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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 31/10


Ethel Waters (1896-1977) - vocalista,

Julia Lee (1902-1958) - pianista, vocalista(na foto),

Illinois Jacquet (1922-2004) - saxofonista,

Booker Ervin (1930-1970) - saxofonista,

Bob Belden (1956) - saxofonista

Fonte : JazzTimes

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Show com a Oficina de Fevos e Dobrados

AVISO: O SHOW QUE A OFICINA DE FREVOS E DOBRADOS FARIA EM NOVEMBRO FOI TRANSFERIDO PARA 20 DE DEZEMBRO. POSTAREI A NOVA PROGRAMAÇÃO EM BREVE.

TRIBUTO A RAHSAAN ROLAND KIRK


Dezembro marca o trigésimo aniversário da morte do multinstrumentista Rahsaan Roland Kirk(na foto), e Dorthaan Kirk e Gary Walker proporcionarão um tributo ao famoso músico em dezembro.

Kirk, que apesar de ser cego, era conhecido por suas animadas e habilidosas performances com o saxofone , flauta e outros instrumentos de palheta , morreu de derrame cerebral em 05 de dezembro de 1977. Seu memorial é mantido na Igreja de Saint Peters em New York , onde o tributo será celebrado.

A homenagem incluirá uma big-band com Steve Turre e Dave Valentin; uma apresentação multimídia com vídeos raros de Rahsaan Roland Kirk em ação; e palestras de George Wein, produtor de festivais de Jazz ; Steve Robinson, produtor do projeto Radio Free Rahsaan , e de Joel Dorn, produtor dos discos de Kirk .

Aqueles que comparecerem ao evento receberão uma completa discografia dos trabalhos de Rahsaan e outros pertences pessoais .
Fonte : JazzTimes/Roxana Hadadi

ANIVERSARIANTES 30/10


Teo Macero (1925) - saxofonista,

Bobby Jones (1928-1980) - saxofonista, flautista,

Clifford Brown (1930-1956)- trompetista(na foto),

Trilok Gurtu (1951) - percussionista,

Poncho Sanchez (1951) - percussionista,

Jose Neto (1954) - guitarrista


Fonte : JazzTimes

Noite Jazz US teve shows de alto nível, mas acabou com meia sala vazia

CARLOS CALADO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois da irregular noite de jazz europeu (no sábado), a satisfação da platéia que saía do Auditório Ibirapuera, já na madrugada de ontem, era evidente.
Marcada por releituras de clássicos, a noite Jazz US reuniu quatro shows de alto nível.
Liderando seu noneto formado por talentosos veteranos de big bands, o saxofonista Joe Lovano abriu bem a programação.
Uma suíte de temas de "Birth of the Cool" (o cultuado álbum de Miles Davis), incluindo a suave "Moon Dreams" e a nervosa "Boplicity", foi o destaque de seu repertório.
Lovano chegou a ser ofuscado pelos improvisos inventivos de alguns parceiros, como o sax alto Steve Slagle e o baixista Dennis Irwin, que provocaram sorrisos ao citar fragmentos de "Garota de Ipanema" (Tom Jobim) e "Fita Amarela" (Noel Rosa).
Brilhante também foi a apresentação do trio do organista Joey DeFrancesco com o veterano vibrafonista Bobby Hutcherson, que exibiram sofisticadas releituras de temas de John Coltrane ("Pursuance") e Thelonious Monk ("Little Rootie Tootie").
Até mesmo o vanguardista Cecil Taylor, decano do free jazz, conquistou parte da platéia.
Muitos voltavam do intervalo, quando o pianista entrou de meias declamando um poema: "O som! O som! O som!".
Performático, Taylor gemia ao percutir o piano preparado com guizos nas cordas. Parava, subitamente, e resmungava palavras incompreensíveis, num passeio pelo universo incerto do atonalismo e das arritmias.
Já com parte da platéia vazia, o septeto do trombonista Conrad Herwig fechou a noite com outra seleção de clássicos.
A novidade está na coloração latina que seus saborosos arranjos emprestam a pérolas de John Coltrane ("Lonnie's Lament") e Miles Davis ("So What").
Sem falar na canja-surpresa do mestre do trombone Raul de Souza.
Apesar do saldo bem positivo da noite Jazz US, fica a questão: vale a pena programar quatro shows numa noite e terminá-la com meia sala vazia?

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

ESTEVAM DANTAS NA VARANDA DO SESI 30-10-2007

CONVITE
O QUE: PROJETO TERCEMUS COM ESTEVAM DANTAS E CONVIDADOS ULTRA-ESPECIAIS.
ONDE: VARANDA DO TEATRO SESI, RIO VERMELHO.
QUANDO: NESTA TERÇA-FEIRA (30/10/07), 19 horas.

UOL THAT JAZZ

Sugestão de Lourenço Carvalho para se escutar "jazz soul" dos anos 70:

http://radio.musica.uol.com.br/thatjazz/2007/10/28/ult5446u201.jhtm

ANIVERSARIANTES 29/10


Neal Hefti (1922) - trompetista,

Zoot Sims (1925-1985) - saxofonista(na foto),

Jimmy Woods (1934) - saxofonista


Fonte : JazzTimes

Links de música instrumental da terra

Links
Iniciei esta semana uma investida que denominei de CAMUINBRA (Campanha da Música Instrumental Brasileira) e coloquei 6 albuns de uma série de + ou - 40 CD de uma nata instrumental não tão badalada mas com um padrão primeiro escalão.

http://sergiosou.multiply.com/music/item/257/Grupo_Garagem_-_Courana
http://sergiosou.multiply.com/music/item/227/JP_Sax_Quarteto
http://sergiosou.multiply.com/music/item/211/Quarteto_de_Trombones_da_Paraiba_-_Paraquedista
http://sergiosou.multiply.com/music/item/200/Marcio_Montarroyos
http://sergiosou.multiply.com/music/item/186/Banda_de_Boca
http://sergiosou.multiply.com/music/item/171/Joatan_Nascimento_-_Eu_choro_assim

Espero que os amigos e amigas curtam essa seleção e as vindouras!Abração e axé.
Sergio Souto

domingo, 28 de outubro de 2007

MARTIN BEJERANO EVOLUTION/REVOLUTION


Adicione Martin Bejerano à lista de jovens pianistas que vai de Hiromi Uchara a Eldar Djangirov e de Robert Glasper e Taylor Eigsti . Bejerano não está vindo de qualquer lugar. Ele passou cinco anos nas bandas de Roy Haynes e Russell Malone.

Em primeiro lugar, Bejerano toca rápido. Através de “Evolution/Revolution”, seu primeiro disco como líder, lançado pela Reservoir, desafia seus companheiros a manter-se firmes na pegada. É o que eles fazem e muito bem, mesmo quando estão diante de rápidas mudanças de acordes da sua composição “Blues Evolution” e da segura estrutura 9/8 de “Cubano Arrependito”. Edward Perez empunha o baixo com grande destreza e Ludwig Afonso está “energético” e suigante na bateria.

A interpretação do “standard” Lover Man mostra-se suave no início, mas depois se transforma e qualquer pretensão para balada é descartada.

O coração de Bejerano parece está sintonizado com o bebop. A versão do trio para “Bouncing with Bud” de Bud Powell é tão autêntica que poderia ter sido gravada 50 anos atrás e “Solar” de Miles Davis é tão convincente , tão madura, que poderia ser confundida com uma versão do trio de Keith Jarrett tocando “standards”.

Bejerano arrisca-se em uma versão solo de “Monk’s Dream” , onde demonstra autoridade , viajando para longe do tema e sem perder o caminho. Que estréia. Outros jovens deveriam observar Martin Bejerano.

Fonte: JazzTimes/ Steve Greenlee

3º Festival In Jazz | Tributo ao Victor Assis Brasil

Victor Assis Brasil receberá uma bela homenagem no próximo dia 28 de outubro, domingo, na Lagoa. A festa começa às 18 horas, reunindo um time de primeira, e acontece no Espaço Victor Assis Brasil (antigo Parque dos Patins). É o 3º Festival In Jazz, idealizado por seu irmão, o produtor musical Paulo Assis Brasil. Não faltarão sucessos do mestre, como Waltzin, Pro Zeca (Grande Honra) e Arroio. A entrada é franca.

Entre as atrações que participarão do evento, estão o Quinteto Idriss Boudrioua, os Quartetos Nelson Faria e Saxophonia e o Trio Hamleto Stamato. Mas, podem aparecer outros virtuosos, que deverão transformar o final de tarde em uma autêntica jam session. O encerramento promete ser apoteótico: todos os músicos se integrarão aos componentes da Orquestra José Rua para interpretar as composições de Victor Assis Brasil.

Ano passado, o encerramento teve o lindo visual da lua cheia com a silueta iluminada do Cristo Redentor. A previsão é que teremos a mesma lua cheia. Imperdível.

zecalouro @ http://loronix.blogspot.com

ANIVERSARIANTES 28/10


Bill Harris (1916-1973) - trombonista ,

Chico O'Farrill (1921-2001)- líder de orquestra(na foto),

Glen Moore (1941) - baixista, pianista,

Kent Jordan (1958) - flautista


Fonte : JazzTimes

sábado, 27 de outubro de 2007

Show Ana Paula Albuquerque no Rivers's Pub

ANIVERSARIANTES 27/10


Boyd Raeburn (1913-1966) - saxofonista,
Babs Gonzales (1919-1980) - vocalista,
George Wallington (1924-1993) - pianista ,
Barre Phillips (1934) - baixista,
Philip Catherine (1942) - guitarrista (na foto) ,
Arild Anderson (1945) - baixista




Fonte : JazzTimes

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 26/10


Charlie Barnet (1913-1991) - saxofonista,

Warne Marsh (1927-1987) - saxofonista,

Eddie Henderson (1940) - trompetista(na foto)


Fonte : JazzTimes

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

DAVID MURRAY & BLACK SAINT QUARTET - SACRED GROUND


David Murray lançava discos confusos , que veio a ser duro se manter atento às faixas. Poucos dos seus CD’s da década de 90 têm importância. Sua atitude contrária ao produzido pelos grandes selos , como “Ming and Home” , tem acalmado , e não para melhor , apesar da sua busca para se distanciar da sua fase inicial associada à “avant-garde” .

Mas sua recente produção no selo canadense “Justin Time”, com o qual tem uma parceria ideal , é um retorno à forma. “Sacred Ground” é uma esplêndida gravação. Ela oferece uma oportunidade, rara nestes dias, de se ouvir Cassandra Wilson em uma menos produzida sessão de Jazz. A combinação de sua voz rouquenha com o som denso e choroso de Murray é algo belíssimo. Neste contexto não pop é permitido perceber toda a excitação inicial que havia com Cassandra Wilson. Ela está convincente na interpretação da música de Ishmail Reed, velho amigo de Murray, sem exceder na dramatização, à maneira que Abbey Lincoln fez certa ocasião ao interpretar “Driva Man”. Com uma doce modulação ela dá um caráter mítico próprio ao blues ‘The Prophet of Doom”, escrito especificamente para ela por Reed , com referência entretanto a outra Cassandra.

Murray colocou um belo programa entre as vocalizações, com cinco peças originais com um dos seus melhores quartetos , o “Black Saint”. O pianista Lafayette Gilchrist deixa claro porque ele é o homem da hora com uma convincente performance. O baixista Ray Drummond e o baterista Andrew Cyrille atuam juntos com tamanha comunhão , que fazem as coisas fluírem naturalmente, desde uma peça mais “brilhante” como “Transitions” até uma marcha com influência do Tango em “Believe in Love”.

O líder por sua parte soa bem com experiência e entusiasmo jovial . Isto permite a Murray manter a qualidade dos seus solos, que ele nem sempre apresenta. Ele é um ótimo músico , e é prazeiroso ouvir o vibrato do seu clarinete-baixo em “Banished” ou seu fraseado característico em “Family Reunion”.

Classificação: **** (Muito Bom)

Fonte: DownBeat/John Corbett

ANIVERSARIANTES 25/10


Reuben Reeves (1905-1975) - trompetista,

Chubby Jackson (1918-2003) - baixista,

Jimmy Heath (1926) - saxofonista, flautista(na foto),

Terumasa Hino (1942) - trompetista,flugelhornista,

Robin Eubanks (1955) - trombonista


Fonte: JazzTimes

SHOW PALÁCIO DA ACLAMAÇÃO - JANELA BRASILEIRA

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Show Paulo Mutti Trio no Farol

ANIVERSARIANTES 24/10

Wendell Marshall (1920-2002) - baixista,
Odean Pope (1938) - saxofonista,
Banu Gibson (1947) - vocalista,
Anthony Cox (1954) - baixista

Fonte : JazzTimes

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Oficina de Frevos e Dobrados faz 25 anos.

