Faz um bom tempo desde o último lançamento de Myra Melford como líder, especialmente quando podemos ouvir o que fez falta. Para sua segunda gravação com a sua banda “Be Bread”, a pianista reuniu um excelente time de frequentes colaboradores. O baixista Stomu Takeishi, o guitarrista Brandon Ross e o trompetista Cuong Vu são remanescentes do álbum de estreia, sendo adicionados ao clarinetista Ben Goldberg e ao baterista Matt Wilson. Melford concentra-se unicamente no piano. Eletrônica foi colocada de lado em troca de uma seção acústica, resultando em um alto nível de coesão ao longo de 65 minutos de programa.
A maioria das músicas foram escritas como parte de uma suíte em 2004, com a contribuição do Chamber Music America. Tudo foi apresentado muitas vezes ao longo dos últimos cinco anos em uma variedade de exibições. Tal familiaridade possibilita uma potente performance musical da banda que satizfaz a cabeça e o coração com arranjos ziguizagueantes, com espaço para solo bem integrado e temas emocionalmente ambíguos. A perspicácia rítmica de Melford com inflexões vertiginosas do blues junto com a direção propulsiva e resolutivas texturas percussivas banindo qualquer pensamento de mero encontro musical: é música de câmara com atitude.
Melford está bem servida com sua banda. A graciosidade melíflua do clarinete de Goldberg e a casual expressividade do trompete de Vu faz uma prazeirosa parceria, combinando muito bem em uníssono, mas brilhando em separado, como no fluir lento do clarinete contralto na introdução de "Knocking from the Inside" e nas surpreendentes excursões de Vu em "Moon Bird", que são especialmente dignas de nota. Sem querer ser melhor que os outros , a líder contribui com uma brilhante cadência de abertura na mesma faixa, quase em esquema a la Taylor em sua abordagem fragmentada e percussiva. Uma espinhosa pegada de Ross, particularmente na guitarra soprano, adiciona um voz incisiva em fraseados, porém dentro de um timbre não convencional, unindo-se atrativamente com o criativo baixo guitarra de Takeishi para um especial entrelaçamento rítmico.
O irromper de uma sonoridade de valsa klezmer em "Through the Same Gate" com um solo de piano sem limite de regras, navegando no complicado staccato da faixa título – só para estruturar duetos para o baixo e a guitarra -, passando então o baixo e a guitarra a mover-se em pequenas ondas, ou pressionando o despertar urgente de "I See a Horizon" dentro de uma circularidade massacrante da banda, o tenso e pertubador arranjos de Melford faz a distinção entre a linha de frente, o suporte, o grupo e o solo. Cada apresentação é construída com humores diferentes, delineando um amplo espectro de influências musicais, ainda assim o resultado é distinto e inclassificável. “The Whole Tree Gone” é outro lançamento pela Firehouse 12 e um triunfo para Melford.
Faixas: Through the Same Gate; Moon Bird; Night; The Whole Tree Gone; A Generation Comes and Another Goes; I See a Horizon; On the Lip of Insanity; Knocking from the Inside.
Músicos: Myra Melford: piano; Cuong Vu: trompete; Ben Goldberg: clarinet clarinete contralto; Brandon Ross: guitarra, guitarra soprano; Stomu Takeishi: baixo guitarra; Matt Wilson: bateria.
A maioria das músicas foram escritas como parte de uma suíte em 2004, com a contribuição do Chamber Music America. Tudo foi apresentado muitas vezes ao longo dos últimos cinco anos em uma variedade de exibições. Tal familiaridade possibilita uma potente performance musical da banda que satizfaz a cabeça e o coração com arranjos ziguizagueantes, com espaço para solo bem integrado e temas emocionalmente ambíguos. A perspicácia rítmica de Melford com inflexões vertiginosas do blues junto com a direção propulsiva e resolutivas texturas percussivas banindo qualquer pensamento de mero encontro musical: é música de câmara com atitude.
Melford está bem servida com sua banda. A graciosidade melíflua do clarinete de Goldberg e a casual expressividade do trompete de Vu faz uma prazeirosa parceria, combinando muito bem em uníssono, mas brilhando em separado, como no fluir lento do clarinete contralto na introdução de "Knocking from the Inside" e nas surpreendentes excursões de Vu em "Moon Bird", que são especialmente dignas de nota. Sem querer ser melhor que os outros , a líder contribui com uma brilhante cadência de abertura na mesma faixa, quase em esquema a la Taylor em sua abordagem fragmentada e percussiva. Uma espinhosa pegada de Ross, particularmente na guitarra soprano, adiciona um voz incisiva em fraseados, porém dentro de um timbre não convencional, unindo-se atrativamente com o criativo baixo guitarra de Takeishi para um especial entrelaçamento rítmico.
O irromper de uma sonoridade de valsa klezmer em "Through the Same Gate" com um solo de piano sem limite de regras, navegando no complicado staccato da faixa título – só para estruturar duetos para o baixo e a guitarra -, passando então o baixo e a guitarra a mover-se em pequenas ondas, ou pressionando o despertar urgente de "I See a Horizon" dentro de uma circularidade massacrante da banda, o tenso e pertubador arranjos de Melford faz a distinção entre a linha de frente, o suporte, o grupo e o solo. Cada apresentação é construída com humores diferentes, delineando um amplo espectro de influências musicais, ainda assim o resultado é distinto e inclassificável. “The Whole Tree Gone” é outro lançamento pela Firehouse 12 e um triunfo para Melford.
Faixas: Through the Same Gate; Moon Bird; Night; The Whole Tree Gone; A Generation Comes and Another Goes; I See a Horizon; On the Lip of Insanity; Knocking from the Inside.
Músicos: Myra Melford: piano; Cuong Vu: trompete; Ben Goldberg: clarinet clarinete contralto; Brandon Ross: guitarra, guitarra soprano; Stomu Takeishi: baixo guitarra; Matt Wilson: bateria.
Fonte : All About Jazz / John Sharpe
Um comentário:
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