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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ANIVERSARIANTES - 30/09






Antonio Hart (1968) – saxofonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=RkY365gi2g8,


Buddy Rich (1917-1987) - baterista,


Carmen Leggio (1927) - saxofonista,


Doug Pierce (1975) - trompetista,


Elliot Levine (1963) - tecladista,


Jon Eardley (1928-1997) - trompetista,


Melissa Stylianou (1976) - vocalista,


Oscar Pettiford (1922-1960) - baixista

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

WOLFGANG MUTHSPIEL - DRUMFREE (2011)






Wolfgang Muthspiel é um hipnótico e competente guitarrista que parece ter uma predileção para explorar trabalhos sem percussão. Seu álbum anterior, “Live At The Jazz Standard (Material Records, 2010)”, foi um tecnicamente impecável duo de guitarra com Mick Goodrick e , em algumas formas, “Drumfree” é uma extensão natural das ideias pesquisadas no disco. Mas aqui há intensidade emocional adicionada pouco contemplada anteriormente. Junto ao saxofonista Andy Sherrer e ao baixista Larry Grenadier, o trio explora variações dentro do teritório tonal, enquanto usa a guitarra e o baixo para prover o embelezamento dos ritmos inventivos normalmente delegado à bateria. Adicionalmente, os arranjos providenciam uma amplitude agradável que o trio lentamente constroi em cada música dentro de uma completa afirmação musical.


Esta, já imediatamente aparente a partir da primeira faixa , "Ibrahim", onde Muthspiel encontrou um parente musical em Sherrer. Não só cada músico utiliza a franqueza do acompanhamento musical para os hábeis efeitos harmônicos , além do que o estilo sussurrante é de um perfeito grande saxofonista, cujo estilo é um grande ornamento para a combinação da tendência de Muthspiel para acordes arpejantes e toque como harpa. Outra vez no som angular de "Tribal Games" ,a guitarra e o saxofone movem-se do suporte mútuo para um desafio improvisacional , porém com a adição do baixo de Grenadier incrementando mais tensão aos solos antes de dar direção ao seu sempre capacitado suporte. "Double Blues" encontra o trio explorando um vasto formato do blues, com Muthspiel tocando um impressivo jogo estilístico, assim como ele explora linhas do post-bop antes de iluminar dois ou três compassos com toques de som agudo, só para ,então, voar para um tema exploratório que de qualquer maneira ajusta-se perfeitamente dentro do modelo padrão do blues. É um estudo estimulante de valor técnico e emocionalmente veraz.


Tomado como um todo, “Drumfree” é notavelmente sedutor dado seu valor musical. Cada músico dá às músicas apenas total elasticidade tonal , sem voar fora da astrofísica musical . Porém, mais notavelmente, há um sentimento impressionista completo no álbum reminiscente às mais intimistas gravações do pianista Bill Evans . Há um toque melancólico aqui, uma sutil benevolência harmônica lá. Embalando, junto, estas linhas de habilidade e expressão, Muthspiel, Sherrer e Grenadier lançaram “ Drumfree”, um memorável álbum instrumental.


Faixas: Ibrahim; Tribal Games; Sunspot; Double Blues; This Over That; Ralphone; The Palace (To Wena); Looking For Elba; Raumzeit.


Músicos: Wolfgang Muthspiel: guitarra; Andy Scherrer: saxofone; Larry Grenadier: baixo.


Gravadora: Material Records


Estilo: Jazz Moderno


Fonte : All About Jazz / Jack Huntley




ANIVERSARIANTES - 29/09






Bob Reynolds (1977) - saxofonista,


David Kikoski (1961)- pianista(na foto e vídeo) http://www.dailymotion.com/video/x75n7r_david-kikoski-au-duc-des-lombards_music, Dennis Sandole (1913-2000) - guitarrista,


Jean-Luc Ponty (1942) - violinista,


Rolf Kuhn (1929) - clarinetista,


Roy Campbell (1952) –trompetista,flugelhornista

Quinta Musical do Yacht Clube da Bahia - 29/09/2011.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

WANDA SÁ NO BALTHAZAR, SÁBADO, DIA 1 DE OUTUBRO

A vocalista e violonista Wanda Sá, pioneira da Bossa Nova, fará um show neste sábado, dia 1 de outubro, acompanhada por músicos baianos.

Os integrantes da banda são:
Zé Raimundo-teclados
Chico-bateria
Giroux-baixo

Horário: 22 horas.
Local:
Balthazar Grill e Bar
Av. ACM nº1298, Shopping Cidade, loja 101 A/B,
Salvador - Bahia - Brasil.
Reservas: (71) 3017-4343
www.balthazargrill.com.br

ANIVERSARIANTES - 28/09



Chico Oliveira (1976) – guitarrista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=XTD64NVzMe8,

Evan Lurie (1954) - pianista,

John Gilmore (1931-1955) - saxofonista,

Kenny Kirkland (1955-1988) – pianista,

Koko Taylor (1935) - vocalista,

Mike Osborne (1941-2007) – saxofonista,

Sirone (1940-2009) - baixista


terça-feira, 27 de setembro de 2011

ORQUESTRA AFRO SINFÔNICA E JURANDIR SANTANA NA BARROQUINHA

























O título da matéria pode causar calafrios em alguns soteropolitanos. Afinal a Barroquinha, famosa pelo seu terminal de ônibus, faz parte da área decadente do centro de Salvador. Mas como é uma cidade de contrastes, é lá que fica o Espaço Cultural da Barroquinha,vizinho ao sempre frequentado Espaço de Cinema UNIBANCO, criado nas antigas dependências da Igreja Nossa Senhora da Barroquinha, construída no século XVIII e quase destruída em um incêndio em Março de 1984. A área foi cedida pela Igreja Católica à Prefeitura Municipal do Salvador – PMS, mediante convênio, para fins específicos de cultura. A Fundação Gregório de Matos - FGM, ligada à PMS e com patrocínio da PETROBRAS através da Lei de Incentivo à Cultura, executou ampla reforma, recuperação e restauro das ruínas da Igreja. O Espaço Cultural da Barroquinha foi entregue ao público em Março de 2009 e vem abrigando diversos eventos culturais. A FGM cede o espaço, equipamentos e técnicos, enquanto os artistas ficam responsáveis pela produção e divulgação dos eventos.



