
Entretanto Gates, como Murphy, alcançou seu maior sucesso
pela sua habilidade por vocalizar, brilhantemente, múltiplos instrumentos,
particularmente instrumentos de sopros, o intento de “Miles Tones” é focar nas
letras associadas com, ou subsequentemente, ligadas às referidas sessões de Davis.
Assim como, o álbum é mais um tributo para vocalizadores de letras—Oscar Brown
Jr., Jon Hendricks e Al Jarreau dentre outros— cujas letras sabiamente
elaboradas Gates navega , assim, habilmente.
Das longas escassas linhas do seu “All Blues” e desprendidas,
trotando “Be-Bop Lives” para a sua firmemente serpenteada “Four” e
melancolicamente densa “’Long Comes Tutu”, Gates imprime um competente balanço
entre veneração e o imaginativo frescor interpretativo. Murphy primeiro
adiciona letras a “Milestones”, quando ele a gravou em 1962 (e outra vez
em 1990), mas Gates opta pela seu
próprio trocadilho. Ele também se aproxima mais que qualquer vocalista que já interpretou
estas canções , capturando o esteio central do sentimento de solidão em “I Fall
in Love Too Easily” de Davis. A penúltima faixa, uma teimosa “So What” , levantada
como um dedo para todos os detratores de Davis, é verdadeiramente o ponto final
do álbum. “Walkin’” que segue, simplesmente providencia uma suave coda.
Faixas
1 All Blues 5:06
2 Be-Bop
Lives (Boplicity) 3:59
3 Four
4:19
4 'round
Midnight 4:55
5 I Fall
in Love Too Easily 5:02
6 'long
Come Tutu 6:27
7 Milestones
5:18
8 You're
My Everything 4:42
9 So
What 4:58
10 Walkin'
3:52
Músicos
: Giacomo Gates (vocal); Dave Stryker (guitarra); Freddie Hendrix (trompete);
John Di Martino (piano); Vincent Ector (bateria).
Fonte:
Christopher Loudon (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário