
É uma homenagem apenas em nome. Fitzgerald e Monheit são
cantoras muito diferentes, suas abordagens para o material é similarmente
válido, mas completamente distinto. O estilo de Monheit é mais aveludado e
denso – veludo moído para a sedosa Fitzgerald— sua predileção para a ondulação vocal
alcançando novos cumes. Fitzgerald, sob a direção de Granz, optou por
interpretações mais tradicionais. Com Nicholas Payton como produtor e principal
arranjador, Monheit favorece tratamentos mais furtivos e complexos. Sua tomada
mais sombria para “Ill Wind” de Arlen é esterilmente desesperada, seu
serpenteio através de “All of You” de Porter recatadamente sedutora, sua
impulsionada pela harpa e órgão “This Time the Dream’s on Me”, de Arlen e
Mercer, uma suave canção de ninar. O mais interessante, tomando uma mistura a
meio passo do clássico, ela, sem emendas, mistura “I Was Doing All Right” dos
Gershwins com “Know You Now” de Amy Winehouse, sobre uma suave batida de bossa.
Faixas: All Too Soon; Somebody Loves Me; Chelsea Mood;
Something’s Gotta Give; I Was Doing Alright/Know You Now; Ev’ry Time We Say
Goodbye; Where of When; Ill Wind (You’re Blowing Me No Good); All of You; I
used to be Colorblind; I’ve Got you Under My Skin; This Time the Dream’s on Me.
Músicos: Jane Monheit: vocal; Nicholas Payton: trompete
(1-5, 6-11), piano (11), órgão (11, 12); Michael Kanan: piano (1-11); Neal
Miner: baixo (1-11); Rich Montalbano: bateria (1-11); Daniel Sadowrick:
percussão (1-11); Brandee Younger: harpa (5,12).
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
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