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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

SHEILA JORDAN - WINTER SUNSHINE ( Justin Time Records [2008])


Sheila Jordan tem demonstrado sua classe como cantora de jazz em uma carreira que tem quase 60 anos. Ela tem um articulado senso de ritmo e fraseado e pode improvisar em torno de uma nota, mas a emoção que retira das letras a faz fora do comum. Jordan prova sua qualidade , outra vez , em “Winter Sunshine” , um CD que ela gravou ao vivo no “Upstairs”, um clube de jazz em Montreal em Fevereiro de 2008.

Esta seleção de bem afiados “standards” e originais é de primeira linha. Jordan personifica as palavras e traz um senso de propriedade para sua interpretação. A intimidade, sua vívida interação com a platéia e uma banda composta por músicos excelentes, transforma a experiência em algo afetuoso.

A voz de Jordan tem uma graça elegante que se expõe em "Comes Love". Seu ágil senso de suingue e uso de “scat” elegante dentro do ritmo, bem como seu jeito pulsante de improvisar leva a audiência a marcar a batida. Ela enfeitiça-os e os mantém na palma da mão até a última nota que ela emite na noite.

Ela homenageia Miles Davis em "Ballad For Miles" relembrando os anos prósperos, quando Davis tocava no “Village Vanguard” com Wynton Kelly, Jimmy Cobb, Paul Chambers e John Coltrane. Ela evoca Billie Holliday na narrativa e segue em "It Never Entered My Mind", fazendo-a soar em tom melancólico.

Sua mistura de "All God's Chillun',Got Rhythm/Little Willie Leaps" é outro ponto de destaque. A melancolia insere-se primeiro antes de passar para a segunda canção. Ela utiliza elementos do “bop” e usa “scats” com vivacidade e dá pistas de como a letra podem ter sido escritas. Seus “scats” emolduram as performances e a levam a um ponto alto. Algo poderia ficar inoportuno se a banda não fosse segura. Steve Amirault apresenta idéias cintilantes no piano, com Keiran Overs no baixo e Andre White na bateria adicionando brilho ao ritmo.

Jordan continua no topo do jogo e , neste período do ano, seu “Winter Sunshine” é mais do que benvindo.

Faixas: Comes Love; I Remember You; Lady Be Good; Whose Little Angry Man Are You?; Dat Dere; Ballad For Miles/It Never Entered My Mind; All God’s Chillun Got Rhythm/Little Willie Leaps; The Crossing; Sheila’s Blues.

Fonte : All Abou Jazz/ Jerry D'Souza

ANIVERSARIANTES 31/12


Andy Summers (1942) – guitarrista,
Gil Melle (1931-2004) saxofonista,
John Kirby (1908-1952) - baixista, tubista,
Jonah Jones (1909-2000) – trompetista (na foto),
Jonathan Mele (1969) – baterista,
Peter Herbolzheimer (1935) - trombonista,
Scott Forrey (1959) – trompetista

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

MORRE FREDDIE HUBBARD

Freddie Hubbard (na foto), o legendário trompetista de jazz, cuja poderosa técnica trouxe novos padrões de virtuosismo para os metais na era do hard-bop , morreu no início da manhã da segunda-feira , 29/12, no “Sherman Oaks Hospital” , em San Fernando Valley, Los Angeles. A causa da morte foi complicações advindas de um ataque cardíaco sofrido por Hubbard em 26 de Novembro, conforme um informe oficial da “DL Media”, a firma que cuidava da publicidade do trompetista. Ele tinha 70 anos.

Hubbard nasceu em 7 de Abril de 1938 em Indianapolis. Ele gravou e atuou com os valorosos companheiros de Indianápolis, Wes and Monk Montgomery , antes de migrar para Nova York em 1958. Em sua enérgica atuação como companheiro de Sonny Rollins, Slide Hampton, Paul Chambers e Philly Joe Jones, dentre outros, ele começou gravando um conjunto de influentes álbuns para a Blue Note em 1960. Aqueles discos ajudaram a consolidar a reputação inigualável do hard bop para o selo e estabelecer o trompetista como o mais importante estilista desde Lee Morgan, um músico que Hubbard substituíria no “Art Blakey’s Jazz Messengers” em 1961.

Seu som e técnica possuiam um irresistível paradoxo: Fraseado rápido e feérico dentro do bebop e acrobáticos uso de registros altos, complementados por uma entonação encantadora —brilhante, apaixonada e instantaneamente identificável— e uma profunda propensão pela melodia. Em complemento ao seu período com Quincy Jones e Blakey na primeira metade dos anos 60, Hubbard lançou duas sessões essenciais como líder para o selo “Impulse!” em 1962 e 1963, e contribuiu como acompanhante nos históricos álbuns de Oliver Nelson, “The Blues and the Abstract Truth”, de John Coltrane, “ Africa/Brass”, de Wayne Shorter, “Speak No Evil” e de Herbie Hancock, “Empyrean Isles" e "Maiden Voyage”. Como sua ascensão coincidiu com o desenvolvimento do movimento “avant-garde” no jazz , ele , também , participou de alguns dos mais conhecidos discos deste movimento , entre os quais estão : “Free Jazz” de Ornette Coleman,” Ascension” de John Coltrane e “Out to Lunch” de Eric Dolphy.

No final dos anos 60 seus próprios álbuns marcaram o incremento de material do post-bop e de coloração comercial (“A Soul Experiment” de 1969) e por volta dos anos 70 ele começou definindo o som do selo CTI de Creed Taylor. Seus primeiros discos neste selo “Red Clay”, “Straight Life” e o vencedor do Grammy, “First Light”, representam algumas das melhores gravações e , lamentavelmente , esquecidos na história do jazz .

Hubbard ofereceu uma marca muito mais diferente ao “fusion” que Miles Davis . Sua descendência tinha raízes no hard bop e bebia pesadamente no R&B e no funk. Estas gravações eram acessíveis para sua refinada produção e não impositivas para sua veloz sonoridade, do que qualquer outra experiência empobrecedora de sua música.

Como foi comum nos anos 70, a desavergonhada acessibilidade comercial resultou em uma série de sessões na Columbia que provocou constrangidas críticas para as questões que motivaram Hubbard . De alguma forma , ironicamente , esssas sessões ganharam importância para jovens músicos interessados em obscuridades, para a cultura dos DJ e no dia a dia da nostalgia. A capacidade de Hubbard , em contraste, permanecia indesafiável , devido ao seu hábito de utilizar ferozmente os materiais clássicos , mesmo que seus trabalhos em estúdio fossem mais palatáveis, além da sua restrita participação no grupo V.S.O.P. , que homenageava Miles Davis , e que usava remanescentes do segundo grande quinteto de Miles.

Nos anos 80, Hubbard teve problemas devido ao uso abusivo de drogas , mas retornou à Blue Note para uma série de álbuns que valem a pena, dois dos quais foram propositadamente agradáveis , onde ele atuou com o trompetista fenomenal, Woody Shaw. Após sofrer sérios danos em seu lábio superior em 1992, Hubbard nunca mais recuperaria sua histórica pegada , e em anos recentes incorreu em outros problemas de saúde não relacionados com sua embocadura.

Todavia , ele foi nomeado mestre pela “NEA Jazz” em 2006, e no verão de 2008 teve um período de retorno relativo. Ele uniu-se ao seu gerente e seguidor como trompetista, David Weiss, no “New Jazz Composers Octet” para um álbum que teve boa acolhida, “On the Real Side [Times Square]”, (NR- Resenha publicada neste blog em 19/10 ) , no qual Hubbard toca flugelhorn. Ele celebrou o lançamento em seu 70º aniversário com uma performance no clube “New York’s Iridium” e no “Yoshi´"em San Francisco.

Conforme divulgado recentemente pela JazzTimes e pela “Associated Press”, Hubbard parecia satisfeito com seu legado e entusiasmado com seu trabalho como compositor. Hubbard deixou esposa , Briggie, e filho, Duane.


Fonte :JazzTimes

ANIVERSARIANTES 30/12


Aloysio de Oliveira (1914-1995)–vocalista,compositor, produtor (na foto),
Brooke Sofferman (1972) – baterista,
Ed Byrne (1946) - trombonista,
Frank Vignola (1965) - guitarrista ,
Jack Montrose (1928- 2006) – saxofonista,
Jerry Granelli (1940) - baterista,
Jimmy Jones (1918-1982) - pianista,
Lewis Nash (1958) - baterista,
Ron Affif (1965) - guitarrista ,
Stan Tracey (1926) - pianista,
Yaron Elyashiv (1981) - saxofonista

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O CAÇA-DISCOS - Vancouver, CANADA

Saudaçoes,


Em minhas caminhadas em busca do LP perdido, em busca dos raros minérios culturais, saio como um garimpeiro sacioso que, com o seu sexto sentido ativado, espera pelo inesperado.


Ja faz um mes que estou aqui no Canada, na cidade de Vancouver. O frio ta de assustar, é o mais rigoroso desde 1996 segundo informaçoes meteorologicas locais. Mesmo tendo o clima como um difícil obstáculo, nao tenho me "aquetado". Sempre quando posso, faço minhas garimpadas vinílicas pela cidade.
Em Salvador, sebos de livros e LPs sao minha segunda casa, e por aqui nao está sendo nem um pouco diferente. Acho que ja conheci, se nao todos, pelo menos 80% dos que existem em Vancouver.
Itinerar por roteiros desconhecidos e lugares alternativos é um pouco cansativo, mas por outro lado é de grande valia recompensatoria.
Estes sao alguns dos discos que achei por aqui e, claro, nao deixei passar. Em outra oportunidade mostrarei os outros que comprei. Por enquanto tirei fotos apenas destes.



"THE HI-LO'S! HAPPEN TO BOSSA NOVA"
"DONATO-DEODATO"






















(esquerda)
"SUNRISE - PAULINHO DA COSTA"
"CHEGANÇA - WALTER WANDERLEY TRIO"
(direita)
"LAURINDO ALMEIDA"
"TRUTH IS FALLEM - DAVE BRUBECK"



"BOLA SETE AT THE MONTEREY"
"JAZZ SAMBA - STAN GETZ & LUIZ BONFA"
"OSCAR PETERSON & STEPHANE GRAPPELLI"
"ASTRUD GILBERTO, ARRANGED BY GIL EVANS"
"LUIZ BONFA" (estou segurando)



"JAZZ SAMBA - STAN GETZ & LUIZ BONFA" (disco aberto)













"TANIA MARIA"

"THE HI-LO'S! HAPPEN TO BOSSA NOVA (fundo do disco)"


"SAMBA, SAUDADE E BOSSA NOVA - TOM JOBIM & BONFA"




"STAN GETZ E CONVIDADOS - BOSSA NOVA SONGS"

Bons discos, nao?! Estao todos em excelente estado de conservaçao, sem arranhoes. Pena que nao posso escuta-los, por enquanto.

Como diz meu o amigo Antonio Pinho...

Abraços Vinílicos

Felipe Sancho

http://arvoredojazz.blogspot.com/

LANÇAMENTO DE ÁLBUM DO PETER BERNSTEIN TRIO


A “Orchard” anunciou o exclusivo pré-lançamento de “Monk (Xanadu)”, do Peter Bernstein Trio, na “eMusic”. O título, que é o primeiro lançamento da Xanadu em vários anos , estará disponível a partir de 30 de Dezembro junto com cinco novos álbuns remasterizados do catálogo da Xanadu. A música estará disponível em varejistas digitais a partir de 13 de Janeiro.

“On Monk”, o primeiro disco de Bernstein em quatro anos, apresenta o guitarrista liderando um trio com o baixista Doug Weiss e o baterista Bill Stewart através de 12 composições de Thelonious Monk , incluindo “Let’s Cool One”, “Ruby, My Dear” e “Well You Needn’t.”

Em adição ao novo lançamento de Bernstein, cinco novas remasterizações do catálogo da Xanadu serão disponibilizadas antecipadamente pela “eMusic”. Dentre as gravações a serem lançadas , encontram-se álbuns de Dexter Gordon, Fats Navarro, Charlie Parker, Clifford Brown, Billie Holiday, Jack Teagarden, Art Tatum, Thelonious Monk, Earl Hines, Roy Eldridge, Bud Powell, Johnny Griffin, Kenny Clarke .

Fonte: JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 29/12


Danilo Perez (1966) – pianista,
Fred Jacobs (1949) - trompetista,
George Colligan (1969) - tecladista,
George Schuller (1958) - baterista,
Joe Lovano (1952) – saxofonista (na foto),
Snub Mosley (1905-1981)- trombonista,
Willie Humphrey (1900-1994) - clarinetista

domingo, 28 de dezembro de 2008

PHILIP CATHERINE - GUITARS TWO (Dreyfus Records [2008])


Às vezes não é bom ter um início de carreira fulgurante. Chamado de “o jovem Django" por Charles Mingus e atuando na mesma esfera “fusion” de John McLaughlin e Larry Coryell, o belga Philip Catherine foi taxado no início dos anos 70 como um feérico guitarrista , embora como uma batida lírica. Não que haja algo de errado com aquilo, mas a carreira de Catherine, agora se aproximando da sexta década, tem algo mais que uma poderosa pegada “fusion”. “Guitars Two” demonstra isto plenamente.

O virtuosismo de Catherine nunca está em questão, mesmo quando ele se deixa levar pelo fluxo de notas próximo da velocidade da luz, mas “Guitars Two” é, em grande medida, um caso a se pensar. Apresentando-se simultaneamente em duas e , às vezes, mais guitarras , com ocasional ação discreta para alargar a paisagem, Catherine expõe seu jeito em oito originais, ao lado de canções de John Lewis, Guinga, Nicolas Fiszman e de Django Reinhardt, parceiro musical de longa data , de Stephane Grappelli. Indo além de uma simples idéia de uma guitarra acompanhando a outra , Catherine cria uma vibrante "guitarra como orquestra" onde , enquanto ele sola sobre um acompanhamento , as guitarras não se unificam sonoramente , podendo dificultar a distinção entre elas.

A reverência de Catherine para a tradição está em "Skating in Central Park" de Lewis, onde o guitarrista tece elegantes melodias através das graciosas variações do falecido pianista do “Modern Jazz Quartet”. A composição de Grapelli, "Souvenirs de Villingen", é uma bela e melancólica balada que alterna os tempos, misturando suavemente duas guitarras acústicas para homenagear o jazz cigano de Grappelli e Reinhardt. Catherine olha para o Brasil na música de Guinga e Aldir Blanc, "Lendas Brasileiras", em uma balançante bossa , e apresenta em miniatura a composição "Aria de Opereta" onde as referências culturais permanecem , mas são agrupadas em sombria complexidade.