Meus amigos e amigas: o momento não é nada propício para festas. Por enquanto não há patrocínio e os trabalhos são raros. Entretanto não podemos deixar passar em branco uma data tão significativa. Assim, convido a você e espero que repasse este convite a quem gosta do que fazemos. Fred Dantas.

Oficina de Frevos e Dobrados – 25 anos
Concerto comemorativo no Teatro do Sesc – Pelourinho
Dia 12 de novembro 19 horas entrada franca
Participação de integrantes veteranos da banda
Participação da Filarmônica Jovem do Centro Histórico (banda de alunos da Oficina)
Regência: Fred Dantas

DISCO DE SATHIMA BEA BENJAMIM DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD


A cantora de jazz sul-africana , Sathima Bea Benjamin, que chegou aos 71 anos na quarta-feira passada , comemorou , possibilitando aos fãs o download do seu disco fora de catálogo , que foi produzido por Duke Ellington em 1963 , “ A Morning in Paris”, através do iTunes e outros distribuidores.

Benjamin, que celebrou seus 71 anos com uma performance no “New York's Sweet Rhythm Jazz Club” na quarta-feira , gravou “ A Morning in Paris “ com os pianistas Ellington, Billy Strayhorn e Dollar Brand (mais tarde conhecido como Abdullah Ibrahim), seu marido. Entretanto as gravações estavam perdidas. “A Morning in Paris” ressurgiu em 1996 , quando o autor David Hajdu deu uma cópia da sessão que foi feita secretamente por um engenheiro de gravação .

Desde então, a nominada para o Grammy continuou gravando e foi , em 2004, reconhecida pelo presidente da África do Sul ,Thabo Mbeki, por seu trabalho na cena jazzística e na luta contra o apartheid.

Por enquanto aqueles que gostariam de possuir o álbum “A Morning in Paris”, que será distribuído exclusivamente pela City Hall Records , devem esperar pelo lançamento nas lojas em 22 de janeiro de 2008.

Fonte: JazzTimes/Roxana Hadadi

ANIVERSARIANTES 23/10


Sonny Criss (1927-1977) - saxofonista,
Gary McFarland (1933-1971) - vibrafonista,
Ernie Watts (1945) - saxofonista(na foto)

Fonte : JazzTimes

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 22/10


Clare Fischer (1928) - pianista,

Giorgio Gaslini (1929) - pianista,

Urszula Dudziak (1943) - vocalista,

Jane Bunnett (1956) - flautista, saxofonista(na foto)


Fonte: JazzTimes

domingo, 21 de outubro de 2007

Jazz na Praia do Forte


Anunciando o show de Paulo Moura com Armandinho e Gabriel Improta, grupo local fez momentos antes do maravilhoso show, divulgação do evento, apresentando de forma criativa e inusitata clássicos da Bossa Nova.
O público surpreso ouviu atentamente a aplaudiu a permofmance dessa apresentação em palco ambulante.

EATRÉIA DO THE GIBSON/BALDWIN JAZZ FESTIVAL


Finalmente, após décadas de tortura do Muzak, grande música será apresentada em um Supermercado. “The Gibson/Baldwin Jazz Festival”, ocorrerá nos dias 03 e 04 de novembro no “The Whole Foods Market of Bowery” em Nova York . Este ano será a estréia do festival.


“Eu acredito que música e comida confortam a alma, e quando a oportunidade apareceu para trabalhar com Gibson/Baldwin e sua lista de talentos , eu naturalmente pensei que a loja da Bowery era um local perfeito para abrigar este evento,” declarou Rob Twyman, vice presidente regional da Whole Foods Market.


O festival ocorrerá das 17h às 22h30min do sábado(03/11) e das 14h às 20h30min do domingo(04/11), com a apresentação de jazzistas de nível internacional , tais como Jack Wilkins & Howard Alden(na foto) , Allen Farnham, Ted Curson com a “ The Spirit of Life Ensemble” e John di Martino. Yusef Lateef também estará no festival autografando cópias do seu livro, “The Gentle Giant: The Autobiography of Yusef Lateef”.


“The Whole Foods Market of Bowery” está localizado na 95 East Houston Street, entre as ruas Bowery and Chrystie em Manhattan.


Fonte: JazzTimes/Roxana Hadadi

sábado, 20 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 20/10


Jelly Roll Morton (1890-1941) - pianista(na foto),

Adelaide Hall (1904-1993) - vocalista,

Carl Kress (1907-1965) - guitarrista,

Eddie Harris (1926-1996) - saxofonista


Fonte : JazzTimes

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Dendê e pimenta na obra de Tom Jobim.

Compositor ganha tributo de Paulo Moura e Armandinho, amanhã, no Phoenix Jazz Festival

Atração principal da segunda rodada do Phoenix Jazz Festival, amanhã, na Praia do Forte, a dupla Paulo Moura e Armandinho lança um olhar diferenciado à obra do cantor e compositor Tom Jobim. O tributo, com o título Afro bossa nova, apresentará uma seleção de clássicos do maestro, com uma leitura que pretende valorizar o ritmo das canções. Em outras palavras, vão se afastar das costumeiras interpretações cool para músicas como Samba de uma nota só, Garota de Ipanema, Samba do avião e Chovendo na roseira, entre outras.

Ensaiando desde o início da semana na Praia do Forte, Paulo Moura e Armandinho – que se conhecem de longa data – estão apostando nas possibilidades da proposta, que pode até resultar num DVD. "A idéia é dar um ritmo mais pulsante à bossa nova, que, na verdade, é um samba mais leve", explica Armandinho. Para garantir o suingue e a pegada afro, os percussionistas baianos Giba Conceição, Ney Campello e Daniela juntam-se a Paulo Moura (clarineta) e Armandinho (guitarra baiana e bandolim). O grupo se completa com o violonista Gabriel Improta.

A idéia desse show começou a ser formatada há cerca de dois anos, nos bastidores de uma série de apresentações em homenagem a Tom Jombim, mostrada em oito capitais brasileiras – pelo projeto Natura Musical – nos Estados Unidos e alguns países europeus. Na formação original, o grupo contava com Paulo Moura, Armandinho, o violonista Yamandú Costa e o pandeirista Marcos Suzano. Os músicos foram mudando, mas persistiu o desejo de colocar mais dendê e pimenta na obra jobiniana.

Contemporâneo de Tom Jobim e testemunha do nascimento da Bossa Nova, Paulo Moura chama atenção para a opção estética do movimento. "A bossa acabou caracterizada pela ausência de instrumentos como pandeiro, cavaquinho, cuíca e violão de sete cordas, entre outros, seguindo uma tradição eurobrasileira", afirmou o músico, em conversa telefônica. O que, reflete, tem a ver com a origem de seus principais integrantes. "O movimento foi representado por artistas brancos. Certa vez, até comentei com o Tom que, na banda dele, que era grande, não tinha um único negro", pontua Paulo Moura.

Sem querer polemizar, o veterano e internacionalmente respeitado clarinetista diz que foi apenas uma observação que fez no auge da Bossa Nova. O diferencial, no caso, é que Paulo Moura é sempre atento às questões decorrentes das desigualdades raciais brasileiras. Sempre defende este recorte em seus projetos. "O Tom, que tem músicas lindas, não tem culpa de nada. Ele não gostou muito do meu comentário, mas não ficou aborrecido comigo, não", recorda.

A parceria com Armandinho, acostumado à afrobaianidade, veio a calhar. Partindo do repertório de Tom ao qual já está habituada, a dupla incluiu canções que têm mais "potencial" percussivo, como Águas de março e O morro não tem vez. Também vão interpretar a originalmente instrumental Surf board. "O resultado a gente vai ver na hora, mas estou muito entusiasmado", disse Armandinho, que também se apresentou na estréia do Phoenix Jazz Festival, sábado passado. "Achei a escolha do lugar muito boa. A praça ficou lotada e nós tocamos com o visual do mar ao fundo", elogiou.

Antes do Afro bossa nova, o público poderá acompanhar as apresentações do grupo de chorinho Raízes do Forte – formado por músicos com mais de 60 anos de Mata de São João – e do tecladista Luizinho Assis, à 19h, que mostra o show Já tá cedo, ainda..., acompanhado dos músicos Guilhermo Migoya (bateria), Eric Firmino (baixo), Jorge Solovera (guitarra) e Ivanzinho (percussão). A programação do festival começa, na verdade, no início da tarde, com workshop musical, também gratuito, comandado por Luizinho Assis no Instituto Baleia Jubarte. Por volta das 16h, tem início uma série de performances musicais itinerantes pela vila da Praia do Forte.

