
Rueckert, que acompanhou Kurt Rosenwinkel, Seamus Blake e
Marc Copland, dentre outros, assume uma abordagem branda em seu novo álbum.
Mark Turner (saxofone tenor), Lage Lund (guitarra) e Matt Penman (baixo acústico)
junta-se a ele para este trabalho, que é mais reflexivo que demolidor. De fato,
as faixas iniciais começam como se elas estivessem empacadas em um tranquilo
volume. Rueckert desprende-se como um líder comedido, com sua bateria não apenas
conduzindo como adicionando cores sutis, enquanto Turner e Lund estabelecem o
espírito. No meio de “Pretty From Afar” estes dois seguem só ,sem a seção
rítmica, com resultados exuberantes. O solo de baixo de Penman na faixa título
soa igualmente suave, mas sua combinação de acentos e frases rápidas alimentam
a energia.
No meio do álbum, tempos e volumes crescem e variam um pouco
mais. Rueckert conduz o quarteto com a autoridade vagarosa de Paul Motian, para
a qual Turner e Lund respondem efetivamente em “Alloplasty”. Suas composições
são frequentemente inspiradas em experiências pessoais, muito como suas
estórias e, às vezes, toma um pouco a narrativa para estabelecê-la.
Faixas
1 Eggshells (Jochen Rueckert) 7:30
2 Pretty From Afar (Jochen Rueckert) 9:36
3 Saul Goodman(Jochen Rueckert) 6:55
4 We Make the Rules (Jochen Rueckert) 6:06
5 Bess (Jochen Rueckert) 5:45
6 The Cook Strait (Jochen Rueckert) 7:40
7 Alloplasty (Jochen Rueckert) 5:35
8 Yellow Bottoms (Jochen Rueckert) 6:16
9 Manong Twilight at the Whatever Hotel (Jochen Rueckert)
7:52
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Mike Shanley (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário