Mesmo depois de saber-se lá quantos anos e sabe-se lá
quantos pianistas, ainda é incrível como cada músico aborda seu instrumento. Cada
um tem sua própria história, memória e/ou caso de amor que de alguma forma precisa
ser contado.
Gravado em 2024 no New York Forward Festival no
Brooklyn, vencedor do Grammy ("Melhor Solo Improvisado de Jazz ",
2023) o pianista Leo Genovese—suas paixões em sua manga—pega seu banco. Ele
começa como muitos fazem: em uma caçada e bicada sonhadora. Uma nota aqui, uma
nota ali, procurando o ritmo indescritível da história prestes a se desenrolar.
E então acontece e é quando “Forward”, o primeiro disco solo
de Genovese lançado pela 577, desvenda uma jornada por um estranho mundo de
volatilidade harmônica e forças de maré, uma incursão de um homem para o livre
e desconhecido. "Part 1" e "Part 2", o que mais uma
história precisa?
Isso nunca fez parte do jogo de Genovese. Seja no palco com
nomes como Esperanza Spalding, Wayne Shorter e The Mars Volta ou no centro da
cidade mapeando o cosmos com Daniel Carter, Genovese não está sentado diante de
seu instrumento sagrado para ser ninguém além de si mesmo. Seu tom é afiado,
suas conjecturas angulares. Seu modo de composição é obstinado, combativo,
assegurador. Ele atravessa as atuais criptomoedas em movimento rápido ouvindo
sua música incessante está carregado de elétrons, assim vale tudo. Nunca hesita
em mergulhar. Turbulência. Tranquilidade. Cada uma dentro do alcance abrangente
do pianista. Pós moderno avant-bop. O avanço pode não ser o fim de tudo, mas é
uma obra de arte de um homem. Que obra de arte contribuí para o dia?
Faixas: Part 1; Part 2.
Fonte: Mike
Jurkovic (AllAboutJazz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário