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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Morre o trompetista Marcio Montarroyos

Agência JB

RIO - Morreu nesta quarta-feira, vítima de câncer, um dos pioneiros da música instrumental no país, o trompetista Marcio Montarroyos

O velório acontece na capela 5 do cemitério São João Batista, em Botafogo. O enterro será às 17h.

Com oito trabalhos já lançados (sem contar coletâneas), trabalhou com Hermeto Paschoal, Egberto Gismonte, Tom Jobim, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Carlos Santana, Stevie Wonder, Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald. Foi o primeiro músico contratado pela Columbia Records (companhia americana pertencente a Sony BMG). Marcio sempre se empenhou para a divulgação e o crescimento da música instrumental do Brasil.

Entre 1968 e 1969, fez parte do conjunto A Turma da Pilantragem, ao lado dos instrumentistas Zé Roberto Bertrami, Alexandre Malheiros, Vitor Manga, Fredera e Ion Muniz, e das cantoras Regininha, Málu Balona e Dorinha Tapajós. Com o grupo, gravou três LPs.

Em 1973, participou da gravação da trilha sonora da novela 'Carinhoso' (TV Globo), interpretando a canção homônima.

Lançou os discos 'Sessão nostalgia' (1973), 'Stone alliance' (1977), 'Trompete internacional' (1981), 'Magic moment' (1982), 'Carioca' (1984) e 'Samba Solstice' (1987).

Em 1989, gravou 'Terra mater', registrando canções de sua autoria como 'The fourteenth day' e 'One more light', ambas em parceria com Lincoln Olivetti. Ainda nesse ano, participou do LP 'Concerto Planeta Terra - Nelson Ayres, Toninho Horta, Nivaldo Ornelas e Marcio Montarroyos', contendo as peças 'Ar' (Nivaldo Ornellas), 'Água' (Nelson Ayres), 'Fogo' (Marcio Montarroyos) e 'Terra' (Toninho Horta).

Em 1995, lançou o CD 'Marcio Montarroyos', contendo composições próprias como 'Slave ritual', 'Pantanal' e 'Congo do Serro', entre outras.

Um comentário:

Chico Oliveira disse...

Para quem o viu tocar e/ou trocou algumas palavras com ele, não restam dúvidas que se tratava de um músico especial. A música instrumental brasileira perde um de seus grandes expoentes.

Descanse em paz, Márcio!
Chico Oliveira.