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sábado, 16 de agosto de 2025

URS LEIMGRUBER - AIR VOL. 2 (Creative Works Records)

Lançado um ano após o álbum de quatro discos, “AIR Vol. 1 (Creative Works Records, 2023)”, vem o álbum de três discos, “AIR Vol. 2”, que tem um layout semelhante ao lançamento anterior. Cada disco do álbum de quatro discos apresentou o saxofonista suíço Urs Leimgruber em um dueto com um músico diferente: o baterista americano Gerry Hemingway, o pianista suíço Hans Peter Pfammatter; o tocador de espineta amplificada,o suíço Jacques Demierr e o alemão tocador de sintetizador, Thomas Lehn. Cada disco da sequência de três discos faz o mesmo: a contrabaixista francesa Joëlle Léandre, a clavinetista alemã Magda Mayas, a vocalista e tocadora de serra suíça, Dorothea Schurch. Intencionalmente ou não, em “AIR Vol. 1” cada um dos quatro músicos que tocaram com Leimgruber era homem, enquanto em “AIR Vol. 2” todos os três são mulheres. Os dois álbuns têm arte espartana e títulos de faixas semelhantes, que parecem ter a intenção de fazê-los ser considerados partes de um projeto (em andamento?).

“AIR Vol. 1” foi gravado ao vivo no The Space, em Lucerna, em 2022-3, e “AIR Vol. 2” foi também gravado ao vivo naquele espaço, em Fevereiro, Março e Junho de 2023. Cada disco apresenta Leimgruber em dueto com outro músico, embora todos os três pudessem caber confortavelmente em dois discos. As sete faixas no disco de Léandre dura 43:35, as seis faixas dos Mayas duram 49:42 e as cinco faixas de Schürch duram 36:37, totalizando 2 horas e 9 minutos. A intenção é clara : apresentar uma dupla por disco em vez de misturá-las.

Para crédito de todos os envolvidos, cada um dos três duos é um amálgama de iguais, em vez de Leimgruber ser mais um acompanhante. Assim, em vez de acompanhar no baixo, Léandre improvisa com tanta energia e invenção quanto o saxofonista, complementando perfeitamente sua execução e assumindo o centro do palco com a mesma frequência com que o faz. Na mesma linha, Mayas - tocando clavinete elétrico em vez de piano - é igual a Leimgruber em todo o disco, liderando ou solando com a mesma frequência que ele faz, para que soem como uma dupla bem estabelecida. Completando o álbum com grande estilo, a combinação de voz e canto do singing saw de Schürch é dramaticamente teatral, particularmente quando ela é acompanhada por Leimgruber de forma semelhante. Ao longo de sua duração, este álbum prende a atenção e diverte do início ao fim. Vamos lá, Vol. 3, por favor.

Faixas: #1; #2 ; #3 ; #4 ; #5 ; #6 ; #7 ; #1 ; #2 ; #3 ; #4 ; #5 ; #6 ; #1 ; #2 ; #3 ; #4 ; #5.

Músicos: Urs Leimgruber (saxofone soprano); Joëlle Léandre (baixo); Magda Mayas (piano, clavinete); Dorothea Schurch (vocal); Dorothea Schurch (singing saw [serra cantante]).

Fonte: John Eyles (AllAboutJazz)

 

 

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