“The Generation Gap Jazz Orchestra”, coliderada pelo pianista/compositor
Steven Feifke e o trompetista por excelência Bijon Watson, é uma orquestra
composta por dezessete instrumentistas maduros emparelhados com jovens
talentosos, que estão preparados para capturar o orgulho do lugar. Em local
nenhum os líderes dizem quem estão grupo, e não seria politicamente correto
mencioná-los aqui. Basta dizer que alguns dos nomes devem ser mais familiares
que outros, como por exemplo o trombonista John Fedchock que afiou seus dentes
com Woody Herman, lidera uma esplêndida big band em Nova York e atuou
com quem é quem dos luminares do jazz por mais que quarenta anos.
Esse é um a menos, dezesseis por vir. Bem, dois já estão, como
o vocalista Kurt Elling, um vencedor por duas vezes do Grammy, certamente não necessita
introdução para os fãs especializados de jazz. Fedchock é apresentado na sua impetuosa
"Scenes from My Dreams" de Feifke e na coloração de Elling em
"Sassy" (garganta cheia, saudação como rap para Sarah Vaughan) e na
ardente "Until" de Sting. Uma estrela em ascensão, o saxofonista
tenor convidado, Chad LB, inicia o jogo (após a introdução efervescente de Feifke)
no ímpeto do pianista "I Got Algorithm", liderando intercâmbios
calorosos com o companheiro tenorista Tom Luer e um solo vigoroso do
trompetista Mike Rodriguez. "Sassy" é a próxima, seguida pela
poderosa "Inner Urge" de Joe Henderson (solos da altoísta Alexa
Tarantino, da baritonista Lauren Sevian e do baterista Ulysses Owens, Jr.) e
"Until".
Watson, o trompete líder da orquestra, estabelece o compasso
melódico na balada "Remember Me", enquanto o guitarrista Will Brahm
adiciona um ardente solo. "Dollar's Moods" de Hugh Masakela, inspirada
no pianista Dollar Brand (alcunha de Abdullah Ibrahim), tem um suingue
contagiante, apresentando um soberbo trabalho da seção de saxofones e solos
espirituosos de Feifke e do trompetista convidado Sean Jones, enquanto a bem
conhecida "Nica's Dream" de Horace Silver brilha intensamente atrás
de revigorantes declarações de Watson, Feifke e Owens. Isto estabelece o palco
para o final deslumbrante do álbum, o movimento rápido de Feifke em "Blues
in a Second", sendo que a seção inteira de trompete (Watson, Rodriguez,
Tanya Darby, Danny Jonokuchi, o convidado Jones) atua fora do parquinho.
Independentemente de qualquer discrepância de idade dentro
das suas fileiras, o GGJO é uma orquestra verdadeiramente marcante, e seu álbum
de estreia (a esperança é que muitos mais se sigam) é afiado e radiante do início
ao fim. Quanto aos ouvintes, eles nunca devem ser bastantes jovens —ou
demasiado idosos—para apreciar o jazz de alto calibre, que suínga firme com a
frequência deste.
Faixas: I’ve Got Algorithm; Sassy; Inner Urge; Until; Scenes
from My Dreams; Remember Me; Dollar’s Moods; Nica’s Dream; Blues in a Second.
Músicos: Steven Feifke: piano; Bijon Watson: trompete; Chad
LB: saxofone tenor; Kurt Elling: vocal; Sean Jones: baixo; Tanya Darby:
trompete; Mike Rodriguez: trompete; Danny Jonokuchi: trompete; Alexa Tarantino:
saxofone alto; Christopher McBride: saxofone alto; Thomas Luer: saxofone tenor;
Roxy Coss: saxofone tenor; Lauren
Sevian: saxofone barítono; John Fedchock: trombone; Javier Nero: trombone;
Kalia Vandever: trombone; Jennifer Wharton: trombone baixo; Will Brahm:
guitarra; Dan Chmielinski: baixo; Ulysses Owens, Jr.: bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=vq8q99kY5FA
Fonte: Jack Bowers (AllAboutJazz)
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