Música instrumental - O Phoenix Jazz Festival prossegue nos próximos dois sábados com nomes como Wagner Tiso, Matita Perê, Grupo Jacarandá e Nivaldo Ornelas, entre outros. Como nas duas primeiras rodadas, contará com eventos ao longo do dia, na intenção de aquecer o destino turístico baiano. "Atualmente, há uma tendência crescente de realização de eventos artísticos em balneários. Na Bahia, temos os exemplos bem sucedidos do Festival de Inverno de Vitória da Conquista e o de Lençóis", afirma o produtor Paulo Argolo, um dos responsáveis pela iniciativa.

Patrocinado pela Petrobras, Bahiatursa e prefeitura de Mata de São João, o evento optou pela música instrumental, que conta com poucas iniciativas semelhantes no estado. A idéia é que o festival aconteça anualmente, sempre neste "período de vacas magras" que antecede o Verão. "Tivemos muitas dificuldades para conseguir apoios e estamos dependendo de uma verba, já assegurada pelo Fundo de Cultura, para não ficarmos no prejuízo. No entanto, nossa avaliação é muito positiva", afirma o produtor.

***
FICHA
Evento: Phoenix Jazz Festiva
Quando: amanhã, às 19h
Onde: Praia do Forte (Praça da Igrejinha)
Entrada franca
***

PROGRAMAÇÃO:
20/10/07
14h - Workshop musical
16h - Performances
19h - Grupo Raízes do Forte
20h - Luizinho Assis e Banda21h - Tom Jobim afro bossa nova - Armandinho e Paulo Moura
21h - Tom Jobim afro bossa nova - Armandinho e Paulo Moura

27/10/07
14h - Workshop musical
16h - Performances
19h - Filarmônica de Mata de São João.
20h - Show Grupo Matita Perê.
21h - Wagner Tiso convida Victor Biglione e Hugo Pilger.

03/11/07
14h - Workshop musical
17h - Apresentação da Fanfarra Nova Geração de Mata de São João
19h - Apresentação musical do programa criança cidadã.
20h - Grupo Jacaranda.
21h - Show de Nilvado Ornelas e banda.

Por Lourenço Carvalho.

NOVO DISCO DA THE BILL HOLMAN BIG BAND


Nas mãos de um grande orquestrador e maravilhosos músicos uma big-band pode ser a suprema expressão do Jazz . O veterano Bill Holman é um dos raros autores cuja formação musical pode fascinar um ouvinte.

Ele põe sua marca pessoal em temas familiares como “Raincheck” de Billy Strayhorn ou “Woodchopper Ball” de Woody Herman . Ele divide com Gil Evans a capacidade de escrever para o perfil do executante. Quando o pianista Christian Jacob ou o baixista Joel Hamilton solam , estão inteiramente afinados com a peça .

Hommage , lançado pela Jazzed Media , recupera a exibição da banda de Holman no Festival do “Los Angeles Jazz Institute” em 2006. Os metais , os saxofones e flautas interpretam de modo intricado , mas Holman nunca deixa de apresentar uma bela pegada. As peças têm swing. Os arranjos expõem muito bem as facetas ocultas dos solistas. O trompetista Ron Stout está melancólico e comovente em "If You Could See Me Now” e o saxofonista barítono Bob Efford demonstra agilidade no clarinete na música de Woody Herman.

Os registros ao vivo adicionam algo intangível para uma consistente big-band .

NT: O CD obteve a classificação de **** ½ , sendo considerado Excelente e a um passo da classificação de obra-prima

Fonte: DownBeat/ Kirk Silsbee.

ANIVERSARIANTES 19/10


Spike Hughes (1908-1987) - baixista,

Eddie Daniels (1941) - clarinetista,saxofonista(na foto),

Ronnie Burrage (1959) - baterista


Fonte : JazzTimes

Divino Tal Qual o Sopro do Miles

Repentes Zé Limeira¹

- O Poeta do Absurdo.

"Eu me chamo Zé Limeira
Da Paraíba falada,
Cantando nas Escritura,
Saudando o pai da coalhada,
A lua branca alumia,
Jesus, José e Maria,
Três anjos na farinhada".

"Uma véia gurizada
Pra mim já é fim de rama,
Um véio Reis da Bahia
Casou-se em riba da cama,
Eu só digo pru dizê,
Traga o Padre pra benzê
O suvaco da madama".

