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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

JON GOLD – BOSSA OF POSSIBILITY


Com equitativa familiaridade com  a música brasileira e o jazz , o pianista e compositor Jon Gold documentou sua paixão por sambas, bossa novas e chorinhos em dois lançamentos anteriores , "Aqua Regia (2000)" e "Brazil Confidentia(2010)". Aqui ele está reunido a um time de músicos excelentes , incluindo os saxofonistas Dave Liebman  e Tom “Bones” Malone, o ás da gaita  Howard Levy, o baixista Harvie S e os brasileiros Jorge Continentino na flauta, Zé Mauricio e Adriano Santos na percussão e Mauricio Zottarelli na bateria. Juntos criaram contagiantes balanços e vibrantes melodias em um efervescente forró (“Ora Bolas”), num aquecido maracatú (“P’bubu”) e num samba funkeado  (“Bugalu 2-6-3”). A exuberante  “Buster” mostra o sax soprano lírico de Liebman e a sedutora faixa título tem como ponto alto a gaita de Levy. Gold atua em duetos intimistas com Harvie S em “Theme for Impermanence”  com influência de Burt Bacharach e Liebman na animada  “Stanley” (dedicada a Stanley Cowell). Imprescindível para quem admira samba.

Faixas
 1 Ora Bolas   
 2 Bossa of Possibility   
 3 Bugalu 2-6-3   
 4 Theme for Impermanence   
 5 Buster   
 6 Caroline Dance   
 7 AOC   
 8 P'bubu   
 9 Mineira   
 10 Mainstay   
 11 Samba Ballet   
 12 Stanley

Fonte : JazzTimes / Bill Milkowski

ANIVERSARIANTES - 30/11


Duane Andrews (1972) - guitarrista,
Jack Sheldon (1931) - trompetista,vocalista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=A13HYqZuF5c,
Stan Sulzman (1948) - saxofonista

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Chico Oliveira Quarteto

Restaurante Mar Aberto - Arembepe - Bahia
 01/12/2012  às 20h
Couvert: R$10 
Reservas: (71) 3624 - 1257

Paulinho Andrade - Saxofones e flautas
Chico Oliveira - Guitarra
Ldson Galter - Contrabaixo
Silvio Ramos - Bateria

 

 


ALAN PASQUA – TWIN BILL: TWO PIANOS MUSIC OF BILL EVANS (BFM)


Um álbum com a intenção de homenagear  Bill Evans pode ser um pequeno truque para incrementar negócios, dado que é difícil dissociar a performance de Evans dele mesmo. Não há um simples músico que deva criar problema para ele, e poucos podem ser considerados mais consistentes. Isto providencia uma espécie de oportunidade para  Alan Pasqua,  como um dedicado ouvinte de Evans , e alguém que assenhorou-se da sensibilidade “evanianana”: a necessidade de dominar uma peça musical antes que o tema  seja restringido pelo ritmo e métrica.
O senso de liberdade empresta a este disco um encanto corajoso que é suportado pelo vigor de Pasqua, agradável, e quase uma entonação que faz acenos. A abordagem de dois pianos  salienta a qualidade da construção das composições de Evans, algo que alguém não tende  a observar  dado a forma etérea como elas frequentemente soam, com melodias que flutuam e desaparecem com outras rajadas para substituí-las.

“Gloria’s Step” faz um fino contraponto à versão familiar de Sunday at the Village Vanguard . Ela tem um toque mais granulado aqui, como se tivesse apanhado para a remoção de alguns lustros mais fáceis. De forma oposta,  “Turn Out the Stars”, retira o claro hábito de viajar com temas um pouco simples ritmicamente, que tem uma influência latina , ainda que a música de Evans fique fora das pistas de dança. Uma pausa é trabalhada nos procedimentos da mais inesperada interpretação – ilustrada pelo tema do baseball da capa- em “Take Me Out to the Ballgame”. É uma celebração onde muitos gostariam de estar, ou no caso deste álbum , de estar tocando a música de alguém que se admira.

Faixas
1. Very Early
2. Nardis
3. Time Remembered
4. Gloria's Step
5. Turn Out the Stars
6. Funkallero
7. Take Me Out To The Ballgame
8. Interplay
9. Walkin' Up
10. Vindarna Sucka Uti Skogarna
11. Grace

 Fonte : JazzTimes / Colin Fleming

ANIVERSARIANTES - 29/11


Adam Nussbaum (1955) – baterista
Billy Hart (1940) - baterista,
Billy Strayhorn (1915-1967) – pianista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=K7bGtR_ETJE,
Chuck Mangione (1940)  - trompetista, flugelhornista,
Darryl Alexander Sr. (1956) - baterista,
David Shaich (1954) – baixista,
Dr. Michael White  (1954) - clarinetista,
Ed Bickert (1932) - guitarrista,
Eliete Negreiros (1951) – vocalista,
Jim Massoth (1957) – saxofonista,
Sérgio Souto(1950) - saxofonista

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

CHICK COREA & GARY BURTON – HOT HOUSE (Concord)



O pianista Chick Corea e o vibrafonista Gary Burton tocaram juntos pela primeira vez em 1972, acidentalmente, durante um bis em um festival alemão. Aquele momento de um feliz acaso possibilitou o primeiro disco deles juntos, o clássico “Crystal Silence (ECM)”, e  o início de uma extensa e bela amizade musical. Para comemorar o 40° aniversário da colaboração , o duo lançou “Hot House”, um deslumbrante acréscimo às gravações da parceria. “Hot House” é um trabalho que só poderia ser feito por estes dois artistas, que se conhecem e confiam no que está  subentendido no outro e que permanecem com alto grau de capacidade para executar os seus instrumentos. A música é melodicamente bela, bem como rítmica e composicionalmente complexa . Porém os músicos fazem parecer fácil as mais difíceis passagens, tão natural como a exibição de uma canção folclórica. Tome, por exemplo, a pequena passagem em uníssono de “Chega de Saudade” de  Antonio Carlos Jobim. Corea e Burton atuam sem esforço como uma meditação sobre rápidos e traiçoeiros momentos.” Hot House” apresenta dez clássicos do catálogo do jazz , tais como “Can’t We Be Friends” , “Time Remembered” de  Bill Evans, “Hot House”’ de Tadd Dameron, “Strange Meadow Lark” de  Dave Brubeck  e “Light Blue”’ de Thelonious Monk. A  performance do duo é assombrosa  na rearmonização “Eleanor Rigby”  dos Beatles e em outra canção adorável de Jobim , “Once I Loved”. As duas faixas finais são as minhas favoritas: “My Ship”  de Ira Gershwin/Kurt Weil  e “Mozart Goes Dancing” uma composição de Corea. “My Ship” dança e flutua com o pianista e vibrafonista trancados em um sonho, enquanto  “Mozart”  é a única música composta por um dos parceiros e que apresenta músicos adicionais. O “Harlem String Quartet “ une-se ao duo para esta obra prima, belamente arranjada e interpretada. De ponta a ponta a audição de “Hot House” é similar a uma grande conversação entre dois velhos amigos: plena de risos e lágrimas, e mesmo de poucos momentos equilibrados de um complementando a frase do outro.

    Faixas
   1. Can't We Be Friends 7:24
   2. Eleanor Rigby 6:59
   3. Chega de Saudade 10:43
   4. Time Remembered 6:11
   5. Hot House 3:51
   6. Strange Meadow Lark 7:03
   7. Light Blue 6:01
   8. Once I Loved 7:19
   9. My Ship 11:50
 10. Mozart Goes Dancing 7:14

 Fonte : DownBeat /FRANK ALKYER

ANIVERSARIANTES - 28/11


Butch Thompson (1943) - clarinetista,pianista,
Dennis Irwin (1951-2008) - baixista,
Diego Rivera ( 1977) - saxofonista,
Gato Barbieri (1934) – saxofonista,
George Wettling (1907-1968) - baterista,
Gigi Gryce (1927-1983)- saxofonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=DrTJOsZXw24,
Pete Robbins (1978) - saxofonista,
Randy Newman  (1943) - pianista,
Roy McCurdy (1936) - baterista

terça-feira, 27 de novembro de 2012

MICHAEL CAMPAGNA – MOMENTS (Challenge Records)


Um nativo de Fort Lauderdale e , no momento, residente em  Gênova , Itália, onde ensina  no Conservatório  Niccolò Paganini, Michael Campagna faz grandes progressos em seu primeiro lançamento. A interpretação e composições do saxofonista tenor  são de primeira classe, ressaltadas pela telepática interação com o trompetista  Michael Rodriguez  em números como o hilariante “Journeys”,  o jovial  “Summer Rain”  e ,em uma espécie de hino, “Hope”.
 A harpista Brandee Younger evoca uma vibração estilo  Alice Coltrane em ocasiões inspiradas por  John Coltrane como “Dear John” e “Midnight Whistle” . A sincera  balada  “Bridges”e o opus reflexivo  “You Are All” oferecem outros exemplos  do estilo pleno de compor de Campagna e  uma encorpada entonação no tenor. O pianista Robert Rodriguez, o baixista Hans Glawischnig e o baterista  Eric Doob completam a banda com excelentes atuações.

Faixas: Summer Rain; Dear John; Journeys; Celestial Romance (For Anna); Midnight Whistle; Bridges; You Are All; Songs For Monica; Hope.
Músicos: Michael Campagna: saxofone tenor, flauta; Michael Rodriguez: trompete, flugelhorn; Robert Rodriguez: piano; Hans Glawischnig: baixo; Eric Doob: bateria; Brandee Younger: harpa (2, 4, 5, 7).

Fonte : JazzTimes / Bill Milkowski

ANIVERSARIANTES - 27/11


Daniel Bennett (1979) - saxofonista,
Ed Saindon (1954) - vibrafonista,
Eddie South (1904-1962) - violinista,
Jacky Terrasson (1966) – pianista,
Joris Teepe (1962) - baixista ,
Lyle Mays (1953)- pianista,
Maria Schneider (1960) - pianista , arranjadora, compositora, líder de orquestra (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=2tJegYsmlqU,
Michael Rabinowitz (1955) - fagotista,
Randy Brecker (1945) - trompetista,flugelhornista,
Rebecca Coupe Franks (1961) - trompetista,
Wessell Anderson (1964) - saxofonista 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

DORI CAYMMI – POESIA MUSICADA (H.E.G. Musictaste)


Dori Caymmi tem sempre vivido intensamente. Seu pai , o lendário Dorival Caymmi, ajudou a colocar a música brasileira no mapa do século XX. Como cantor e compositor, as odes de Dorival para seu estilo de vida , mulheres e praias da sua nativa Bahia foram pedras de toque para o samba, o pop afro-brasileiro e, claro, bossa nova.
 "Poesia Musicada "é uma carta de amor para o seu pai. Composto por  Dori com seu antigo parceiro de letras Paulo César Pinheiro, estas treze canções, como se as melodias fossem nascidas no litoral, no pôr-de-sol e na saudade.
 
O suave toque de Caymmi no violão e a profunda melancolia de sua voz estão na frente do trabalho, com ocasionais flautas, cellos e percussão providenciando esparsos e saborosos comentários. A simplicidade discreta dos arranjose e os adornos com estruturas ressaltam faixas tais como  “Marinheiragem”, “Rede” e “Velho do Mar” , que sustentam um belíssimo ânimo ao trabalho.
 