É nos originais que o guitarrista amplia sua paisagem sonora, como na calorosa reverberação da guitarra elétrica na suave "Toscane", uma delicada abordagem para sua simples e longa melodia, sustentando as notas. A combinação de guitarras acústica e elétrica na mais propulsiva "Pendulum" é quase sem ligação, enquanto na introdução de "Pourquoi" Catherine usa um pedal de volume para criar uma rica teia , que incrementa a entrada das guitarras acústicas. A melodia surge com o guitarrista rápido e brilhante criando uma tensão delicada, que mostra como a peça move-se em um segundo, sendo mais clara a seção temática antes do retorno à textura do início.

A habilidade de Catherine para referenciar os tradicionais criadores que vão de Reinhardt a Wes Montgomery, enquanto soa como ele mesmo, faz de “Guitars Two” um ponto alto, que dissipa as marcas do seu início de carreira. As qualidades que estabeleceram sua reputação permanecem , que o alinha em uma abordagem que coloca “Guitars Two” ao lado meritório de “New Chautauqua (ECM, 1979)” de Pat Metheny, “Ghost Town (Nonesuch, 2000)” de Bill Frisell e da série de Joe Pass nos anos 70 ,”Virtuoso”, pela Pablo, como um apogeu sobre o que pode ser feito por um homem empunhando guitarras.
Faixas: Toucane; Bois le Baron; Meline; Lendas Brasileiras; Pendulum; Pourquoi; Merci Philip; Aria de Opereta; Souvenirs de Villingen; Jacobien; Skating in Central Park; Marc Moulin on the Beach.

Fonte : All About Jazz / John Kelman

ANIVERSARIANTES 28/12


Dick Sudhalter (1938) - cornetista,
Earl Hines (1903-1983) - pianista,
Ed Thigpen (1930) - baterista,
Lonnie Liston Smith (1940) - pianista,
Michel Petrucciani (1962-1999) – pianista (na foto),
Moe Koffman (1928-2001) - flautista, saxofonista,
Rob Reddy (1966) – saxofonista,
Ted Nash (1959) - saxofonista

sábado, 27 de dezembro de 2008

ANIVERSARIANTES 27/12


Bill Crow (1927) - baixista,
Bunk Johnson (1889-1949) - trompetista,
David Hughes (1971) - baixista,
Demian Cabaud (1977) - baixista
Johnny Frigo (1916-2007) - violinista,
T.S. Monk (1949) – baterista(na foto),
Tony Deangelis (1969) – baterista,
Walter Norris (1931) - pianista,

Cantando baixinho

RUY CASTRO

RIO DE JANEIRO - Page Cavanaugh, o pianista, cantor e arranjador americano que morreu esta semana em Los Angeles, aos 86 anos, pode nunca ter sabido que, por volta de 1950, no Rio, seus discos eram ouvidos com paixão por rapazes que, um dia, ajudariam a criar a... bossa nova. E, se alguém lhe falou disso, Cavanaugh levou um susto.

O susto talvez se devesse à idéia de que alguém o escutasse fora dos EUA. Não que fosse tão obscuro -afinal, entre 1946 e 1952, seu conjunto, o Page Cavanaugh Trio, acompanhou Frank Sinatra em discos e tocou e cantou com Doris Day em três filmes de sucesso: "Romance em Alto Mar" (1948), "No, no, Nanette" (1950) e "Rouxinol da Broadway" (1952).Na época, Cavanaugh, piano, Al Viola, violão, e Lloyd Pratt, contrabaixo, todos também cantando, eram o que havia de moderno na música popular. Os três literalmente sussurravam ao microfone. Aliás, o moderno estava nisto: cantar o mais baixinho possível, com uma absurda (e deliciosa) variedade de harmonias e divisões. Seus discos, importados, sideravam um grupo de jovens do Rio que queriam ser os seus equivalentes em português: o conjunto vocal Garotos da Lua.

O fato de que grandes nomes da bossa nova, como Roberto Menescal, Nara Leão, Baden Powell ou Marcos Valle, nunca souberam do Page Cavanaugh Trio não altera nada. Tom Jobim, João Donato, Johnny Alf e João Gilberto sabiam.

Em 1950, João Gilberto substituiu o crooner Jonas Silva nos Garotos da Lua. Com isso, herdou o repertório deles, que continha versões de Haroldo Barbosa para pelo menos dois definitivos arranjos de Page: "The Three Bears" ("Os Três Ursinhos") e "All of Me" ("Ai de Mim"). A mesma "Ai de Mim" que JG canta até hoje, só que ainda mais baixinho do que o próprio Page Cavanaugh jamais cantou.

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

MORRE O VOCALISTA E PIANISTA PAGE CAVANAUGH


Page Cavanaugh (na foto), um pianista e vocalista , cuja popularidade atingiu o auge durante os anos 40 e 50 , morreu decorrente de problemas renais no último 19 de Dezembro em uma casa de repouso em San Fernando Valley. Ele tinha 86 anos.

O trio de Cavanaugh foi popular, primeiramente, no sul da California, onde atuava regularmente em “nightclubs”. No início de sua carreira , o “Page Cavanaugh Trio” atuou com Frank Sinatra no show de rádio “Songs By Sinatra” e no programa de rádio na NBC Radio, Jack Paar Show. O trio também apareceu nos filmes “Romance on the High Seas”, “A Song Is Born”, “Big City “ e “Lullaby of Broadway”. Entre os discos que obtiveram maior sucesso estão “The Three Bears”, “Walkin' My Baby Back Home” e “All of Me.” O grupo gravou com Sinatra, Doris Day e Peggy Lee, dentre outros vocalistas. O álbum mais recente de Cavanaugh foi lançado em 2006, “Return to Elegance”.

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 26/12


Billy Bean (1933) - guitarrista,
Butch Ballard (1917) - baterista,
Chris Weigers (1957) - baixista,
Guy Barker (1957) - trompetista,
John Scofield (1951) – guitarrista(na foto) ,
Monty Budwig (1929-1992) - baixista

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

JOHNNY FRIGO -SUMMER ME! LIVE AT BATLLE GROUND (Log Cabin)


Uma década ou mais passada, em seus anos crepusculares, o violinista Johnny Frigo era muito procurado , o que, provavelmente, não lhe possibilitava tempo para férias. Porém após ouvir“ Summer Me”, uma compilação de 15 faixas oriunda de performances no “Indiana Fiddlers Gathering” entre 1985 e 1997, é como se Frigo utilizasse as suas apresentações para relaxar e recarregar as baterias.

Certamente Frigo não tinha com que se preocupar com seus acompanhantes : o bandolinista Dan Stiernberg, o banjoísta Greg Cahill, o guitarrista John Parrott e o baixista Jim Cox. Em adição ao revigorante suporte, eles frequentemente adicionam nuances que você não esperaria de uma banda que excursionou intensivamente com Frigo. Estas performantes são resultantes de breves encontros , muitos dos quais sem qualquer ensaio, são um festivo convite para ouvir Frigo e Stiernberg tecer variações melódicas em “Pick Yourself Up”, “I’ll Remember April” e outras favoritas sem qualquer dificuldade. As faixas mais aceleradas são contrabalançadas muito bem por poucas baladas, incluindo “Here’s That Rainy Day” , que apresenta Frigo cantando e Cox’s ressoando em seu contrabaixo.

Fãs de Django Reinhardt e Duke Ellington terão muito com que desfrutar neste álbum, bem como os fãs de “Dawg music” de David Grisman, não só pelo sonoridade jovial de Frigo , que atinge os corações, inspirados pelas canções e pelo alto nível da apresentação. Sem dúvida nós estamos diante de mais do que um póstumo lançamento do violionista , que faleceu no ano passado. Aqui os músicos estão completamente comprometidos.

Fonte : JazzTimes /Mike Joyce

ANIVERSARIANTES 25/12


Bob James (1939) - pianista ,
Cab Calloway (1907-1994) - vocalista, líder de orquestra,
Don Alias (1939-2006) - percussionista,
Don Pullen (1944-1995) – pianista,
Eddie Safranski (1918-1974) - baixista,
Ernie Andrews (1927) – vocalista,
Jim Robinson (1892-1976) - trombonista,
Joe Louis Walker (1949) – guitarrista, vocalista,
Kid Ory (1886-1973) - trombonista,
Oscar Moore (1912-1981) - guitarrista ,
Pete Rugolo (1915) - arranjador, compositor, maestro,
Ronnie Cuber (1941) – saxofonista (na foto),
Wayman Carver (1905-1967) - flautista, saxofonista

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

ANIVERSARIANTES 24/12


Baby Dodds (1898-1959) - baterista,
Chris McGregor (1936-1990) pianista,
Craig Yaremko( 1978) – saxofonista,
Dave Bartholomew (1920) - trompetista,
Jabbo Smith (1908-1991) - trompetista,
Ralph Moore (1956) – saxofonista(na foto),
Ray Bryant (1931) - pianista,
Woody Shaw (1944-1989) - trompetista

Chico Oliveira Quarteto no Bar do Farol

Olá amigos, estaremos na próxima sexta (26/12) tocando no Bar do Farol. Navegando a nossa música instrumental pelo coração do Rio Vermelho, o repertório contará com composições próprias além de músicas de João Donato, Tom Jobim, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Caetano Veloso entre outros.


Chico Oliveira - Guitarra
Yrland Valverde - Contrabaixo acústico;
Ubiratan Marques - Piano Elétrico;
Marcio Dhiniz - Bateria.
Participações especiais...


Local: Bar do Farol
Endereço: Odilon Santos nº 224 - Rio Vermelho. (Esquina com a R.Fonte do Boi)
Datas : 26/12/2008
Horário: 22:00
Couvert:R$ 10,00
Telefone: 3334 0170

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

GENERAL MOTORS CANCELA PATROCÍNIO AO FESTIVAL DE JAZZ DE MONTREAL


De acordo com diversas reportagens, a General Motors, uma das maiores fabricantes de automóveis dos Estados Unidos que experimentam grave crise financeira, decidiu não renovar seu patrocínio para o Festival Internacional de Jazz de Montreal, um dos maiores e mais prestigiosos do mundo . O patrocínio era de responsabilidade da divisão dessa corporação situada no Canadá , cujo escalão superior cancelou o acordo firmado em 2005 e que duraria 5 anos.

A GM contribuía com aproximadamente 10 a 12 por cento do orçamento de $25 milhões diz o noticiário. O Festival de 2008 atraiu mais de dois milhões de visitantes . Os produtores do Festival declaram que esperam que a retirada da GM não afete o Festival, cuja programação, de acordo com o “New York Times”, indica as presenças de Buddy Guy, Chucho Valdés, Madeleine Peyroux, Patricia Barber, Dave Holland e Gonzalo Rubalcaba dentre muitos outros.

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 23/12


Chet Baker (1929-1988) – trompetista (na foto),
Esther Phillips (1935-1984) - vocalista,
Frank Morgan (1935-2007) - saxofonista

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

MARK WEINSTEIN –STRAIGHT NO CHASER (Jazzheads)


Um ex-trombonista das bandas de Eddie Palmieri, Cal Tjader, Tito Puente e Larry Harlow na década de 60, Mark Weinstein retirou-se da cena musical para obter um título de Ph.D. em Filosofia com especialização em Lógica Matemática nos anos 70. Ele reemergiu , nos anos 90, como flautista e gravando álbuns com influências afro-cubanas e brasileiras.

Mas em “Straight No Chaser”, Weinstein está tocando estritamente jazz, e soando com fluidez e autoridade. Para estabelecer com clareza sua credenciais jazzísticas ele surge fulgurante em “Loverin’”, uma peça suingante embasada em alterações no “standard” “Lover”. Sua banda é de primeira classe , formada pelo baterista Victor Lewis, pelo baixista Ed Howard e pelo guitarirsta Dave Stryker, que atua com precisão e autoconfiança, enquanto Weinstein voa livremente para o topo. O solo de Stryker contra a pulsação infalível de Howard e a maestria de Lewis , possibilita uma notável interação. O guitarrista, também, brilhantemente trabalha as variações na composição de John Coltrane ,“Countdown”, construindo esta brilhante faixa.

Eles suavizam a bela “Miyako”, em ¾ , de Wayne Shorter, que é realçada pelo sensitivo trabalho das escovinhas de Lewis e pelo pianístico acompanhamento de Stryker na guitarra. Weinstein utiliza um excitante tempo médio na sua composição “Blues for Janice” e soa relaxadamente , quando revela um modo suave de tratar as baladas na leitura de “Violets for Your Furs”. Em outros momentos, eles suingam com exuberância em “Airegin” de Sonny Rollins’, navegam espertamente na traiçoeira “Sleeping Beauty” de Weinstein e alternadamente entre a vivacidade de “Poinciana” e a vibração suingante da performance criativa de “Invitation”. Divertidamente Weinstein toca “Straight, No Chaser” de Thelonius Monk na flauta baixo , com Lewis colocando uma contagiante segunda linha e Stryker contribuindo com um toque a la Wes Montgomery.

Enquanto Weinstein voou sem ser detectado pelos radares nas duas décadas passadas, esta seção jazzística demonstra aos fãs e críticos que ele aos 68 anos , ainda é um talento que merece largo reconhecimento.


Fonte : JazzTimes /Bill Milkowski

ANIVERSARIANTES 22/12


Frank Gambale (1958) - guitarrista,
John Patitucci (1959) – baixista(na foto),
Nick Ceroli (1939-1985) - baterista,
Reunald Jones (1910-1989) - trompetista

domingo, 21 de dezembro de 2008

TIM HAGANS - ALONE TOGETHER ( Pirouet Records [2008])


A despeito do título do ábum “Alone Together” do trompetista Tim Hagans, originário da canção de amor de Schwartz/Dietz , nem a principal faixa nem a maioria do disco é algo para iniciantes. Hagans, que tem recebido boa exposição do selo Pirouet em 2008, lidera esta bela série de três “standards” e quatro originais do pianista Marc Copland , que também aparece em vários álbuns para a "Pirouet".

Hagans tem crescido desde sua estréia com a “Stan Kenton Orchestra” nos meados dos anos 70. Registrem-se suas prolíficas sessões de bebop na “Blue Note Records” e seu período experimental com Bob Belden utilizando o motivo musical “drum 'n' bass” durante os anos 90. Os primeiros quatro temas são de autoria de Copland e Hagans soando como Miles Davis no início dos anos 60. A acelerada "See You Again" não deixa supresas com um feérico Hagans soando plenamente ao modo de Davis . Copland surge com um elegante solo, liderando os improvisos de Jochen Ruckert e as intervenções da bateria. Na realidade a seção rítmica foi do grupo de Copland por diversos anos.


O álbum encerra com o clássico de Victor Young, "Stella by Starlight", apresentando Hagan a la Miles Davis no final dos anos 50 com um trompete surdinado . Hagan inicia o “standard” de Raye/Paul, "You Don't Know What Love Is," com uma experiência de dueto entre Hagans e Copland. Entrando no solo, Hagans incrementa seu toque e tem a companhia de Gress e Ruckert, concluindo a música triunfalmente.

Faixas: See You Again; Not Even the Rain; Sweet Peach Tree; Over and Back; You Don't Know What Love Is; Alone Together; Stella by Starlight.

Músicos: Tim Hagans: trompete; Marc Copland: piano; Drew Gress: baixo; Jochen Ruckert: bateria.

Fonte : All About Jazz / Michael P. Gladstone

ANIVERSARIANTES 21/12


Altamiro Carrilho (1924) – flautista (na foto),
Cameron Brown (1945) - baixista,
Damon Warmack (1975) - baixista,
Dario Boente (1973) - pianista,
Frank Zappa (1940-1993) - guitarrista ,
Hank Crawford (1934) - saxofonista,
John Hicks (1941-2006) – pianista,
Marco Marzola (1954) - baixista,
Paco De Lucia (1947) - violonista,
Panama Francis – (1918-2001) - baterista ,
Phil Parisot (19810 - baterista,
Quinsin Nachoff (1973) - saxofonista,
Warren Benbow (1954) - baterista

sábado, 20 de dezembro de 2008

ANIVERSARIANTES 20/12


Arne Domnerus (1924) – clarinetista,saxofonista (na foto),
Ehud Asherie (1979) - pianista,
George V Johnson Jr (1950) - vocalista,
John Hardee (1918-1984)- saxofonista,
Larry Willis (1940) - pianista,
Pete Levin (1942) - tecladista

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

AMINA FIGAROVA - ABOVE THE CLOUDS ( Munich Records[2008])


Em “On September Suite (Munich, 2005)”, a inspiração de Amina Figarova foi um dos maiores eventos que esta geração conheceu – os ataques do dia 11 de Setembro – e suas conseqüências psicológicas. Em “Above the Clouds”, que tem um tema menor e mais alegre, Figarova outra vez escolhe um meio multi-colorido para ilustrar sua visão. Isto é bom porque, de muitas maneiras, “Clouds” é a antítese de Setembro.

Muito da fundação emocional de “Clouds” vem das palavras da mãe de Figarova: "Se você não está se sentindo bem ou você está triste, apenas toque piano ou dance, e você se sentirá muito melhor." Enquanto o ouvinte não pode tocar piano (e não poderia fazê-lo tão brilhantemente como Figarova), ele ou ela pode dançar em muitos instantes de “Clouds”. Com a faixa título, a dança ocorre no ar, graças à inspiração que Figarova recebeu em um vôo ouvindo o enaltecido disco “Sky Blue (ArtistShare, 2007)” de Maria Schneider.

""A" Dance" suinga bem com o trompete e saxofone tenor conduzindo a melodia, enquanto Bart Platteau , imaginitivamente, soa sua flauta ao redor deles. Quando Figarova sola, seu som é como um scat de uma vocalista com uma poderosa voz que pode alcançar a linha de frente a cada movimento. A banda galvaniza a interação, não permitindo que esta enfraqueça, mesmo quando a peça entra em movimento lento de uma valsa. Seu exemplar senso de determinação é salientado no staccato "Sharp Corners" onde a seção rítmica embasada no bebop mantém a música em uma direção constante, enquanto a colore e ilumina.

Na faixa título, o solo de Figarova evoca uma bailarina dançando sob um refletor, e uma bailarina nunca perde o senso de delicadeza, mesmo quando a dança se torna mais dramática. "Summer Rain" oferece o mesmo efeito, embora a moderna composição não desgarre da sutil intenção inicial. Figarova, realmente, distribui energia em "Nico's Dream" (composta pelo trompetista Nico Schepers), mas o dueto de abertura com Schepers dá à canção um sentimento lastimoso, que poderia invocar a qualquer um lembranças do que foi amado e perdido.

Tão surpreendentes quanto as composições de Figarova podem ser, é sua linha de frente que lhe dá a profundidade e a cor que necessita para completar sua visão. Platteau executa linhas idílicas na faixa título, e traz um ar nativo americano em "River of Mountains (Muhheakunnuk)", uma das duas faixas que pressagia a chegada de Figarova ao projeto de exploração de Henry Hudson. Aquelas faixas têm a participação adicional do sax alto e do trombone ao regular sexteto de Figarova, dando mais pegada à mini-suíte. Sem eles, o poder de “Clouds” viria de Schepers e Ernie Hammes. A fluidez de Kurt van Herck no sax tenor é apropriada em "Rain".

Aqueles que amam “September “, mas não podem manipular sua dramaticidade , saudará a disposição festiva de “Clouds”. Isto não significa que os novos conhecedores de Figarova deveriam ficar longe de “September”, porém “ Above the Clouds” é uma primorosa introdução a uma compositora que pode realizar tudo magnificentemente, se o objeto é feliz ou “pesado”.

Faixas: “A” Dance; Ernie’s Song; Above the Clouds; Sharp Corners; Bedtime Story; Nico’s Dream; Summer Rain; Sailing through the Icy Waters; River of Mountains (Muhheakunnuk); Blue Wonder; Chicago Split; Reminiscing.

Músicos: Amina Figarova: piano; Bart Platteau: flautas; Ernie Hammes: trompete; Nico Schepers: trompete; Kurt van Herck: saxofone tenor; Jeroen Vierdag: baixo; Chris “Buckshot” Strick: bateria; Tineke Postma: saxofone alto (8, 9); Louk Boudestein: trombone (8, 9).

Fonte: All About Jazz / J Hunter

ANIVERSARIANTES 19/12


Abigail Riccards (1980) – vocalista,
Aziza Mustafa Zadeh (1969) - pianista,
Bob Brookmeyer (1929) – trombonista(na foto),
Bobby Timmons (1935-1974) – pianista ,
Ed Bennett (1951) - baixista,
Edith Piaf (1915-1963) - vocalista,
Eric Marienthal (1957) – saxofonista,
Jacques Lesure (1962) - guitarrista ,
Joe Traina (1963) - clarinetista ,
Joseph "King" Oliver (1885-1938) - cornetista,
Kerry Politzer (1971) - pianista,
Lenny White (1949) - percussionista,
Lu Watters (1911-1989) – trompetista , líder de orquestra, Milcho Leviev (1937) - pianista,
Tevet Sela (1975) - saxofonista

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

DON BRADEN – GENTLE STORM (HighNote)


Se o saxofonista tenor Don Braden pode ser chamado de neo-tradicionalista, não é só porque é um dos reconhecidos membros do time do movimento “retrô” liderado por Wynton Marsalis desde os anos 80, tendo substituído Branford Marsalis na banda de Wynton. O tradicionalismo de Braden é também aparente em sua performance com o seu quarteto , que combina sete “standards” com três originais. Seus solos podem ser imaginativos, mas ele tem a tendência , quando está no meio de uma improvisação, de encontrar um meio de voltar a trabalhar na melodia básica da canção, apenas como uma breve reafirmação, como se fosse para lembrar aos ouvintes que a composição é o que conta não o solista.

Esta tendência é consistente com o entusiasmo com o qual ele toca a melodia. Há uma óbvia simpatia pela forma como a música foi escrita. Quando ele executa “Secret Love” soa como uma rendição à performance desta música desde que ela foi sucesso na década de 50. Você não pode dizer o mesmo sobre “Never Can Say Goodbye”, o sucesso dos anos 70 do “Jackson 5”, mas Braden reconhece, largamente, o potencial suingante da canção, que soa familiar, mesmo em nova versão. Ele pode ser caloroso como a balada original, como na canção título. Entretanto, em poucos acordes ele demonstra sua capacidade técnica, apresentando floreios de notas crescentes e decrescentes em seu instrumento que pode deixar o ouvinte, se não o próprio executante, sem respiração.

Entre os parceiros de Braden estão o pianista George Colligan e o baixista Joris Teepe, que obtêm espaços ocasionais para se expressar. Teepe, particularmente, em duas performances em dueto com Braden : a original “The Hunter” e “My Foolish Heart”, que apresenta Braden utilizando a flauta alto. O baterista Cecil Brooks III faz uma não menos óbvia contribuição. Ele produziu o disco. “My Foolish Heart” é delicada e suavizadora, após o original assertivo “Two of a Kind”, providenciando uma transição para um tributo ao precursor do hard bop , Lee Morgan, em “Speed Ball”. Este é um álbum em que Braden faz com o que neo-tradicionalismo encaixe com a música que ele tem estudado e ama , permaneça viável, e que jovens músicos podem , ainda, encontrar novas coisas para dizer.

Fonte : William Ruhlmann

ANIVERSARIANTES 18/12


David Marriott, Jr. (1973) - trombonista,
Eddie “Cleanhead” Vinson (1917-1988) – saxofonista,vocalista,
Fletcher Henderson (1897-1952) - pianista, líder de orquestra(na foto),
Harold Land (1928-2001) - saxofonista,
Oliver Timmons (1956) - tecladista,
Pee Wee Crayton (1914-1985) - guitarrista,
Wadada Leo Smith (1941) - trompetista

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

FREDDIE HUBBARD ESTÁ EM COMA

De acordo com um artigo publicado na segunda-feira passada no “Washington City Paper”, o legendário trompetista Freddie Hubbard (na foto), 70 anos, está em coma no hospital Sherman Oaks, Califórnia. O artigo , publicado por Michael J. West, diz que Hubbard “sofreu um ataque cardíaco e um colapso em 1º de Dezembro" em sua residência em Sherman Oaks. É citado, ainda, que o executivo de marketing ligado ao jazz em Los Angeles ,Ricky Schultz , afirma que Hubbard está em condições críticas.

Hubbard, que tem apresentado um grande número de problemas de saúde desde os anos 90, recentemente lançou o álbum “On the Real Side”, seu primeiro disco desde 2001. Ele foi apresentado na capa da edição da JazzTimes de Outubro , e este blog publicou uma resenha sobre o álbum em 19 de Outubro.

Nenhum anúncio oficial sobre as presentes condições foram anunciadas até a manhã de terça-feira.

Fonte : JazzTimes /Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 17/12


Nicole Rampersaud (1981) - trompetista,
Ray Noble (1903-1978)- arranjador, líder de orquestra(na foto),
Sonny Red (1932-1981) - saxofonista,
Sy Oliver (1910-1988) - trompetista , vocalista,
Walter Booker (1933-2006) - baixista,
Zé Luis Oliveira (1957) – saxofonista, flautista

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

OS MELHORES DO ANO PARA OS LEITORES DA DOWNBEAT


Apresentamos a relação dos melhores do ano, escolhidos pelos leitores da Downbeat, em sua 74ª edição, publicada na edição da revista de Dezembro. Para fins comparativos colocaremos entre parênteses a colocação obtida pelo eleito na escolha feita pelos críticos, em sua 56ª edição, divulgada na edição de Agosto, bem como o artista escolhido por eles.

Hall da Fama – Keith Jarrett (10º - Joe Zawinul)
Artista do Ano – Sonny Rollins (na foto) (3º - Herbie Hancock)
Trombone – Steve Turre (Steve Turre)
Trompete – Wynton Marsalis (2º - Dave Douglas)
Saxofone Tenor – Sonny Rollins (Sonny Rollins)
Saxofone Soprano – Wayne Shorter (Wayne Shorter)
Saxofone Alto – Phil Woods (2º - Ornette Coleman)
Saxofone Barítono – James Carter (2º - Gary Smulyan)
Clarinete – Paquito D´Rivera (2º - Don Byron)
Flauta – James Moody (James Moody)
Piano – Herbie Hancock (3º - Keith Jarrett)
Órgão – Joey DeFrancesco (Joey DeFrancesco)
Teclados Eletrônicos – Chick Corea (3º - Herbie Hancock)
Vibrafone – Bobby Hutcherson (Bobby Hutcherson)
Guitarra – Pat Metheny (Pat Metheny)
Baixo Acústico – Christian McBride (Christian McBride)
Baixo Elétrico – Steve Swallow (Steve Swallow)
Bateria – Jack DeJohnette (2º - Roy Haynes)
Percussão – Poncho Sánchez (Poncho Sánchez)
Outros Instrumentos – Toots Thielemans – gaita (2º - Béla Fleck – banjo)
Cantor – Kurt Elling (Kurt Elling)
Cantora – Diana Krall (5º - Cassandra Wilson)
Compositor - Maria Schneider (Maria Schneider)
Gravadora – Blue Note (2º - ECM)
Artista de Blues – B.B.King (B.B.King)
Álbum de Blues – Bad Blood in The City: The Piety Street Sessions -James Blood Ulmer [Hyena] (3º - Recapturing The Banjo – Otis Taylor [Telarc] )
Álbum de Jazz do Ano – Pilgrimage - Michael Brecker[HeadsUp] (2º - Sky Blue – Maria Schneider [ArtistShare] )
Álbum Histórico – The Complete On The Corner Sessions – Miles Davis [Columbia/Legacy] ( 2º - Cornell 1964 - Charles Mingus [Blue Note])
Grupo de Jazz – Pat Metheny Trio (7º - Keith Jarrett Trio)
Big Band – Maria Schneider Orchestra (Maria Schneider Orchestra)

ANIVERSARIANTES 16/02


Allan Vaché (1953) - clarinetista,
Jeremy Bacon (1969) - pianista,
Joe Farrell (1937-1986) – saxofonista , flautista,
Joe Fonda (1954) - baixista,
John Abercrombie (1944) - guitarrista,
Johnny “Hammond” Smith (1933-1997) - organista,
Meddy Gerville ( 1974) – pianista ,
Peter Paulsen (1951) - baixista,
Phil Kelly (1937) – líder de orquestra,
Rene McLean (1946) – saxofonista , flautista,
Robben Ford (1951) – guitarrista , vocalista ,
Steve Allen (1921-2000) – líder de orquestra, Thomas Marriott (1975) – trompetista ( na foto),
Turk Murphy (1916-1987) – trombonista , líder de orquestra

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

CONCORD JAZZ LANÇA NOVO CD DE BENNY GOLSON JAZZTET


A “Concord Jazz” anunciou que no próximo dia 20 de Janeiro lançará o disco de estréia do novo “jazztet” de Benny Golson (na foto), que reviverá o sexteto com um saxofone, um trompete e um trombone na linha de frente, que apresenta um trabalho compacto e som sofisticado.

