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terça-feira, 31 de março de 2009

RODOLFO CARVALHO LANÇA LIVRO NA SARAIVA

Nosso companheiro da SOJAZZ, o engenheiro Rodolfo Carvalho, lançará seu livro "Amores da Minha Vida" na Livraria Saraiva do Shopping Salvador. Em seu livro, Rodolfo conta, entre outros afetos, a estreita amizade que manteve e mantém com os componentes do grupo vocal "Os Cariocas", um dos mais prestigiados da Bossa Nova.



Data de lançamento: 23/abril/2009 (quinta-feira)
Local(coquetel de lançamento): Livraria Saraiva, Salvador Shopping
Horário: 18h
Preço do livro: $30,00 (trinta reais)
Nome do Livro: Amores da Minha Vida
Autor: Rodolfo Carvalho

segunda-feira, 30 de março de 2009

SEGUNDA EDIÇÃO DO BRIDGESTONE MUSIC FESTIVAL OCORRE EM MAIO


O legendário baterista Jimmy Cobb (na foto) e a sua “So What Band”, as premiadas cantoras Bettye LaVette e René Marie, o trompetista Jeremy Pelt, o pianista Robert Glasper e a dupla Tokunbo Akinro & Morten Klein são os destaques da segunda edição do evento. Segue o material de divulgação :

“Aprovado pelo público paulistano, que lotou suas disputadas três noites no ano passado, o Bridgestone Music Festival retorna ao Citibank Hall, de 14 a 16 de maio, com mais atrações musicais inéditas no país. O Bridgestone Music oferece duas atrações musicais por noite, o chamado double bill (programa duplo), formato semelhante ao de alguns dos mais charmosos festivais europeus, como os de Marciac e Vienne, na França.

O festival foi muito bem recebido, avalia o produtor e diretor artístico Toy Lima, que criou e dirigiu outros festivais de sucesso no passado, como o Chivas Jazz e o Heineken Concerts. Notamos que São Paulo estava um tanto carente de shows com um perfil voltado para a faixa mais adulta do público. Essas pessoas conheceram festivais similares na Europa, por exemplo, mas não encontravam um correspondente no Brasil. A maior surpresa foi ver em nossa platéia um grande número de jovens interessados em música de alta qualidade.

50 anos de Kind of Blue

A world music continuará na pauta das próximas edições, explica Lima. Optamos por um ambiente sonoro mais jazzístico, nesta edição, para atender a demanda do público interessado na comemoração dos 50 anos da gravação do álbum Kind of Blue, de Miles Davis, um marco na história do jazz e da música popular universal, que será apresentada nas noites de 14 e 15 de maio por Jimmy Cobb e a “So What Band”.

Já na noite de 16 de maio permanece o conceito original de criar conexões entre diferentes gêneros musicais, observa o diretor do festival. Nessa noite dedicada à soul music, teremos um line-up que mostra bem esse conceito em nossas apresentações. Traremos da Europa a jovem dupla Tokunbo Akinro & Morten Klein, cantora nigeriana e saxofonista alemão que comandam a banda de jazz e soul Tok Tok Tok, para dividir a noite com a norte-americana Bettye LaVette, estrela consagrada da soul music que vai estrear em palcos brasileiros.

Astros do Jazz e Soul Inéditos no Brasil

Comentando o elenco da nova edição do festival, Toy Lima chama atenção para as presenças de alguns dos músicos de jazz mais elogiados pela crítica especializada, nos últimos anos. Um deles é Jeremy Pelt, eleito melhor astro do trompete em ascensão pelos críticos da revista Down Beat, durante cinco anos seguidos. No ano passado, a mesma publicação também premiou o jovem Robert Glasper como melhor astro do piano em ascensão.

Muito bem sucedidas também são as carreiras de Wallace Roney (trompete), Larry Willis (piano), Buster Williams (baixo), Javon Jackson (sax tenor) e Vincent Herring (sax alto). Estes brilhantes instrumentistas, todos solistas e com vários discos solos gravados, estarão ao lado do veterano baterista e líder Jimmy Cobb, para relembrar os conhecidos temas de Kind of Blue, o disco de jazz mais apreciado até os dias de hoje.

Procuramos trazer shows de artistas consagrados de diversas partes do mundo, mas que ainda não se apresentaram no Brasil, comenta o gerente de marketing da Bridgestone, Márcio Furlan, explicitando alguns dos princípios que orientam a escolha do elenco do evento. O Bridgestone Music Festival busca aproximar de um público exigente a qualidade musical de gêneros diversos, como o jazz, o soul, o blues ou a world music, privilegiando o ineditismo de suas atrações nos palcos brasileiros, conclui, admitindo que existe a possibilidade de que o festival seja estendido ao Rio de Janeiro e a Buenos Aires, no próximo ano.

Programação

14/05 - 21h30
.Robert Glasper Trio
.Jimmy Cobb & The So What Band: Miles Davis’ Kind of Blue @ 50(Wallace Roney, Vicent Herring, Javon Jackson, Larry Willis e Buster Williams)

15/05 - 21h30
.René Marie Quartet & Jeremy Pelt
.Jimmy Cobb & The So What Band: Miles Davis’ Kind of Blue @ 50 (Wallace Roney, Vicent Herring, Javon Jackson, Larry Willis e Buster Williams)

16/05 - 21h30
.Tokunbo Akinro & Morten Klein
Tok Tok Tok Soul Band
.Bettye LaVette Quintet "

ANIVERSARIANTES 30/03


Dave Stryker (1957) – guitarrista,
Eric Clapton (1945) – guitarrista,vocalista,
Hamilton de Hollanda (1976) – bandolinista (na foto),
John d’Earth (1950) – trompetista,
Karl Berger (1935) - pianista , vibrafonista,
Lanny Morgan (1934) - saxofonista,
Marilyn Crispell (1947) - pianista,
Norah Jones (1979) – pianista, vocalista,
Ted Heath (1900-1969)- trombonista , líder de orquestra

domingo, 29 de março de 2009

THE BAD PLUS - FOR ALL I CARE (Heads Up)


Era inevitável, talvez, que o “The Bad Plus” fizesse um álbum com canções já conhecidas. Cada membro do celebrado trio do Meio-Oeste, o pianista Ethan Iverson, o baixista Reid Anderson e o baterista David King, é um compositor completo, apresentando peças estranhas com novas ideias sobre as fronteiras da harmonia e ritmo do jazz. Entretanto, desde seu surgimento, em 2003, na cena internacional, com uma pesada canção do Nirvana , “Smells Like Teen Spirit”, passaram a obter atenção com suas exploratórias versões de canções pop e do rock, desde “Iron Man” do Black Sabbath ao tema de Carruagens de Fogo.