O título do álbum traduz por completo esta obra. Para Dori Caymmi  é um simples caso de “tal pai, tal filho”.

Faixas
01- Estrela de Cinco Pontas
02- Violeiro
03- Marinheiragem
04- Canto Praieiro
05- Rede
06- Dona Iemanjá
07- Velho do Mar (Meu Pai)
08- Vereda
09- Projeto da Vida
10- Barco
11- Estrela Verde
12- Música no Ar
13- Estrela Polar

Fonte: JazzTimes /Bill DeMain

ANIVERSARIANTES - 26/11


Amos Garrett (1941) - guitarrista,
David Cooper (1963) - trompetista,
Mark Dresser (1952) – baixista (na foto)

domingo, 25 de novembro de 2012

DONNY McCASLIN – CASTING FOR GRAVITY (2012)


Se o saxofonista Donny McCaslin colocou os dedos dos pés no oceano do jazz elétrico em seu álbum anterior “Perpetual Motion (Greenleaf, 2010)”, então com “ Casting For Gravity” ele mergulha de ponta-cabeça no mar. Porém não se preocupe, pois com sua destreza musical e a proficiência em seu instrumento, não há perigo dele afundar. De fato, ele  toma estas águas como um cavalo sedento.
O saxofonista escolhido por líderes de bandas como o trompetista Dave Douglas,  a cantora Kate McGarry e compositores/arranjadores como Ryan Truesdell e Maria Schneider, McCaslin cresceu na Califórnia ouvindo fusion, pop e bandas como Tower Of Power, que  introduziu o R&B e o funk na seção de metais e palhetas do jazz . Por algum tempo nos anos 90, ele tocou em uma versão renovada do grupo de vibrafonista Mike Mainieri, Steps Ahead.

Steps Ahead, com suas diversas linhas de frente, que incluiu o saxofonista Michael Brecker, o tecladista Don Grolnick e os bateristas Peter Erskine e Steve Gadd, é a pedra de toque desta gravação. Isto é do tempo em que fusion não era uma palavra obscena.

O saxofonista cerca-se de talentos, começando pelo produtor e saxofonista David Binney, um companheiro e ex-membro do coletivo Lan Xang , dos anos 90, com McCaslin. O álbum inicia com o oximoro musical de "Stadium Jazz",  melodicamente incandescente com mudanças rítmicas e encontra o baterista Mark Guiliana tornado todas as coisas brilhantes. A dupla alimenta-se mutuamente, trocando passagens em "Tension" , assim como o baixo elétrico ns mãos de Tim Lefebvre, que improvisa poderosamente.

A inspiração aqui vem do jazz fusion do Weather Report e de bandas eletrônicas como Aphex Twin e Boards Of Canada, cuja canção  "Alpha And Omega" é interpretada no disco, com o tecladista Jason Lindner usando um fantasmagórico sintetizador e  McCaslin dando prosseguimento. Conforme a música progride a eletrônica ameaça e assusta a parceria um pouco. São quatro minutos de música que suplica por uma produção ao vivo mais longa.

Como o gigante do jazz Wayne Shorter, a  sonoridade de McCaslin não sofre nenhum malefício dos efeitos da fusion, nem está comprometido com gênero. Ele vai pé ante pé com o funk eletrificado  "Says Who" e navega sobre as mudanças na obra prima "Praia Grande". Na refletida  "Henry", faixa que encerra o trabalho, uma entonação mais suave é chamada com Linder no piano elétrico e  McCaslin apresentando suas conhecidas sucessões de notas.
Faixas: Stadium Jazz; Says Who; Losing Track Of Daytime; Alpha And Omega; Tension; Praia Grande; Love Song For An Echo; Casting For Gravity; Bend; Henry.

 Músicos: Donny McCaslin: saxofone tenor; Jason Lindner: piano elétrico, piano acústico, sintetizadores; Tim Lefebvre: baixo elétrico; Mark Guiliana: bateria.
Gravadora: Greenleaf Music

 Estilo: Jazz Moderno
Fonte : AllAboutJazz /MARK CORROTO

ANIVERSARIANTES - 25/11


Dick Wellstood (1927-1987) - pianista,
Eddie Boyd (1914-1994) – pianista,vocalista,
Etta Jones (1928-2001) - vocalista,
Holly Cole (1963) - vocalista,
Nat Adderley (1931-2000) – cornetista,
Paul Desmond (1924-1977) – saxofonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=JkcRo7oUIro,
Rusty Bryant (1929-1991)- saxofonista,
Terell Stafford (1966) - trompetista,
Willie "The Lion" Smith (1897-1973) - pianista,

sábado, 24 de novembro de 2012

CONCORD JAZZ ANUNCIA NOVOS LANÇAMENTOS


A Concord Jazz anunciou seu calendário de lançamentos para o primeiro quadrimestre de 2013. Serão novos títulos de Hiromi, Pete Escovedo, Elgar, Terri Lyne Carrington, Earl Klugh, NEXT Collective, Patrica Barber e mais. Abaixo segue a lista completa com a descrição retirada do informe à imprensa emitido pela gravadora.
 Elgar: Cello Concerto/Zuill Bailey/Krzysztof Urbanski/Indianapolis Symphony Orchestra (Jan. 15)

Este álbum —o quinto de Elgar pela Telarc e o segundo com a Indianapolis Symphony Orchestra—segue o seu bem sucedido álbum anterior, que venceu o Gramophone’s Editor’s Choice Award. A Indianapolis Symphony Orchestra também apresenta músicas de MáVlast, uma ode patriótica de Bedřich Smetana para seu país de origem a antiga Checoeslováquia.
 Pete Escovedo: Live From Stern Grove Festival (Jan. 15)

Um novo lançamento do renomado percussionista e líder, Pete Escovedo, que registra um show ao vivo ocorrido no ano passado no Festival de Stern Grove , a lendária instituição cultural de 75 anos de San Francisco. Entre os convidados especiais estão o trompetista  Arturo Sandoval, o guitarrista Ray Obiedo, o saxofonista Dave Koz e a congueira e vocalista Sheila E.
 Patricia Barber: Smash (Jan. 22)

Na estreia de Patricia Barber, na foto, na Concord Jazz, a imaginativa pianista, vocalista e compositora continua sua cruzada para recuperar o terreno que os músicos de jazz há muito tempo atrás cederam ao rock e ao pop: o domínio da inteligência e do comprometimento entre vocalista e compositor. Com uma nova banda e novas composições, ela ataca material familiar (como amor e perda) com nuance e profundidade além dos limites do famoso repertório norte-americano. Audiophiles deveria saber que Smash reúne Barber ao engenheiro de som  Jim Anderson. Faixas em HD e versão para  iTunes estarão disponíveis.
 Kendrick Scott Oracle: Conviction (Jan. 29)

Kendrick Scott é reconhecidamente considerado com um dos principais bateristas da sua geração. Sua banda, Kendrick Scott’s Oracle (KSO), lançará seu segundo disco, “Conviction”, que demonstra a sua incrível sutileza, intensidade e vigor como baterista, compositor e líder. Este álbum é  uma narrativa pessoal  como se fosse um instântaneo da banda em sua completa emoção, singularidade  e sonoridade  magnética. O trabalho foca no viver, agir e amar com Convicção.  Scott compôs metade do álbum e as cutras composições são de Herbie Hancock, Broadcast, Sufjan Stevens dentre outros. KSO é uma banda composta por músicos que têm a mesma concepção como Taylor Eigsti, Joe Sanders, John Ellis, Mike Moreno e  Kendrick Scott. Este álbum foi co-produzido por Derrick Hodge e apresenta como convidado o cantor e compositor Alan Hampton.
 Terri Lyne Carrington: Money Jungle: Provocative In Blue (Feb. 5)
O lançamento da baterista, compositora e líder, vencedora do GRAMMY, Terri Lyne Carrington, uma homenagem a Duke Ellington, Charles Mingus e Max Roach está marcado para coincidir com o 50° aniversário do disco ícone deles lançado em 1963, “Money Jungle “. Carrington recruta a ajuda de excelentes colaboradores – o tecladista  Gerald Clayton e o baixista Christian McBride— para homenagear Duke, seu trio e sua visão criativa com uma reprodução dessa gravação histórica. Entre os convidados estão o trompetista Clark Terry, o trombonista Robin Eubanks, os saxofonistas Tia Fuller e Antonio Hart, o guitarrista Nir Felder, o percussionista Arturo Stabile e as vocalistas Shea Rose e Lizz Wright. Herbie Hancock fecha o álbum citando Ellington, com observações sobre o papel da música na sociedade e a popularidade do dinheiro versus a popularidade da arte.

 Erin Boheme: What a Life (Feb. 5)

A cantora e compositora Erin Boheme se estabeleceu como uma formidável figura dentro da longa e rica tradição original de cantoras. Ela é uma artista versátil com a capacidade para superar largamente as fronteiras musicais aceitas e abarcar um amplo raio de estilos inovativos na paisagem musical. Em “What a Life”, produzido por Michael Bublé, ela expande seu alcance artístico com dez canções que exibe  suas desenvolvidas habilidades como compositora, enquanto explora o terreno diversificado da música popular americana.
 Otis Taylor: My World is Gone (Feb. 12)

Para a nova gravação de Otis Taylor, o indígena Mato Nanji une-se a ele em seis faixas . Adiciona sua ativa guitarra às canções, além de participar nos vocais, uma primeira vez para discos de Otis Taylor . “My World is Gone”  reúne as reflexões enlevadas de Taylor em matéria de injustiça social, incluindo aquela que atinge a situação dos nativos norte-americanos.
 The Slide Brothers: Robert Randolph Presents: The Slide Brothers (Feb. 19)
Os Slide Brothers são Calvin Cooke, Chuck Campbell, Darick Campbell e Aubrey Ghent—os maiores músicos vivos que corporificaram a tradição da Sacred Steel . A música jubilosa destes lendários artistas se estende além do círculo fechado do blues, rock e soul celebrados neste estilo único de som. O objetivo de Robert Randolph, o mais bem sucedido artista que emerge da tradição da Sacred Steel, é compartilhar os extraordinários talentos destes fabulosos mestres com a s audiência mundiais.

NEXT Collective: Cover Art (Feb. 26)

NEXT Collective é a próxima geração de modernos músicos e comprende músicos em ascensão : os saxofonistas Logan Richardson e  Walter Smith III, o guitarrista Matthew Stevens, os tecladistas Gerald Clayton e Kris Bowers, o baixista Ben Williams, o baterista  Jamire Williams e o convidado especial, o trompetista Christian Scott (também conhecido como Christian aTunde Adjuah). O álbum é intitulado “Cover Art” e é uma gravação de grandes músicos da nova geração do jazz explorando composições com interpretações próprias de músicos contemporâneos como Bon Iver, Drake, N.E.R.D, Little Dragon dentre outros. (3 CDs pelo preço de 1)

Earl Klugh: title TBD (March 5)

Uma carreira de quase trinta anos de gravações, o mestre da guitarra  Earl Klugh tem sido enaltecido como um prodígio e inovador, uma figura precisa e, no final das contas, considerado um dos verdadeiros cultuadores do jazz contemporâneo. A estreia de  Klugh na Concord é um álbum solo auto-produzido com os guitarristas convidados Bill Frisell, Vince Gill e outros a serem confirmados.
 Hiromi: Move (March 5)

Para este  lançamento na Telarc,a pianista/compositora Hiromi reuniu um trio, que inclui dois veteranos : o contrabaixista Anthony Jackson (Paul Simon, the O’Jays, Steely Dan, Chick Corea) e o baterista Simon Phillips (Toto, the Who, Judas Priest, David Gilmour, Jack Bruce). Hiromi disse que ela começou a compor para “Move” porque  “há muito mais para a execução deles. Como compositora eu realmente queria escrever as canções especialmente para eles , e eu queria extrair a beleza singular do toque deles”.
 Spencer Day: The Mystery of You (March 22)

Desde o lançamento de 2009 de “Vagabond”, a estreia de Spencer Day pela Concord, o vocalista, compositor e pianista tem seguido uma jornada de autoexploração . Agora Day retorna com uma nova estória para contar e com perspectivas mais amplas sobre si mesmo e o mundo.  A estória —enraizada em sua própria experiência, ainda preenchida com revelações e verdades que são universais para qualquer ser humano que pôs seu coração em risco — é capturada em 14 faixas de “The Mystery of You”.
Fonte: JazzTimes /Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES - 24/11


Al Cohn (1925-1988) – saxofonista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=vQU82_zi61Y,
Cipó(1922-1992) – maestro,
Scott Joplin (1868-1917) - pianista,
Serge Chaloff (1923-1957) - saxofonista,
Teddy Wilson (1912-1986) - pianista,
Wild Bill Davis (1918-1995)-organista

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

DAVID ULLMANN QUINTET – FALLING (Wet Cash Records)


O guitarrista David Ullmann, residente em Nova York, declarou que para “Falling”, seu segundo álbum como líder ,  “queria capturar a ideia da perda dentro da música para explorar a queda dentro de algum humor ou som , e ser temporariamente transportado ”. Ullmann alcançou o objetivo com este conjunto de sete composições , gravado com seus colegas de quinteto:  o vibrafonista Chris Dingman, o baixista Gary Wang, o baterista Vinnie Sperrazza e o saxofonista Karel Ruzicka Jr. Entretanto , Ullmann  é o único compositor representado aqui  e os arranjos permitem o brilho de cada um dos seus colaboradores neste projeto coeso.. Ruzicka, que já tocou em mais de cem álbuns, expressa  um tema particularmente memorável em “Second Chance”. Em  “When” , o saxofonista é bom supridor para complemenatr as sonoridades mais brilhantes do vibrafone de Dingman, que traz à mente uma sequência de granizo rapidamente saltando através da superfície de uma lagoa em uma manhã nevoenta. Na faixa título, o vigoroso solo de Wang é avolumado  pelo bem colocado trabalho de Sperrazza com uso cuidadoso das baquetas e  dos pratos.  A pegada motriz influenciada pelo rock em “Cycles” seria uma ótima adição a uma fita para uma viagem na estrada, no final do verão, em direção à costa. Através do disco, o sóbrio Ullmann’, apresenta solos saborosos que apresenta o arco das estórias com um experiente contador delas. Uma qualidade que ele partilha com seu perfeito ornamentador, Dingman. Em “Reckon”, o guitarrista narra uma inebriante estória que é estendida para seus colaboradores antes do álbum alcançar uma conclusão satisfatória.
Faixas
1. When 5:58
2. March 6:39
3. Gesture 5:17
4. Second Chance 8:49
5. Falling 6:19
6. Cycles 5:03
7. Reckon 8:16

 Fonte: DownBeat /BOBBY REED

ANIVERSARIANTES - 23/11

Alvin Fielder (1935) - baterista,
Carlinhos Brown(1962) – percussionista,
Claude Marc Bourget (1956) - pianista,
Ray Drummond (1946) – baixista,
Ruth Etting (1897-1978) - vocalista,
Tyree Glenn (1912-1974)- trombonista,vibrafonista,
Ulisses Rocha(1960) – violonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=PdmIz4-415g

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DANILO PÉREZ NOMEADO ARTISTA REPRESENTANTE DA PAZ PELA UNESCO


O pianista e compositor panamenho Danilo Pérez, na foto, foi nomeado pela UNESCO como Artista Representante da Paz. De acordo com informe à imprensa da Organização, a Diretora Geral , Irina Bokova, citou Pérez “como um dos mais preeminentes  músicos de sua geração” e disse “sua particular mistura do jazz panamericano (cobrindo a música das Américas, folclórica e outras do mundo) tem atraído a aclamação da crítica e uma audiência fiel em todo o mundo”.
Artistas Representantes da Paz da UNESCO , continua o informe,  “utilizam suas influências , carisma e prestígio para ajudar a promover as mensagens e programas da UNESCO. A organização trabalha com estas personalidades distintas, buscando elevar  a consciência pública  com respeito ao desenvolvimento dos programas chaves e manter o público informado sobre as ações da UNESCO em seus respectivos campos”.

Pérez recebeu uma nominação ao Grammy em 2011como melhor Álbum de Jazz Instrumental.
O trio de Danilo Pérez se apresentará no dia 30 de Novembro no John F. Kennedy Center for the Performing Arts em Washington, D.C.