Liderado pelo saxofonista e compositor Benny Golson, detentor do Grammy pelo conjunto de sua obra, a nova versão do “jazztet” apresenta o trompetista Eddie Henderson, o trombonista Steve Davis, o pianista Mike LeDonne, o baixista Buster Williams e o baterista Carl Allen.

“New Time, New ’Tet” apresenta uma suíte em que Golson une novas composições inspiradas por Giuseppi Verdi e Frederic Chopin ao repertório clássico do jazz. As faixas incluem o clássico de Golson “Whisper Not” (com o vocalista Al Jarreau), “Gypsy Jingle-Jangle”, “Airegin ” de Sonny Rollins, “Uptown Afterburn”, “From Dream To Dream,” “Love Me In A Special Way,” “Verdi’s Voice” e “Bronislau Kaper.”

Por três anos , entre 1960 e o fim de 1962, o “jazztet” original, co-liderado por Benny Golson e Art Farmer , produziu sete álbuns. Golson, que fará 80 anos no dia 25 de Janeiro, será homenageado no “The Kennedy Center” em Washington, D.C., por diversas estrelas , entre as quais estão Al Jarreau e The Clayton-Hamilton Big Band .

Será, também, publicada “Whisper Not: The Autobiography of Benny Golson” e uma coletânea das melhores performances de Golson será lançada no dia 20 de Janeiro pela própria “Concord Jazz”.

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

Chico Oliveira Quarteto no Bar do Farol



Olá amigos, estaremos estreiando no Bar do Farol na próxima quarta (17/12). Navegando a nossa música instrumental pelo coração do Rio Vermelho, o repertório contará com composições próprias além de músicas de João Donato, Tom Jobim, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Caetano Veloso entre outros.


Chico Oliveira - Guitarra
Marcus Sampaio - Contrabaixo acústico;
Bruno Aranha - Piano Elétrico;
Tyto Oliveira - Bateria.
Participações especiais...


Local: Bar do Farol
Endereço: Odilon Santos nº 224 - Rio Vermelho. (Esquina com a R.Fonte do Boi)
Datas : 17/12/2008
Horário: 21:00
Couvert:R$ 7,00
Telefone: 3334 0170

ANIVERSARIANTES 15/12


Barry Harris (1929) - pianista,
Curtis Fuller (1934) - trombonista,
Dannie Richmond (1935-1988) - baterista,
Eddie Palmieri (1936) – pianista, líder de orquestra,
Gene Quill (1927-1989) - saxofonista,
John Hammond (1910-1987) - produtor,
Josh Myers (1983) - baixista,
Kris Tiner (1977) - trompetista,
Stan Kenton (1911-1979) – pianista, líder de orquestra(na foto), Tom Cawley ( 1975) - pianista,
Toshinori Kondo (1948) - trompetista

domingo, 14 de dezembro de 2008

SADAO WATANABE - HOW´S EVERYTHING (Cherry Red Records [2008])


Em 1977, o prolífico saxofonista japonês Sadao Watanabe começou a gravar uma série de álbuns de “jazz fusion” , supervisionados , na maior parte, pelo pianista, arranjador e proprietário da GRP , Dave Grusin. Um grande ícone popular da cena jazzística japonesa desde os meados da década de 60, Watanabe já havia gravado vários discos “fusion”, entremeado de projetos dentro da linha “straight-ahead ”, quando obteve a proposta para o seu primeiro contrato para gravar nos Estados Unidos pela Columbia Records em 1980.

O primeiro dos dois discos gravados foi “How's Everything”, reeditado agora pelo selo inglês “Cherry Red Records”, menos uma canção, "Mzuri" , onde Watanabe é acompanhado por vários músicos norte-americanos proeminentes na época e pela “Tokyo Philharmonic Orchestra”, com arranjos e condução de Grusin. O álbum foi gravado em várias noites de Julho de 1980. Poucos meses depois , Dave Grusin realizou projeto similar no Japão com a “ GRP All-Stars Live in Japan (GRP, 1980)” também com a participação de Watanabe.

Esta celebração de Watanabe é o que há de melhor em sua numerosa produção. A maioria do programa original demonstra que Watanabe é capaz de apresentar competentemente música memorável e estampar sua própria e forte identidade nas duas peças de Grusin ouvidas aqui ,"All About Love" e "Sun Dance", que não soa como o trabalho de Grusin com Grover Washington, Jr. em “A Secret Place (Kudu, 1976)”.


Watanabe utiliza seu identificável saxofone alto na maior parte do programa , mudando para o soprano para as belas e obrigatórias "My Dear Life," "M&M Studio" e a mais interessante "Up Country". Ele só utiliza a flauta na fascinante "Tsumagoi". De qualquer forma, é um prazer ouvir a profundidade com que ele explora cada uma destas canções, que têm apelo popular. Ele, realmente, sabe como encantar uma audiência.

Vários solistas americanos apresentam notáveis solos: o guitarrista Eric Gale ("Nice Shot", "No Problem", "My Dear Life"), o pianista Richard Tee (excelente em "Up Country", "All About Love" e "Sun Dance") e o guitarrista Jeff Mironov na suave "Boa Noite". Os arranjos orquestrais de Grusin nunca são intrusivos e , às vezes, são divertidos ("Up Country" e "Sun Dance") e o próprio pianista é favorecido com vários e breves momentos em "Tsumagoi" e "M&M Studio."

Enquanto o disco apresenta a ausência de algumas músicas memoráveis de Watanabe obtidas em “California Shower (Inner City, 1978)” e do seu último e , talvez, melhor álbum de música fusion, “Orange Express (Columbia, 1981)”, não despreza a espontaneidade e criatividade que o “jazz fusion” pode alcançar. “How's Everything” é a prova que a música “fusion” tinha um lugar para ir, antes de ser assaltada pelos interesses comerciais.


Faixas: Up Country, Tsumagoi, All About Love, Nice Shot, Seeing You, No Problem, Boa Noite, Sun Dance, M&M Studio, My Dear Life.


Músicos: Sadao Watanabe: saxofones alto e soprano, flauta; Steve Gadd: bateria; Eric Gale: guitarra; Dave Grusin: Rhodes e Piano Yamaha; Anthony Jackson: baixo elétrico; Ralph MacDonald: congas, percussão; Jeff Mironov: guitarra e violão; Richard Tee: Rhodes e piano acústico; Jon Faddis: trompete; The Tokyo Philharmonic Orchestra; Tsuneo Iso: primeiro violino.