A manutenção desta faceta em seu trabalho não é uma novidade. Eles tocam músicas da era do rock com humor e irreverência, porém apresentam alguns originais e composições jazzísticas. Esta música é simplesmente a trilha sonora do seu tempo e lugar, tal como o jazz de New Orleans foi para Louis Armstrong e o blues de Kansas City foi para Charlie Parker. Como estes titãs, a música de “The Bad Plus” tem origem na experiência musical que eles conhecem. Assim, o repertório merece um estudo sério.

“For All I Care” é realmente o primeiro álbum deles sem composições originais, ainda que inclua um sucesso “country” de pouca importância como “Lock, Stock and Teardrops” de Roger Miller e limitadas peças clássicas do vocabulário do rock no século XX. É , também, sua primeira gravação com a vocalista e roqueira Wendy Lewis. Este desenvolvimento não é surpreendente, desde que a banda está gravando muitas letras mais relevantes do rock do que aquelas dos “standards” do jazz , que não tiveram, ainda, a devida análise em seu trabalho.

Mas mesmo que um disco de músicas alheias e com uma vocalista aconteça, “The Bad Plus” busca o senso de inovação. “Comfortably Numb” é um exemplo claro. Anderson, o músico mais expressivo, soa ao lado de Lewis, de forma murmurante, em uma seção favorita do Pink Floyd em Lá, para criar uma impressiva malemolência; Iverson, em Si, embeleza-a com elevados e delicados arpejos. Mas na segunda seção em Si, como Lewis canta sobre um entorpecido e perdido sonho, Iverson mergulha em abstrações espiraladas que não são nem entorpecedoras nem melancólicas, apenas enlouquecidas. Lewis, Anderson e King sustentam perfeitamente suas partes contra o que sugere a politonia de Iverson. Isto possibilita explicar porque os músicos parecem soar como se estivessem tocando em diferentes planetas.

O restante é música do tipo ou faz sucesso ou desaparece. “How Deep Is Your Love” sobrepuja a ternura dos “Bee Gees”, graça ao trabalho de Anderson e ao uso das escovinhas por parte de King. “Barracuda” é uma perfeita reelaboração do original “Heart”, sob um eco vocal, em uma hábil reprodução, com Lewis estando bem confortável. Todos os quatro músicos partilham os créditos para a charmosa e singular interpretação de “Feeling Yourself Disintegrate” do “Flaming Lips”. Porém em “Lithium”, King e Anderson estende o final de cada linha do 4/4 para 5/8, um truque habilidoso que faz a canção mais repulsiva. Talvez esta fosse a intenção do “Nirvana”, mas inaudível de qualquer modo. A canção ao estilo “algum dia eu deixarei você”, “Lock, Stock and Teardrops”, dá um clima de ojeriza, que sugere ao destinatário que ele deveria desaparecer rápido. Nos trabalhos dos clássicos, a banda, especialmente, soa prazeirosa em Ligeti’s “Fém” e genuinamente taciturna em “Variation d’Apollon” de Stravinsky, mas fria e mecânica em duas versões de “Semi-Simple Variations” de Babbitt.

A imperfeição do projeto do disco está na manutenção da técnica do “The Bad Plus” em estender as harmonias e ritmos de canções familiares, incorporando Lewis na pegada que é melhor para ela. As letras reduzem a flexibilidade das canções e os instrumentistas não se adaptam. Isto poderia ser evitado ou ao menos aperfeiçoado.

Fonte: JazzTimes / Michael J. West

ANIVERSARIANTES 29/03


Astrud Gilberto (1940) – vocalista (na foto),
Michael Brecker (1949-2007) - saxofonista,
Pearl Bailey (1918-1990) – vocalista,
William Clarke (1951-1996) - gaitista

sábado, 28 de março de 2009

FESTIVAL DE JAZZ DA CIDADE DO CABO FESTEJA 10 ANOS


Nos dias 03 e 04 de Abril , o “Cape Town International Jazz Festival”, que atraiu 33.500 pessoas em 2008, festeja dez anos.O festival tem desafiado os céticos quanto ao sucesso do evento, como outras tentativas de se criar um festival anual internacional de jazz no continente africano, que fracassaram.

Nesta década de existência, o “Cape Town International Jazz Festival” veio a ser um evento importante do calendário mundial do jazz. “Não tem sido fácil, mas nós temos desenvolvido uma fórmula vencedora, incluindo vários elementos. A apresentação em cinco palcos em dois dias, igualmente divididos entre artistas africanos e de outros continentes, de quarenta bandas , tem permitido aos freqüentadores do festival um bom leque de opções ” declarou o diretor do festival , Rashid Lombard.

Ao longo dos anos , o festival tem sido algo mais do que um mero evento musical. Acrescido a clínicas e “workshops” que ocorrem durante o festival , os frequentadores têm uma completa experiência com as belezas da Cidade do Cabo.

Na programação do “Cape Town International Jazz Festival” há uma perfeita convivência entre o jazz e outros gêneros, tais como Afro-pop, soul, funk, blues, música latina e hip-hop. Na linha de frente do festival estarão a premiada vocalista Dianne Reeves, o rei do jazz-funk Maceo Parker e o guitarrista de “smooth jazz” Peter White. O legendário trompetista sul-africano, Hugh Masekela (na foto), se unirá a esses três para uma apresentação. Sua performance no festival faz parte da celebração do seu 70º aniversário.

Aqueles que preferem a sonoridade do jazz “straight-ahead” pode assistir à apresentação do discípulo de John Coltrane, Dave Liebman; do baterista de Miles Davis, Al Foster; do grupo vocal New York Voices; do veterano baterista local, Maurice Gawronsky, com seu quarteto e do filho de Clint Eastwood, o baixista Kyle Eastwood. Para apresentar os talentos locais , os organizadores contrataram a vocalista Emily Bruce e o baixista Jonathan Rubain, ambos da Cidade do Cabo.

Uma das marcas do “Cape Town International Jazz Festival” é homenagear grupos que são considerados ícones, bem como jovens músicos africanos que estão tendo uma carreira internacional. Serão homenageados neste ano por seu poder de permanência o grupo “Stylistics”, que estão na ativa desde 1968; o grupo de acid-jazz Incógnito e Loading Zone, um grupo da Cidade do Cabo que celebra seu 20º aniversário.

Se apresentarão bandas que correntemente mantêm hasteada a bandeira africana no alto do cenário musical, como o quinteto vocal à capella Zap Mama, o mestre das baladas, o sul-africano Ringo Madlingozi, o indomável Freshlyground e o grupo de criação coletiva Rus Nerwich.

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 28/03


Jeremy Manasia (1971) – pianista,
Meredith D'Ambrosio (1941) - pianista,vocalista,
Orrin Evans (1975) – pianista,
Paul Whiteman (1890-1967) - violino , líder de orquestra,
Tete Montoliu (1933-1997) - pianista,
Thad Jones (1923-1986) - trompetista , cornetista (na foto)

sexta-feira, 27 de março de 2009

ANIVERSARIANTES 27/03


Ben Webster (1909-1973) – saxofonista (na foto),
Harold Ashby (1925-2003) – saxofonista,
Johnny Copeland (1937-1997) – guitarrista, vocalista,
Junior Parker (1932-1971) – vocalista, gaitista,
Leroy Carr (1905) – pianista,
Pee Wee Russell (1906-1969) - clarinetista,
Sarah Vaughan (1924-1990) - vocalista,
Stacey Kent (1968) - vocalista

quinta-feira, 26 de março de 2009

ANA PAULA ALBUQUERQUE NO ALL OF JAZZ EM SÃO PAULO

ANIVERSARIANTES 26/03


Albert Maksimov (1963) – gaitista,
Andy Hamilton (1918) - saxofonista,
Brew Moore (1924-1973) - saxofonista,
Daniel Lantz (1976) – pianista,
Flip Phillips (1915-2001) - saxofonista ,
Gary Bruno (1962) – guitarrista,
Hugh Ferguson (1958) - guitarrista ,
James Moody (1925) – saxofonista, flautista (na foto) ,
Lew Tabackin (1940)- saxofonista,
Michael Feinberg (1987) - baixista

quarta-feira, 25 de março de 2009

ANIVERSARIANTES 25/03


Bobby Militello (1950) - saxofonista , flautista,
Makoto Ozone (1961) - pianista,
Paul Motian (1931 - baterista(na foto) ,
Pete Johnson (1904-1967) - pianista,
Sweet Emma Barrett (1897-1983) - pianista,
Trent Austin (1975) - trompetista

terça-feira, 24 de março de 2009

SOULIVE LANÇA NOVO SELO E DISCO


A moderna banda de funk/jazz “Soulive”(na foto) está comemorando seu décimo aniversário com um novo álbum, “Up Here”, que será lançado no próximo dia 14 de abril pelo selo próprio “Royal Family Records”.

O selo venderá e distribuirá todas as gravações do “Soulive”, bem como de numerosos projetos, tais como o do “hard funk” “Lettuce”, do projeto soul “Chapter 2” do guitarrista Eric Krasno e do disco solo dos irmãos Alan Evan(baterista) e Neal Evans (tecladista). O selo contratará e incentivará talentos emergentes. O primeiro artista a incorporar-se é o cantor de soul Nigel Hall, que fará um lançamento nesta primavera e se juntará à banda na excursão que será feita.

A “Soulive” iniciará sua turnê em “Peral Street” em Northampton, Mass. em 15 de Abril e continuará através dos Estados Unidos, culminando com um concerto no dia 17 de Maio na “House of Blues” em San Diego, Califórnia. Outras apresentações incluem “Magic Bag” em Detroit em 25 de Abril , “Chicago’s Double Door” em 26 de Abril, “Nuemo’s” em Seattle, Washington em 9 de Maio e “The Key Club”,Los Angeles, em 16 de Maio.

Fonte : Downbeat

ANIVERSARIANTES 24/03


Alfred Winters (1931) – trombonista,
Chelsea Baratz (1986) – saxofonista,
Dave Douglas (1963) – trompetista (na foto),
Dave Goldberg (1971) – saxofonista,
Gianluca Renzi (1975) – baixista,
Hank Roberts (1955) - violoncelista,
Jeff Campbell (1963) – baixista,
Joe Fiedler (1965) – trombonista,
John Kolivas (1961) – baixista,
Paul McCandless (1947) - saxofonista,
Renee Rosnes (1962) - pianista ,
Steve Kuhn (1938) - pianista ,
Steve LaSpina (1954) - baixista

segunda-feira, 23 de março de 2009

ANIVERSARIANTES 23/03


Dave Frishberg (1933) - vocalista,
Dave Pike (1938) - vibrafonista,
Gerry Hemingway (1955) baterista / percussionista,
Greg Diamond (1977) – guitarrista,
Johnny Guarnieri (1917-1985) - pianista,
Michael Nickolas (1962) – guitarrista,
Stefon Harris (1973) – vibrafonista(na foto)

domingo, 22 de março de 2009

THE TIERNEY SUTTON BAND – DESIRE (Telarc Records [2009])


Chocolate escuro é considerado um belo ideal romântico. Antes de desfrutar o vigor da doçura de um chocolate ao leite, ao contrário, há um licencioso amargor, um sabor que deve ser adquirido por quem o aprecia, mas uma vez adquirido, nenhum outro sabor pode superá-lo. Tendo que aprender algo sobre que conhecimento trará prazer adicional em uma concepção adulta, talvez hedonística, é que o apóstolo Paulo se expressa divinamente:
"Por agora nós vemos através do vidro, sobriamente; mas então face a face. Agora eu conheço uma parte; mas, então, devo saber que é inalterável como eu, também, sou conhecido".

Chocolate escuro tem adicionado o perigo do declínio. Aquela coisa danificada em si. É com este romance sombrio que Tierney Sutton iniciou a investigação em seu álbum anterior, “ On The Other Side (Telarc, 2007)”, e que continuou cultivando em “Desire”.

“On The Other Side” desliza em conjunto com as inocentes letras de "Get Happy" e "You Are My Sunshine" um sensual e confortável suporte. “Desire”,além disto, despoja-se deste essencial juízo . O baterista Ray Brinker e os baixistas Trey Henry e Kevin Axt providenciam para Sutton o terreno palpável em que a vocalista redescobre estes “standards” de forma renovada. "It's Only a Paper Moon" tem Brinker tranquilamente soando em tempo duplo, apenas como um sussurro baixo de ansiedade abaixo de Sutton e do pianista Christian Jacob, que participa do encontro de forma misteriosa. À complexa linha do baixo de Kevin Axt e do atrativo piano de Jacob, Sutton soa sussurrante em "My Heart Belongs to Daddy".

Sutton dá um soberbo toque sarcástico em "Cry Me a River" e "Love Me or Leave Me." Sua capacidade única para cantar palavras enquanto transmite justamente o oposto é a chave para entender o que faz dos dois últimos álbuns um sucesso artístico. Outra vez é o baixo de Henry, ascendendo e descendendo, que providencia o terreno acidentado que Sutton deve percorrer para choramingar pelo antigo amor.

"Whatever Lola Wants" é apresentado com uma lânguida e mimada atitude. Os fragmentos do solo de Jacob são apresentados sobre um brilhante uso fora do tempo da mão esquerda, assim ameaçando que esta balada deve ser melhor guardada para o “ Halloween”, na melhor das hipóteses. A faixa de encerramento "Skylark" tem jeito fantasmagórico.

