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sábado, 31 de março de 2012

LEE KONITZ & FRANK WUNSCH - INSIGHT (Jazzwerkstatt)



Provavelmente com nome mencionado em qualquer debate e em
qualquer tempo, porém parece repetição: o alto saxofonista Lee Konitz sempre passa a impressão de tocar uma música nova , mesmo se o repertório do álbum utiliza standards já batidos ou suas composições frequentementes gravadas. “Lover Man” em seu lançamento “Live at Birdland” pela ECM provou isto a poucos meses atrás, bem como Konitz não estava dentro do mesmo espaço do conhecido tema musical . Agora , nada melhor do que uma nova apresentação de “Thingin’”, que é uma versão desacompanhada da sua ampliação para “All the Things You Are”. Ela oferece uma jornada particular em sua mente e é uma das três peças solo que abre o disco.

Estas nove faixas vêem de dois álbuns que Konitz gravou com o pianista alemão Frank Wunsch, “Into It – Solos and Duos” e “ Frank-Lee Speaking”, lançados originalmente pela West
Wind no início dos anos 90. A parceria apresenta Konitz em uma atuação mais próxima de uma grupo de câmara do que dos grupos que ele frequentemente atua. O rico e natural eco do breve solo em “Three of Four” apresenta a entonação para as seis faixas em duetos, e exibe o vigor do rico som de Konitz. A introdução de “Starlight Variation” demonstra o amplo comando que ele tem do seu instrumento. Wunsch traz uma qualidade delicada para a sua interação com o saxofonista,levando-o a uma disposição mais clássica em “Echoes D’Eric Satie” ou dando a possibilidade de desviar para o soprano durante “Frankly Speaking”.

Faixas
1 -Thingin'
2 - Three of Four
3 - Insight
4 - Frankly Speaking
5 - Fourtune Part I & II
6 - It's You
7 - Echoes O'Eric Satie
8 - I Love You
9 - Starlight Variation

Fonte : JazzTimes /Mike Shanley

ANIVERSARIANTES - 31/03



Bob Meyer (1945) – baterista,
Duduka da Fonseca(1951) – baterista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=S1jjqcozNvg,
Elli Fordyce (1937) – vocalista,
Freddie Green (1911-1987) – guitarrista,
Gene Puerling (1929-2008) – vocalista,
Herb Alpert (1935) – trompetista,
Lizzie Miles (1895-1963) - vocalista,
Oberdan(1945-1984) – saxofonista,
Red Norvo (1908-1999) - vibrafonista

sexta-feira, 30 de março de 2012

RUDRESH MAHANTHAPPA – SAMDHI



“Samdhi”, o último lançamento do saxofonista alto Rudresh
Mahanthappa, foi um dos mais mais excitantes álbuns de 2011. Esta é uma palavra que significa Crepúsculo em Sânscrito e como o Crepúsculo obscurece a fronteira entre o dia e a noite , “Samdhi “ obscurece a fronteira de separação do jazz da música ancestral da Índia de Mahanthappa, eletrônica , da fusão do jazz-rock e do funk. O resultado é singularmente apresentado e belo.

Mahanthappa está acompanhado por David Gilmore na guitarra, Rich Brown baixo elétrico, Damion Reid na bateria e Anantha Krishnan na percussão do Sul da Índia.Estes músicos solam ou atuam em dueto, providenciam introduções às faixas antes do trabalho do grupo. O baixo de Brown antecipa “Playing With Stones” com uma improvisação chamada “Richard’s Game” com sua encorpada e animada entonação lembrando Jaco Pastorius. Gilmore inicia “Breakfastlunchanddiner” com “Rune”, cujos acordes vislumbram e determinam as notas, dão um lento e meditativo sentimento a despeito de algumas intervenções aligeiradas, e cujas referências indianas são devidas mais a John McLaughlin do que a Mahanthappa. “Meeting of the Skins” é a introdução conjunta de Reid e Krishnan para a
configuração esperta de “Ahhh”.

Mahanthappa introduz duas músicas. “Parakram #1” abre o álbum, o sax alto do líder soando melancolicamente sobre um bordão computadorizado, um chamado para a sessão que segue na faixa que mais chama a atenção do disco, a contagiante e frenética “Killer”. A
baladesca “For My Lady” de Mahanthappa começa com “For All the Ladies”, a mais idiossincrática introdução, dando um modelo para o encerramento, no qual Gilmore tem algo a dizer.
Faixas: Parakram #1; Killer; Richards Game; Playing with Stones;Rune;Breakfastlunchanddinnner; Parakram #2 Ahhh; Meeting Of The Skins; Still-Gas;
For My Lady; For All The Ladies.
Músicos:Rudresh Mahanthappa: saxofone alto , laptop; David Gilmore: guitarra; Rich
Brown: baixo elétrico; Damion Reid: bateria; "Anand" Anatha Krishnan:mridangam, kanjira.
Gravadora : ACT Music
Estilo : Jazz Moderno
NOTA: Este disco foi relacionado como um dos melhores do ano pelos críticos da JazzTimes.
Fonte :JazzTimes /Bill Beuttler

ANIVERSARIANTES - 30/03



Dave Stryker (1957) – guitarrista,
Eric Clapton (1945) – guitarrista,vocalista,
Hamilton de Holanda (1976) – bandolinista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=9v-CntBdUTc&feature=related,
John d’Earth (1950) – trompetista,
Karl Berger (1935) - pianista,vibrafonista,
Lanny Morgan (1934) - saxofonista,
Marilyn Crispell (1947) - pianista,
Norah Jones (1979) – pianista, vocalista,
Ted Heath (1900-1969)- trombonista ,líder de orquestra

quinta-feira, 29 de março de 2012

PAT MARTINO QUARTET – UNDENIABLE (HighNote Records)



Aproximadamente 25 anos após sua gravação de retorno e uma década depois do seu último concerto -álbum , ocorrido em 2001, “Live at Yoshi’s”, Martino retorna ao formato .

A escola do soul jazz está ativa em várias ocasiões aqui, particularmente um par de blues dançantes, que trazem à mente a música que Martino ouvia e tocava durante o início da sua carreira limitada ao Harlem. A bem intitulada “Goin’ to a Meeting” estendida em 10 minutos com a colaboração de uma
objetiva travessura de Eric Alexander,
que frequente mente rouba a cena do líder. A musicalmente melodiosa atuação em uníssono do sax tenor e guitarra em “Midnight Special” é seguida por um profeciente e cortante solo em staccato do órgão e uma intrépida pegada de Martino que solta uma série de notas longas e faz uso de uma frase repetida.
O quarteto inicia com uma música suingada em andamento rápido, “Lean Years”, a moldura para uma apresentação de uma poderosa introdução queixosa por parte de Martino. O suíngue é a tônica , também, na relaxada “Inside Out” e brilho conclusivo em “Side Effect”. Preenchendo o trabalho há a única musica não escrita por Martino, uma convidativa interpretação de “Round Midnight”. O guitarrista, acompanhado só por Tony Monaco e um tranquilo suporte das escovinhas de Jeff “Tain” Watts, embebe melodia e seu curioso solo com um certo fervor, e o uso do guitarrista de oitavas relembra sua familiaridade e influência de Wes Montgomery.
Faixas: Lean Years; Inside Out; Goin' To A Meeting; Double Play; Midnight Special;'Round Midnight; Side Effect.
Músicos: Pat Martino: guitarra; Eric Alexander: saxofone tenor;Tony Monaco: órgão; Jeff "Tain" Watts: bateria
Fonte : JazzTimes / Philip Booth

ANIVERSARIANTES - 29/03


Astrud Gilberto (1940) – vocalista,
Michael Brecker (1949-2007) – saxofonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=fJt3qeuPdns,
Pearl Bailey (1918-1990) – vocalista,
William Clarke (1951-1996) - gaitista

quarta-feira, 28 de março de 2012

ANIVERSARIANTES - 28/03



Hermínio Bello de Carvalho(1935) – compositor,produtor,
Jeremy Manasia (1971) – pianista,
Meredith D'Ambrosio (1941) - pianista,vocalista,
Orrin Evans (1975) – pianista,
Paul Whiteman (1890-1967) - violino,líder de orquestra,
Sonny Bradshaw(1926-2009) – trompetista,líder de orquestra,
Tete Montoliu (1933-1997) - pianista,
Thad Jones (1923-1986) - trompetista,cornetista (na foto)

terça-feira, 27 de março de 2012

ERIK CHARLSTON JAZZBRASIL – ESSENTIALLY HERMETO (Sunnyside)



