O
espaço solo foi esculpido por Bernstein e Swainson para mostrar que eles são
instrumentistas interessados e providenciam um sabor do que estar por vir. O
saxofonista tenor, Cory Weeds, é trazido para a composição fortemente suingante
"Barney's Castle", na qual a linha de frente formada por Turner &
Weeds espertamente navega na melodia intricada. O virtuosismo de Bernstein é
evidente em sua demonstração de abertura e continua com seu subsequente
acompanhamento e solo. Turner e Weeds exibem comando sobre seus instrumentos
com improvisações inventivas.
É evidente que o trompete de Turner é a estrela guia através
da maior parte deste álbum. Sua realização como pianista é também evidenciada
em três composições, incluindo "Virtue Signals". Estruturado como uma
completa escala cromática descendente, inicia com uma sessão excitantemente uníssona
com Turner e Bernstein provocante e evasivo na abordagem. Dentro da estrutura, o
número tem uma coerência interna e configura a forma musical para os músicos
serem livres para desenvolver suas ideias. A próxima faixa é "To Begin,
Begin", que exemplifica a excelência do baixista Neil Swainson. O número
inicia com uma figura do baixo que parece simples, mas é complexa tais como a
técnica de Swainson. Embora, o toque de Turner seja cativante através do número,
Swainson mantem o arranjo junto com sua linha do baixo plena de inventivos
giros.
Há duas performances ao vivo neste lançamento gravadas no Frankie's
Jazz Club em Vancouver, Canadá. A primeira é a faixa título, "The Magnificent". A estrutura,
passagens da banda e improvisação devem ser uma homenagem ao espírito atemporal
de Thad Jones. O retorno de Cory Weeds à linha de frente é um testamento ao
poder da colaboração com seus solos elegantemente formados. Bernstein e Turner
exibem uma conexão musical, que é palpável em cada nota. A outra faixa ao vivo é
o encerramento, "Rosemary". É uma oscilação de bandeira com Quincy
Davis no controle total. Neste arranjo de flutuação livre, Turner criou um
quadro aberto que permite aos jogadores explorar todos os recantos que sua
imaginação os leva. Em conclusão, o álbum é uma excitante exibição de curiosidade,
virtuosismo e criatividade que deve ter amplo apelo ao ouvinte.
Faixas: You're
OK; Barney's Castle; Slapped My Mind; Virtue Signals; To Begin, Begin; Bernice;
The Magnificent; Theme For Jocie; Rosemary.
Músicos: Brad
Turner: trompete; Cory Weeds: saxofone alto; Peter Bernstein: guitarra; Neil
Swainson: baixo acústico; Quincy Davis: bateria.
Fonte: Pierre
Giroux (AllAboutJazz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário