“Roots”, a nona gravação da banda, segue “Party (Moserobie,
2010)” e é um grande argumento para que o todo seja muito mais do que a soma de
suas partes. A música do quarteto é focada nas explorações dos anos 60 de
coisas novas no jazz, não como música de repertório, embora uma vez tenham
feito uma reinterpretação de “Meditations (Impulse!, 1966)” de John Coltrane
com a Bergen Big Band, mas como inspiração. Uma palavra melhor deve ser
respiração. O quarteto parece inspirar e, mais importante, exalar o espírito do
quarteto de Coltrane dos anos 1960.
Coltrane e seus sucessores são aparentes com os golpes de
gongo que abrem "Dark Star". O quarteto entra naquele ritmo familiar
que os fãs do quarteto de Trane desejam. O saxofone tenor de Møster é impulsionado
por uma bateria tipo Elvin Jones e acordes de piano inspirados em McCoy Tyner. A
música composta por Møster, Raknes e Aalberg certamente agradaria Coltrane e
companhia. Seguindo a linha de baixo de Raknes, Møster muda para o saxofone
soprano em “Orbis”, quando “My Favorite Things” vem à mente. O quarteto
transmite uma vibração spiritual de Pharoah Sanders com "Messi",
apresentando uma mensagem de sete minutos que se poderia imaginar durar uma
hora inteira em um ambiente ao vivo. O mesmo é verdade para a breve tempestade
que é "Chains" que, como toda a música, implora por uma gravação
dupla ao vivo.
Faixas: Dark
Star; The Root; Messi; Opak; Orbis; Chains.
Músicos: Kjetil Møster (saxofones tenor e soprano); Erlend
Slettevoll (piano); Steinar Raknes (baixo); Espen Aalberg (bateria)
Fonte: Mark Corroto (AllAboutJazz)
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