Ele se juntará aos pianistas Chucho Valdéz, Gonzalo Rubalcaba e Egberto Gismonti  em um programa intitulado “Vozes da América Latina” no dia 04 de Dezembro no Carnegie Hall. Também, membros da Orquestra Sinfônica Simón Bolívar da Venezuela apresentará um novo trabalho de câmara composto por Perez  sob encargo do Carnegie Hall. Este concerto fará parte do programa  “My Time, My Music” e será apresentado em Dezembro no  Carnegie Hall.
Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES - 22/11


Dave Carter (1969) - trompetista,
Gunther Schuller (1925) – líder de orquestra,
Horace Henderson (1904-1988) - pianista,
Jimmy Knepper (1927-2003) – trombonista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=-Vk5Oa4xEZU
RogérioBoccato (1967) - percussionista,
Ron McClure (1941) – baixista

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

MORRE O BATERISTA PETER LA ROCA


Pete La Roca, um baterista cuja carreira colocou-o tocando com um portentoso grupo de líderes , incluindo John Coltrane, Sonny Rollins, Art Farmer, Freddie Hubbard, Jackie McLean dentre outros, faleceu no dia 19 de Novembro , em decorrência de câncer no pulmão. Ele tinha  74 anos. O local da sua morte não foi informado.
La Roca nasceu Peter Sims, na cidade de Nova York em 7 de Abril de 1938. Ele começou  sua carreira tocando timbal em bandas de jazz latino e adotou o nome de La Roca neste tempo. De 1957 a 1959 ele tocou com Rollins e veio a ser muito requisitado. Além dos músicos listados acima , sua bateria pode ser ouvida em gravações com Joe Henderson, Charles Lloyd, Sonny Clark, Slide Hampton, Marian McPartland, Steve Kuhn, Stan Getz, Jaki Byard, Booker Little, Paul Bley, George Russell, Mose Allison dentre outros. Ele liderou seus grupos no início dos anos 60 e gravou dois discos como líder, “ Basra (Blue Note, 1965)” e “ Turkish Women at the Bath” (Douglas, 1967; relançado como “Bliss” no ano seguinte pela Muse).

Em 1968, La Roca deixou o negócio da música e passou a ser um jurisconsulto sob o nome de  Pete Sims, porém retornou à musica em 1978 com um grupo chamado Swing Time Sextet. Ele lançou um álbum pela  Blue Note, “Swingtime”, em 1997

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES - 21/11


Alphonse Mouzon (1948) - baterista,
Charlie Johnson (1891-1959)- pianista,
Coleman Hawkins (1904-1969) – saxofonista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=0Q7J4PgrRsY,
Dr. John (1940) - pianista,
Geoffrey Keezer (1970) - pianista,
Peter Warren (1935) - baixista,
Rainer Bruninghaus (1949) - pianista,
Sal Salvador (1925-1999) - guitarrista

terça-feira, 20 de novembro de 2012

DIANA KRALL – GLAD RAG DOLL (Verve)


Diana Krall insiste que esta pesquisa de canções, a maioria dos anos 1920 e início dos anos 30, não é um retrato de uma época, afirmando: “Todo nós fomos para lá como se estas canções tivessem sido escritas ontem”. Sendo assim, alguém esqueceu de contar o restante de “todos nós” , porque os músicos que a circundam – entre eles o produtor e  guitarrista T Bone Burnett, Marc Ribot (guitarras, baixo, banjo) e um singular músico chamado Howard Coward (atualmente um pseudônimo adotado para o marido de Krall, Elvis Costello)—parecem estar desfrutando uma espirituosa viagem através da “Nostalgialãndia”. Também não faz Krall tilintar um Steinway justo dos anos 1890, incolumemente escapa dos tons sépias, particularmente quando adota um cativante estilo honky-tonk.
 Entretanto, sua voz parece ter alcançado uma tonalidade mais sutil desde “ Quiet Nights” de 2009, e ela permanece uma das mais atrativas baladeiras na área. Realmente, sua elevada fragilidade só adiciona uma beleza tranquila em  “Prairie Lullaby”, uma dor redentora em “Let It Rain ” a falsidade da brilhantemente atmosférica composição de Doc Pomus,“Lonely Avenue” (uma das faixas de clássicos mais recentes) e o enfado de viagem de “Wide River to Cross” (também mais nova). Krall está imperiosa em suas interpretações de uma delicadeza contemplativa da faixa título (explorada unicamente com Ribot, que é igualmente transfixiante) e na peça curta e melodramática “Here Lies Love” com a maravilhosa propulsão melancólica.

Vocalmente, entretanto, as faixas mais otimistas são desalentadoras. Através das divertidas “We Just Couldn’t Say Goodbye”, “There Ain’t No Sweet Man That’s Worth the Salt of My Tears” e “I’m a Little Mixed Up”, dão a impressão que os companheiros de banda de Krall estavam tomando gim enquanto ela bebericava o chá da tarde. Onde cada canção necessita ser interpretada com um maliciosa piscar de olhos, Krall meramente cria alvoroço.
   Faixas

 01 We Just Couldn’t Say Goodbye 3:07
 02 There Ain’t No Sweet Man That’s Worth The Salt Of My Tears 4:29
 03 Just Like A Butterfly That’s Caught In The Rain 3:43
 04 You Know – I Know Ev’rything’s Made For Love 3:47
 05 Glad Rag Doll 4:34
 06 I’m A Little Mixed Up 4:36
 07 Prairie Lullaby 4:22
 08 Here Lies Love 5:09
 09 I Used To Love You But It’s All Over Now 2:50
 10 Let It Rain 5:44
 11 Lonely Avenue 6:57
 12 Wide River To Gross 3:51
 13 When The Curtain Comes Down 4:51
 14 As Long As I Love 2:29
 15 Glad Rag Doll (Alternate Version) 2:54
 16 Garden In The Rain 2:55
 17 There Ain’t No Sweet Man That’s Worth The Salt Of My Tears (Alternate Version)    2:06

Fonte : JazzTimes /Christopher Loudon

ANIVERSARIANTES - 20/11


Don Braden (1963) – saxofonista, flautista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=9lx1XpDW3Js,
Jay Rosen (1961) - baterista,
June Christy (1925-1990) – vocalista,
Meredith Monk (1943) - vocalista 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ARTURO SANDOVAL GANHA O PRÊMIO DE MELHOR ÁLBUM DE JAZZ LATINO


O trompetista/compositor Arturo Sandoval, na foto,  ganhou o prêmio de melhor álbum de jazz latino em cerimônia em Las Vegas na 23ª Edição  Anual do Grammy Latino . “Dear Diz (Every Day I Think Of You) (Concord Jazz)”, resenhado neste blog em 09/08/2012, é o tributo de Sandoval a Dizzy Gillespie, com quem  Sandoval estava excursionando quando desertou da sua nativa Cuba em 1990. O disco recebeu uma resenha positiva em uma  edição da JazzTimes no último verão norte-americano.
 “Dear Diz” venceu, também, na categoria  de álbum melhor projetado.