Na sua estreia na Sunnyside, o vibrafonista e marimbista Erik Charlston homenageia o compositor Hermeto Pascoal, que obteve notoriedade em seu nativo Brasil nos anos 60 com o grupo Quarteto Novo (que incluia o percussionista Airto Moreira).
Charlston e seu grupo residente em Nova York, JazzBrasil, interpreta vigorosamente seis composições de Hermeto Pascoal , bem como “Frevo Rasgado” de Egberto Gismonti e “Paraíba” de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Esta, é a única canção vocalizada neste brilhante álbum, que foi gravado em um único dia. Um fato incrível a considerar , quando analisamos a complexidade dos arranjos. Uma sinuosa e maliciosa versão
de “Rebuliço” apresenta um solo de marimba que é largamente agradável como algo ouvido de uma trilha sonora de um desenho animado de Carl Stalling . “Santo Antonio” inicia com um som sibilante que evoca pássaros na floresta, e o
fascinante solo de flauta de Ted Nash fornece à canção um sentimento sonhador e cinemático. A ousada faixa de nove minutos, “Hermeto”, é temperada por um propulsivo solo de piano de Mark Soskin ao lado do trabalho dinâmico da flauta de Ted Nash. Aviso: Se você estiver lendo esta resenha em uma cidade onde há neve no chão, uma audição do samba “Viva o Rio de Janeiro” fará você desejar ardentemente por uma viagem imediata ao Brasil. Charlston é um líder modesto, e quando ele caminha para baixo dos holofotes, como ele faz com um solo de 82 segundos no vibrafone em “Viva” é por uma boa razão. Este álbum serve como símbolo de um espírito colaborativo, magnificamente ilustrado pelos fogos de artifício que podem surgir quando o líder encontra o material certo e os músicos adequados para executar seu projeto.
Faixas
1. Vale Da Ribeira 6:22
2. Rebuliço 4:49
3. Santo Antônio 7:01
4. Essa Foi Demais 7:20
5. Hermeto 9:04
6. Paraíba 3:37
7. Frevo Rasgado 5:28
8. Viva O Rio De Janeiro 7:00

Fonte : DownBeat / BOBBY REED

ANIVERSARIANTES - 27/03



Ben Webster (1909-1973) – saxofonista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=rQVVLAO-9LU,
Carlinhos Vergueiro(1952) – violonista,compositor,
Harold Ashby (1925-2003) – saxofonista,
Johnny Copeland (1937-1997) – guitarrista,vocalista,
Junior Parker (1932-1971) – vocalista, gaitista,
Leroy Carr (1905) – pianista,
Pee Wee Russell(1906-1969) - clarinetista,
Sarah Vaughan (1924-1990) - vocalista,
Stacey Kent(1968) - vocalista

segunda-feira, 26 de março de 2012

KENNY WERNER - BALLOONS (Halfnote)



“Balloons” é um adequado título para este gracioso e colorido quarteto de canções, gravado ao vivo no Blue Note em 2010. Com os impetuosos e ágeis instrumentos do trompetista Randy Brecker e do saxofonista tenor David Sánchez , que estão na linha de
frente, e a seção rítmica do trio de Danilo Pérez, formada pelo baterista Antonio Sánchez e pelo baixista John Patitucci, Werner imprime um balanço ideal entre seus frequentemente austeros solos e a gravação em trio e seus peculiares projetos, tais como Lawn Chair Society e Serve or Suffer. “Sada” é uma maravilhosa abertura, com um tempo relaxante e cativante utilização dos metais, coberto por um afiado solo de David Sánchez. Fãs de Randy Brecker, que ainda é enaltecido e incorretamente rotulado pela linhagem funky do Brecker Brothers , apresenta uma espécie de encrespada pegada bop e um inteligente solo de trompete em “Siena”, que tem sido mais frequente na década passada ou nas duas anteriores. Em aproximadamente 18 minutos,“Balloons” é levemente excessivo, mas Werner e especialmente Patitucci usam o amplo espaço para generosos e atrativos solos, uma ocorrência comum para Werner em sua atuação ao modo de Bill Evans. Uma bem-vinda apresentação de ideias do exagerado , mas frequentemente discreto baixista. A faixa de encerramento,“Class Dismissed” , é a mais turbulenta das quatro, culminando em extenso e encantadoramente musical solo do baterista Antonio Sánchez. Werner tem uma aptidão para realizar interessantes gravações, porém “Balloons” tem uma mescla agradável de langor e fineza, e transforma um requinte matizado e cabriolas graciosas em uma sinergia sem emenda. O charme é que são opulentas e sólidas.
Faixas:Sada; Siena; Balloons; Class Dismissed.
Músicos:Kenny Werner: piano; Randy Brecker: trompete; David Sánchez:saxofone tenor ; John Patitucci: baixo; Antonio Sanchez: bateria.
Nota: Este disco foi considerado um dos melhores de 2011 pela JazzTimes.
Fonte: eMusic/Britt Robson

ANIVERSARIANTES - 26/03



Albert Maksimov (1963) – gaitista,
Andy Hamilton (1918) - saxofonista,
Brew Moore (1924-1973) - saxofonista,
Daniel Lantz (1976) – pianista,
Flip Phillips (1915-2001) - saxofonista,
Gary Bruno (1962) – guitarrista,
Hugh Ferguson (1958) - guitarrista,
James Moody (1925-2010) – saxofonista, flautista,
Lew Tabackin (1940)- saxofonista,
Maurício Carrilho (1957) -– violonista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=HUEpZS2zVck,
Michael Feinberg (1987) – baixista,
Paulo Paulelli(1974)-baixista,
Susan Wylde (1973) - pianista

domingo, 25 de março de 2012

FLAGRANTES DO ENCONTRO NO ÚLTIMO SÁBADO

O encontro da SOJAZZ no último sábado (24/03/2012) foi devidamente fotografado por Yaci Andrade. Começamos com uma foto do por do sol visto do Café Terrasse.

Eis a turma que estava por lá (da esquerda para a direita): Pinho, Sérgio Franco, Gabriel, Bernardo, Mauro, Ricardo e Lourenço.

A premiada fotógrafa Yaci também deixou-se fotografar.

Além das audições musicais trazidas por Pinho, Mauro, Yaci e Ricardo, pudemos apreciar as iguarias servidas pelo Café Terrasse, sob o comando de Da. Kate.

Apareçam!

BRAD MEHLDAU TRIO - ODE (2012)



“The Art of the Trio: Recordings 1996-2001 (Nonesuch, 2011)” possibilitou uma oportunidade para reavaliar a rápida trajetória de Brad Mehldau, não obstante o trio que o firmou como um dos mais importantes pianistas das duas décadas passadas ter se desfeito.Se a substituição de Jorge
Rossy em 2005 pareceu abrir mais os horizontes do trio, talvez por possibilitar ao baterista Jeff Ballard conversações mais assertivas, como demonstrado em "Knives Out", a primeira faixa da estreia do novo trio de Mehldau no álbum “Day is Done (Nonesuch, 2005)”. É um sentimento imediatamente reafirmado em "M.B." a abertura de “Ode”, a primeira gravação em trio de Mehldau desde a gravação de “Live (Nonesuch, 2008)”.

Embora o trio tenha sido o principal foco de Mehldau na primeira década de sua carreira, nos sete anos passados ele tem se ocupado em uma multiplicidade de contextos, de perfomances solo como o estelar “Live in Marciac (Nonesuch, 2011)” e o ambicioso “Highway Rider (Nonesuch, 2010)”, com uma natureza mais abrangente como a colaboração com o guitarrista Pat Metheny em “ Metheny Mehldau (Nonesuch, 2006)” e “Quartet (Nonesuch, 2007)”, e seu mais
recente trabalho com o pianista Kevin Hays e o compositor/arranjador Patrick
Zimmerli em “Modern Music (Nonesuch, 2011)”. Se o trio de Mehldau se apresenta pouco e grava como menos frequência nestes dias , isto significa que qualquer lançamento é para ser ansiosamente esperado, e “Ode” não desaponta.
“Ode” representa o primeiro trabalho de Mehldau realizado inteiramente com composições originais para o trio desde o canto do cisne de Rossy,” House on Hill (Nonesuch)”,lançado
em 2005, mas em grande medida gravado em 2002. A década passada significa considerável crescimento para Mehldau como compositor, que cobre amplo território, da vibrante abertura dedicada ao falecido saxofonista Michael Brecker ao funk solto de "Dream Sketch", que reflete o contínuo interesse pela forma da canção, que compeliu Mehldau a interpretar grupos e artistas como Radiohead e Nick Drake em gravações anteriores. Isto não significa que Mehldau perdeu a visão sobre a tradição do jazz:o tortuoso e adequadamente intitulado "Bee Blues", com a alusão às idiossincrasias de Thelonious Monk, apresenta Larry Grenadier, o baixista escolhido por Mehldau desde 1995; enquanto a incendiária "Stan the Man" suinga em um tempo quase impossível apresentado sem esforço por Grenadier e Ballard, com o pianista torneando os seus mais impressivos solos do álbum, executando uma série de passagens ofuscantes, em uníssono, com as duas mãos.
A capacidade de Mehldau para executar movimentos com as duas mãos , aparentemente impossíveis possibilita uma flexibilidade composicional . Conduzida pela percussão das mãos de Ballard, "Twiggy" soa como dois pianistas,porém qualquer pessoa que assistiu ao DVD “Live in Marciac” conhece o trabalho de uma simples atuação de duas mãos. Poucos baixistas são
tão instantaneamente reativos como Grenadier, e em circuitos mais abertos em rubato "Wyatt's Eulogy for George Hanson", que no final das contas decompõe completamente o repertório do trio de Mehldau. A inestimável empatia do grupo é o que o faz importante e influente. Mehldau não deve fazer mais do seu trio seu foco primário, mas com “ Ode” , ele torna cristalino que sua
permanência continua vital, com lançamentos menos frequentes , que servem para brilhantemente destacar os saltos que Mehldau,Grenadier e Ballard dão, individual e coletivamente, ano após ano.

Faixas:M.B.; Ode; 26; Dream Sketch; Bee Blues; Twiggy; Kurt Vibe; Stan the Man;
Wyatt's Eulogy For George Hanson; Aquaman; Days of Dilbert Dilaney.
Músicos: Brad Mehldau: piano; Larry Grenadier: baixo; Jeff Ballard: bateria.
Gravadora: Nonesuch Records
Estilo: Jazz Moderno
Assistam ao vídeo abaixo com a faixa título deste álbum
http://www.youtube.com/watch?v=CbNtmSNJW3o
Fonte : JazzTimes /JOHN KELMAN

ANIVERSARIANTES - 25/03



Bobby Militello (1950) - saxofonista,flautista,
Makoto Ozone (1961) - pianista,
Paul Motian (1931-2011) – baterista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=IyL2_U04fuc,
Pete Johnson (1904-1967) - pianista,
Sweet Emma Barrett (1897-1983) - pianista,
Trent Austin (1975) - trompetista

sábado, 24 de março de 2012



Alfred Winters (1931) – trombonista,
Chelsea Baratz (1986) – saxofonista,
Dave Douglas (1963) – trompetista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=z1v0VmJKP-k,
Dave Goldberg (1971) – saxofonista,
Gianluca Renzi (1975) – baixista,
Hank Roberts (1955) - violoncelista,
Jeff Campbell (1963) – baixista
Joe Fiedler (1965) – trombonista,
John Kolivas (1961) – baixista,
Paul McCandless (1947) - saxofonista,
Renee Rosnes (1962) - pianista,
Sherman Irby(1968) – saxofonista,
Steve Kuhn (1938) - pianista,
Steve LaSpina (1954) - baixista

sexta-feira, 23 de março de 2012

Convocação de Assembléia Geral para Eleição da Diretoria e Conselho da SOJAZZ

De acordo com o Estatuto da Sociedade para Apreciação do Jazz-SOJAZZ, será
realizada a Assembléia Geral para Eleição da Diretoria e Conselho, referente ao ano de 2012.

Data: 7 de Abril de 2012, sábado.

Horário: 17:30 horas em primeira convocação. A partir de 18:00 horas em
segunda convocação, com qualquer número de associados.

Local:
Café Terrasse / Aliança Francesa de Salvador
Av. Sete de Setembro, 401
Ladeira da Barra
Salvador - BA, 40130-000
Telefone:(71)3012-1584

Agenda:
Relatório da Diretoria;
Eleição da Diretoria (Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiro e Secretário) e 9 (nove) Conselheiros;
O que ocorrer.

Atenciosamente,
Ricardo Silva
Secretário

ABERTA A TEMPORADA DE JAZZ NO BRASIL



O núcleo de metais original do grupo The J.B.´s, lendária
banda de apoio do "Godfather of Soul" James Brown (1933-2006),formada há 42 anos, é a maior atração da segunda edição do BMW Jazz Festival, que ocorrerá em São Paulo entre 8 e 10 de junho. Além dos J.B.´s, estão no programa nove outras atrações, a mais reluzente delas o pianista Chick Corea,
mestre do jazz fusion.
O programa tem ainda o veterano saxofonista Charles Lloyd,
na foto, (um contraventor do jazz, como Sun Ra e Pharoah Sanders); a revelação do trompete Ambrose Akinmusire e seu quinteto; e o projeto "cubano"
do prodígio do trompete Christian Scott, Ninety Miles; o trombonista prodígio Trombone Shorty (que já veio ao País para edições do Bourbon Street Jazz Festival); o quinteto The Clayton Brothers, que concorreu ao Grammy em 2009 e 2010; e a banda Darcy James Argue´s Secret Society, uma big band de 18 componentes, que aborda o jazz de um elástico ponto de vista.
Formada pelos saxofonistas Maceo Parker (68 anos) e Alfred "Pee Wee" Ellis (70 anos) e pelo trombonista Fred Wesley (68 anos), a banda histórica de James Brown vai tocar de graça no Ibirapuera, no dia 10 de junho. Em outubro do ano passado, tocaram juntos pela primeira vez em 20 anos no Town Hall de Nova York. Não foram apenas sidemen de James Brown - cada um
desses senhores tem uma carreira discográfica, e acompanharam, nas últimas décadas, gente como Prince, Van Morrison e o Parliament-Funkadelic, entre outros.

"Quando eu chego a ponto de começar a falar em porcentagens, gosto de dizer que Pee Wee é 100% jazz, mas pode tocar funk; Fred é 50% jazz e 50% funk; e eu sou 100% funk. Quando colocamos tudo isso junto, mexemos e misturamos, é mágico", diz Maceo Parker.
A vinda simultânea dos J.B.´s e de Trombone Shorty permite ouvir, numa mesma jornada, as duas pontas originadoras do funk norte-americano: o clássico estilo nova-iorquino (a banda de Brown) e o balanço de New Orleans (que Shorty representa com fúria e virtuosismo). Nos shows de James Brown, ficaram famosas as divertidas frases de desafio com que o músico incitava sua
banda ("Hit me, Fred!"; "Pee Wee, take it on out!"; ou "Maceo, all right, bring your lickin´ stick!").
Fonte : O Estado de S. Paulo.
Colaboração: Gileno Xavier

ANIVERSARIANTES - 23/03


Dave Frishberg (1933) - vocalista,
Dave Pike (1938) -vibrafonista,
Gerry Hemingway (1955) - baterista,percussionista,
Greg Diamond(1977) – guitarrista,
Johnny Guarnieri (1917-1985) - pianista,
Michael Nickolas(1962) – guitarrista,
Nelson Faria(1963) – guitarrista(na foto e vídeo) http://mais.uol.com.br/view/disphtmqfdd6/nosso-trio--vera-cruz-040266C0C11366,
Stefon Harris (1973) – vibrafonista

quinta-feira, 22 de março de 2012

MARINA DE LA RIVA - IDÍLIO



Tal como o Mercosul anda aos tropeços, não são fluidas as
relações com a latinidade musical no País, mais afeito ao sotaque anglo-americano do rock, funk e rap. Carioca, filha de mineira e cubano exilado, a cantora Marina de la Riva protagoniza uma espécie de elo entre as culturas apartadas desde o disco de estreia, em 2007. Intitulado com uma
palavra comum aos dois idiomas, Idílio, cinco anos depois, prossegue neste viés integracionista, mas sem didatismo. São nove faixas em espanhol e cinco em português, com saudável assimetria nas escolhas e abordagens. Como o rock “Estúpido
Cupido”, de Neil Sedaka, estouro da pioneira Celly Campelo, num delicioso figurino rumbeiro, providenciado pelo pianista e arranjador cubano, radicado em São Paulo, Pepe Cisneros. Ausência, esquecido samba de Maria Medalha e Vinicius de Moraes, de 1972, vira bolero. E a síncopa da bossa vinca “Como Duele Perder-te”, êxito da salseira pop Gloria Stefan.

Cubano premiado com o Grammy no ano passado, Amaury Gutierrez fornece a bailarina “Voy a Tatuarme”.O tres cubano de Papi Oviedo e o baixo de Fabián Garcia formado na orquestra de Enrique Jorrin, papa do chachacha, encordoam a candente “Canción de las Simples Cosas”, gravada em Havana, em 2009, no Festival de Boleros de Oro.

O lado brasileiro de Marina palpita num arrebatado “Assum Preto”, marco de Luiz Gonzaga, e na repescagem de antigos sambas como “Deixe Que Amanheça (Oswaldo Santiago)”, êxito de Emilinha Borba, de 1949, e “Juracy (Antonio Almeida/ Cyro de Souza)”, gravado por Roberto Silva, em 1958. Épocas e distâncias encurtadas pela cálida e jovial Marina de la Riva.

O REPERTÓRIO
• Añorado encuentro, Piloto Bea e Vera Morua
• Ausência, Maria Medalha e Vinicius de Morais
• Assum preto, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
• Canción de las simples cosas, Armando Tejeda Gómez e Cesar Isella
• Como duele perderte, Flores
• Y, Mario de Jesus
• Juracy, Antonio de Almeida e Cyro de Souza
• Estúpido cupido, Neil Sedaka e Howard Greenfield, em versão de Fred Jorge
• Deixa que amanheça, Oswaldo Santiago
• Dile que por mi no tema, T. Smith
• Muñeca, Eddie Palmieri
• Idílio, de Titi Amadeo
• Voy a tatuarme, Amaury Gutiérrez
• Voy a guardar mi lamento, Raul Vasquez

Fonte: CartaCapital / TÁRIK DE SOUZA

ANIVERSARIANTES - 22/03



Bob Mover (1952) - saxofonista,
George Benson (1943) - guitarrista,
Jackie King (1944) – guitarrista,
Jan Lundgren (1966) –pianista,
Melvin Sparks (1946) – guitarrista,
Walmir Gil(1957)- trompetista(na foto e vídeo)

quarta-feira, 21 de março de 2012

TERENCE BLANCHARD NOMEADO DIRETOR DA DETROIT SYMPHONY



Terence Blanchard,(na foto) foi nomeado Diretor de
Criatividade em Jazz da Detroit Symphony Orchestra, iniciando a temporada 2012-13 da Paradise Jazz Series. O trompetista/compositor escolheu o programa da série.
No cargo, Blanchard atuará na Curadoria das ações da Paradise Jazz Series e contribuirá com as iniciativas educativas da comunidade . Ele, também, planeja apresentar convidados especiais nas apresentações durante a temporada, servindo como anfitrião e, às vezes, atuando.
A primeira aparição de Blanchard como director será em 4 de Maio no Orchestra Hall , quando atuará na peça “Cubano Be, Cubano Bop” de Poncho Sánchez, um tributo do relacionamento
entre o percussionista cubano e Chano Pozo e Dizzy Gillespie. O CD de Blanchard e Sánchez,
com o mesmo nome, será lançado no outono americano.

Segue a programação da Paradise Jazz Series :

Cassandra Wilson,Sexta-Feira , 12/10/2012 às 20h.
Preservation Hall Jazz Band’s Creole Christmas,Quinta-Feira, 6/12/2012, às 20h
The Jack DeJohnette Group 70th Birthday Tour , Sexta-Feira, 01/02/2013, às 20h.
Monterey Jazz Festival On Tour 55th Anniversary , apresentando Christian McBride, Dee Dee Bridgewater, Benny Green, Lewis Nash, Chris Potter e Ambrose Akinmusire, Sexta-Feira,
28/03/2013, às 20h
The Roy Haynes Fountain of Youth Band , Sexta-feira,26/04/2013, às 20h
Dave Holland/Kenny Barron , Sexta-Feira,31/05/2013, às 20h
Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES - 21/03



Amina Claudine Myers (1942) - pianista,
Chacho Ramirez (1951)– baterista,
Farnell Newton (1977) – trompetista,
John Davey (1950) – baixista,
Linda Kosut (1946) – vocalista,
Mike Westbrook (1936) – pianista,líder de orquestra,
Otis Spann (1930-1970) - pianista,
Son House (1902-1988) – guitarrista,vocalista,
Tiger Okoshi (1950) – trompetista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=Yezp-N5zRGA

terça-feira, 20 de março de 2012

CONCERTO EM HOMENAGEM A JAMES MOODY



Um concerto em tributo ao falecido saxofonista e flautista James Moody em benefício da James Moody Scholarship Fund for Newark youth, ocorrerá no Blue Note em Nova York no próximo 26 de Março. Haverá duas sessões, uma às 20h e outra às 22h30min, apresentadas por Bill Cosby. O show terá uma vasta presença de grandes jazzistas como Kenny Barron, piano, Cyrus Chestnut, piano, Todd Coolman, baixo, Paquito D’Rivera, clarinete, Roberta Gambarini, vocal (na foto com James Moody), Greg Hutchinson, bateria, Greg Gisbert, trompete, Gil Goldstein, teclados, Roy Hargrove, trompete, Antonio Hart, saxofone alto, Jimmy Heath, saxofone tenor, John Lee, baixo, Najee, saxofone soprano , Lewis Nash, bateria, Justyn Robinson, saxofone alto, Claudio Roditi, trompete, David Sanborn, saxofone alto , Yotam, guitarra, Gary Smulyan, saxofone barítono, Lew Tabackin, saxofone tenor , Frank Wess, saxofone tenor.
Fonte : JazzTimes /Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES - 20/03



Deanna Witkowski (1972) – pianista,
Harold Mabern (1936) – pianista(na foto e video),
http://www.youtube.com/watch?v=i0BMocb4cok,
Jon Hammond (1953) – organista,acordeonista, pianista,
Marian McPartland (1918)– pianista,
Mário Sève(1959) - saxofonista

segunda-feira, 19 de março de 2012

THE OTHER DUKE : TRIBUTE TO DUKE PEARSON – SWINGADELIC



Em 2000, o baixista e arranjador Dave Post reuniu uma banda com 11 integrantes para para interpretar a música do pianista-compositor e ex integrante da Blue Note A&R , Duke Pearson. A banda orquestra batidas do relaxado boogaloo “Mississippi
Dip”, apresentando um insinuante solo do
guitarrista Boo Reiners. Na suingante apresentação da peça mais conhecida de Pearson, “Jeannine”, há um grande solo de saxofone barítono de Jeff Hackworth , acrescida de uma magnífica versão da melancólica “Cristo Redentor” de Pearson. O saxofonista tenor Paul Carlon, o outro arranjador para esta “pequena” big-band, sola com audaciosa entonação e ideias fluentes em “Big Bertha”,
um número saltitante dentro da tradição
da grande banda de Ellington. “Duke’s Mixture” é apresentada dentro do relaxado estilo do
blues de Count Basie, e “Ready Rudy”, uma ode de Pearson para o legendário engenheiro Rudy Van Gelder é simplesmente uma joia.

Faixas:
Mississippi Dip; Chili Peppers; Cristo Redentor; Jeannine; Big Bertha; Sweet Honey Bee; Duke's Mixture; Sudel; Ready Rudy; New Time Shuffle.

Músicos:Audrey Welber: saxofone alto ; Paul Carlon: saxofone tenor , flauta; Jeff Hackworth: saxofone barítono; Albert Leusink: trompete; Carlos Francis: trompete;Rob Susman: trombone; Rob Edwards: trombone; Boo Reiners: guitarra; John Bauers: piano; Dave Post: baixo; Paul Pizzuti: bateria.

Gravadora: Zoho Music

Estilo: Big Band

Fonte : JazzTimes /Bill Milkowski

ANIVERSARIANTES - 19/03



Assis Valente (1911-1958) – compositor,
Bill Henderson (1930)- vocalista,
Buster Harding (1917-1965) – arranjador,pianista,
Curley Russell (1917-1986) - baixista,
David Schnitter (1948) – saxofonista,
David Buck Wheat (1922-1985) – baixista,
Eliane Elias (1960) – pianista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=BNfAofMmygI,
Fred Hughes (1961) – pianista,
Lem Winchester (1928-1961) - vibrafonista,
Lennie Tristano (1919-1978)- pianista,
Michele Rosewoman (1953) – pianista,
Mike Longo (1939) - pianista

domingo, 18 de março de 2012

LUIS PERDOMO –UNIVERSAL MIND (2012)



Enquanto o pianista Luis Perdomo tem merecido muitos elogios por seu trabalho no campo do jazz latino , atuando com diferentes artistas tais como o percussionista Ray Barretto e o saxofonista Miguel Zenón, classificá-lo como um “pianista de jazz latino” seria um erro. Perdomo tem ganho o pão de cada dia
tocando com muitos luminares e legendas desse estilo, mas seu trabalho com o saxofonista Ravi Coltrane e seus próprios álbuns colocam-no na vanguarda do jazz moderno, em toda sua extensão e esplendor.

“Universal Mind” é o quarto lançamento do pianista
venezuelano como líder, porém marca a estreia do seu atrativo trio. O baixista Drew Gress e Perdomo um elo musical químico através das suas experiências musicais compartilhadas com a equipe de trabalho e Ravi Coltrane, mas a
verdadeira estória , aqui, é a conexão entre Perdomo e o baterista Jack DeJohnette. O dois
impulsionam, incitam e induzem um ao outro para grandes encargos, enquanto criam música provocante, poderosa e singular.

O trabalho em terça de DeJohnette com Keith Jarrett não cria dificuldade para a
atuação do trio, e ele parece ter se metido em um trabalho que enfatiza sua habilidade no uso
das baquetas melhor que qualquer outra gravação sua realizada há algum tempo. Ele
proporciona um suíngue vivo quando colocado em uma modulação de blues ("Tetragon"
de Joe Henderson), brilha no agitado fervor da banda em "Rebellious Contemplation" , explora
com Perdomo as bem construídas "Unified Path I" e "Unified Path II", e trata com astuciosa modelagem métrica "Above The Storm".

O toque de DeJohnette serve como um mecanismo que dá força ao trio e Gress é o elo de ligação e a força balançante que ajuda o grupo a dar liga, mas Perdomo é a bússola que os orienta aos diversos destinos. Ele é competente na arte pianística com a distribuição de linhas angulares sobre moldes em arpejos ("Gene's Crown"), apresenta uma música à la Monk com moderna sintaxe ("Tin Can Alley" de DeJohnette) e explora o desconhecido para produzir música de extrema beleza ("Dance Of The Elephants").

“Universal Mind” estabelece um novo padrão de execução para trio na época moderna. É um ponto alto na discografia de Perdomo e, além do que, é um concorrente para o álbum do ano.
Faixas: Tetragon; Langnau; Rebellious Contemplation; Unified Path I; Just Before;
Unified Path II; Tin Can Alley; Above The Storm; Gene's Crown; Dance Of The Elephants; Doppio.

Músicos: Luis Perdomo: piano; Drew Gress: baixo; Jack DeJohnette: bateria.

Gravadora: RKM Music
Estilo: Latin/World

Fonte: All About Jazz /DAN BILAWSKY

ANIVERSARIANTES - 18/03



Al Hall (1915-1988) - saxofonista,
Andy Narell (1954) – percussionista,
Bill Averbach (1953) – trompetista,
Bill Frisell (1951) – guitarrista (na foto e vídeo)
http://www.youtube.com/watch?v=Svzv-YkUzdk,
Canhoto da Paraíba(1929-2008) – violonista,
Courtney Pine (1964) –saxofonista,
Diane Hubka (1957) - vocalista,
Jean Goldkette (1899-1962) - pianista
Joe Locke (1959) – vibrafonista,
Jon Weber (1961) - pianista,
Jose Mangual Sr. (1924-1998) – percussionista,
Sofia Ribeiro (1978) - vocalista

sábado, 17 de março de 2012

THE COOKERS – CAST THE FIRST STONE (Plus Loin)



Esta banda pega seu nome do disco “The Night of the Cookers”, uma apresentação gravada em 1965 no Blue Note realizada pelos trompetistas Freddie
Hubbard e Lee Morgan. Neste segundo lançamento , o Blue Note faz prevalecer o significado exato de : ritmos encorpados, solos emocionantes, exuberante trabalho da banda, um sentimento de
que o jazz é sério, na acepção da palavra, mas também é divertido. A banda é composta de veteranos das décadas de 60 e 70 como Billy Harper (saxofone tenor), Eddie Henderson (trompete), George Cables (piano), Cecil McBee (baixo) e Billy Hart (bateria) mais jovens membros como David
Weiss (trompete) e Craig Handy (saxofone alto). Azar Lawrence (saxofones tenor e soprano) participa em quatro faixas.

A faixa título, de Harper, inicia o álbum. O refinado compositor, molda a intensidade apaixonada do grupo, grasnando réplicas rapidamente, indicando que esta é uma sessão especial. Uma parte mais lenta amplia a harmonia dos instrumentos de sopro, e aquele velho som reverenciado do Blue Note batendo no circuito entre a sua cabeça e o seu coração. Mais duas composições de Harper, “The Seventh Day” e “Croquet Ballet” aparecem posteriormente no programa. A espiritualidade de Harper como instrumentista e compositor é galvanizante.

Outros destaques são “Peacemaker” de McBee, “Looking for the Light” e “Think on Me” de Cables e “The Chief” de Harold Mabern. Não há nenhum solo sem brilho no álbum, e McBee
e Hart habilmente mantêm o grupo unido , enquanto, também, enfatizam e inspiram os solistas. A fluida exposição de notas de Cables e a flexível batida contrabalança os passos mais pesados dos seus companheiros. No departamento dos solos , Weiss é mais Hubbard (como ouvido em em “The Seventh Day”) e Henderson mais Miles Davis (“Peacemaker”). Handy e Lawrence atuam
muito bem. Simplesmente, este álbum expressa o real evangelho do jazz.
Faixas
1. Cast the First Stone 12:30
2. Peacemaker 10:46
3. Looking for the Light 8:43
4. The Seventh Day 7:30
5. Croquet Ballet 6:39
6. Think on Me 7:20
7. The Chief 7:49

NOTA: Este disco foi considerado um dos melhores de 2011 para a JazzTimes

Fonte : JazzTimes / Owen Cordle

ANIVERSARIANTES - 17/03


Antonio Maria ( 1921-1964) – compositor.
Elis Regina (1945-1982) – vocalista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=biqZ3ImZlZI,
Grover Mitchell (1930-2003) – trombonista,
Jessica Williams (1948) – pianista,
Lovie Lee (1917-1997) – pianista,
Nat King Cole (1917-1965) – pianista,vocalista,
Paul Horn (1930) – altoísta,flautista

sexta-feira, 16 de março de 2012

BERNSTEIN,GOLDINGS,STEWART – LIVE AT SMALLS (Smalls Live)



O selo Smalls Live realiza um magnífico trabalho ao capturar a vibração da cena jazzística deste clube de
Nova York . E esta contribuição do guitarrista Peter Bernstein, do organista Larry Goldings e do baterista Bill Stewart adiciona outro fino capítulo desta
realização. Este é um espetacular trabalho de trio de órgão que aprofunda a proposta. Bernstein, Goldings e Stewart têm um sentimento natural por esta música, e formulam uma pegada que deixa cada solista bailando através das canções. A sonoridade da guitarra de Bernstein é de matar, Goldings sabe quando deve atacar ou dar o suporte e Stewart
tem extraordinária percepção. Isto é algo que me chamou a atenção desde a primeira música, “Chant” de Duke Pearson, uma improvisação alegre que faz bater os pés. Goldings modela “Every Time We Say Goodbye” de Cole Porter dentro de um B3 espiritual. E “The Danger Zone” de Percy Mayfield vem a ser um blues urbano cheio de improvisações nas mãos de Bernstein. O ponto chave desta gravação é a proximidade telepática
que os três músicos compartilham, resultante de um conhecimento e performances juntas ao longo das suas carreiras, em qualquer tempo que suas agendas permitem. Com sete faixas, todas finas, “Live At Smalls” mostra que o jazz ao vivo continua aceso em Nova York. Compre seus ingressos e confira.
Faixas
1. Chant
2. Molto Molto
3. Everytime We Say Goodbye
4. Just a Thought
5. Milestones
6.Nobody Else but Me
7. The Danger Zone

Fonte : Downbeat / FRANK ALKYER

ANIVERSARIANTES - 16/03



Alex Buck(1980) – baterista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=usgrd__Q2cs,
Biagio Coppa (1965) – saxofone,
Brian Kelly (1960) – pianista,
John Lindberg (1959) – baixista,
Kei Akagi (1953) – pianista,
Rich Szabo (1956) –trompetista,
Ruby Braff (1927-2003) – trompetista,cornetista,
Tommy Flanagan (1930-2001) – pianista,
Woody Witt (1969) - saxofonista

quinta-feira, 15 de março de 2012

LEE KONITZ/BRAD MEHLDAU/ CHARLIE HADEN/PAUL MOTIAN – LIVE AT BIRDLAND (ECM Records)



Um favorito para ser um dos melhores lançamentos de gravações ao vivo de 2011,” Live at Birdland” documenta extensas improvisações em meia dúzia de jazz e standards pop registradas em duas noites de Dezembro de 2009. Lee Konitz, Charlie Haden e Brad Mehldau tinham feito algo similar em Los Angeles mais de uma década atrás, resultando em um par de álbuns. Desta vez eles têm a companhia de Paul Motian, com quem cada uma já havia trabalhado anteriormente. Motian e Haden trabalharam juntos com Keith Jarrett. Para Mehldau
o primeiro encontro ocorreu pouco meses antes no Village Vanguard.

Estes mestres não poderiam estar melhor adequados
filosoficamente. Konitz e seu sussurrante e cerebral sax alto estava lá no nascimento do estilo cool com Miles Davis e Gerry Mulligan, e no nascimento contemporâneo do free jazz com
Lennie Tristano. Motian formou-se sob a base protetora da refinada liberdade de Bill Evans. Haden ajudou Ornette Coleman a tornar o free jazz famoso, mas seu Quartet West é, atualmente, o moderno cool no seu melhor. E enquanto aos 40, com metade da idade de dois dos seus companheiros de banda, Mehldau compartilha a reverência do grupo para standards e a noção de que “free” pode ser suave, lento,pungente, sutil e sofisticado. E bonito.

Eles trabalham sem um plano definido . Konitz ou Mehldau retornam ao seu modo dentro de clássicos de sua escolha, e os outros unem-se a eles, aderindo ao preceito de Ezra Pound que
os artistas “fazem o novo”. “Oleo” de Sonny Rollins tem uma prática mais solta. Motian adiciona um solo forte para seu colorido rítmico no suporte a “Solar” de Miles Davis e “Lullaby of
Birdland” de George Shearing tem uma ressonância extra com o falecimento de Shearing
no início de 2011 (Dezembro de 2009, não acidentalmente, foi o mês do 60˚ aniversário da abertura do original Birdland). Haden toma o melhor da sua profundidade melódica e solos de baixo meditativos em “I Fall in Love Too Easily”. Konitz e Mehldau deixam bastante migalhas
atrás das suas deslumbrantes descontruções de familiares melodias para prevenir qualquer pessoa de alguma perda.
Faixas

1. Lover Man 11:57
2. Lullaby Of Birdland 10:17
3. Solar 11:40
4. I Fall In Love Too Easily 10:18
5. You Stepped Out Of A Dream 11:49
6. Oleo 15:20

Fonte: JazzTimes / Bill Beuttler

ANIVERSARIANTES - 15/03



Adnan Ajdini (1969) – pianista,
Anne Mette Iversen (1972) – baixista,
Bob Wilber (1928) – saxofonista,clarinetista,
Charles Lloyd (1938) – saxofonista (na foto
e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=7XLWO1fA_TQ,
Harry James (1916-1983) – trompetista,
Jimmy McPartland (1907-1991) – cornetista ,
Joachim Kuhn (1944) – pianista,
Ralph MacDonald (1944) – percussionista,
Ry Cooder (1947) – guitarrista

quarta-feira, 14 de março de 2012

MARCOS PAIVA – MEU SAMBA NO PRATO (TRIBUTO A EDISON MACHADO)



No tempo do mítico Beco das Garrafas carioca, o indomável Edison “Maluco” Machado (1934-1990) ficou conhecido como “o inventor do samba no prato”. Quase sempre de terno, mascava um chiclete imaginário enquanto surrava com estilo a bateria. A
despeito da suposta condição subalterna do ritmo, era esse ex-integrante dos grupos Bossa Três e Bossa Rio quem conduzia a orquestra na obra-prima do samba-jazz "Edison É Samba Novo", de 1964, recheada de ases como Paulo Moura, J.T.Meirelles, Raul de Souza, Tenório Jr., Tião Neto, Maciel e Pedro Paulo. Curiosamente é um baixista de São Paulo, Marcos Paiva, o recriador desta atmosfera, 48 anos depois, em “Meu Samba no Prato – Tributo a Edison Machado”. À frente do MP6, formado além do líder baixista, por sax, trombone, trompete e piano, com o baterista Daniel Paula na
função de Edison, Paiva recria a atemporal Aquarela do Brasil e um clássico de protesto daquele ano, o do golpe militar, Acender as Velas, de Zé Kéti.

As demais faixas, todas de Edison, numeradas como “opus” (2,3,5 e 6) parafraseiam temas do disco original e abrem-se a largos e orgânicos improvisos jazzísticos. A maior delas ultrapassa dezesseis minutos, mas não há firulas balofas,nem autoindulgência. A saudável e eletrizante tensão criativa onipresente no disco de Edison Machado também viceja na remontagem de Marcos Paiva, uma espécie de dissecação da peça anterior, tomada como ponto de
partida. Seria como reiniciar um prédio inacabado – ou uma obra em progresso a partir dos sólidos alicerces de seus cânones.

Músicos : Marcos Paiva (baixo), Daniel de Paula (bateria),Edinho Sant'ana (piano), Cássio Ferreira (Sax alto), Jorginho Neto (trombone) e Daniel D'Alcântara (trompete).

Fonte : CartaCapital / Tárik de Souza

ANIVERSARIANTES - 14/03



Bart Miltenberger (1975) - trompetista,
Benedito Lacerda (1903-1958)-flautista,
Damon Zick (1975) - saxofonista,
Joe Ascione (1961) – baterista,
Joe Mooney (1911-1975)– vocalista,acordeonista,organista,
Les Brown (1912-2001) – líder de orquestra,
Lex Samu (1975) – flughelhornista,
Marek Skwarczynski (1973) – trompetista,
Mark Murphy (1932) – vocalista,
Quincy Jones (1933) – trompetista,arranjador,
Robert Pete Williams (1914-1980) – guitarrista,vocalista,
Shirley Scott (1934-2002) – pianista,
Vanessa Rubin (1957) – vocalista (na foto e vídeo)
http://www.youtube.com/watch?v=r15j_l36GLM

terça-feira, 13 de março de 2012

TERRI LYNE CARRINGTON – THE MOSAIC PROJECT (Concord Jazz)



Terri Lyne Carrington ocupa um nicho frustante. Seria duro encontrar um artigo sobre “mulheres no jazz” ou um programa no rádio que a excluísse, ainda
que, ao mesmo tempo, sua incontestável destreza como baterista e seu poder , que tem marcado sua liderança sobre “alguns de seus rapazes , ainda seja considerado algo não natural.

Por este tempo , Carrington, mais que duas décadas de carreira, segue com a ideia da “mulher no jazz” e a celebra em grande estilo. O seu mais ambicioso e importante álbum como líder ( o seu quinto), “The Mosaic Project” é composto em sua totalidade por mulheres, incluindo os maiores nomes do jazz,entre eles Cassandra Wilson, Anat Cohen, Esperanza Spalding, Nona Hendryx, Sheila E., Dee Dee Bridgewater e Geri Allen. Cada participante brilha, das linhas do trompete e do flugelhorn de Ingrid Jensen ao violino de Chia-Yin Carol Ma, passando pela declamação de Angela Davis, que conduz a formidável “Echo”, cantada por Dianne Reeves e escrita por Bernice Johnson Reagon do Sweet Honey in the Rock. A percussão de Carrington e seu repertório técnico é potente.

Porém a grande beleza de “The Mosaic Project” é que nunca foi dada ao ouvinte qualquer razão
para meditar sobe o fato de que era realizado inteiramente por mulheres, ou , ao menos, alguém pensaria sobre o fato de que a vasta maioria das gravações de jazz são feitas exclusivamente por homens. Carrington,que produziu e arranjou o disco, escolhe o título do álbum por uma boa razão: “The Mosaic Project”, cuja arte da capa é construída sobre centenas de minúsculas fotos de mulheres, é tudo que ocorre quando, aparentemente, elementos não relacionados, aglutinam-se dentro de um grande e coerente conjunto.
Faixas
1. Transformation 5:33
2. I Got Lost In His Arms 4:58
3. Michelle 6:52
4. Magic And Music 3:45
5. Echo 7:14
6. Simply Beautiful 4:30
7. Unconditional Love 5:56
8. Wistful 4:48
9. Crayola 4:29
10. Soul Talk 5:56
11. Mosaic Triad 5:59
12. Insomniac 5:13
13. Show Me A Sign 2:28
14. Sisters On The Rise (A Transformation)
3:59

Assistam ao vídeo abaixo para conhecer um pouco deste belo trabalho.

http://www.youtube.com/watch?v=OoI_WSUbDoA

NOTA: Este álbum foi considerado um dos melhores de 2011 pela JazzTimes

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES - 13/03


André Fernandes (1976) – guitarrista,
Blue Mitchell (1930-1979) – trompetista,
Bob Haggart (1914-1998)– baixista,
Chico Science (1966-1997) – vocalista,compositor,
Dick Katz (1924-2009) – pianista,
Roy Haynes (1926) - baterista,
Shoko Nagai (1971) – pianista,
Terence Blanchard (1962) – trompetista (na foto e vídeo)

segunda-feira, 12 de março de 2012

Quintas Musicais do Yacht Clube da Bahia 2012.



AS Quintas Musicais do Yacht Clube começam nesta quinta feira dia 15/03.
As apresentações acontecem no Restaurante Veleiro do Yacht 'as 20 horas.
Prestigiem.

SONNY ROLLINS – ROADSHOWS , Vol. 2 (2011)



O Beacon Theatre em Nova York tem capacidade para 2.700 pessoas—muitos fãs declarando ter visto o jogo final do Brooklyn Dodgers em Ebbets Field—deve ter quase 20.000 pessoas que juram que foram lá para a performance dos 80 anos de Sonny Rollins. Aos 80 anos , Rollins é ainda um grande saxofonista
tenor e "Roadshows Volume 2" captura as extraordinárias atuações de três apresentações ao vivo em 2010, com ênfase pesada na festa de aniversário e alguns convidados Classe A.

Não há realmente um erro nesta gravação, mas um momento fora do comum que será, indubitavelmente, lembrado carinhosamente por anos é "Sonnymoon For Two". “Saxophone
Colossus” foi pioneira no trio sem piano em “Way Out West (Contemporary 1957)”; aqui , o aparentemente ubíquo baixista Christian McBride e o baterista Roy Haynes ocupam o lugar dos falecidos Ray Brown e Shelly Manne, respectivamente. Rollins executa a faixa de forma desprendida —improvisando e recapitulando a melodia antes de anunciar um convidado anônimo que tem um “grande sax”. Ele então continua sua exploração no seu tenor por minutos mais , antes da plateia explodir com o altoísta e pioneiro do free jazz Ornette Coleman adentrando ao palco. Chegando a sua vez, Coleman imediatamente descarta a melodia
e põe sua ssinatura com algumas notas falsas e citações não referenciadas, desfrutando saudáveis sinuosidades extensas antes de Rollins retornar para reassumir o fio condutor. Claramente aceitando o desafio improvisacional , Rollins imediatamaente aumenta o volume, de forma mais ponderosa e ataca com grande energia experimental como se os dois gigantes estendessem a música por completos 22 minutos. Realmente, eles se agrupam no meio, com Coleman atuando de forma flutuante na marcação padrão da música e Rollins permanecendo um pouco mais distante do usual. Está longe do perfeito—um pouco barulhento e sem ensaio—porém o poder da performance e o excitamento das mudanças de rumo do momento são palpáveis. Um momento histórico por ser a primeira vez que que Rollins e Coleman compartilham um palco.

"Rain Check" serve para provar que a habilidade de Rollins não diminuiu com a idade. Junto ao trompetista Roy Hargrove, Rollins está firme, atacando pesado e assegurando aqui como eram suas afiadas performances em décadas passadas. Uma forte lembrança de como obteve sua prestigiada reputação.

Com exceção da primeira e última faixa , “Road Shows Vol. 2” é um testemunho da performance celebratória do 80˚ aniversário do magnífico Rollins. Todos os músicos parecem compreender a
importância da ocasião e respondem preenchendo o teatro com grandes e tempestuosas ondas de jazz. Rollins, claro, está no centro. Um belo instrumentista que permanence no topo da hierarquia da música, e é sempre digno de uma audição, especialmente ao lado de distintas companhias.
Faixas: They Say It's Wonderful; In A Sentimental Mood; Sonnymoon For Two; I Can't Get
Started; Rain Check; St. Thomas.

Músicos: Sonny Rollins: saxofone tenor ; Jim Hall: guitarra: (2); Russell Malone: guitarra:
(1, 3-5); Kobie Watkins: bateria: 1, 2, 4-6); Bob Cranshaw: baixo (1, 2, 4-6);Sammy Figueroa: percussão: (1,2, 4-6); Ornette Coleman: saxofone alto (3); Christian McBride: baixo(3); Roy Haynes: bateria (3); Roy Hargrove: trompete(4,5).
Gravadora: Doxy Records
Estilo:Straightahead/Mainstream
NOTA: Este disco foi escolhido como um dos melhores do ano de 2011 pela revista JazzTimes
Fonte : All About Jazz / Greg Simmons

ANIVERSARIANTES - 12/03



Al Jarreau (1940) - vocalista,
Caíto Marcondes(1954) – percussionista(na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=nclDVtY2E94,
Freddy Johnson (1904-1961) – pianista, vocalista,
Greg Loughman (1973) – baixista,
Liza Minnelli (1946) – vocalista,
Sir Charles Thompson (1918) – pianista,
Vinson Valega (1965) – baterista,
Willie Maiden (1928-1976) – saxofonista

domingo, 11 de março de 2012

VIJAY IYER TRIO - ACCELERANDO (2012)



Na superfície, “Accelerando” segue o mesmo formato básico de “Historicity (ACT Music, 2009)", a estreia do trabalho do trio do pianista com o baixista Stephan Crump e o baterista Marcus Gilmore. Entretanto, uma vez mais há um compartilhamento entre as complexas composições de Iyer e algumas surpreendentes interpretações de músicas de outros autores. Esta sessão juvenil , alcança maior senso de coesão que a sua predecessora graças a um denominador estético comum. Como Iyer registra nas notas do disco "Este álbum está dentro da linhagem da música criativa americana baseada nos ritmos dançantes”. Dos crescendo rapsódicos de "Optimism" do pianista à fantasmagórica
deconstrução de "Human Nature" de Michael Jackson, Iyer e companhia reimaginam o papel do ritmo na música popular americana dentro de parâmetros acústicos proporcionado por um tradicional trio de piano.