Com “Desire”, Sutton tempera sua sonaridade: mordaz, inteligente e bela.

Faixas: It's Only a Paper Moon; My Heat Belongs to Daddy; Long Daddy Green; Fever; It's All Right With Me; Then I'll Be Tired of You; Cry Me a River; Love Me or Leave Me; Heart's Desire; Whatever Lola Wants; Skylark.

Músicos: Tierney Sutton: vocal; Christian Jacob: piano; Trey Henry, Kevin Axt: baixo ; Ray Brinker: bateria.

Fonte : All About Jazz / C. Michael Bailey

ANIVERSARIANTES 22/03


Armandinho (1953) – bandolinista, guitarrista (na foto),
Bob Mover (1952) - saxofonista,
George Benson (1943) - guitarrista,
Jackie King (1944) – guitarrista,
Jan Lundgren (1966) – pianista,
Melvin Sparks (1946) - guitarrista

sábado, 21 de março de 2009

BAIXISTA STANLEY CLARKE GRAVA SEU PRIMEIRO DISCO COM TRIO ACÚSTICO


O baixista Stanley Clarke (na foto de Lynn Goldsmith) , cujas quatro décadas de carreira incluem trabalhos com o “Return to Forever”, “Rite of Strings” e uma variedade de outros projetos solos e colaborativos, lançará “Jazz in the Garden” através da “Heads Up International”, uma divisão da “Concord Music Group”, no próximo 12 de Maio. Para a sua primeira gravação com um trio acústico, Clarke terá a colaboração da pianista Hiromi Uehara e do baterista Lenny White.

“Eu não havia feito um disco solo com baixo acústico” Clarke disse. “Há uma lista de pessoas com as quais gravei tocando baixo acústico —Art Blakey, Dexter Gordon, Stan Getz, Joe Henderson dentre outros—mas nunca havia feito com um trio acústico sob meu nome. Assim eu queria gravar utilizando apenas o piano e o baixo acústico, de modo a poder realmente ouvr o baixo.”

Clarke vê “Jazz in the Garden” como um modo de reconexão com o início de sua carreira, quando ele alcançou o reconhecimento ao tocar com músicos que fazem parte dos anais do Jazz, antes da sua imersão no jazz eletrificado. “Há ocasiões em que você quer revisitar as coisas que foram realmente o alicerce de sua vida ” ele afirma. “Eu passei muitos, muitos anos estudando baixo acústico, e muitos anos tocando em New York depois que deixei a Philadelphia no final dos anos 60. Eu toquei com todo mundo que estava lá à época. Foi há muito tempo atrás, mas a essência daquele período produziu o que sou hoje. Esta gravação é minha maneira de reconhecer aquele tempo e aquela música”.

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

Chico Oliveira e Grupo retornam ao Extudo



O guitarrista Chico Oliveira e seu grupo retornam ao novo Extudo Restaurante para mais uma temporada apresentando o melhor da música instrumental. O músico que já acumula muitas temporadas no restaurante, apresentará um repertório com composições próprias além de músicas de João Donato, Tom Jobim, Gilberto Gil, Freddie Hubbard, Milton Nascimento, Caetano Veloso entre outros. A reestréia na última quinta-feira de março, já esboçou a carência mais que atual de Salvador por espaços que contemplem música instrumental, com o comparecimento de público e muitos músicos.

Chico Oliveira - Guitarra e direção musical;
Giroux Wanziler - Contrabaixo acústico;
Bruno Aranha - Piano Elétrico;
Ivan Huol - Bateria.


Local: Extudo Restaurante.
Endereço: Lidio Mesquita, n° 04 - Rio Vermelho.
Datas : 02, 09, 16, 23 e 30 de abril (Quintas)
Horário: 21h
Couvert:R$ 7,00
Telefone: 3334 4669

ANIVERSARIANTES 21/03


Amina Claudine Myers (1942) - pianista,
Chacho Ramirez (1951) – baterista,
Farnell Newton (1977) – trompetista,
John Davey (1950) – baixista,
Linda Kosut (1946) – vocalista,
Mike Westbrook (1936) - pianista / líder de orquestra,
Otis Spann (1930-1970) - pianista ,
Son House (1902-1988) – guitarrista, vocalista,
Tiger Okoshi (1950) – trompetista (na foto)

ISABELLA PAZ - HOJE - NO TOM DO SABOR



(Clique na imagem para ampliá-la.)

sexta-feira, 20 de março de 2009

ANIVERSARIANTES 20/03


Deanna Witkowski (1972) – pianista,
Harold Mabern (1936) - pianista,
Jon Christensen (1943) – baterista,
Jon Hammond (1953) – organista, acordeonista, pianista,
Marian McPartland (1918) – pianista(na foto)

quinta-feira, 19 de março de 2009

DIANA KRALL DARÁ CONCERTO GRATUITO EM NYC



Diana Krall (na foto), a premiada vocalista, dará um concerto gratuito em Nova York com o seu quarteto—Anthony Wilson, Jeff Hamilton e Robert Hurst— e uma orquestra com 30 componentes regida por Alan Broadbent. A apresentação ocorrerá no próximo dia 31 de Março , às 13h, no jardim de inverno do “World Financial”.

Diana Krall apresentará canções do seu novo álbum, “Quiet Nights”, que estará disponível para compra no site da "Barnes and Noble". O disco estará sendo lançado, naquele dia, pela Verve Records.

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 19/03


Bill Henderson (1930) - vocalista,
Buster Harding (1917-1965) - arranjador / pianista,
Curley Russell (1917-1986) - baixista,
David Schnitter (1948) - saxofonista ,
David Buck Wheat (1922-1985) – baixista,
Eliane Elias (1960) – pianista(na foto),
Fred Hughes (1961) – pianista,
Lem Winchester (1928-1961) - vibrafonista,
Lennie Tristano (1919-1978) - pianista,
Michele Rosewoman (1953) – pianista,
Mike Longo (1939) - pianista

quarta-feira, 18 de março de 2009

SHOW BOSSA FROM BAHIA



PALMYRA & PAULO LEVITA (Voz e violão acústico) com
Rebeca Falcone (cantora)
e
Aroldo Macedo (do Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar - guitarra baiana).
Convidado especial: Peu Meurray (percussão)

TOM DO SABOR (Pirâmide do Rio Vermelho)
Todas as quintas-feiras às 22:00hs
Couvert: R$20,00 - sem consumação mínima
Rua João Gomes 249 - Rio Vermelho
Reservas - 3334.5677
Manobrista na porta de entrada.

ANIVERSARIANTES 18/03


Al Hall (1915-1988) - saxofonista ,
Andy Narell (1954) – percussionista,
Bill Averbach (1953) – trompetista,
Bill Frisell (1951) – guitarrista (na foto),
Courtney Pine (1964) – saxofonista ,
Diane Hubka (1957) - vocalista,
Jean Goldkette (1899-1962) - pianista,
Joe Locke (1959) – vibrafonista,
Jon Weber (1961) - pianista ,
Jose Mangual Sr. (1924-1998) – percussionista,
Sofia Ribeiro (1978) - vocalista

terça-feira, 17 de março de 2009

HERBIE HANCOCK SUCEDERÁ CHRISTIAN McBRIDE


“É uma grande honra ser selecionado para ser o próximo titular da Cadeira de Criatividade para o Jazz , e seguir os passos de Christian McBride ( à direita na foto), que apresentou uma programa de incrível extensão e talento” declarou Herbie Hancock (à esquerda na foto) . “Eu intenciono continuar esta tradição e também trazer novas idéias e programas em dois ótimos locais para música ao vivo: Walt Disney Concert Hall e Hollywood Bowl”

“Nós somos realmente privilegiados de ter um músico altamente respeitado como é Herbie Hancock para suceder Christian McBride como nosso próximo titular da Cadeira de Criatividade para o Jazz ” afirmou Deborah Borda, Presidenta da “Los Angeles Philharmonic Association”. “Nós estamos ansiosos para dar-lhe as boas-vindas em nossa Organização e profudamente gratificados pela condução de Christian.”

“Meu mandato como diretor da Cadeira de Criatividade para o Jazz da Los Angeles Philharmonic foi realmente uma das coisas mais recompensadoras da minha carreira” disse McBride. “Foi uma oportunidade inacreditável para apresentar programas jazzísticos sem precedentes. É uma honra imensa ter o legendário Herbie Hancock como sucessor, além de ser um firme compromisso da LA Phil com o melhor que o Jazz pode oferecer”.

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 17/03




Antonio Maria ( 1921-1964) – compositor,
Elis Regina (1945-1982) – vocalista (na foto),
Grover Mitchell (1930-2003) – trombonista,
Jessica Williams (1948) – pianista,
Lovie Lee (1917-1997) – pianista,
Nat King Cole (1917-1965) – pianista,vocalista,
Paul Horn (1930) – saxofonista, flautista

segunda-feira, 16 de março de 2009

ANIVERSARIANTES 16/03


Biagio Coppa (1965) – saxofone,
Brian Kelly (1960) - pianista
John Lindberg (1959) – baixista ,
Kei Akagi (1953) – pianista ,
Rich Szabo (1956) – trompetista,
Ruby Braff (1927-2003) – trompetista / cornetista (na foto),
Tommy Flanagan (1930-2001) – pianista,
Woody Witt (1969) - saxofonista

domingo, 15 de março de 2009

JOSHUA REDMAN – COMPASS (NONESUCH RECORDS[2009])


Joshua Redman fez ótimos discos no passado, incluindo “Timeless Tales (For Changing Times) [Warner Bros., 1998])”, “Passage of Time (Warner Bros., 2001)” e “Spirit of the Moment Live (Warner Bros., 1995)”, mas ele nunca gravou um com a clareza de propósito como este autoproduzido “Compass”. Coerente com o sentido duplo da palavra título (alternativamente um verbo que significa realizar , bem um como um nome que é uma ferramenta de direção[NT:bússola em português]), o saxofonista lidera, com autoridade e desembaraço, dois diferentes trios em um terreno em que não está familiarizado.

A curta introdução do disco, dois minutos, é chamada "Uncharted" com suaves sons crescendos como nada mais do que a evocação de um impulso criativo. Nada que Redman e seus companheiros não tenham já suplicado ternamente para uma musa. Alinhando-se em várias combinações para três sessões que produz um ato coletivo de coragem e autoconfiança artística.

A música apresenta vigor ao longo do álbum. Se o líder está com o baterista Brian Blade e o baixista Larry Grenadier navegando nos contornos de "Faraway" ou os três unidos ao baterista Gregory Hutchinson e ao baixista Reuben Rogers em "Just Like You" com todos os envolvidos instintivamente em um balé instrumental de qualidade, onde os músicos fazem piruetas graciosas ao redor dos outros como se fosse um passo errado na linha melódica, quando não está interagindo em uma frase rítmica.

O que é mais marcante em “Compass” é que enquanto este é a décima-segunda gravação de Joshua Redman como líder, não contando sua atuação na liderança do SF Jazz Collective, é apenas sua segunda incursão desde o retorno do território da pegada eletrificada com a “The Elastic Band". O precedente “Back East (Nonesuch, 2007)”, mostrava Redman com poucos sinais de incerteza, mas como algo experimentativo com texturas de música acústica e dinâmica de uma formação em três peças. Este álbum, em contraste, não trai nenhuma destas qualidades, mas propriamente apresenta força e segurança, centrada em gracioso e forte formato das linhas do saxofone , como Redman apresenta em "Moonlight" uma variação da composição de Beethoven, “Moonlight Sonata”.

Até mesmo nas peças mais brilhantes tais como a extravagante "Hutchhiker's Guide" ou quando ele utiliza prazeirosamente seu sax soprano em "Round Reuben", Redman estabelece o tom para seu grupo. Sua presença como líder é crucial para o sucesso das faixas, culminando no resultado final de “Compass”.

O que é mais impressionante, entretanto, é que no material original, a maioria apresentada com Grenadier e Blade, há um perceptível senso de que Redman abriu para si um leque de possibilidades para futuros desafios como continuação direta da renovação que está em “Compass”.

Faixas: Uncharted; Faraway; Identity Thief; Just Like You; Hutchhiker's Guide; Ghost; Insomnomaniac; Moonlight; Un Peu Fou; March; Round Reuben; Little Ditty; Through the Valley.

Músicos: Joshua Redman: saxofones; Larry Grenadier: baixo; Reuben Rogers: baixo: Brian Blade: bateria: Gregory Hutchinson: bateria.

Fonte : All About Music / Doug Collette

ANIVERSARIANTES 15/03


Adnan Ajdini (1969) – pianista,
Anne Mette Iversen (1972) – baixista,
Bob Wilber (1928) – saxofonista / clarinetista,
Charles Lloyd (1938) – saxofonista (na foto),
Harry James (1916-1983) – trompetista ,
Jimmy McPartland (1907-1991) – cornetista ,
Joachim Kuhn (1944) – pianista,
Ralph MacDonald (1944) – percussionista,
Ry Cooder (1947) – guitarrista

sábado, 14 de março de 2009

A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA



Não é Jazz mas bem que poderia



( Por Miguezim da Princesa * )




I
Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,

Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.
II
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.