Os outros álbuns nominados na categoria de melhor álbum de jazz latino foram “ Live In Chicago por Chuchito Valdés (Music Roots)”, “Poncho Sanchez and Terence Blanchard = Chano Y Dizzy!” de Poncho Sanchez and Terence Blanchard (Concord Picante), “Tempo” de Tania Maria (Naïve), resenhado neste blog em 09/11/2012, e o intitulado “Jerry González y El Comando De La Clave (Sunnyside)”, resenhado neste blog em 11/07/2012.
Chick Corea venceu a categoria instrumental do álbum de jazz latino com o seu “Further Explorations” com Eddie Gomez and Paul Motian (Concord Jazz), resenhado neste blog em 09/03/2012. Os outros concorrentes nesta categoria foram “Alma Adentro: The Puerto Rican Songbook de Miguel Zenón (Marsalis Music)”, “Brasilianos 3” do quinteto de Hamilton De Holanda (Adventure Music), “Rasgando Seda de  Guinga + Quinteto Villa-Lobos (SESC SP)” e “Día Y Medio” de Paquito D’Rivera e Berta Rojas (On Music).

A gravação do ano foi para “¡Corre!” de Jesse & Joy.
Fonte : JazzTimes/ Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES - 19/11


Bill Allred (1936) - trombonista,
Kenny Werner (1951) - pianista,
Matt Dusk (1978) - vocalista,
Tommy Dorsey (1905-1956) -trombonista,líder de orquestra,
Tommy Stewart ( 1939) – trompetista, pianista,
Vincent Herring (1964) – saxofonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=U6GxmC02aOQ

domingo, 18 de novembro de 2012

ALEX RIEL SPECIAL QUARTET – FULL HOUSE (2012)


Em 1963, com 23 anos, Alex Riel veio a ser o baterista da casa do clube de jazz de Copenhagen  Montmartre, acompanhando gigantes norte-americanos como Dexter Gordon, Paul Gonsalves, Don Byas, Rahsaan Roland Kirk, Kenny Dorham e Archie Shepp.
Em 2010, ele retornou ao lendário espaço escandinavo que tinha reaberto recentemente como clube de jazz após ser diversas coisas ao longo dos anos, incluindo um salão de beleza. Agora ele era a estrela do show, decano dos bateristas dinamarqueses, e para celebrar seu 70° aniversário.

Ele tocou para uma plateia extasiada com um quarteto especial cujos membros incluem o saxofonista alto suíço George Robert, o pianista Italiano Dado Moroni e o baixista dinamarquês Jesper Lundgaard.
Kjeld Frandsen, critico de música do jornal diário dinamarquês Berlingske, declarou  que Riel "respondeu através de inflamada apresentação de fogos de artifício musical". Este álbum é a crônica de parte daquela apresentação.

É basicamente uma boa seção à moda antiga , mas que nem sempre é bem transposta para o disco. O principal problema é a tendência de George Robert dominar o trabalho com seus desinibidos, às vezes incoerentes  lamentos , particularmente na abertura , uma excessivamente turbulenta versão de "Just Friends".

Entretanto , Dado Moroni é um encanto ao longo do trabalho, trazendo coesão para a banda e solando com grande distinção. Seus dois solos com punhos cerrados em “Impressions” de John Coltrane, em que interage soberbamente com Alex Riel, salva o número após a parada do solo de George Robert , mais adequado ao departamento de jazz da Universidade de Ciências Aplicadas de Lausanne, onde ele leciona.

Durante "Body And Soul", Robert insere um trecho de "Happy Birthday To You" para criar êxtase na plateia, ótimo para a noite , mas insignificante após repetidas exibições. A composição de Riel, "Chiming In" , que chama a atenção, é uma peça extremamente curta , envolvida no próprio título, com o uso dos carrilhões, não atinge o objetivo.

 Robert está basicamente ausente em "Like Someone In Love" de Jimmy Van Heusen, que vem como um alívio, e quando ele retorna está misericordioso em modo menos frenético na adorável  e ritmada balada de Willard Robison, "Old Folks", onde Lundgaard toca soberbamente.
O fechamento do trabalho é tumultuoso com um tratamento blueseiro, às vezes quase um rhythm and blue, de "Sandu" de Clifford Brown com Robert subjugado, Moroni magnífico e  Lundgaard apresentando um solo sutil.

Faixas: Just Friends; Body And Soul; Impressions; Chiming In; Like Someone In Love; Old Folks; Sandu.
Músicos: Alex Riel: bateria; George Robert: saxofone alto ; Dado Moroni: piano: Jesper Lundgaard: baixo.