Um laureado acadêmico com numerosos títulos a seu crédito (incluindo um Ph.D em Tecnologia e Artes pela Universidade da Califórnia, Berkeley) Iyer é um homem da Renascença pós-moderna com colaborações multiculturais que incluem uma variedade de artistas , que vão de legendas da AACM como Roscoe Mitchell e Wadada Leo Smith aos artistas do hip-hop underground como Das Racist e Mike Ladd. Delinenado inspirações destas discrepantes
fontes, a forma harmonicamente rica de compor de Iyer e arranjos astuciosos esculpem uma
sofisticada sensibilidade rítmica, alterações dinâmicas de tempo, modulações ajustadas e contrapontos interligados, que impregnam seus temas acessíveis com uma base
ousada e imprevisível.

Utilizando sua seção rítmica inicial desde 2005, Crump e Gilmore interpretam as desafiantes
estruturas rítmicas do líder com gracioso e suave virtuosismo. A pulsação das linhas do baixo de Crump e as interligações em cascata de Gilmore com os hipnóticos arpejos do líder e suas pegadas mercuriais, geram uma potente interação, ocasionando um cativante grupamento de rimos balançantes. As pulsações assimétricas do sucesso disco "The Star of a Story" de Heatwave e as espirais magnéticas de "Actions Speak" de Iyer são um indicativo do enfoque excitante através de um amplo leque do material utilizado, incluindo intrigantes interpretações de músicas de Herbie Nichols e Henry Threadgill.

Duas distintas peças originalmente apresentadas para dança traz o o fechamento completo do círculo por parte de Iyer. A aguçada faixa título com seus tempos caprichosamente irresolutos, foram concebidos como parte de uma suíte para o coreógrafo Karole Armitage. A outra é uma sublime leitura gospel de "The Village of the Virgins" de Duke Ellington que foi retirada de “The
River”, uma opulenta orquestração para balé escrita por Alvin Ailey. Encontrando concordância temática nestas aparentes fontes dissimilares , “Accelerando” é uma compilação de mestre que equilibra uma conceituação altamente intelectualizada com convicções sinceras.

Faixas: Bode; Optimism; The Star of a Story; Human Nature (Trio Extension); Wildflower;
Mmmhmm; Little Pocket Size Demons; Lude; Accelerando; Actions Speak; The Village of the Virgins.

Músicos: Vijay Iyer: piano; Stephan Crump:baixo; Marcus Gilmore: bateria.
Gravadora: ACT Music
Estilo: Jazz Moderno
Assistam ao vídeo abaixo para conhecer um pouco deste trabalho
http://www.youtube.com/watch?v=RVK4un3qnXo
Fonte : All About Jazz / TROY COLLINS

ANIVERSARIANTES - 11/03



Astor Piazzolla (1921) – bandeneonista (na foto e vídeo)
http://www.youtube.com/watch?v=RUAPf_ccobc,
Bill Kalmenson (1956) – clarinetista,
Bobby McFerrin (1950) – vocalista,
Chauncey Morehouse (1902-1980) – baterista,
Jose Bowen (1962) – pianista,
Leroy Jenkins (1932) – violinista,
Mercer Ellington (1919-1996) – trompetista,líder de orquestra,
Miff Mole (1898-1961) – trombonista,líder de orquestra,
Sonny Boy Williamson II (1897-1965) – gaitista,vocalista,
Vincw Giordano 1952) – líder de orquestra

sábado, 10 de março de 2012

ANIVERSARIANTES - 10/03



Bix Beiderbecke (1903) – cornetista,
Brad Wheeler (1960) –saxofonista,
Carol Saboya (1975) – vocalist(na foto e video) http://www.youtube.com/watch?v=mdrBvk2bigQ ,
Jeanie Bryson (1958) - vocalista,
Mino Cinelu (1957) – percussionista,
Ofer Assaf (1976) – saxofonista,
Scott Whitfield (1963) – trombonista,
Travis Shook (1969) - pianista

sexta-feira, 9 de março de 2012

Chick Corea/Eddie Gomez/Paul Motian - Further Explorations (Concord Jazz)



Há algo perfeito no trio de piano - piano, baixo e bateria engajados na arte de ponto e contraponto, doação e retomada, audição e resposta - a exposição essencial da beleza. Um dos mais perfeitos trio de jazz foi o do pianista Bill Evans. Entretanto, ele faleceu em 1980, mas a música e a influência do seu trio permanece forte ao redor do mundo. Em “On Further Explorations”, o pianista Chick Corea, o baixista Eddie Gómez e o falecido baterista Paul Motian oferecem um ajustado e fabuloso tributo ao legado de Evans. As músicas do disco foram selecionadas de uma sessão ao vivo no Blue Note de Nova York, que foi gravada em Maio de 2010. Os dois discos têm o calor, o sentimento de relaxamento de três amigos reunidos para tocar a música de um velho amigo. A ilustre lista dos seguidores do trio de Evans inclui Gómez e Motian. E Corea atua como um aluno talentoso e admirador do trabalho de Evans. Quando da gravação, Corea postou em seu site, “Bill Evans foi um pianista, compositor e amigo com quem me encontrei e conversei em preciosas poucas vezes , que criou um macrocosmo de música que trouxe prazer e fascinação para músicos , pianistas, especialmente, amantes da música “. Isto é verdade.. Mas se você esta buscando estritas recriações de clássicos de Evans, você não os encontrará aqui. Você achará aquelas canções amorosamente envolvidas e apresentadas de forma nova através da mestria de Corea, Gómez e Motian. Com 19 faixas associadas ou inspiradas por Evans, “Further Explorations” é uma audição e fantástica experiência.

Faixas
CD1: Peri’s Scope; Gloria’s Step; They Say that Falling In Love Is Wonderful; Alice in
Wonderland; Song No. 1; Diane; Off the Cuff; Laurie; Bill Evans; Little Rootie Tootie.
CD2: Hot House; Mode VI; Another Tango; Turn Out the Stars; Rhapsody; Very Early; But
Beautiful—Part 1; But Beautiful—Part 2; Puccini’s Waltz.
Fonte : Downbeat / FRANK ALKYER

ANIVERSARIANTES - 09/03



Bradley Sowash (1960) – pianista,
Keely Smith (1932) – vocalista,
Mayuto Correa (1943) – violonista,
Ornette Coleman (1930) - saxofonista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=405MdvmBoAU&feature=related,
Thomas Chapin (1957-1998) – saxofonista,
Zakir Hussain (1951) - percussionista


quinta-feira, 8 de março de 2012

ANIVERSARIANTES - 08/03



Anat Fort (1970) – pianista,
Dick Hyman (1927) - pianista,
Gabor Szabo (1936-1982) - guitarrista,
George Coleman (1935) - saxofonista (na foto e vídeo) http://www.youtube.com/watch?v=3b6PfOrO128,
Joe Robichaux (1900-1965) - pianista,
Rob Walker (1963) - trompetista

quarta-feira, 7 de março de 2012

ANIVERSARIANES - 07/03



Anthony Ocaña (1980) – violonista,
Dan Papirany (1967) - pianista,
Danilo Caymmi(1948) – violonista,flautista,vocalista (na foto e vídeo), http://www.youtube.com/watch?v=OeJ7XvovWzY ,
David F. Gibson (1953) – baterista,
Lee Young (1917-2008) – baterista,vocalista,
Mahlon Clark (1923-2007) – clarinetista,
Matthias Bergmann (1972) – trompetista,
Nat Gonella (1908-1998)- trompetista,
Paoli Mejias (1970) - percussionista