III
Mas o bispo Dom José,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.

IV
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.
V
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.

VI
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.

VII
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.

VIII
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.

IX
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.

X
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o ministro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.



(*) Poeta popular, Miguezim de Princesa, é paraibano radicado em Brasília.

O FESTIVAL DE JAZZ DE MONTREAL CELEBRARÁ SEU 30º ANIVERSÁRIO


Este ano, o Festival Internacional de Jazz de Montreal celebrará seu 30º aniversário com eventos sucessivos, incluindo Beirut, Chris Botti, Jackson Browne, Pink Martini, Ornette Coleman Quartet, Maria Schneider, King Sunny Ade e Femi Kuti & The Positive Force, Wayne Shorter Quartet, the Lost Fingers, Gary Burton Quartet Revisited com Pat Metheny, Steve Swallow e Antonio Sánchez, “George Wein and the Newport All-Stars” e a batalha das bandas com a “Glenn Miller Orchestra” e “Harry James Orchestra”.

O festival será realizado entre 01 e 12 de Julho e terá cerca de 650 shows, 370 dos quais serão gratuitos, apresentando 3000 músicos de 30 países. O festival será patrocinado pela General Motors em colaboração com a “Rio Tinto Alcan”.
Os concertos com ingressos à venda a partir do meio-dia de hoje são:

Gary Burton Quartet Revisited com Pat Metheny, Steve Swallow e Antonio Sánchez
Chris Botti com Orquestra
Jackson Browne
Batalha das Bandas com a “Glenn Miller Orchestra” e a “Harry James Orchestra”.
Maria Schneider Orchestra (abertura com Julian Lage).
Wayne Shorter Quartet
Ornette Coleman Quartet
George Wein and the Newport All-Stars com Lew Tabackin, Randy Sandke, Howard Alden, Peter Washington e Lewis Nash
The Lost Fingers
King Sunny Ade and Femi Kuti & The Positive Force
Beirut (abertura com ‘the Dodos
Jeff Beck
Pink Martini and Orchestra

Além destes shows, estão programados os seguintes concertos : Susie Arioli; Dave Holland/Gonzalo Rubalcaba/Chris Potter/Eric Harland; Buddy Guy/Susan Tedeschi; Melody Gardot; Chucho Valdés Quintet; Madeleine Peyroux; Patricia Barber; Kenny Garrett; Stefano Bollani e Enrico Rava.

Para maiores informações visitem o site Montreal Jazz Fest.

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 14/03


Bart Miltenberger (1975) - trompetista ,
Damon Zick (1975) - saxofonista ,
Joe Ascione (1961) – baterista,
Joe Mooney (1911-1975) – vocalista, acordeonista, organista,
Les Brown (1912-2001) – líder de orquestra,
Lex Samu (1975) – flughelhornista,
Marek Skwarczynski (1973) – trompetista,
Mark Murphy (1932) – vocalista,
Quincy Jones (1933) – trompetista / arranjador,
Robert Pete Williams (1914-1980) – guitarrista, vocalista,
Shirley Scott (1934-2002) – pianista ,
Vanessa Rubin (1957) – vocalista (na foto)

sexta-feira, 13 de março de 2009

ANIVERSARIANTES 13/03


André Fernandes (1976) – guitarrista,
Blue Mitchell (1930-1979) – trompetista,
Bob Haggart (1914-1998) – baixista ,
Dick Katz (1924) – pianista,
Roy Haynes (1926) - baterista,
Shoko Nagai (1971) – pianista,
Terence Blanchard (1962) – trompetista (na foto)

quinta-feira, 12 de março de 2009

E ELE CONTINUA VOANDO .. ....


Em 12 de março de 1955 morria Charles Christopher Parker (1920-1955). Figura importantíssima para a história do jazz, cuja ausência, felizmente para nós jazzistas, foi preenchida por inúmeros seguidores. Nasceu em Kansas City, cidade que recebia diversas orquestras por ser um importante entroncamento ferroviário. As “Jam Sessions” se sucediam e ele sonhava em tocar com seus ídolos.

Originário de família pobre, cujo pai a abandonou quando ele era criança, ganhou da mãe um saxofone alto velho e de marca inferior. Quando atingiu a adolescência já estava casado e viciado em drogas.Ainda bem, se isto serve de consolo, que ele incluiu no rol dos seus vícios, o jazz.

Vivia rondando as casas noturnas na esperança de tocar. Segundo a lenda vem daí seu apelido. Inicialmente, chamado “Yardbird”, literalmente “galinho de quintal”, por viver ciscando em volta dos clubes de jazz, que depois seria encurtado para “Bird”. Há outra versão para seu apelido, que decorre do seu apetite voraz por galetos. Mas os vôos que este pássaro sonoro daria seriam muito altos.

Aos 17 anos passou por uma grande decepção, quando ao se apresentar em uma casa noturna, junto com outros músicos novatos, atravessou o ritmo. Jo Jones , baterista da orquestra de Count Basie, retirou o prato da bateria e arremessou contra ele. Ao cair em seus pés fez imenso barulho, provocando gargalhadas do público. Foi uma tremenda humilhação. Refugiou-se em uma cabana de montanha para curar sua dor moral e aperfeiçoar sua técnica no uso do instrumento. Era autodidata e aprendia ouvindo discos, principalmente os de Lester Young.

Começou a carreira passando a maior parte do tempo na estrada, como era comum em sua época. Tocava de cidade em cidade, em shows conhecidos como “one-nighters”. Durante uma turnê sofreu um acidente de carro, e obteve uma bela indenização de uma seguradora. Aproveitou e comprou um saxofone novo. Era um Selmer que deu vigor a sua entonação. No fim da carreira empunhava um saxofone velho, remendado com elástico, fita adesiva e goma de mascar.

Tinha fixação por Cherokee, tema composto por Ray Noble, líder de orquestra britânico. Era um tema complexo e longo, com 64 compassos, o dobro do padrão, com diversas modulações e intricadas sequências de acordes. Considera-se esta música a sua cobaia para o que viria posteriormente. O próprio Parker retrata este processo:

“Lembro de uma noite que estava “jameando” em uma espelunca da Sétima Avenida, entre as ruas 139 e 140. Era Dezembro de 1939. Eu achava um saco aqueles acordes estereotipados que a gente usava o tempo todo. Sentia que devia existir outra coisa, algo diferente. Às vezes podia ouví-la, mas era incapaz de tocá-la. Pois bem: naquela noite improvisando sobre “Cherokee”, descobri que usando os intervalos mais agudos de um acorde como linha melódica e escorando-os com acordes adequados eu podia tocar aquilo que vinha ouvindo há muito tempo. Foi com se tivesse nascido de novo (reproduzido de Improvisando Soluções de Roberto Muggiati)“

No começo de 1942, participando da orquestra de Jay McShann, gravou um pequeno solo de Cherokee, que antecipava o que seria a “revolução” do bebop. A obsessão por esta canção culminaria, em 26/11/1945, em uma composição chamada “KOKO”, gravada pela Savoy. Nesta seção Dizzy Gillespie se desdobrou no trompete, expondo e retomando o tema, e ao piano, pois o pianista havia desaparecido, acompanhando o solo de Parker. São dois minutos e quarenta e seis segundos, em que Parker ocupa cerca de dois minutos com sua improvisação. Este foi o momento em que ele assumiu a liderança de toda uma geração.