Fonte : All About Jazz / Douglas Payne

ANIVERSARIANTES 14/12


Andrew Oliver (1983) - pianista ,
Budd Johnson (1910-1984) - saxofonista,
Cecil Payne (1922-2007) - saxofonista,
Clark Terry (1920)–trompetista,flugelhornista, vocalista(na foto),
Dan Barrett (1955) – trombonista,
John Lurie (1952) - saxofonista,
Leo Wright (1933-1991) – flautista,clarinetista,saxofonista,
Phineas Newborn, Jr. (1931-1989) - pianista

Buemba : Ricardo Silva não resiste à tentação e viaja para ver Madonna.












A sessão da SOJAZZ na tarde/noite de ontem teve algumas ausências sentidas. Mecenas está nos EEUU, Gabriel não pintou na área, Jorge Lima atrasou tanto que a casa fechou e ele não teve tempo de chegar. Lourenço também não deu as caras. Luís Silva não foi, mas pelo menos liberou Yaci que levou Elvira.

Porém, ontem a ausência de motivação mais inusitada foi a de Ricardo Silva, que pegou um avião e se mandou para o Sul Maravilha somente para assistir ao show da "Material Girl".

Ele diz que já nem se lembra mais de Roberta Miranda.

Isso é que é tietagem ! ! !

sábado, 13 de dezembro de 2008

SOJAZZ e Home Class/Claris apoiam novo CD de Luciano Franco















Sob os auspícios da SOJAZZ, HOMECLASS e CLARIS Portas e Janelas, foi lançado nacionalmente mais um CD do músico e compositor Luciano Franco, de Fortaleza.

O álbum de nome RIO NOVO é, a exemplo do anterior, inteiramente autoral e está repleto de grandes atrações com instrumentistas do Ceará, da Bahia e do Rio. As composições são muito apuradas e recebeu elogios de críticos dos mais exigentes.
Daqui de Salvador, temos as participações de Benutti, Fred Dantas, Chico Oliveira, Márcio Dhiniz e Joatan Nascimento. Do Rio, participam, Pantico Rocha, Tito Freitas e Jorge Hélder. A grande maioria porém é composta de músicos radicados no Ceará, a exemplo de Márcio Resende, Adelson Viana, Edson Filho, Daniel Alencar, Adriano Oliveira, Sardinha, Jerônimo, Vinícius Franco (filho do Luciano) entre outros. A ficha técnica traz a relação completa dos vinte participantes, faixa a faixa.
A apresentação do CD, muito bem escrita por sinal, é de Fernanda Quinderé, jornalista, escritora, apresentadora de TV e compositora, que foi casada com o grande ícone da Bossa Nova já desaparecido, Luís Eça.

Leiam a seguir, o que Fernanda escreveu sobre o trabalho.

"Luciano Franco está inscrito na lista dos cearenses que compõem sem compromisso com o regionalismo. Compreendendo a importância da universalidade musical, é um músico que escreve para instrumentos utilizando-se daqueles que domina: violão, guitarra e contrabaixo.
Ao lado de músicos de excepcional qualidade não só os companheiros da terra como os convidados especiais da Bahia e do Rio, que defendem o panorama da diversdade de sua composição e mostra o tanto que é capaz.

Entre bossas, sambas moderados, baladas e valsa-choro, seus arranjos demonstram bom gosto, através de solos alternados de guitarra, baixo, flauta, sax, trompete, acordeom e piano, harmonizando o painel da boa influência dos mestres do jazz e da música popular brasileira, como é o caso de Laranjeira e Valsa para Beatriz.

O trabalho aquece o mercado fonográfico da terra e apresenta o violão seguro do compositor que se firma sem fazer concessões.

Parabéns, Luciano!"

Fernanda Quinderé
Contatos
Luciano Franco
(085) 8796 9056 e 9622 6750
Sérgio Franco
(071) 9132 7165

CHARLES TOLLIVER E JASON MORAN NA COMEMORAÇÃO DO 50º ANIVERSÁRIO DE MONK


“Duke Performances and the Center for Documentary Studies” da “Duke University” apresentará dois concertos nos próximos dias 26 e 27 de Fevereiro para celebrar o 50º aniversário do concerto seminal de Thelonious Monk no “Town Hall” em Nova York, a primeira vez em que a música de Monk foi interpretada por uma “big band”.

O trompetista Charles Tolliver e o pianista Jason Moran homenagearão Monk (na foto) apresentando músicas do concerto original , utilizando gravações e imagens nunca apresentadas antes, obtidas durante os ensaios pelo legendário fotógrafo W. Eugene Smith, que também viveu no “Jazz Loft”, o edifício onde Monk e sua banda praticavam. A “WNYC Radio (93.9 FM and wnyc.org)”, a maior estação de radio pública dos Estados Unidos, transmitirá um programa ao vivo com o concerto do dia 26 de Fevereiro, apresentado por Terrance McKnight , responsável pelo programa “Evening Music”, e gravará o concerto do dia 27 para posterior transmissão.

Seguem detalhes da programação :

26 de Fevereiro de 2009 – 20h

Charles Tolliver—"The Thelonious Monk Orchestra at Town Hall, 1959: Reviving a Landmark”

Um encantador trompetista auto-didata e um virtuoso arranjador, Charles Tolliver assistiu ao concerto de Monk no “Town Hall” em 1959 , quando adolescente, e abraçou os ritmos afro-americanos , a sonoridade copiosa e a dinâmica orquestral dos grupos de Monk. Já atuou com Art Blakey, Sonny Rollins e Max Roach. Lidera “The Charles Tolliver Orchestra” e revisita o monumental concerto de Monk em colaboração com Hall Overton , usando completamente as novas transcrições , após o acesso que teve às fitas originais dos ensaios no “Jazz Loft”. Tolliver reflete : “Foi uma tarefa assustadora trabalhar neste projeto histórico. Foi um prazeiroso dasafio. Revivi e relembrei como absorvi Monk durante meus anos de formação, e como e porque me apaixonei com o que seria meu trabalho: um músico de jazz”.

27 de Fevereiro de 2009 – 20h

Jason Moran—“In My Mind: Monk at Town Hall 1959”

Jason Moran, um pianista prodigioso , compositor premiado e herdeiro da tradição de Monk , apresenta oito peças da banda “The Big Bandwagon” para um completo e original trabalho multimídia baseado no show de Monk no Town Hall , incluindo fotos do aclamado fotógrafo W. Eugene Smith e gravações nunca antes apresentadas de Monk e Overton. Aos 31 anos de idade Moran tem uma agilidade e um estilo eclético que lhe possibilitou o reconhecimento da crítica e a reputação de um jovem gênio seguidor dos passos de Monk, que Moran cita como sua inspiração para se tornar um pianista . “Não apenas para minha forma de tocar” Moran diz sobre a performance. “Eu quero que a audiência pense mais sobre o que Monk foi para a América.”

Fonte: JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 13/12


Anna Maria Jopek (1970) - vocalista,
Ben Tucker (1930) - baixista,
Doug Millaway (1951) - tecladista,
Jackie Davis (1920) - organista,
Mark Elf (1949) – guitarrista (na foto),
Reggie Johnson (1940) - baixista,
Sam Bevan (1974) - baixista,
Sonny Greer (1895-1982) - baterista