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sábado, 30 de maio de 2009

KENNY WERNER – WITH A SONG IN MY HEART (Venus Records)


Kenny Werner tem uma longa atividade como pianista e “bandleader”, compositor e educador de jazz, tendo gravado em torno de duas dúzias de álbuns como líder e muito mais como acompanhante. Ele atuou e atua com poucos , mas grandes nomes do jazz , incluindo Charles Mingus,Bob Brookmeyer,Lee Konitz e Toots Thielemans. Ele é , também, muito requisitado como pianista por vocalistas, tendo trabalhado muito tempo com a estrela da Broadway ,Betty Buckley, e liderado o projeto " Delirium Blue Project” em conjunto com Roseanna Vitro.

Este trio é formado com o baixista Johannes Weidenmueller e o baterista Ari Hoenig, dois ótimos músicos da sua geração. Werner incorpora o lirismo de Bill Evans enqunto o mescla com seus arranjos inventivos e intensidade. Ele começa a composição de Miles Davis, "Nardis", com uma introdução moderna que adiciona um ar dançante, não obstante o arranjo utilizar idéias de Bill Evans como estofo. Werner toma uma rota mais ampla, em um desafio consistente com as diversas gravações realizadas por Evans. Indiferente a quem você creditar a autoria de "Blue in Green" (Evans é o seu provável autor), a introdução de Werner remete a Evans e traz o espírito dos seus brilhantes trabalhos modais.

A composição "fora do esquadro” de John Coltrane, "26-2", é vigorosamente trabalhada. "Beauty Secrets" de autoria de Werner é uma jóia que o apresenta de forma lenta com muitas facetas , finalmente envolvendo-o na centenária "Greensleeves".O pianista é um privilegiado intérprete de “standards”, apresentando uma sussurrante "With a Song in My Heart," uma convincente e suingante "Autumn Leaves" e uma flutuante, em ritmo de valsa, "All the Things You Are" onde ele aparece, às vezes ,independente da seção rítmica.

Faixas : With a Song in My Heart; Nardis; Autumn Leaves; If I Should Lose You; Beauty Secrets; All the Things You Are; Balloons; 26-2; Blue in Green.

Músicos: Kenny Werner: piano; Johannes Weidenmueller: baixo; Ari Hoenig: bateria.

Fonte:All About Jazz / Ken Dryden

ANIVERSARIANTES 30/05


Ann Hampton Callaway (19590 – vocalista(na foto),
Armando Peraza (1924) – percussionista,
Benny Goodman (1909-1986) - clarinetista, Chuck Manning (1958) –saxofonista,
Darrell Grant (1962) – pianista,
Dave McKenna (1930-2008) - pianista ,
Frankie Trumbauer (1901-1956) - saxofonista, Mala Waldron (1958) – vocalista,
Randy Napoleon (1977) – guitarrista,
Sidney DeParis (1905-1967) - trompetista,
Willie Garnett (1933) – saxofonista, líder de orquestra

sexta-feira, 29 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES 29/05


Dan Stern (1973) – saxofonista,
David 'Bubba' Brooks (1922) – saxofonista,
Dick Hafer (1927) - saxofonista,
Eugene Wright (1923) - baixista,
Freddie Redd (1928) - pianista,
Hilton Ruiz (1952-2006) - pianista,
Jim Snidero (1958) - saxofonista,
Lynne Arriale (1957) – pianista,
Kenny Washington (1958) – baterista,
Maurício Eihorn(1932) – gaitista(na foto),
Michael Kocour (1963) – pianista,
Ned Otter (1959) - saxofonista
Ron Levy (1951) - organista , pianista,
Sean Jones (1978) – trompetista
Wycliffe Gordon (1967) - trombonista

DIANNE REEVES MAIS UMA VEZ NO BRASIL



Vencedora de três ‘Grammys’ como melhor cantora de jazz, a norte americana Dianne Reeves se apresentará em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre nos dias 17, 18 e 20 de junho pela “Série Jazz All Night”.
Os shows contarão com a participação do guitarrista brasileiro Romero Lubambo, considerado pela revista ‘Jazziz’ como um dos melhores profissionais de jazz da atualidade.
Filha de pais músicos, Dianne Reeves começou cedo na música. Aos 11 anos já havia decidido ser cantora. Em 1976, foi descoberta pelo trompetista Clark Terry, que se interessou pelo talento da garota após vê-la cantar na banda da Universidade do Colorado, onde estudava. Alcançando grande sucesso nos anos 80, Reeves já fez turnês com Sergio Mendes e Harry Belafonte. Nos anos de 2001, 2002 e 2003, a cantora foi premiada com o Grammy de Melhor Performance Vocal, sendo a primeira mulher a receber o prêmio. Seu repertório mais recente tem cada vez mais incluído música brasileira, além de obras com fortes raízes africanas, uma tendência também seguida por outras divas como Dee Dee Bridgewater.
A ‘Série All Jazz Night’ iniciou-se em 2007 e trouxe para o Rio o show de Madeleine Peyroux, Toots Thielemans e dos Swingle Singers. Em 2008, a 'Série' se expandiu para São Paulo com apresentações de Teresa Salgueiro, Bobby McFerrin e Freddy Cole. Para este ano, além de Dianna Reeves, o evento trará o jazzista cubano Arturo Sandoval, em outubro.
Agenda:

São Paulo
Via Funchal
Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia
Quarta-feira, 17 de junho; às 21h30
Rio de Janeiro

VIVO RIO
Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo
Quinta-feira, 18 de junho; às 21h30

Porto Alegre
Teatro Bourbon
Av. Túlio de Rose 100, 2º Pavimento, Passo D'Areia
Sábado, 20 de junho; às 18h30

Salvador? Ainda não será desta vez...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

BOBBY BROOM LANÇARÁ TRIBUTO A THELONIUS MONK


No próximo 16 de Junho, o selo “Origin ", sediado em Seattle, lançará o album “Bobby Broom Plays for Monk”, um tributo para a estrela guia, pianista e compositor Thelonius Monk realizado pelo guitarrista Bobby Broom(na foto) com o seu trio formado pelo baixista Dennis Carroll e pelo baterista Kobie Watkins. Broom é mais conhecido como guitarrista de longo tempo da banda de Sonny Rollins, mas tem, também, gravado como líder para selos como Arista, Criss Cross, Delmark, Premonition e, mais recentemente, Origin. Nele foi gravado, em 2007, “Song and Dance”, onde Broom interpretou canções dos Beatles, Leon Russell, dentre outros. Em 2008, um disco mais orientado na direção jazzística, “The Way I Play”. Todos os seus discos na Origin foram realizados com seu trio regular , que se apresenta em um restaurante de Illinois há cerca de 12 anos. Broom, com a sua banda de Chicago, “Deep Blue Organ Trio”, tem gravado uma série de álbuns para a Delmark.

“Bobby Broom Plays for Monk” não é o primeiro álbum em que um trio de guitarra, baixo e bateria interpreta a música profundamente pianística e harmonicamente espinhosa de Monk. No ano passado, Peter Bernstein gravou Monk com Doug Weiss e Bill Stewart no recentemente reativado selo Xanadu .

Este disco de Broom apresenta uma capa com um trabalho artístico que relembra a do LP “Monk’s Music” lançado em 1957. As músicas escolhidas são :“Work,” “Evidence,” “Reflections,” “Bemsha Swing,” “Ask Me Now,” “Ruby, My Dear,” “Rhythm-a-ning,” “In Walked Bud,” “Lulu’s Back in Town,” e “Smoke Gets in Your Eyes.”

Fonte : JazzTimes

ANIVERSARIANTES 28/05


Andrew Hadro (1985) – saxofonista,
Andy Kirk (1898-1992) - tuba ,
Claudio Roditi (1946) – trompetista(na foto) , Cyro Monteiro(1913-1973) – vocalista,
Janet Seidel (1955) – pianista,vocalista,
Max Perkoff (1962) – trombonista,
Nika Rejto (1951) – flautista,
Russ Freeman (1926-2002) - pianista,
T-Bone Walker (1910-1975)–vocalista,guitarrista,
Tommy Ladnier (1900-1939) - trompetista , cornetista

quarta-feira, 27 de maio de 2009

JAZZ NO CAFÉ CULTURAL




Como se vê nos flagrantes acima, o jazz no Café Cultural não se resume ao som tocado durante as reuniões semanais da SOJAZZ. Nosso companheiro Pinho, atual vice-presidente, degustou recentemente um pudim de leite servido com uma inscrição especial feita de chocolate, em que se lia: "TURMA DO JAZZ". Nosso muito obrigado à turma do Café Cultural.

ANIVERSARIANTES 27/05


Albert Nicholas (1900-1973) - saxofonista , clarinetista,
Bud Shank (1926-2009) – saxofonista(na foto),
Dee Dee Bridgewater (1950) - vocalista,
Gonzalo Rubalcaba (1963) –pianista,
Marc Copland (1948) – pianista,
Niels-Henning Orsted-Pederson (1946-2005) - baixista,
Ramsey Lewis (1935) - pianista

terça-feira, 26 de maio de 2009

SEAN JONES – THE SEARCH WITHIN (Mack Avenue Records)


Em seu quinto lançamento para a “Mack Avenue”, o trompetista de 30 anos, Sean Jones, dá outro passo em seu contínuo desenvolvimento como líder e formidável presença na cena jazzística moderna. Suas raízes no hard-bop vem na dianteira nos números em alto registro, como na suingante, “Transitions”, na turbulenta “The Storm” , com influência Latina, e em “Sean’s Jones Comes Down”, uma complicada peça com variações de tempo escrita para ele pelo seu mentor Frank Foster. Jones, também, apresenta seu lado lírico e suave em originais como “The Ambitious Violet”, inspirada pelo poeta e filósofo Khalil Gibran; na pegada suave do samba em “Life Cycles” e na apaixonada balada “Love’s Lullaby”.

Os saxofonistas Brian Hogans, no alto, e Walter Smith, no tenor, deixam uma forte impressão em seus feéricos diálogos em suingantes tempos rápidos com Jones, bem como nas suas sensíveis intervenções em exuberantes baladas. As contribuições do pianista Orrin Evans são essenciais, incluindo sua atuação no Fender Rhodes no animado 6/8 oferecido por Hogans em “Summer’s Spring”, que nos remete a lembranças das edições iniciais do “Return to Forever” com Airto Moreira e Joe Farrell. O notável baterista Obed Calvaire qualifica as ações com seus intermináveis meios de colorir uma pegada, desde uma bela balada como “The Ambitious Violet”, como na inflamada “Transitions”, embebida no hard-bop; na farra agitada, como se fosse uma “Jam” de “The Storm” ou na “funkeada” “Sunday Reflections”.

O ás da gaita ,Gregoire Maret, adiciona seu lirismo mágico em “Life Cycles”, enquanto a vocalista e letrista Carolyn Perteete respira mistério e sedução em “Letter of Resignation.” , que usa o tempo de uma valsa. Um excelente e qualificado lançamento que propiciará a Jones o mesmo tipo de atenção recebida por seus colegas trompetistas, Nicholas Payton e Jeremy Pelt.

Fonte : JazzTimes / Bill Milkowski

ANIVERSARIANTES 26/05


Al Jolson (1885-1950) – vocalista,

Calvin Jackson (1919-1985) – pianista, líder de orquestra,

Colette Wickenhagen (1959) – vocalista,

Gene DiNovi (1928) – pianista,
Mamie Smith (1883-1946) - vocalista,

Miles Davis (1926-1991) - trompetista,
Peggy Lee (1920-2002) - vocalista,

Rubén González (1919-2003) – pianista,
Shorty Baker (1914-1966) - trompetista,

Sivuca(1930-2006) – acordeonista(na foto),

Ziggy Elman (1914-1968) - trompetista

segunda-feira, 25 de maio de 2009

DORIVAL CAYMMI E O JAZZ

Eis o que disse Dorival Caymmi, em entrevista concedida a Paulo Mendes Campos para a Revista da Música Popular, Edição 4, janeiro-1955, p. 2-4:

"Campos- E vc. gosta de jazz?
Caymmi- Muito. Não há nada mais puro e espontâneo em nosso tempo do que o jazz. Amo no jazz a improvisação, o virtuosismo instrumentista e a criação. O jazz é, a meu ver, a expressão musical mais forte do meu tempo.
Campos- Suas predileções?
Caymmi- Para mim, o maior é Jelly Roll Morton. Vou até Fats Waller e Louis Armstrong.
Campos- E o be-bop?
Caymmi- De be-bop eu não gosto. É uma espécie de "dadaísmo" musical."
A recíproca se deu ao longo dos últimos 50 anos, com muitos músicos de jazz internacionais tocando e gravando as composições de Caymmi. Eis alguns exemplos: Harry Allen, Kenny Rankin, Masha Campagne, Stan Getz, Sadao Watanabe, Andy Bey, Jeffery Smith, Edsel Gomez, Mark Murphy, Sarah Vaughan, Dianne Reeves, Gene Bertoncini, Gene Harris, Earl Klugh, Natalie Cole, Chuck Mangione, Madeline Eastman, Anthony Wilson, Herbie Mann, Kurt Elling, Charlie Byrd, Jon Hendricks, Paul Winter e muitos outros.
Fonte: Coleção Revista da Música Popular - Coleção completa (Setembro 1954-Setembro 1956). Rio de Janeiro: Funarte/Bem-Te-Vi Produções Literárias, 2006.
Colaborou: Mauro Magalhães.

ANIVERSARIANTES 25/05


Christof Lauer (1953) - saxofonista,
Gary Foster (1936) - flautista ,
Jimmy Hamilton (1917-1994)- clarinetista,saxofonista,
Marshall Allen (1924) - flautista , saxofonista,
Wallace Roney (1960) – trompetista(na foto)

domingo, 24 de maio de 2009

CENTENÁRIO DE JOHNNY MERCER REAFIRMA SEU LEGADO


As celebrações referentes ao centenário de Johnny Mercer,(na foto), neste ano, coloca-o em boas companhias. Em 2009 ocorrerão as celebrações dos centenários de Benny Goodman, Gene Krupa, Lester Young e Ben Webster. Os eventos para Mercer servirão como lembranças sobre como ele alcançou seus objetivos, utilizando apenas sua voz e caneta.

O centenário de Mercer teve sua comemoração lançada em 16 de Novembro de 2008 com um concerto de aniversário no “Johnny Mercer Theatre” localizado no “Savannah Civic Center” na Geórgia. A Fundação Johnny Mercer tem mais eventos planejados para este ano.

“Será lançado um livro com os trabalhos de Mercer organizado por Robert Kimball”, declarou o diretor executivo da Fundação Mercer, Frank Scardino. “O lançamento está previsto para o verão norte-americano e cobrirá suas colaborações com Harold Arlen, Henry Mancini, Duke Ellington e muitos outros. Clint Eastwood está servindo como produtor executivo de um documentário dirigido por Bruce Ricker sobre a carreira de Mercer. Espera-se que seja utilizado como parte da “American Masters” através da PBS”.

Em conjunto com os eventos da “Mercer Foundation”, o “Savannah Music Festival” na Geórgia, que ocorreu entre 19 de Março e 15 de Abril, apresentou concertos e programas educacionais sobre o compositor. O festival contratou o saxofonista Ted Nash para apresentar um novo arranjo para a composição de Mercer “Blues in The Night”. Uma grande canção como esta reinventa-se perpetuamente. Scardino afirma que a saúde da Fundação que dirige comprova a permanência das composições de Mercer.

Metade dos ganhos que são gerados pelo legado de Mercer vão para a Fundação declarou Scardino. “Mais de 30 anos após sua morte, sua música provém os fundos que nos permite realizar os programas de filantropia e educacionais que apoiamos. Em anos recentes só a parte caritativa tem recebido, aproximadamente, U$ 500,000 anualmente”.

Scardino mostra que “Dream” está na trilha sonora do filme “Miss Pettigrew Lives For a Day”. “Trav´lin ´Light” e “Blues in The Night’ são canções título de discos recém lançados por Queen Latifah e Ann Hampton Callaway, respectivamente. “Moon River” está sendo utilizada em uma corrente campanha da Mastercard.

“As canções de Mercer ainda têm impacto na vida das pessoas " declarou Scardino. "Este legado viverá através dos novos vocalistas. Parte do objetivo principal da Fundação é propagar o grande repertório norte-americano, porque novas gerações necessitam saber que algo foi escrito em outra época e que pode soar contemporâneo”.

As composições tiveram início nos anos 30 do século passado. Mercer, que também cantava, se transformou em celebridade como compositor. Sua foto frequentemente aparecia com sua própria partitura. Uma rara distinção para uma simples canção. Em um tempo em que poucos compositores tinham audácia ou talento para cantar suas próprias canções, ele o fez bem.

Sua vocalização era genial, simples e coloquial. Nos anos 30 , Mercer gravou com Paul Whiteman, Benny Goodman e Bing Crosby. A interação com Crosby era como uma deliciosa conversação, mas as palavras de Mercer não paravam em Crosby. Hoje ninguém tem de puxar pela memória para lembrar versos como "set´em up, Joe”, “P.S, I Love You” ou mesmo para a dançante “Dig you in the land of nod”. Elas faziam parte do vernáculo comum, quando foram sacadas e plantadas em uma série de canções. Mais importante , é que jovens vocalistas ainda as apresentam.

Daryl Sherman, que tem uma coletânea de músicas de Mercer , provisoriamente entitulada “Jeepers Creepers!”, a ser lançada no próximo verão norte-americano, declarou: “Muitas das letras de Mercer refletem sua adolescência na Geórgia com imagens de pessegueiros e frutas de estação. Era o seu ouvido para o vernáculo que dava ao seu trabalho muita personalidade.Ele privilegiava sons amplos de vogal e usava onamatopeias. Suas palavras eram visuais e coloridas.Mas , para um cantor, ele fraseava de forma coloquial”

Fonte : Downbeat / John McDonough

ANIVERSARIANTES 24/05


Archie Shepp (1937) - saxofonista,
Charles Earland (1941-1999) – organista(na foto);
Eric Daniel (1952) – saxofonista,clarinetista,flautista,
Francesco Cafiso (1989) – saxofonista,
Simone Guiducci (1962) – guitarrista

sábado, 23 de maio de 2009

ELIANE ELIAS – BOSSA NOVA STORIES (BLUE NOTE)


Reconhecida como grande pianista de jazz a partir de seus diversos lançamentos pela Blue Note , Eliane Elias encara o desafio como vocalista em “Bossa Nova Stories” . O álbum é quase igualmente dividido entre sentimentos profundos e muito suingue, bem concebido, com apresentações brilhantes dentro de um enfoque comercial.

Entretanto, sem brilho e sem energia , complementada por uma melosa seção de cordas , “The Girl From Ipanema” , “Too Marvelous for Words” e “They Can´t Take That Away From Me” estão a um passo de terem sido retiradas de um corredor de aeroporto e a dois da atipicidade. Elias não soa como ela imagina.

Mas ela retorna para sua área de domínio, então, brilha. Por instante, acompanhada por um grupo talentoso, incluindo o guitarrista Oscar Castro-Neves, Elias surpreende na morna “Chega de Saudade”, sua mais brilhante vocalização, com um belo arranjo.

Faixas : The Girl From Ipanema; Chega de Saudade; The More I See You; They Can´t Take That Away From Me; Desafinado; Estate; Day In,Day Out; I´m Not Alone(Who Loves You?); Too Marvelous for Words; Superwoman; Falsa Baiana; Minha Saudade; A Rã(The Frog); Day By Day (59:15)

Músicos : Eliane Elias: piano, vocal; Oscar Castro-Neves, Ricardo Vogt (7,13): guitarra; Marc Johnson: baixo; Paulo Braga: bateria, percussão; Toots Thielemans: gaita(6,10); Ivan Lins: vocal(8); orquestra

Cotação : *** (Bom)

Fonte : Downbeat / Ken Micallef

ANIVERSARIANTES 23/05


Arthur Satyan (1973) – pianista,
Artie Shaw (1910-2004) - clarinetista,líder de orquestra,
Daniel Humair (1938) - baterista,
Famoudou Don Moye (1946) - baterista , percussionista,
Humphrey Lyttelton (1921) - trompetista,clarinetista,líder de orquestra,
James Barela (1971) – trompetista,
Ken Peplowski (1959) - clarinetista , saxofonista,
Les Spann (1932-1989) – guitarrista,flautista,
Marvin Stamm (1939) trompetista , flugelhornista,
Randy Sandke (1949) – trompetista,
Richie Beirach (1947) - pianista,
Rosemary Clooney (1928-2002) – vocalista(na foto)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES 22/05


Dick Berk (1939) - baterista , líder de orquestra,
Elek Bacsik (1926-1993) – guitarrista, violinista,
Jackie Cain (1928)- vocalista,
Kenny Ball (1930) - trompetista,
Sun Ra (1914-1993) - tecladista , líder de orquestra(na foto),
Tao Højgaard (1974) - guitarrista

quinta-feira, 21 de maio de 2009

NEA ANUNCIA OS NOVOS MESTRES DO JAZZ


A “National Endowment for the Arts-NEA” anunciou seus novos escolhidos como mestres do Jazz. Cada indicado receberá um prêmio de $25,000 na cerimônia que ocorrerá em 12 de Janeiro de 2010 no “Frederick P. Rose Hall” inserido no espaço da “Jazz at Lincoln Center”, Nova York.

Os nomeados são os pianistas Muhal Richard Abrams, Cedar Walton e Kenny Barron(na foto), os saxofonistas Bill Holman e Yusef Lateef, o vibrafonista Bobby Hutcherson e a vocalista Annie Ross.

O produtor George Avakian receberá o prêmio “A.B. Spellman NEA Jazz Masters" pela sua atuação em prol do Jazz .

Fonte : Downbeat

ANIVERSARIANTES 21/05


Bill Holman (1927)- saxofonista, arranjador,
Fats Waller (1904-1943) - pianista,
Larance Marable (1929) – baterista,
Marc Ribot (1954) – guitarrista,
Matthew Von Doran (1960) – guitarrista,
Sylvia Bennett (1956) – vocalista(na foto),
Tommy Bryant (1930-1982) - baixista

quarta-feira, 20 de maio de 2009

CLÁUDIO RODITI – BRAZILLIANCE x4 (RESONANCE)


Das 10 faixas de “Brazilliance x4”, oito são gravadas em estúdio e as outras ao vivo. Nestas duas, a composição de Roditi , “Tema para Duduka”, e “Gemini Man”, em sequência até o final, são de longe as mais excitantes performances do disco. O fato delas serem as mais longas, não deve ser mera coincidência. A oportunidade de apresentar-se no palco, aparentemente, dá ao trompetista Roditi e seus companheiros de banda, o pianista Hélio Alves, o baixista Leonardo Cioglia e o baterista Duduka da Fonseca, a licença de brilhar , que não têm no estúdio.

Aquela reticência deve ter sido intencional.Roditi, em um informe à imprensa, reafirma este pensamento:"Não há nada elaborado aqui, mas é altamente prazeiroso”, e ele está certo.

Roditi, que no recente álbum “Impressions”, lançado em 2008, pôs sua agilidade em várias músicas de John Coltrane, encontrou aqui o seu suave toque, onde a tradição brasileira encontra-se com o jazz, transcendendo os gêneros , retendo a atratividade e apresentando algo muito bom. Há momentos no estúdio que seguem diversas direções, tornando o enfoque revelador. Na música de Miles Davis,”Tune Up” e na de Raul de Souza,”À Vontade Mesmo”, o trompete e o flugelhorn de Roditi soam sensuais e ebulientes, movem-se para além da simples proficiência.

Entretanto, as demais faixas são frequentemente sonolentas, e Roditi está acompanhado por uma seção rítmica que encontra poucas razões para realizar mais do que o requerido. Duduka da Fonseca tem o hábito de se alongar, e seus irregulares solos contaminam o clima das músicas mais de uma vez, e Leonardo Cioglia, salvo por algumas faixas, causa pouco impacto.

O que salva a graça do disco é o pianista Hélio Alves, que não sente compulsão para reinar. Os registros da maioria dos momentos eletrizantes em “E Nada Mais” e na brilhante “Song for Nana” , por exemplo, pertencem a ele.

Com “Brazilliance x4”, Roditi apresentou um trabalho satisfatório, mas longe de ser uma gravação desafiadora.

Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

ANIVERSARIANTES 20/05


Bob Florence (1932)- pianista , arranjador , líder de orquestra,
Dino Saluzzi (1935) - bandoneonista , banjoista,
Hélio Delmiro (1947) – guitarrista (na foto),
Louis Smith (1931)- trompetista,
Ralph Peterson, Jr. (1962) – baterista,
Sheryl Bailey (1966) – guitarrista,
Tiziano Zanotti (1964) – baixista,
Victor Lewis (1950) - baterista,
Wajdi Cherif (1975) - piano

terça-feira, 19 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES 19/05


Canhoto da Paraíba (1928) – violonista,
Cecil McBee (1935)- baixista,
Geoff Stradling (1955) – pianista,
Georgie Auld (1919-1990)- saxofonista , líder de orquestra,
Johnny Alf (1929) – pianista,vocalista(na foto),
Henry Butler (1949) – pianista,
Kyle Eastwood (1968) – baixista,
Michael Blake (1964) - saxofonista
Mike Thompson (1949) – baterista,
Rex Cadwallader (1946) - pianista
Richard Teitelbaum (1939)- tecladista, - 1939,
Sonny Fortune (1939) - saxofonista,
Tom Scott (1948) - saxofonista

segunda-feira, 18 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES 18/05


Big Joe Turner (1911-1985) - vocalista,
Jim McNeely (1949) – pianista(na foto),
Kai Winding (1922-1983)- trombonista,
Marco Cortesi (1962) – guitarrista,
Pops Foster (1892-1969) - baixista,
Weasel Walter (1972) - baterista

domingo, 17 de maio de 2009

KEITH JARRETT – YESTERDAYS(ECM)


Em 2009, o “Standards Trio” de Keith Jarrett , composto por Gary Peacock no baixo e Jack DeJohnette na bateria, iniciou seu segundo quarto de século, mas seu novo lançamento vem de 2001.Foi gravado no “Metropolitan Festival Hall” em Tóquio.

A consistência criativa e a escala da discografia de Jarrett não tem precedentes entre trios de piano na história do Jazz. Álbuns individuais são como capítulos, unidos em uma vasta narrativa de pontos distantes no tempo e no espaço, diferenciados por mudanças na atmosfera ou ênfase nos detalhes.

“Yesterdays” é caracterizado por extremos de dinâmica e um agrupamento emocional. “Strollin” de Horace Silver e duas composições de Charlie Parker, “Shaw Nuff” e “Scrapple From The Apple” são apresentados com o coração e de forma graciosa. Porém elas são impositivas. “Shaw Nuff” é incrementada de forma veloz. “Scrapple” de Jarrett, como em nenhuma outra faixa, movimenta-se em sua inteireza. Há, então,”You Took Advantage of Me”, um tema já batido de autoria de Rodgers e Hart, que vem a ser a mais ambiciosa sessão com 10 minutos de exaustivo, espontâneo e detalhado estudo. Vêm as baladas. Elas são “You´ve Changed”, “Yesterdays” e “Smoke Gets in Your Eyes” em ordem crescente de ressonantes variações. A capacidade técnica de Jarrett e a habilidade do trio manejar as complexidades enquanto suinga duro,dão a impressão de levitar, mudando a direção destas baladas por 25 anos. Jarrett mostra extraordinária paciência com as baladas. O que faz quando executa “Yesterdays”. A apresenta como ela ocorre para ele, em amorosos fragmentos isolados. Em “Smoke” ele adiciona sua própria introdução, algo sussurrante, envolvente com encantador movimento dos acordes. Então, intermitentemente, apresenta a famosa melodia, embelezando seus movimentos, revelando uma dignidade emocional, que ninguém suspeitava que estivesse lá.

Em Gary Peacock, Jarrett tem um raro baixista, que absorve a história sem parar de soletrá-la.

Fonte : JazzTimes / Thomas Conrad

ANIVERSARIANTES 17/05


Bill Bruford (1949) – baterista,
David Izenon (1932-1979) - baixista,
Dewey Redman (1931-2006) - saxofonista,
Jackie McLean (1932-2006) – saxofonista(na foto),
Michiel Braam (1964) – pianista,
Paul Quinichette (1916-1983)- saxofonista

sábado, 16 de maio de 2009

HEMISPHERES – JIM HALL / BILL FRISELL (ArtistShare)


“Hemispheres” é uma maravilhosa colaboração entre dois respeitados e veteranos guitarristas, Jim Hall e Bill Frisell. Entretanto, cada um viaja em diferentes caminhos neste que é o primeiro CD completo que fazem juntos, e é duplo.

A maestria do toque de Hall, temperada por sua sonoridade macia, tem sido apreciada desde a década de 50 em performances com nomes como Chico Hamilton, Ella Fitzgerald e posteriores colaborações com Pat Metheny e Greg Osby. Frisell, um ex-aluno de Hall, é considerado um dos mais importantes guitarristas dos dias atuais, inovador, confortável em qualquer formato: do “jazz mainstream”, música popular norte-americana, rock progressivo e música experimental.

O disco 1 é uma apresentação em duo com os artistas revelando, não só afinidade, como algumas surpresas. As faixas cobrem uma variedade de contornos e tonalidades. Invenções são apresentadas nas improvisações de "Throughout" e "Migration", em quinze minutos que viajam da névoa ao terreno pantanoso. Hall utiliza livremente o blues e outras influências , sempre bem temperadas, que são contrapostas pelas manipulações eletrônicas de Frisell.

A melancolia rural de Frisell soa verdadeira em "Family", ao passo que a graciosidade de Hall preenche "Waiting To Dance", um retrato em harmonia e dissonância. Os dois exortam as boas novas em "Beijing Blues" e ,sinceramente, fazem uma elegia em uma releitura de uma canção de Bob Dylan , "Masters of War".

O segundo disco encontra Hall e Frisell em um quarteto, unidos pela resoluta habilidade do baterista Joey Baron e do baixista Scott Colley, cobrindo uma mescla de “Standards” e originais. A magia reacende na latinizada "I'll Remember April" e no blues em abstrata linha modal, "Barbaro", onde as cordas acústicas de Hall complementa a maestria eletrônica de Frisell. Um diamante é encontrado na eterna "Chelsea Bridge" de Billy Strayhorn. A estética e a pegada é alegre , com cada voz movendo-se em empatia, resultando em uma divina interpretação.

Em contraste, "Here and Now" de Hall é atonal. Um som criado para artistas tocarem com estranhos ruídos , experimentações e harmonia. Como o disco de McCoy Tyner, “Guitars (Half Note, 2008)”, Hall ,não supreendentemente, continua pensando fora do esquadro. Da abstrata "Card Tricks", onde Frisell cria, maravilhosamente, fantásticos timbres, para o harmonioso diálogo na versão de "In a Sentimental Mood" e para a suingante "Sonnymoon for Two" de Rollins, Hall e Frisell apresentam uma deliciosa gravação. Há um pouco de algo para cada gosto. Houve muitas colaborações ao longo dos anos , algumas melhores que outras , e “Hemispheres” é uma das melhores.

Faixas:
CD1: Throughout; All Across the City; Bag's Groove; Migration; Family; Waiting to Dance; Bimini; Masters of War; Beijing Blues; Monica Jane.
CD2: I'll Remember April; Barbaro; Chelsea Bridge; Owed to Freddie; Beija Flor; Here and Now; My Funny Valentine; Card Tricks; In a Sentimental Mood; Sonnymoon for Two.


Músicos: Jim Hall: guitarra; Bill Frisell: guitarra; Joey Baron: bateria (CD2); Scott Colley: baixo (CD2).

Fonte : All About Jazz / Mark F. Turner

ANIVERSARIANTES 16/05


Betty Carter (1930-1998)- vocalista(na foto),
Billy Cobham (1944) – baterista,
Eddie Bert (1922)- trombonista,
Ron Kearns (1952) - saxofonista ,
Woody Herman (1913-1987)- clarinetista , saxofonista , líder de orquestra

Morre Wayman Tisdale, ex-jogador da NBA e músico de jazz





Los Angeles (EUA), 15 mai (EFE).- Wayman Tisdale, jogador da NBA durante 12 temporadas e conhecido músico de jazz nos EUA, morreu hoje aos 44 anos em decorrência de um câncer, informou sua porta-voz, Joy McGill.

Tisdale, ex-jogador de equipes como Indiana Pacers, Sacramento Kings e Phoenix Suns, faleceu hoje no hospital St. John, em Tulsa, no estado americano de Oklahoma.

O popular ala-pivô canhoto, cujo sorriso marcava suas atuações em quadra, integrou o time americano que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles, junto com Michael Jordan, Sam Perkins e Chris Mullin.

Após se aposentar do basquete em 1997, Tisdale iniciou uma próspera carreira como músico de jazz. Ele gravou oito discos, sendo que o último, "Rebound", foi inspirado em sua luta contra o câncer.

Tisdale soube que sofria um câncer no joelho direito após quebrar a perna depois de cair em sua casa, em Los Angeles, no mês de fevereiro de 2007.

Fonte: Uol Música (http://musica.uol.com.br)
Mais sobre Wayman Tisdale (http://en.wikipedia.org/wiki/Wayman_Tisdale)


sexta-feira, 15 de maio de 2009

SCORSESE DIRIGIRÁ FILME SOBRE SINATRA


Martin Scorsese, (na foto), dirigirá um filme sobre a vida de Frank Sinatra.

Phil Alden Robinson, com a “Universal Pictures” e a “Mandalay Pictures”, passaram a desenvolver o projeto após o obter os direitos de divulgação da vida de Sinatra e sobre sua música da “Frank Sinatra Enterprises”, uma associação entre o Espólio de Sinatra e a “ Warner Music Group”.

"Nós sonhávamos em realizar um filme sobre Frank Sinatra, e Marty Scorsese, indiscutivelmente, tem a perfeita visão para viabilizar este projeto", disse o presidente da “Mandalay Entertainment Group”, Peter Guber.

"É uma honra está envolvida neste filme que celebrará a vida interessante e o trabalho de Frank Sinatra", declarou Donna Langley, diretora de produção da “Universal Pictures”. "Com Phil Alden Robinson escrevendo o roteiro e Martin Scorsese no comando, a primeira adaptação para cinema da extraordinária vida de Sinatra está nas melhores mãos".

"Meu pai tinha grande admiração pelo talento das pessoas que escolheram trabalhar com ele , e as pessoas talentosas que trabalharam com meu pai tinha grande admiração por ele", afirmou Tina Sinatra. "É pessoalmente prazeiroso para mim que este paradigma continue com Marty Scorsese na direção do filme sobre Sinatra ".

Detalhes sobre quem está sendo considerado para retratar o famoso cantor no cinema ainda não foi anunciado.

Fonte: Downbeat

ANIVERSARIANTES 15/05


Benito Gonzalez (1975) – pianista,
Carl Smith (1975) – saxofonista,
Edmond Hall (1901-1967) - clarinetista,
Ellis Larkins (1923-2002)- pianista,
Geoff Lapp (1953) – pianista,
Joe Gordon (1928-1963) - trompetista,
Karin Krog (1937) - vocalista,
Oscar Castro-Neves (1940) – violonista(na foto)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

WYNTON DIZ ADEUS À BLUE NOTE


O trompetista e diretor artístico da “Jazz at Lincoln Center”, Wynton Marsalis(na foto), assinou contrato com a “Orchard” uma companhia de entretenimento que licencia e distribui música digital e vídeos através de varejistas da internet. Esta negociação encerra a filiação de Marsalis à “Blue Note Records”, uma parceria que começou em 2004 com o CD “The Magic Hour” e encerrou com o disco “He and She”, lançado em março. Em julho de 2008, a Blue Note lançou “Two Men With the Blues”, uma bem recebida colaboração entre Marsalis e Willie Nelson , legendário músico “country”.

De acordo com o informe distribuído à imprensa , Marsalis terá atividades multifacetadas na “Orchard” , incluindo co-producões de gravações em estúdio, promoção de gravações ao vivo, concepção e implementação de redes sociais e outras formas de engagajamento colaborativo de audiências e iniciativas com consumidores qualificados e parceiros financeiros não-tradicionais.

O movimento de Marsalis segue a tendência de crescimento de artistas classe A em busca de algo fora da tradicão, incluindo modelos de negócio , enquanto a indústria fonográfica experimenta uma mudança de paradigma.


Fonte : JazzTimes

ANIVERSARIANTES 14/05


Al Porcino (1925) – trompetista,
Alan Lewine (1955) – baixista,
Gabriel Juncos "El Corto" (1967) – flautista,
Jay Beckenstein (1951) – saxofonista,
Randall Sutin (1958) – vibrafonista,
Sidney Bechet (1897-1959)- clarinetista, saxofonista,
Stu Williamson (1933-1991) - trompetista , trombonista,
Virginia Mayhew (1959) – saxofonista(na foto),
Zutty Singleton (1898-1975)- baterista

quarta-feira, 13 de maio de 2009

THE BOB LARK / PHIL WOODS QUINTET - LIVE AT THE JAZZ SHOWCASE (JAZZED MEDIA[2009])


A ordem dos nomes neste soberbo CD gravado ao vivo poderia ser qualquer uma. Em uma mão, está quatro quintos do atual quarteto de Phil Woods ; na outra está o trompetista Bob Lark, que divide a linha de frente pela segunda vez com o saxofonista Woods . A outra colaboração ocorreu em 2006, também para a “Jazzed Media”, no álbum “In Her Eyes”. Ele compôs as três primeiras músicas das sete que constituem o disco, o que claramente o ajuda.
Talvez eles tenham tirado "cara ou coroa", ou feito um sorteio com papéizinhos ou ,se não usaram qualquer destas alternativas, decidiram alinhar os nomes por ordem alfabética, ou , quem sabe, decidiram que o fator era de ordem moral e de suporte financeiro garantido pela “Research Council at Chicago” da Universidade DePaul , onde Lark dirige a notável banda da escola.

Enquanto não há clareza para o nome do grupo , uma faceta é indiscutível: Lark está precisamente onde deveria estar: ao lado do ícone Woods e na linha de frente de um grupo que possui uma talentosa seção rítmica. Lark toca flugelhorn na maior parte do tempo do prismático concerto gravado no “Joe Segal's Jazz Showcase”, um dos poucos locais para jazz remanescentes na cidade , que já foi conhecida pelo número e variedade deles.

A performance ao vivo dá a cada um ampla oportunidade para se “espalhar”, e os solos são invariavelmente recompensadores e cheios de nuances. Jimmy McNeely, um pianista para todas as estações , que tem uma parceria com a “DePaul” como conferencista e músico, apresenta seu estilo "straight-ahead" e traça uma imagem indelével como solista e acompanhante.

O grupo quebra o gelo na esperta e radiosa "Ravenswood" de Lark, que brande sua pegada de samba em "Mad Dan's" e aninha sua trilogia de temas com a sensual balada "Cathy's Song". A frequentemente executada "All Blues" de Miles Davis é a próxima , seguida pelos “standards” "It's You or No One", "Every Time We Say Goodbye" e "What Is This Thing Called Love". A primeira e a última apresenta uma despojada e benvinda mudança de tempo com Lark/Woods e Cia. em abertura sufocante, começando “cantando pneu” . Eles são habilmente prensados em "Goodbye", o mais temperado ingrediente do menu.

Lark/Woods ou Woods/Lark, está é uma nobre aliança no auge da proficiência e força. Desnecessário dizer , está positivamente aprovado.

Faixas: Ravenswood; Mad Dan's; Cathy's Song; All Blues; It's You or No One; Every Time We Say Goodbye; What Is This Thing Called Love.

Músicos: Bob Lark: flugelhorn; Phil Woods: saxofone alto; Jim McNeely: piano; Steve Gilmore: baixo; Bill Goodwin: bateria.

Fonte : All About Jazz / Jack Bowers

ANIVERSARIANTES 13/05


Benito E. Gonzalez (1975) – pianista,
Bill Howland (1961) – pianista,
Creed Taylor (1929) – produtor,
Eric Astor (1981) – guitarrista,
Eric Lewis (1973) – pianista,
Gil Evans (1912-1988)- pianista, arranjador,
Gregoire Maret – (1975 ) – gaitista,
Harold Rubin (1932) – clarinetista,
Irv Gordon (1933) – saxofonista,
Maxine Sullivan (1911-1987) – vocalista(na foto),
Red Garland (1923-1984) - pianista,
Ronnie Foster (1950) - organista , pianista,
Ross Tompkins (1938-2006)- pianista,
Stevie Wonder (1950) – pianista, gaitista,vocalista

terça-feira, 12 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES 12/05


Alejandro Florez (1979) – violinista,
Bebel Gilberto(1966) – vocalista,
Bob Montgomery (1937) – trompetista,
Gary Peacock (1935) – baixista(na foto),
Gerald Wiggins (1922) – pianista,
Klaus Doldinger (1936) – saxofonista,
Marshall Royal (1912-1995) - clarinetista , saxofonista,
Matt Savage (1992) – pianista,
Mike Allen (1965) – saxofonista

segunda-feira, 11 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES 11/05


Ben Adams (1976) – vibrafonista,
Bob Kindred (1940) – saxofonista,
Carla Bley (1938) - pianista,
Carlos Lyra (1939) – violonista, vocalista, compositor(na foto),
Freddie Roach (1931) - organista,
J.C. Higginbotham (1906-1973) - trombonista,
Julian Joseph (1966) – pianista,
King Oliver (1885-1938) - cornetista,
Saeed Meerkhan (1984) – pianista

domingo, 10 de maio de 2009

RETURN TO FOREVER – RETURNS (Eagle Records)




Embora o super grupo de jazz-rock dos anos 70 tenha se reunido brevemente para uma excursão em 1983 e algumas músicas novas tenham sido escritas, que não foram gravadas, o último álbum do “Return to Forever” foi lançado em 1976 (“Romantic Warrior”). Há 33 anos entre os lançamentos. Chama a atenção, o fogo e a química que têm caracterizado este formidável quarteto, cujo sucesso continua intacto depois de todos estes anos.

Gravado durante a triunfante excursão do grupo em 2008, este duplo CD apresenta todas as impossíveis harmonias, o fluxo em cascata de 64 notas e virtuosos solos, que os fãs de longo tempo do RTF esperam encontrar dos seus heróis.

Após “Opening Prayer”, uma breve introdução que Chick Corea compôs especialmente para este trabalho, eles apresentam “Hymn of the Seventh Galaxy”, uma canção dos anos iniciais do RTF, que apresenta o virtuosismo de Al Di Meola. A composição de Stanley Clarke, “Vulcan Worlds”, tem uma forte pegada “funk” apresentada em aproximadamente 14 minutos para acomodar extensos e feéricos solos de Di Meola, Corea , no piano elétrico, e Clarke no baixo elétrico, apondo sua assinatura nas linhas melódicas dedilhadas e sua revolucionária técnica do uso do polegar para percutir as cordas, enquanto incorpora temas familiares, “Lopsy Lu” e “Silly Putty”, aos seus improvisos. Lenny White “funkeia” em “Sorceress” e, na composição da banda “Where Have I Known You Before”, captura algumas das gabolices do início dos anos 70, enquanto Di Meola se revela por inteiro , e Corea apresenta-se em uma aventura harmônica . Observem a participação de Clarke, citando “Flashlight” de P-Funk sob o solo de Di Meola em “Sorceress”. O CD 1 também inclui um virtuoso solo acústico de violão de Al Di Meola, apresentando excertos de suas composições “Passion Grace & Fire” e “Mediterranean Sundance” , junto com um arranjo de “Cafe 1930” de Astor Piazzolla, enquanto atua em dueto com Corea em “Children’s Song #3” e “Spain”. O ponto alto do primeiro CD é a versão em 27 minutos da performance de Corea em “Song to the Pharoah Kings”, que fez parte do álbum “ WHIKYB” de 1974, que serviu como um dinâmico encerramento da primeira parte do “tour” do grupo em 2008 .

O CD 2 inclui extensos solos de Corea, Clarke e White, junto com recriações fidedignas de “Romantic Warrior” e “Duel of the Jester and the Tyrant” de Corea . Há uma breve apresentação sob forma de trio em “Solar” de Miles Davis com Clarke no baixo acústico e White suingando com as baquetas . Na realidade é uma pequena amostra do que está previsto: um “tour” com a formação em trio. Nas faixas extras estão a performance da banda para o clássico de Corea,“500 Miles High”, gravado no “Montreux Jazz Festival” em 2008 e uma apresentação do RTF na “BBC Lifetime Achievement Award” , seguida de uma apresentação acústica de “Romantic Warrior”. Para os fãs do RTF, que perderam as exibições do RTF no ano passado, “Returns” captura todo o excitamento daquela rara reunião.

Fonte : JazzTimes / Bill Milkowski

ANIVERSARIANTES 10/05


Ahmed Abdullah (1947) - trompetista,
Cláudia (1948) – vocalista,
Jim Cavender (guitarrista) – 1962,
Jimmy Ponder (1946) – guitarrista,
Lorne Lofsky (1954) - guitarrista,
Mel Lewis (1929-1990) - baterista (na foto),
Philip Harper (1965) – trompetista,
Tom Smith (1957) – trombonista

sábado, 9 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES 09/05


Anthony Wilson (1968) – guitarrista(na foto),
Dennis Chambers (1959) – baterista,
Joe Davidian (1981) – pianista,
Jon Notar (1986) – pianista,
Tania Maria (1948) - vocalista

Rapaz de bem

Johnny Alf



por RUY CASTRO


RIO DE JANEIRO - O pianista, compositor e cantor Johnny Alf fará 80 anos no dia 19 próximo. Se todos os artistas que ele influenciou se dessem as mãos, a corrente humana iria de Vila Isabel, na zona norte do Rio, onde nasceu, em 1929, a Santo André, no ABC paulista, onde mora há dois anos, numa casa de repouso, desde que se submeteu a uma cirurgia e a um longo tratamento.