Charlie Parker morreu antes de completar 35 anos. O médico que o atendeu escreveu em seu relatório que ele aparentava ter mais de cinqüenta anos. Ele foi excessivo em tudo. E como todo gênio, há em torno de si uma aura de lenda, como bem relata Roberto Muggiati no seu livro Improvisando Soluções :

“Parker morreu em Nova York numa noite de sábado, 12 de março de 1955. No dia seguinte, com um céu azul sem nuvens, um trovão insano se fez ouvir em toda Manhattan. Àquela altura, vários muros da cidade e paredes do metrô apareciam rabiscados com a frase BIRD LIVES, algo como “BIRD está vivo”. E dias depois, num concerto de jazz em memória de Parker, uma pena branca de pássaro caiu do alto das coxias e pousou suavemente sobre o palco.”

ANIVERSARIANTES 12/03


Al Jarreau (1940) - vocalista ,
Freddy Johnson (1904-1961) – pianista, vocalista,
Greg Loughman (1973) – baixista,
Liza Minnelli (1946) – vocalista,
Sir Charles Thompson (1918) – pianista (na foto),
Vinson Valega (1965) – baterista,
Willie Maiden (1928-1976) – saxofonista

quarta-feira, 11 de março de 2009

CD Rio Novo é vendido em Salvador na loja Mídia Louca






O CD RIO NOVO, de Luciano Franco, pode ser adquirido na loja Mídia Louca, no Rio Vermelho, em Salvador.
O endereço da Mídia Louca é Rua da Fonte do Boi, 81 - Rio Vermelho BA - Salvador (41940-360) BR Telefone # 55 (71) 3334 2077 E-mail midialouca@uol.com.br


No CD há a participação de cerca de vinte instrumentistas do Rio de Janeiro, de Fortaleza sendo cinco de Salvador. São eles:


Sérgio Benutti - flugelhorn

Chico Oliveira - guitarra

Fred Dantas - trombone

Márcio Dhiniz - bateria

Joatan Nascimento - trompete e fluguelhorn

Na foto abaixo, aparece Luciano e banda no momento da canja dada por Joatan no Festival de Jazz de Guaramiranga/Ce realizado nos dias de carnaval no final de fevereiro. Veja mais informações sobre esse festival no site www.jazzeblues.com.br


ANIVERSARIANTES 11/03


Astor Piazzolla (1921) - bandeneonista (na foto),
Bill Kalmenson (1956) - clarinetista ,
Bobby McFerrin (1950) – vocalista,
Chauncey Morehouse (1902-1980) – baterista,
Jose Bowen (1962) – pianista,
Leroy Jenkins (1932) – violinista,
Mercer Ellington (1919-1996) – trompetista, líder de orquestra ,
Miff Mole (1898-1961) – trombonista, líder de orquestra ,
Sonny Boy Williamson II (1897-1965) – gaitista, vocalista,
Vince Giordano (1952) – líder de orquestra

terça-feira, 10 de março de 2009

CLIFTON ANDERSON – DECADE (DOXY)


Você poderia dizer que o segundo álbum do trombonista Clifton Anderson demorou a vir, mas você certamente entenderia o caso. “Decade” é assim chamado porque faz dez anos do lançamento do primeiro disco solo de Anderson.

Nestas duas décadas houve a associação com o grande saxofonista tenor Sonny Rollins, seu tio, o que habilita a encontrarmos numerosos toques prazeirosos de Sonny em “Decade”. Como seu legendário mentor, Anderson não está relaxado, quando apresenta uma particular interpretação de uma canção pop como “If” do grupo Bread , que foi sucesso em 1971, ou impondo magia em uma festiva pegada do calypso como em “Aah Soon Come”, que ilustra brilhantemente o caso.

Não é mera coincidência que as canções finais tenham a colaboração de dois companheiros da banda de Rollins: o baixista Bob Cranshaw e o percussionista Kimati Dinizulu. Adicione um pouco mais de associados a Rollins para completar a mistura : o pianisa Stephen Scott, os bateristas Al Foster e Steve Jordan, o multisaxofonista Eric Wyatt , afilhado de Rollins, e você entende porque “Decade” é um extenso caso familiar de expressividade, lirismo, alegria e paixão.

Anderson está em ótima forma, combinando uma entonação expressiva com características harmônicas e agilidade rítmica. É autor de seis das dez faixas do álbum. Faz uso imaginativo do seu notável talento na consolidação do seu trabalho com uma ótima formação que apresenta o pianista Larry Willis, o baixista Christian McBride e o saxofonista alto Kenny Garrett. Permanece sintonizado para “Stubbs”, um tributo para o falecido saxofonista John Stubblefield, que finaliza o disco, sendo a sua mais comovente composição. Inicialmente toma a forma de uma melancólica peça para piano, executada por Stephen Scott, depois a canção emerge em uma excitante e suingante despedida apresentada por Anderson, Kenny Garrett e Steve Jordan.

Fonte :JazzTimes / Mike Joyce

ANIVERSARIANTES 10/03


Bix Beiderbecke (1903) – cornetista ,
Brad Wheeler (1960) – saxofonista,
Carol Saboya(1975) – vocalista (na foto),
Jeanie Bryson (1958) - vocalista ,
Mino Cinelu (1957) – percussionista,
Ofer Assaf (1976) – saxofonista,
Scott Whitfield (1963) – trombonista,
Travis Shook (1969) - pianista

segunda-feira, 9 de março de 2009

ANIVERSARIANTES 09/03


Bradley Sowash (1960) – pianista,
Keely Smith (1932) – vocalista,
Mayuto Correa (1943) – violonista,
Ornette Coleman (1930) - saxofonista (na foto),
Thomas Chapin (1957-1998) – saxofonista,
Zakir Hussain (1951) - percussionista

domingo, 8 de março de 2009

ANIVERSARIANTES 08/03


Anat Fort (1970) – pianista,
Dick Hyman (1927) - pianista ,
Gabor Szabo (1936-1982) - guitarrista ,
George Coleman (1935) - saxofonista (na foto),
Joe Robichaux (1900-1965) - pianista ,
Rob Walker (1963) - trompetista

sexta-feira, 6 de março de 2009

RANDY BRECKER – RANDY IN BRASIL (MAMA)


A música brasileira foi ouvida mais do que o usual no ano passado, devido ao 50º aniversário da bossa nova e suas múltiplas comemorações. Bossa, de fato, não figura muito na nova aventura brasileira de Randy Brecker, ‘Randy in Brasil’, mas o espírito do gênero e sua alegria podem ser sentidos , quando a linguagem musical em questão seguem em diferentes direções, incluindo variações contemporâneas do samba. Isto está na própria definição da composição de Brecker ,“Sambop”, e, ocasionalmente, em uma fluente direção “pop-jazz-fusion”. Brecker, que foi casado com a pianista brasileira Eliane Elias, tem segurança nos sentimentos dos estilos brasileiros , como ele faz normalmente com os diversos territórios estilísticos que visita.