O espaço tem capacidade para receber espetáculos de teatro, dança e música e conta com uma estrutura que inclui área para apresentações e plateia para 135 espectadores. Possui também uma sala de administração, foyer, camarins com sanitários exclusivos, área para exposições, memorial e um café de apoio aos eventos, que hoje tem como gestor a Cantina da Lua.



Pois foi neste local, que assisti ,na noite passada, um belíssimo show da Banda Afro Sinfônica sob a batuta do pianista Ubiratan Marques, que mescla criativamente os ritmos afros com elementos da música erudita e do jazz, usando vozes, que merecem destaque. Alguém pode pensar na Rumpilezz, mas o trabalho é distinto, inclusive usando dois baixos, um dos quais Marcos Carvalho, mantendo, porém, a mesma qualidade musical. Bira Marques tem como parceiro em algumas canções com belas letras, Mateus Aleluia, ex integrante do grupo Os Tincoãs, que é o diretor artístico, e deu uma canja, das doze apresentações da Orquestra no local, iniciadas em Julho e que seguem até Dezembro . E, para completar a beleza do espetáculo, tivemos a participação especial de Jurandir Santana na guitarra. Simplesmente fantástico. Quem foi não se arrependeu.















As próximas apresentações da Orquestra ocorrerão nas seguintes datas: 10 e 24/10, 07 e 21/11 e 05 e 19/12, às 19h30min, com ingressos a R$10,00 (interira) e R$ 5,00 (meia).










ANIVERSARIANTES - 27/09






Bud Powell (1924-1966) – pianista,


Guido Basso (1937) - trompetista,


Hank Levy (1927-2001) - saxofonista,


John Damberg (1952) – vibrafonista, percussionista,


Lars Erstrand (1936) - vibrafonista,


Matt Wilson (1964) – baterista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=yB_6o2-1clc,


Mike Nock (1940) - pianista,


Red Rodney (1927-1994) - trompetista,


Richard Oppenheim (1953) - saxofonista,


Rob Wilkerson (1973) - saxofonista,


Teddy Brannon (1916-1989) - pianista

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

UM PENSAMENTO NO RITMO DO JAZZ






Um voo rasante sobre a produção ensaística a respeito das "performing arts", especialmente a música, nos Estados Unidos na última década deixa a impressão de que finalmente, depois da histórica emulação da arte e da cultura europeia, o universo acadêmico começa a assumir uma atitude menos dependente. É evidente que os próprios criadores já se alforriaram há muito. A reflexão quase sempre vem a reboque do ato criador.


Dois são os vetores destes gritos de libertação. Primeiro, a aceitação orgulhosa de que as músicas norte-americanas são privilegiadas na manipulação inteligente da corda bamba entre as exigências do mercado e a criação propriamente dita. Os exemplos mais notórios aconteceram nas décadas de ouro da música popular no século 20, grosso modo, entre 1920 e 1960: os musicais da Broadway e de Hollywood nos quais brilharam nomes como Fred Astaire(na foto), o jazz tão popular que produzia kings como Benny Goodman, Duke Ellington e Count Basie, sem esquecer os compositores que encapsulavam em 3 ou 4 minutos gemas dignas de um lied de Schubert, como por exemplo Irving Berlin, George Gershwin e Cole Porter.


As monografias dos últimos anos têm funcionado como colchões conceituais que justificam esteticamente o caráter único destas artes que vivem de mãos dadas com o mercado e ainda assim escapam da banalidade. O livro de Robin Kelley sobre Thelonious Monk, o sumo sacerdote do bebop (The Life and Times of an American Original) mostra, para espanto geral, que Monk estudou música clássica a sério, adorava Bela Bartók e, apesar de ser bipolar, compôs uma persona para consumo do grande público. Com uma só tacada, desfez os mitos do gênio que chegou pronto e do maluco pirado. Harvey G. Cohen, em Ellington's America, enfoca as conquistas e contribuições do Duke em mais de meio século no contexto das realidades pragmáticas que enfrentou, enquanto tocava uma variada e rara carreira no instável mundo da música popular. Ao contrário do exotismo de Monk, Ellington usou a filosofia do uma-no-cravo-outra-na-ferradura: alternava músicas populares com suítes sofisticadas como “Such Sweet Thunder”, baseada em peças de Shakespeare.


Possivelmente o exemplo mais atrevido desta tendência é "Music Makes Me", de Todd Decker, professor de música na Universidade de Washington em St. Louis. O livro acaba de ser lançado nos EUA e é um primor de refinamento. Inova na consolidação da tese ampla de que é possível conciliar entretenimento e criação de qualidade nas artes massificadas porque parte de um artista "comercial" e mostra seu DNA jazzístico, que transplantou para sua arte que atingiu milhões no mundo inteiro. Seu objeto de estudo é Fred Astaire (1899-1987), o sensacional tap dancer (sapateado), bailarino e coreógrafo, parceiro imortal de Ginger Rogers e formidável cantor da era dos musicais de Hollywood. Reinou absoluto entre os anos 30 e os 60. Decker, porém, não quis escrever mais uma biografia. Mergulhou na documentação da época, nos roteiros dos filmes às anotações da produção nos sets de filmagem, examinou reportagens, entrevistas, críticas jornalísticas. Pesquisou em profundidade as relações de Astaire com os músicos de jazz. Enfim, "não quis contar histórias, mas encontrar evidências".


Quais evidências? Direto ao ponto: "Fred Astaire pensa em termos jazzísticos". Mais: coloca-o como um dos que sobreviveram dignamente nas décadas subsequentes à avalanche do rock a partir de meados dos anos 50, ao lado de outras grandes figuras da era do swing no jazz, como Count Basie, Lionel Hampton, Buddy Rich e Frank Sinatra. "Este estudo", esclarece Decker, "coloca Astaire na companhia destes eminentes músicos, grandes criadores jazzísticos que contribuíram para o seu trabalho criativo de dança e música nos filmes, na TV e em discos".


Aprendendo no Harlem


A ligação de Astaire com os irmãos Gershwin - Ira, o letrista, e George, o compositor - nasceu na Broadway, nos anos 20. Eles escreveram dois musicais para Fred e sua irmã Adele (Lady Be Good!, de 1924, e Funny Face, de 1927). Em pouco mais de um ano, entre 1936/7, data da morte de George, eles ainda forneceram 12 gemas para dois filmes de Astaire. Durante mais de uma década, Fred e George iam regularmente ao Harlem para ver e ouvir as novidades dos músicos e tap dancers negros. As mais antigas gravações de Fred foram feitas com George ao piano.


Além de pensar jazzisticamente, o impulso rítmico do jazz, os improvisos cheios de swing do trompete, do sax ou do piano e os solos de bateria mexiam fisicamente com ele desde os tempos de Broadway. Era natural que levasse esta marca para Hollywood já em seu primeiro filme, em 1933. Decker toma uma pequena cena de 1'40" (que você pode ver no YouTube) para comprovar sua tese. Mas não foi uma cena qualquer, e sim o primeiro solo de dança de Astaire num musical de Hollywood sob os sons de uma autêntica jam session. Foi no dia 7 de setembro de 1933, no filme Flying Down to Rio (Voando para o Rio). Decker fez do título da canção o título de seu livro, tamanha a adequação da performance à sua tese de que o jazz está no núcleo vital da arte de Astaire como coreógrafo, tap dancer e bailarino: Music Makes Me (Do The Things I Never Should Do). A letra de Edward Eliscu e Gus Kahn afirma que "a música me leva a fazer coisas que jamais deveria fazer".


A cena é antológica. Na cidade do Rio de Janeiro, Astaire ensaia um grupo de coristas para o show da noite. O roteiro descreve: "À esquerda, o bandleader, entediado, começa a tocar a música do número de Astaire, que, conversando com as meninas, começa a sapatear em espasmos involuntários. Pede aos músicos que parem. Volta a dar instruções às coristas, mas a orquestra recomeça. Sucumbe de novo à música, pede que parem. Numa terceira vez, cede em definitivo ao impulso físico que a música lhe proporciona e faz um número incrível de tap dance". Acontece que no filme, anota Decker, a música jamais para. A estrutura musical da canção integra-se à cena e provoca instintivamente Astaire a dançar. Decker chama a atenção para o pianista que em ópera é chamado de repetidor, ou seja, o que ensaia com os cantores as árias - no caso, o repetidor de Fred era Hal Findlay, não creditado no filme. Ele ensaiou com Astaire os passos de dança. Os músicos em segundo plano são fake, dublam o verdadeiro sexteto.


O que faz Astaire dançar na cena? "A música", escreve Decker, "mas não uma música qualquer: a música popular sincopada que, na maior parte de sua carreira significava um estilo jazzístico, fosse swing, boogie-woogie, blues, soul, jazz ou até, como no caso de Music Makes Me, o improviso coletivo típico do jazz dos anos 20". O mantra interno desta cena retornou a cada novo filme, gravação de disco ou programa de TV que Astaire fez na vida. Só mais um exemplo, e magnífico, do ano seguinte, 1934. O filme era The Gay Divorcee (Alegre Divorciada), onde ele dançou pela primeira vez com Ginger Rogers.



Em The Continental (também disponível no YouTube), ele de novo sucumbe à música que o empurra para danças no meio da canção interpretada por Ginger.


Jam Session dos sonhos


Em 1952, já imortalizado como um dos ícones do século 20, Astaire realizou um sonho secreto do qual ele provavelmente nem tinha consciência: participar de uma jam session. A ideia foi do produtor Norman Granz. Ele já tinha enorme prestígio com seu J.A.T.P. (os famosos Jazz at the Philharmonic, grupos inter-raciais de grandes músicos de jazz que faziam turnês em grandes shows em formatos variados; deles participavam nomes como Ella Fitzgerald, Count Basie, Duke Ellington e Coleman Hawkins, entre muitos outros). Ideia profética, pois construiu os 4 LPs originais (hoje 2 CDs) intitulados "The Astaire Story", um dos momentos mais preciosos da história do jazz moderno. Capta o cantor e tap dancer aos 53 anos e é o melhor registro de dezenas de seus clássicos. Ao todo, 38 performances, em 13 sessões de gravação em dezembro de 1952 em estúdio. A "cozinha" ficou com o então recém-formado Oscar Peterson Trio. Sem bateria, o trio incluía duas feras: Barney Kessel na guitarra e Ray Brown no contrabaixo. Completavam o sexteto o trompete de Charlie Shavers, o sax tenor de Flip Phillips e a bateria de Alvin Stoller.


"A facilidade de integração num contexto em que seus talentos não estavam no centro expande a noção de Astaire como tap dancer e cantor tentando encontrar um lugar na música como um jazzman faria", comenta Decker. Lá estão todos os clássicos, com direito até a introduções faladas em que Fred explica a origem e as circunstâncias de sua criação. Além de sua incrível capacidade de cantar com suprema elegância e expressividade, ele surpreende com três danças: Slow, Medium e Fast Dances em que improvisa como tap dancer, enquanto os músicos improvisam sobre a estrutura do blues. Fred anuncia a primeira delas com estas palavras: "Vocês sabem que este também é um disco de jazz, e jazz quer dizer blues". A caixa com 2 CDs da Verve, hoje Universal, jamais saiu de catálogo.


Foi a coroação de uma carreira maravilhosa. E dizer que ele fez tudo isso sem sequer conhecer histórica e tecnicamente a arte que o imortalizou. Será? Ou Astaire apenas "vendia" uma persona parecida com a do Monk amalucado para aumentar os prodígios de sua arte? Em uma de suas frases mais famosas, ele afirmou que "sei tanto sobre a evolução da dança, sua história e filosofia quanto sei sobre como um tubo de televisão produz a imagem - ou seja, nada. Não sei como tudo começou e nem quero saber. Não quero provar nada. Eu só danço".


Pode ser. Mas é quase impossível acreditar nessas palavras. Principalmente depois que "Music Makes Me" nos obriga a rever sua filmografia com sensores jazzísticos. Afinal, equilibrar-se por tantas décadas numa corda bambíssima, contrabandeando música e dança em filmes de enredos ruins, já seria algo espetacular. Levar o DNA do jazz para o tap dancing e a coreografia dos musicais coloca Fred Astaire no privilegiadíssimo patamar de criadores do jazz como Armstrong, Ellington e Monk.


Fonte : João Marcos Coelho(*) - O Estado de S.Paulo



Colaboração: Gileno Xavier



* João Marcos Coelho é jornalista, crítico musical, autor de No Calor da Hora (Algol)




ANIVERSARIANTES - 26/09






Gal Costa (1945) – vocalista,


Gary Bartz (1940) – saxofonista,


George Gershwin (1898-1937) - pianista , compositor,


Jean Caze (1982) - trompetista,


Julie London (1926-2000) - vocalista,


Mário Adnet (1957) – violonista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=08AKp2iJ9n8,


Nicholas Payton (1973) - trompetista,


Vic Juris (1953) – guitarrista

domingo, 25 de setembro de 2011

DONALD HARRISON – THIS IS JAZZ (2011)






O nome do saxofonista Donald Harrison está escrito em relevo na capa de “This Is Jazz”, mas o álbum é um trio colaborativo em todos os sentidos. Depois de tudo, tocando com o legendário baixista Ron Carter e o extraordinário baterista Billy Cobham, que nunca poderia ser considerado como um simples colaborador. Gravado ao vivo no Blue Note em Nova York, as seis faixas do disco tomam uma extensão post- bop em alto exemplo e o mantêm lá continuamente.


Harrison tem uma presença firme, porém irrequieta no alto. Ele impulsiona as extensões no espaço, tanto quanto improvisa, com peculiar trinado e sucessão de notas, porém ele permanece ajustadamente próximo do ritmo e, no final das contas, das melodias. Ele faz um maravilhoso trabalho de sérias e atraentes explorações sem dissolução da estrutura das músicas.


Ron Carter, com cinco décadas de experiência profissional e uma lista sem paralelo em grupos, pode tocar em qualquer lugar o que queira, durante o tempo que deseje, e ele se apropria da completa vantagem de sua maturidade.” This Is Jazz “ apresenta-o não só como grande baixista ritmista, mas também como excepcional solista. Ele sempre é uma sólido estofo para Harrison, realmente, brilha em suas improvisações solo, saltitando em torno da bateria, ou, no caso de "You Are My Sunshine" , simplesmente tocando completamente a canção. Parte da vibração pode ser creditada à gravação do engenheiro Steve Remote da Aurasonic, Ltd. que captura as vibrações e a escala do baixo acústico, em vez de apenas a entonação das notas baixas.


A bateria na maioria está exposta de forma moderada como elemento do trio, mas os couros estão onde o álbum revela sua profunda sutileza. Cobham é baterista elegante , com um trabalho de baqueta que é um belo suporte e deliciosamente infalível, mas também tranquilamente complexo. Aparentemente sastifeito com papel rítmico, Cobham não executa um solo até a quarta faixa, "Seven Steps To Heaven" de Victor Feldman/Miles Davis e mesmo assim seu trabalho está firmemente em defesa da composição.O toque de Cobham revela classe e uma atenção para o detalhe que deveria ser estudado e imitado.


Esta gravação apresenta três mestres a todo o mundo e como a música é realmente executada. Combinando um reportório de primeira classe, e igual medida de excepcionais solos e atuação de um grupo, e uma energia que deveria ser engarrafada. “This is Jazz” correponde às expectativas do seu nome.


Faixas: Cut & Paste; MSRP; You Are My Sunshine; Seven Steps To Heaven; I Can't Get Started; Treme Swagger.


Músicos: Donald Harrison: saxofone alto; Ron Carter: baixo; Billy Cobham: bateria.


Gravadora: Half Note Records


Estilo: Straightahead/Mainstream

Fonte : All About Jazz / Greg Simmons

ANIVERSARIANTES - 25/09






Barbara Dennerlein (1964) – organista,


Billy Pierce (1948) - saxofonista,


Bradford Hayes (1959) - saxofonista,


Charlie Allen (1908-1972) - trompetista,


Craig Handy( 1962) - saxofonista,


Dean Krippaehne (1956) – pianista, vocalista,


Dennis Mitcheltree (1964) – saxofonista,


Garvin Bushell (1902-1991) - saxofonista,clarinetista,fagotista,


Horace Arnold (1937) - baterista,


John Taylor (1942) - pianista,


Marco Pereira(1950) – violonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=oBB6UETf4SI,


Michael Gibbs (1937)- pianista , trombonista,


Quito Pedrosa(1964) – saxofonista,


Sam Rivers (1930) - saxofonista,flautista,


Rossiere “Shadow” Wilson (1919-1959) – baterista,


Zé Eduardo Nazário(1952) - baterista

sábado, 24 de setembro de 2011

LANÇAMENTO DE CAIXA COM 11 CDS DE WYNTON MARSALIS






Em homenagem ao 50° Aniversário da Columbia/Legacy será lançada uma caixa com 11 CDs de Wynton Marsalis , “Swinging Into the 21st”. Nove álbuns lançados durante os anos de 1999 e 2000, mas os dois CDs “All Rise” (gravado em Los Angeles três dias após o 11 de setembro e lançado em 2002) serão embalados juntos em uma edição limitadíssima. “Swinging Into the 21st” estará disponível só nos sites Complete.Popmarket.com e WyntonMarsalis.org a partir de 18 de Outubro.


Um disco simples com uma versão da faixa 14 de “Selections From Swinging Into the 21st” será disponibilizado em breve


Individualmente os álbuns são os seguintes :




• A Fiddler’s Tale (lançado em Março de 1999)


• Standard Time, Vol. 4: Marsalis Plays Monk (Abril 1999)


• At The Octoroon Balls (Junho 1999)


• A Fiddler’s Tale Suite (Junho 1999)


• Big Train (Julho 1999)


• Sweet Release & Ghost Story (Agosto 1999)


• Standard Time, Vol. 6 – Mr. Jelly Lord (Setembro 1999)


• Reeltime (Novembro 1999)


• Selections From The Village Vanguard Box (Março 2000)


• The Marciac Suite (Agosto 2000)


• All Rise (Outubro 2002)


Fonte : JazzTimes /Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES - 24/09



Bill Connors (1949) - guitarrista,

Fats Navarro (1923-1950) – trompetista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=JApikPx-V3s,

Herb Jefferies (1916) - vocalista,

Ingrid Laubrock (1970) – saxofonista,

Jack Costanzo (1922) - percussionista,

Jay Hoggard (1954) – vibrafonista,

John Carter (1929-1991) - clarinetista,

Rebecca Kilgore (1948) - guitarrista, vocalista,

Walter Smith III (1980) - saxofonista,

Wayne Henderson (1939) - trombonista

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DANIEL SMITH – BASSOON GOES LATIN JAZZ






Demos a Daniel Smith pontos pela persistência. Ele não desiste facilmente. Sua missão para nos convencer que o fagote é um genuíno instrumento de jazz nos leva ao seu quarto álbum. Houve “The Swingin’ Bassoon”, “Bebop Bassoon”,” Blue Bassoon” e agora, inevitavelmente, “Bassoon Goes Latin Jazz!”. Claro, ele tenta.


Para ser justo, esta não é a única linha do trabalho de Smith. Seu trabalho na música clássica é excelente. Ele , por exemplo, gravou a obra completa de Vivaldi referente a concertos para fagote. Entretanto, ele adora tocar jazz em seu instrumento. Porque ele continuaria vindo para o jazz quando ele claramente não necessitaria?.


Esta é uma jornada difícil, levar-nos a adquirir solos de fagote para jazz. O instrumento, além de tudo, tem suas limitações. Sua abertura gutural e tonalidade comedida restringe o estilo de “Listen Here” de Eddie Harris e “Yardbird Suite” de Charlie Parker (como se o fagote pudesse tomar o lugar do saxofone alto de Bird).


De qualquer maneira, com remendos, a coisa funciona. O trabalho de Smith, na realidade é uma experiência, é vigoroso e assertivo transitando através de “Mambo From the Dance at the Gym” de Leonard Bernstein e de “Mr. Kenyatta” de Lee Morgan e seu toque é perfeitamente brilhante no samba “Black Orpheus”. Não há prejuízo com a escolha de um grupo de craques por parte de Smith para formar seu grupo , como o pianista Daniel Kelly, o baixista Michael O’Brien, o baterista Vincent Ector e o percussionista Neil Clarke (mais os convidados Roswell Rudd, no trombone, e Sandro Albert na guitarra). O mundo não estaria pronto para o fagote ser utilzado como instrumento líder no jazz, porém Smith mostra que ele pode ser mais que uma mera novidade.


Faixas: Mr. Kenyatta; Watermelon Man; So Danco Samba; Listen Here; Black Orpheus; Yardbird Suite; Manteca; Korg In; Peace; The Chicken; Come Candela; Mambo From The Dance As The Gym.


Músicos: Daniel Smith: fagote; Daniel Kelly: piano; Michael O'Brien: baixo; Vincent Ector: bateria; Neil Clarke: percussão; Roswell Rudd: trombone (2, 7); Sandro Albert: guitarra(1, 5, 9).


Gravadora : Summit Records


Estiilo: Straightahead/Mainstream


Fonte : JazzTimes /Steve Greenlee




ANIVERSARIANTES - 23/09






Albert Ammons (1907-1949) - pianista,


Bardu Ali (1910-1981) – guitarrista,vocalista,


Bill Tole (1937) - trombonista,


Christian Escoude(1947) - guitarrista,


Don Grolnick (1947-1996) - pianista,


Fenton Robinson (1935-1997) – guitarrista,vocalista,


Frank Foster (1928) - saxofonista, flautista,


George Garzone (1950) - saxofonista,


George Matthews (1912-1982) - trombonista,


Irene Reid (1930-2006) - vocalista,


Jeremy Steig (1943) - flautista,


Jimmy Woode (1928-2005) - baixista,


John Coltrane (1926-1967)- saxofonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=0I6xkVRWzCY, Les McCann (1935) - pianista, vocalista,


Little Joe Blue (19341990) – guitarrista,vocalista,


Norma Winstone (1941) - vocalista,


Ray Charles (1930-2004) - pianista,vocalista

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

JUDY WEXLER – UNDER A PAINTED SKY (Jazzed Media)






Talvez por seu treinamento como atriz, há uma admirável clareza de estilo em Judy Wexler, em termos do seu imaculado fraseado e entonação, e sua capacidade em desnudar uma canção, qualquer canção, para expor sua essência, capturando completamente seu espíito e alma sem uma grama de pretensão ou afetação. Sua disposição vocal é naturalmente radiante e vasta, mais propriamente como a perenemente subapreciada Doris Day, o que não evita de sombrear de forma efetiva sofrimentos com em “And How I Hoped for Your Love” de Abbey Lincoln.


Lincoln é uma das heroínas a quem Wexler saúda em “Under a Painted Sky”. Celebradas também são Blossom Dearie, Shirley Horn e Jeri Southern com, respectivamente, uma terna “Don’t Wait Too Long”, uma perspicaz “The Great City” e uma maliciosa “An Occasional Man”. Porém a mais intrigante homenagem é para Carmen McRae, com a melancolia deslumbrante em “Last Time for Love”, uma composição obscura de McRae que ricamente merece tal recrudescência sagaz. Adicionalmente, Wexler re-imagina o antigo sucesso de Johnny Mathis , “Wonderful, Wonderful” , como uma despreocupada ode ao prazer, aconchega “Till There Was You” em invólucro de doce satisfação, destramente navega nas curvas da suavidade de “Whisper Not” e encerra com uma excelente leitura tranquila de “Sack Full of Dreams” de Gary McFarland.


Da mesma forma , o crédito para a excelência do álbum deve ir para o antigo pianista e arranjador de Wexler, Alan Pasqua, que é como Nelson Riddle para Sinatra. Ele é excepcionalmente hábil em fazer mais brilhante a luminosidade de Wexler.


Faixas: Wonderful Wonderful; And How I Hoped For Your Love; An Occasional Man; Don't Wait Too Long; The Great City; Avec le Temps; A Little Tear; Last Time For Love; Café; Whisper Not; Till There Was You; Sack Full Of Dreams.


Músicos: Judy Wexler: vocal; Alan Pasqua: piano; Darek Oles: baixo; Steve Hass: bateria; Larry Koonse: guitarra; Bob Mintzer: saxofone tenor ; Bob Sheppard: saxofone soprano; Walt Fowler: trompete, flugelhorn; Alex Acuña: percussão.


Assistam ao video para conhecer um pouco deste trabalho


http://www.youtube.com/watch?v=m2xKa4CHQ20



Fonte : JazzTimes /Christopher Loudon




ANIVERSARIANTES - 22/09






Alex Kontorovich (1980) - saxofonista,


Dilermando Reis(1916-1977) - violonista


Doug Beavers Rovira (1976) - trombonista,Gonzaguinha(1945-1991) – vocalista,compositor,


Ken Vandermark (1964) - saxofonista,


Marlena Shaw (1942) – vocalista,


Paulo Bellinati(1950) – violonista,guitarrista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=oIotNLJh8LA,


Ray Wetzel (1924-1951) – trompetista,


Robert Falk (1953) – guitarrista,


Tony Reedus(1959-2008) - baterista

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

AARON SHRAGGE & BEN MONDER – THE KEY IS IN THE WINDOW






Esta dupla provoca expectativas e evita os clichés guitarra-trompete , tanto quanto vai mais profundo na iluminação espiritual do seu cérebro. O uso do eco e do incremento do volume através do pedal do guitarrista Ben Monder, ao lado dos seus dissonantes arpejos e da extensão sonora das cordas, cria uma ambiência espaçosa ao lado dos tons melancólicos de Aaron Shragge em números fascinantes como “Irate in Sight”, “Nastassiya” , “Upper Roslyn Lookout” e a faixa título. A comparação mais próxima seria Ralph Towner/Paolo Fresu ou Bill Frisell/Cuong Vu, entretanto esta conexão guitarra-trompete é mais misteriosa (“Mesopelagic Drift”), desenvolve-se mais pacientemente (“Choshi,” “A Trodden Way,” “Atman Breather”) e pode ser mais comovente (a lírica e animadora “Trust”). Em termos da linhagem da guitarra no jazz, que vai de Eddie Lang/Bix Beiderbecke a Ruby Braff/George Barnes este trabalho requererá um salto maior de uma parte a outra do espelho.



Tracks


1. Mesopelagic Drift 3:27


2. Upper Roslyn Lookout 3:57


3. Irate in Sight 5:14


4. Trust 3:27


5. Choshi 4:18


6. Nastassiya 4:22


7. Kyorei 9:03


8. A Trodden Way 4:22


9. Atman Breather 6:46


10. The Key is in the Window 3:27




Fonte : JazzTimes / Bill Milkowski




ANIVERSARIANTES - 21/09






Chico Hamilton (1921) – baterista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=2sdS7EX3pHs,


Dick Shearer (1940-1997) - trombonista,


Don Preston (1932) - tecladista,


Shafi Hadi (1929) - saxofonista,


Slam Stewart (1914-1987) - baixista,


Sunny Murray (1937) - baterista,


Tommy Potter (1915-1988) - baixista

terça-feira, 20 de setembro de 2011

LEGACY LANÇARÁ COLEÇÃO COMPLETA DE NINA SIMONE






A RCA/Legacy Recordings lançará , nesta quinta-feira, “Nina Simone—The Complete RCA Albums Collection”. A caixa com nove CDs, será vendida a $71.99, includindo os álbuns “Nina Simone Sings The Blues (1967)”, “Silk & Soul (1967)”,”” ‘Nuff Said (1968)”, “Nina Simone & Piano (1969)”, “To Love Somebody (1969)”, “Black Gold (1970)”, “Here Comes The Sun (1971)”, “Emergency Ward (1972)” e “It Is Finished (1974)”.


No dia 27 de Setembro, a RCA/Legacy lançará “Paul Desmond—The Complete RCA Albums Collection”. Serão seis discos vendidos $44.99, que são: “Desmond Blue (1961)”, “Take Ten (1963)”, “Bossa Antigua (1964)”, “Glad To Be Unhappy (1963-1965)”, “Easy Living (1963-1965)” e “Two Of A Mind w/ Gerry Mulligan (1962)”.


Então , em 22 de Novembro, a Columbia/Legacy lançará pacotes similares dedicados ao Dave Brubeck Quartet, Billie Holiday (na foto), Mahavishnu Orchestra e aos anos de Jacos Pastorius no Weather Report.


A caixa com 19 discos de Brubeck , “The Complete Columbia Studio Albums Collection”, será vendida a $149.99 e terá os seguintes títulos : “Brubeck Time”, “Jazz Impressions Of The U.S.A.”, “Jazz Impressions Of Eurasia”,” Dave Digs Disney”, “Gone With The Wind”, “Time Out!”, “Southern Scene”, “Bernstein Plays Brubeck Plays Bernstein”,” Time Further Out”, “Countdown: Time In Outer Space”, “Bossa Nova U.S.A.”, “Brandenburg Gate: Revisited”, “Time Changes”, “Jazz Impressions Of Japan”,” Jazz Impressions Of New York”, “Angel Eyes”, “My Favorite Things”, “Time In and Plays Cole Porter—Anything Goes!” .


A caixa de Billie Holiday, “Lady Day: The Complete Billie Holiday on Columbia: 1933-1944”, é uma reconfiguração da caixa com 10 CD´s lançada em 2001 com o mesmo repertório. Será comercializado a $79.99.


“Mahavishnu Orchestra—The Complete Columbia Albums Collection” corresponde a cinco CD´s ao preço de $ 44.99. Inclui “The Inner Mounting Flame (1971)”, “Birds Of Fire (1973)”, “The Lost Trident Sessions (1973)”, “Between Nothingness and Eternity (1974)” e “ Bonus Disc: Between Nothingness And Eternity [Disc 2]”.


“Weather Report—The Jaco Years: The Complete Columbia Albums Collection” contém seis discos e custará $55.99. Estão inclusos “Black Market (1976)”, “Heavy Weather (1977)”, “Mr. Gone (1978)”,” 8:30 (1979)”,” Night Passage (1980)” e “Weather Report (1982)”.


Foram lançados anteriormente pacotes dedicados a Dexter Gordon, Woody Shaw, Wayne Shorter, Grover Washington Jr., Stan Getz e Return to Forever.


NOTa: Estas coleções não estarão disponíveis em lojas de varejo. Elas só poderão ser adquiridas pela Internet através da Complete.Popmarket.Com

Fonte : JazzTimes /Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 20/09






Amanda Carr (1962) - vocalista,


Bill DeArango (1921-2006) - guitarrista,


Billy Bang (1947-2011) - violinista,


Eric Gale (1938-1994) - guitarrista,


Jackie Paris (1926-2004) – guitarrista, vocalista,J


im Cullum, Jr. (1941) - cornetista,


Joe Temperley (1929) - saxofonista,


John Dankworth (1927) - clarinetista,saxofonista,


Red Mitchell (1927-1992) - baixista,


Steve Coleman (1956) – saxofonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=JV_eprPWSfs,


Steve McCall (1933-1989) – baterista.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CONCERTO EM HOMENAGEM AO SELO IMPULSE!






Impulse! Records at 50, um concerto saudando as bodas de ouro de um dos mais importantes selos da história do jazz , ocorrerá nos próximos dias 28 e 29 de Outubro às 20h , no Rose Theater, Frederick P. Rose Hall, casa da Jazz at Lincoln Center, Broadway na 60th Street, Nova York .



A primeira metade do show apresentará músicas do repertório de John Coltrane, Duke Ellington, Freddie Hubbard, e serão anunciadas por Eric Reed(na foto). Estarão atuando, além de Reed (piano, diretor musical) com seu grupo Surge: Jim Rotondi (trompete); Andre Hayward (trombone); Danny Kirkhum (trombone); Seamus Blake (saxofone tenor); Stacy Dillard (saxofone tenor ); Rodney Whitaker (baixo); Willie Jones III (bateria) e Andy Bey (vocal).


Na segunda metade a Reggie Workman's African-American Legacy Project (AALP) apresentará 17 peças orquestrais e uma celebração para coral com 16 peças. Os músicos são Workman (baixista), Charles Tolliver (maestro/arranjador) e Stanley Cowell (pianista). Será interpretada a única transcrição para orquestra e coro de Coltrane do histórico Africa Brass por Tolliver, e uma homenagem própria de Workman para Coltrane, “Martyr’s Hymn.”


Haverá, também, uma discussão livre pré-concerto com Ashley Kahn, autor de The House That Trane Built: Impulse Records, toda noite às 19h30min.


Fonte : JazzTimes /Jeff Tamarkin

Toca discos para vinil incrementa reuniões da SOJAZZ

Quem esteve sábado último no Balthazar participou de uma reunião histórica. É que inauguramos nosso Toca-disco de vinil, importado dos Estates pela SOJAZZ e gentilmente transportado pela AQUINO´S FREIGHT&SHIPPING COMPANY, numa especial cortesia do nosso grande companheiro Almir Aquino.

Sorte de quem compareceu a essa reunião palpitante. Além do Presidente Felipe, estiveram no Balthazar Juciara, Aquino, Pinho, Mecenas, Jorge Lima, Lourenço e este que lhes escreve, Sérgio Franco.

A partir de agora, teremos mais essa atração. Você que tem seus velhos "bolachões", leve-os para a SOJAZZ e dê oportunidade aos demais companheiros de escutar suas raridades em vinil.

ANIVERSARIANTES - 19/09






Candy Dulfer (1969) – saxofonista,


César Camargo Mariano (1943) – pianista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=hSLUtzYGokU,


Cuong Vu (1969) – trompetista,


Helen Ward (1916-1997) - vocalista,


Lol Coxhill (1932) - saxofonista,


Lovie Austin (1887-1972) - pianista,


Muhal Richard Abrams (1930)- pianista

domingo, 18 de setembro de 2011

DOMINICK FARINACCI – DAWN OF GOODBYE (2011)






Após gravar sete CDs para lançamento no Japão, o trompetista formado pela Julliard School, Dominick Farinacci, finalmente mergulhou no mercado norte-americano da música com “ Lovers, Tales & Dances (Koch 2009)”. Embora aquele álbum tenha encontrado algum sucesso, comercial e, artísticamente, não teve o poder de apresentar uma verdadeira fotografia da personalidade e do seu talento artístico. A participação de um grupo de estrelas, um amplo e internacional conjunto de canções, e a presença de cordas , o colocou dentro de um refinado trabalho, porém o álbum encontrou Farinacci indo em várias direções . A direção mais consistente neste “ Dawn Of Goodbye”, é ,de longe, a melhoria da capacidade deste empolgante trompetista de 28 anos em pleno processo de ascensão.


Farinacci estabelece o programa em torno de standards e poucas composições próprias e, embora a capa apresente uma imagem sombria à la Chet Baker, não tem obrigação com qualquer simples influência , sonoridade ou estilo. Seu trompete pode ser murmurante como uma qualidade vocal ("Lover Man"), blueseiro com uma margem sensual ("Dom's Blues" e "Willow Weep For Me"), ou dissimulado e sedutor ("I Concentrate On You"). Alguns dos standards estão cintilantes com uma relaxada cobertura percussiva ("You Don't Know What Love Is"), enquanto outros brilham por causa dos arranjos ("It's Alright With Me"), porém são todas peças bem batidas, indiferentes às individualidades do grupo e atributos individuais distinguíveis, soam como se eles tivesse um corte similar de uma mesma roupagem.


Os standards devem ajudar a vender o disco , mas os originais falam do perfil de Farinacci como compositor. Sensibilidades sombrias são misturadas com um toque hispânico na sua "Midnight Embrace", e o senso nostálgico que percorre a deslumbrante faixa título ajuda a transformá-la na música destacada do CD. Enquanto as peças podem ser atrativas para fãs do jazz mais tradicional ou amantes do jazz contemporâneo, "Dom's Blues" de Farinacci com a vibração da antiga escola de New Orleans move-se para o lado mais tradicional do jazz. O pianista Jonathan Batiste e o baixista Ben Williams fazem uma das suas duas aparições nesta faixa, em que cada um parece aproveitar a oportunidade de retornar ao blues. A versão bônus não listada de "Moanin'" de Bobby Timmons com sua atitude “ deixa tudo à mostra” , também prova ser um ponto alto do álbum.


É raro ouvir um artista que pode balancear sutileza e ardor, mas Farinacci é a porção certa, misturando classe, charme, bom gosto e destreza em medidas iguais em “Dawn Of Goodbye”.


Assistam ao vídeo abaixo para conhecer um pouco deste belo trabalho


http://www.youtube.com/watch?v=xu-iYYVAffg



Faixas: You Don't Know What Love Is; It's Alright With Me; I Concentrate On You; Dom's Blues; Midnight Embrace; Lover Man; Willow Weep For Me; Windshadow; Dawn Of Goodbye.


Músicos: Dominick Farinacci: trompete, flugelhorn; Dan Kaufman: piano (1-3, 5, 6, 8, 9); Yasushi Nakamura: baixo(1-3, 5, 6, 8, 9); Carmen Intorre: bateria (1-4, 6-9); Keita Ogawa: percussão (1, 2, 5, 8, 9); Jonathan Batiste: piano (4, 7); Ben Williams: baixo (4, 7); Guilherme Monteiro: violão (3).


Gravadora: eOne Music


Estilo: Straightahead/Mainstream


Fonte : All About Jazz / Dan Bilawsky




ANIVERSARIANTES - 18/09






Emily Remler (1957-1990)- guitarrista,


John Fedchock (1957) - trombonista,


Jovino Santos Neto (1954) – pianista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=pM8b_OC0164,


Michael Franks (1944) - vocalista,


Pete Zimmer (1977) - baterista,


Steve Marcus (1939-2005) - saxofonista,


Teddi King (1929-1977) – vocalista

sábado, 17 de setembro de 2011

ANIVERSARIANTES - 17/09






Craig Haynes (1965) - baterista,


Curtis Peagler (1929-1992) - saxofonista,


Earl May(1927-2008) - baixista,


Hubert Rostaing (1918-1990) – saxofonista,clarinetista,


Jack McDuff (1926-2001) - organista,


Jeff Ballard (1963) – baterista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=qFaixp0UD9E,


Louis Nelson (1902-1990) - trombonista,


Perry Robinson (1938) – clarinetista,


Ralph Sharon (1923) - pianista,


Sil Austin (1929-2001) - saxofonista