Exceto por alguns shows promovidos por seus fãs -Leny Andrade, Alayde Costa, Emilio Santiago, Cibele Codonho-, não se sabe de homenagens à altura da sua importância. Neste aniversário, ele mereceria um ciclo inteiro de espetáculos reunindo músicos de sua turma (ainda há muitos na praça) e das gerações mais novas, reconstruindo sua obra em vários contextos: orquestra, pequeno conjunto, piano solo, vozes, gafieira, jam session.

Os museus da Imagem e do Som do Rio e de São Paulo promoveriam palestras e debates sobre o estado de coisas na música popular quando ele apareceu ao piano de uma boate carioca em 1952 e de como, pouco depois, tivemos a bossa nova. O próprio Johnny gravaria um extenso depoimento para esses museus. Uma TV produziria um especial a seu respeito. Uma editora lançaria seu songbook. E seus discos, sempre difíceis de encontrar, seriam relançados. Mas não há nada disso programado.

Johnny não tem aposentadoria nem plano de saúde. Vive de uma pequena poupança e dos caraminguás de seus direitos autorais -e olhe que ele é o autor dos sambas "Rapaz de Bem" e "Fim de Semana em Eldorado", do baião "Céu e Mar", dos sambas-canção "O Que é Amar" e "Eu e a Brisa" e de muitos outros standards da música brasileira. Os 80 anos de Johnny começam daqui a alguns dias e levarão um ano para se completar. Ainda há tempo para homenageá-lo. De preferência, com ele ao piano.
Cliquue e ouça Rapaz de Bem, dele Johnny Alf

sexta-feira, 8 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES 08/05


Billy Blanco (1924) – violonista, vocalista, compositor,
Billy Childs (1957) – pianista,
Jon Regen (1975) – pianista,vocalista,
Jon-Erik Kellso (1964) – trompetista,
Keith Jarrett (1945) - pianista,
Mary Lou Williams (1910-1981) – pianista(na foto),
Red Nichols (1905-1965) - trompetista, cornetista,
Robert Johnson (1911-1938) – guitarrista, vocalista

quinta-feira, 7 de maio de 2009

PALAVRA (EN)CANTADA


Para aqueles que amam a música e a literatura, seja na forma de prosa ou poesia, é imperdível o documentário Palavra (En)cantada, dirigido por Helena Solberg , que também é responsável pelo roteiro junto com Diana Vasconcellos e Márcio Debellian. O objetivo é mostrar como a poesia e a prosa nacionais embasaram as canções populares. Helena Solberg , que ganhou o prêmio de melhor direção no Festival de Cinema do Rio em 2008, utiliza entrevistas com músicos, escritores e intelectuais, em conjunto com imagens de shows e bela trilha sonora , sem privilégio para qualquer gênero musical. A viagem inicia na década de 20 do século passado e vem até os dias atuais. Destaque para Luiz Tatit, José Miguel Wisnik, Chico Buarque de Holanda e Lenine(na foto).

Está em exibição no Cinema do Museu e na Sala de Arte da UFBA.
Tomem seus assentos e boa viagem !

ANIVERSARIANTES 07/05


Herbie Steward (1926) – saxofonista,
Mike Christianson (1963) – trombonista,
Michael Formanek (1958) – baixista,
Teresa Brewer (1931-2007) - vocalista(na foto)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES 06/05


David Friesen (1942) - baixista,
Fátima Guedes(1958) – vocalista, compositora,
Marc Buronfosse (1963) – baixista,
Paul Dunmall – 1953,
Till Bronner (1971) – trompetista(na foto)

terça-feira, 5 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES 05/05


Cal Collins (1933-2001) - guitarrista,
Dino Sete Cordas(1918-2006) – violonista(na foto),
Jack Walrath (1946) – trompetista,
Nathan Eklund (1978) - trompetista
Paul Barbarin (1899-1969) - baterista,
Stanley Cowell (1941) - pianista,
Tomasz Kiebzak (1952) - flugelhornista

Oscar Peterson em Wave de Tom









Clique no endereço acima, ligue as caixas de som e relaxe.




Oscar Emmanuel Peterson (Montreal, 15 de agosto de 1925 -- 23 de dezembro de 2007

segunda-feira, 4 de maio de 2009

KURT ELLING LANÇARÁ DISCO PARA COLTRANE E HARTMAN


No próximo dia 23 de junho, Kurt Elling,(na foto), lançará o álbum “Dedicated To You: Kurt Elling Sings The Music Of Coltrane And Hartman”, seu segundo álbum pela Concord Jazz. A gravação feita ao vivo ocorreu em Janeiro deste ano em Manhattan como parte da série “Songbook” de canções norte-americanas do Lincoln Center. As doze faixas apresentam o saxofonista Ernie Watts , “The Laurence Hobgood Trio” e o quarteto de cordas ETHEL.

O novo projeto de Elling começou em sua cidade natal “como uma ideia sugerida pelos meus amigos do Chicago Jazz Festival”, ele afirmou. “Eles me telefonaram e perguntaram-me se eu poderia trabalhar o material de John Coltrane/Johnny Hartman para um projeto que eles tinham. Fiquei feliz pela ideia , mas não me interessou simplesmente reiterar o material já existente. Assim, questionei se poderia fazer ao meu modo”.

O programa passou por várias fases, mas um aspecto era consistente : O desejo de Elling utilizar um quarteto de cordas , primeiro com um baixo acústico e depois com um trio de jazz completo liderado por Hobgood, seu antigo companheiro musical, pianista, que , também , é autor da maioria dos arranjos. Elling convocou Ernie Watts para atuar no saxofone e o quarteto ETHEL, e o grupo passou a excursionar com o projeto. A resposta para o programa foi maravilhosa e Kurt decidiu gravá-lo ao vivo em Nova York no “Allen Room” no Lincoln Center.

O disco inicia com uma interpretação introdutória de “All Or Nothing At All,” onde a interconexão entre o vocal de Elling e o saxofone de Watt referencia imediatamente o original de Coltrane/Hartman . Enquanto as inovadoras interpretações das canções tais como “Autumn Serenade” , “Nancy With the Laughing Face” e “You Are Too Beautiful” são exemplos definitivos de como se mantém a essência verdadeira de uma canção.

“Quando você ouve aqueles grandes mestres , como Coltrane, e imagina o incrível presente que Deus deu para aquelas pessoas , não há exagero em enfatizar a importância deles para o mundo do jazz, do mundo em geral. E nós tivemos mais consciência deste fato quando realizamos o trabalho”, declarou Elling .

Fonte : Downbeat