Gravado no “Banda Sonora Studios” no Brasil, com Ruriá Duprat no comando da produção, o álbum apresenta um material de qualidade, incluindo “Oriente” de Gilberto Gil e “Aiaiai” de Ivan Lins, que encerra o disco de forma festiva, utilizando uma pegada “funk”. Às vezes , a presença de recursos eletrônicos parece excessivo , e há momentos de um desavergonhado acento pop como em “Me Leve”, onde ecoa a velha escola do som fácil para rádio de Sérgio Mendes. Entretanto , logo há uma doce canção de Djavan, seguida imediatamente por outra mais sofisticada e harmonicamente minuciosa ,“Malásia”, do mesmo autor.Esta é uma das melhores faixas do CD. O álbum flui tranquilamente, dentro de linhas básicas, e você , às vezes, deseja ouvir algo mais além da superfície.

Fonte : JazzTimes / Josef Woodard

ANIVERSARIANTES 06/03


Alden Taro Ikeda (1964) – baterista,
Ayelet Rose Gottlieb (19790 – vocalista,
Charles Tolliver (1942) – trompetista,
Dom Minasi (1943) – guitarrista,
Flora Purim (1942) – vocalista (na foto),
Howard McGhee (1918-1987) - trompetista,
Palle Mikkelborg (1941) - trompetista,
Peter Brötzmann (1941 – saxofonista, clarinetista,
Red Callender (1916-1992) - baixista,
Robin Kenyatta (1942-2004) - saxofonista,
Wes Montgomery (1925-1968) - guitarrista

quinta-feira, 5 de março de 2009

RICHARD BONA – BONA MAKES YOU SWEAT (Decca/Emarcy)



Com o recente crescimento do guitarrista Lionel Loueke, nascido no Benin, no cenário jazzístico, sendo precedido por uma atuação com o fluente e maravilhoso baixista elétrico camaronês Richard Bona, baseado no Brooklin, um expressivo novo mini-movimento instrumental e vocal de artistas africanos envolvidos com o jazz ,nos selos maiores, tem crescido. O quinto e último álbum de Bona, o seu primeiro gravado ao vivo, ajuda a confirmar o que já sabemos: Bona é um dos mestres do baixo elétrico no seu meio , sem mencionar sua encantadora voz , que apresenta um talento natural , mas que adota um estilo suave e despretensioso em seu posicionamento como artista.

Com seu sólido quinteto, Bona não só percorre o provocante balanço africano e seu “sabor”, mas toca num orgânico e cultural alinhamento das canções afro-latinas dentro da diáspora africana. Mas não é como se ele não asseverasse outras históricas lições musicais em seu trabalho. Bona homenageia o espírito do seu antigo líder, Joe Zawinul, que faleceu pouco depois da realização do disco, com a elíptica canção do tecladista “Indiscretions”. O espírito “Zawinuliano” é usado como algo que se contrapõe à introdução suave de Bona e ao tom ao estilo de Al Jarreau na canção “Please Don’t Stop”. Certo é que Bona é um vocalista super maleável, e atua com mais flexibilidade neste campo , do que como baixista, particularmente em “Samaouma” , que é apresentada à “cappella”.

Por sua profunda musicalidade e virtuosismo no trabalho como líder, Bona gosta de manter a festa rolando dentro de um simples material com um lado celebratório. É duro insistir em sua attitude de vida afirmativa e artista com instinto antielitista , mas alguns, ao menos, encontram um pouco de destreza e poder intelectual dos quais ele é capaz, o que Zawinul chamaria de substância para ataques do cérebro.


Fonte : JazzTimes / Josef Woodard

ANIVERSARIANTES 05/03


Amy Rempel (1985) – pianista,
Bob Edmondson (1935) – trombonista,
Carol Sloane (1937) – vocalista (na foto),
Karen Lake (1968) – vocalista,
Lou Levy (1928-2001) – pianista,
Martin Sullivan (1979)- trombonista,
Scott Feiner (1968) – pandeirista,
Wilbur Little (1928-1987) - baixista

quarta-feira, 4 de março de 2009

ANIVERSARIANTES 04/03


Alexandra Samsonova (1975) – pianista,
Ann Burton (1933-1989) - vocalista,
Barney Wilen (1937-1996) – saxofonista,
Bobby Shew (1941) – trompetista,
Jan Garbarek (1947) – saxofonista(na foto),
Jason Marsalis (1977) - baterista,
Miriam Makeba (1932-2008) – vocalista,
Ondrej Pivec (1984) - organista,
Peter Natterer (1972) – saxofonista,
Ricky Ford (1954) - saxofonista

terça-feira, 3 de março de 2009

BRANFORD MARSALIS LANÇA NOVOS CD´s


O saxofonista Branford Marsalis celebra o lançamento de dois novos e muito diferentes discos este mês. “Metamorphosen”, cuja capa está na foto, é o título do último álbum do seu quarteto, que será lançado em 17 de Março pelo selo “Marsalis Music”. O disco marca o décimo aniversário do grupo, que conta com o pianista Joey Calderazzo, o baixista Eric Revise e o baterista Jeff “Tain” Watts.

Além deste álbum, Marsalis também está no “American Spectrum”, um trabalho gravado em quatro CD´s com a “North Carolina Symphony”. Marsalis é o solista convidado em uma peça , composta por John Williams, chamada “Escapades” e seu quarteto atua em “Lions (a Dream)” de Ned Rorem. O álbum é o primeiro lançamento comercial da “ North Carolina Symphony”, gravado pela BIS Records , cuja sede está em Estocolmo. Marsalis mudou-se para Durham, N.C. em 2002.

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 03/03


Barney Bigard (1906-1980) – clarinetista,
Jimmy Garrison (1934-1976) – baixista(na foto),
Pierre Michelot (1928-2005) - baixista,
Sergio Salvatore (1981) - pianista