Gravadora : Storyville Records
Estilo: Jazz Moderno

Fonte : AllAboutJazz/CHRIS MOSEY

ANIVERSARIANTES - 18/11


Bennie Wallace(1946) – saxofonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=0e-tIzEo-Dc,
Cindy Blackman (1959)- baterista,
Claude Williamson (1926) - pianista,
Don Cherry (1936-1995)-trompetista,cornetista,pianista,percussionista,
Johnny Mercer (1909-1976) - compositor,vocalista,
Sheila Jordan (1928)- vocalista

sábado, 17 de novembro de 2012

MARTY EHRLICH ´S RITES QUARTET – FROG LEG LOGIC

Marty Ehrlich é um invulgar erudito fora das normas . Como outros, em todos os lugares ele brilha e vive nas margens. Porém suas abstrações elaboradas e brilhante trajetória toma lugar dentro de formas organizadas. A abertura da faixa título, um impactante hino, faz você pensar nos quartetos de Ornette Coleman com Don Cherry. O som penetrante de Ehrlich, mergulhando no saxofone alto e a acidez de James Zollar, com um trompete impetuoso como aeronaves de guerra musicais bem alto no céu. Abaixo deles , o celista Hank Roberts e o baterista Michael Sarin agitam e especulam.

No quarteto de Ehrlich, desabafos em tremolos a partir do líder e intervenções furiosas de Zollar preparam o caminho para repetições de temáticas planejadas e transicionais frases musicais. Os eventos são determinados. O explosivo solo da bateria de Sarin chega no momento certo.

Ornette Coleman não teria composto uma extensa , formal e com linhas elegantes uma música como “Ballade”. O arranjo de Ehrlich, com seus contrapontos e expressões , faz o quarteto soar orquestral. “Ballade” gera os mais amplos solos do álbum. Ehrlich emite violentas e assustadoras notas de lirismo em tempos elásticos. Zollar murmura e tumultua com um desentupidor de pia como surdina. Roberts de qualquer maneira mantém seus traiçoeiros movimentos rápidos, improvisando no topo.

Várias dessas músicas são cinemáticas: comédia (“You Can Beat the Slanted Cards”) e film noir (“Walk Along the Way” com três solistas emitindo sem filtro expressões do subconsciente, enquanto a bateria de Sarin agita e resmunga).

O quarteto é completamente transformado ao substituir um celista por um baixista . Julius Hemphill, com Abdul Wadud, escreveu um repertório com este formato. O pizzicato ou o arco de Roberts dão o balanço da seção rítmica ou junta-se à linha de frente . Ele às vezes emite ricos panos de fundo para os outros solistas, e por vezes efetua intensos e afiados solos. Roberts é a arma secreta desta gravação.

Faixas: Frog Leg Logic; Ballade; You Can Beat the Slanted Cards; Walk Along the Way; Solace; My Song; The Gravedigger's Respite.

Músicos: Marty Ehrlich: saxofones alto e soprano, flauta; James Zollar: trompete; Hank Roberts: cello; Michael Sarin: bateria.

Gravadora: Clean Feed Records

Estilo: Jazz Moderno

Fonte : JazzTimes / Thomas Conrad

ANIVERSARIANTES - 17/11

Ben Allison (1966) – baixista,
David Amram(1930) - frenchornista,
George Masso (1926) - trombonista,
Rodolfo Stroeter(1958) – baixista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=Fnbb-IhRdUk,
Roswell Rudd (1935) – trombonista,
Tab Benoit (1967) - guitarrista

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Jurassic Jazz Quartet toda quinta feira as 21hs na BACCO champanheria.


Jurassic Jazz Quartet toda quinta feira a partir das 21hs na BACCO champanheria e wine bar.

A BACCO fica no segundo piso do Salvaldor Shopping em baixo da escada rolante que da acesso a praca de alimentacao da ala nova. A apresentacao é feita na varanda.

STEVE TYRELL – I´LL TAKE ROMANCE (Concord Records)

Este é certamente o primeiro álbum de jazz inspirado por Chelsea Clinton. Foi o pai de Chelsea, nenhum estranho ao jazz, que incentivou a ideia em 2010. Ele encontrou Steve Tyrell durante a festiva temporada do cantor no Café Carlyle. Lá , o ex-presidente revelou que ele e a filha dançaram ao som “The Way You Look Tonight” , interpretada por Tyrell na cerimônia de casamento de Chelsea. Aquela faixa, interpretada por Tyrell em 1991 ao lado da reinterpretação de “Father of the Bride”, simplesmente para reacender sua parada na carreira como vocalista de jazz . Agora, cerdc de duas décadas depois , graças ao comentário casual do Carlyle, Tyrell reuniu notáveis canções utilizadas em cerimônias de casamento ancoradas na versão original de “The Way You Look Tonight”.

Diga-se de passagem , em mãos menos capazes , seria um exercício xaroposo formtaado no comercialismo de uma adorável coleção de baladas. Poucos cantores contemporâneos podem modelar baladas românticas tão distintamente como Tyrell, sua elegância de uma limusine negra comparado a um caminhão do Texas repleto de pedregulhos. Nem se retira para a segurança de um hall de recepção. Em vez disto, ele acrescenta respeitáveis canções como “All of You”, “At Last” e a faixa título (graciosamente interpretada em conjunto com a promissora cantora jovem de soul Judith Hill) com escolhas imprevistas como “Talk to Me, Talk to Me” de Little Willie John, a clássica serenata de Mildred Bailey , “Trust in Me” (popularizada, posteriormente, por Etta James) e a suave raridade de “You Turn Me Around” de Barry Mann-Cynthia Weil .

Faixas

1. At Last 3:52
2. That's All 4:04
3. Taking A Chance On Love 2:39
4. (I Love You) For Sentimental Reasons 3:33
5. I'll Take Romance 2:54
6. Talk To Me, Talk To Me 4:06
7. You Turn Me Around 3:11
8. A Love That Will Last 3:39
9. All Of You 3:41
10. Trust In Me 4:04
11. Don't Know Much 3:09
12. The Way You Look Tonight 4:32

Fonte : JazzTimes / Christopher Loudon