"Jesus foi home de fama
Dentro de Cafarnaum,
Feliz da mesa que tem
Costela de gaiamum,
No sertão do cariri
Vi um casal de siri
Sem comprimisso nenhum".

"Napoleão era um
Bom capitão de navio,
Sofria de tosse braba
No tempo que era sadio,
Foi poeta e demagogo,
Numa coivara de fogo
Morreu tremendo de frio".

"Meu verso merece um rio
Todo enfeitado de coco,
Boa semente de gado,
Bom criatoro de porco,
Dizia Dom Pedro Segundo
Que a coisa melhor do mundo
É cheiro de arroto choco".

"São Pedro, na sacristia,
Batizou Agamenon,
Jesus entrou em Belém
Proibindo o califom,
Montado na sua idéia,
Nas ruas da Galiléia
Tocou viola e pistom".

"Quando Jesus veio ao mundo
Foi só pra fazê justiça:
Com treze ano de idade
Discutiu com a doutoriça,
Com trinta ano depois,
Sentou praça na puliça".

"Cantador pra cantar com Limeirinha
É preciso ser muito envernizado,
Ter um taco de chifre de veado
E saber decorado a ladainha,
Ter guardado uma pena de andorinha,
Condenar pra sempre o carnaval,
Guardar terra de fundo de quintal
E é preciso engrossar o pau da venta,
Beber leite de peito de jumenta,
Ediceta, pei-bufo, coisa e tal"!

¹ Orlando Tejo*

Sítio Tauá, Teixeira, PB - 1886 d.C+ Teixeira, PB - 1954 d.C
Zé Limeira, conhecido como o Poeta do Absurdo. A cidade onde nasceu , Teixeira, estado da Paraíba, foi o principal reduto de repentistas no século XIX e onde a viola teria sido usada pela primeira como instrumento de cantoria lá pelos idos de 1840.
Não há registro de sua voz. Fitas de pesquisadores que gravaram algumas de suas cantorias, emboladas e desafios, desapareceram ou se deterioraram. O que resta de sua poesia de improviso, está registrado em cordéis e em livros, graças a tradição oral.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 18/10


Annette Hanshaw (1910-1985) - vocalista,

Bobby Troup (1918-1999) - pianista,vocalista,

Anita O’Day (1919-2006)- vocalista,

Wynton Marsalis (1961) - trompetista,flugelhornista(na foto)


Fonte : JazzTimes

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

ANDY BEY LANÇA NOVO DISCO


Desde que Andy Bey voltou a gravar em 1996 , após duas décadas de ausência , o vocalista firmou seu nome por estar constantemente reinventando as grandes canções norte-americanas . Bey continua em forma em seu último disco, “Ain’t Necessarily So”, que será lançado no próximo dia 30 de outubro pela “12th Street Records”.

“Ain’t Necessarily So”, o quinto disco gravado com o produtor Herb Jordan, é o primeiro lançamento desde 2004. O álbum foi gravado no “Birdland” em maio de 1997, durante sua primeira performance nesse clube de Nova York.

O álbum apresentará oito canções , sendo a maior parte baladas como “I Let a Song Go Out of My Heart”, “Someone to Watch Over Me” e “It Ain’t Necessarily So.” Está incluído , também, “Brother, Can You Spare a Dime?,” . A banda que o acompanha é composta pelo baixista Peter Washington e o baterista Kenny Washington.

Bey se apresentará em diversos locais para promover o disco, incluindo o “Joe’s Pub“, de Nova York, em 25 de outubro e uma aparição na loja “J&R Records”, em Nova York, no dia 30 de outubro e uma performance, no dia 10 de novembro , no “ Kennedy Center Jazz Club” em Washington, D.C.

Fonte: JazzTimes/Roxana Hadadi

ANIVERSARIANTES 17/10

Cozy Cole (1906-1981) - baterista,
Barney Kessel (1923-2004) - guitarrista,
Sathima Bea Benjamin (1936) - vocalista,
Howard Alden (1958) - guitarrista

Fonte : JazzTimes

terça-feira, 16 de outubro de 2007

LINCOLN CENTER APRESENTA A SÉRIE "JAZZ TALK"


Está faltando alguma coisa no seu conhecimento sobre o Jazz ? Se a resposta é sim , o Lincoln Center o ajudará com a série “Jazz Talk “ com sessões em 2007 e 2008.

As sessões consistirão em quatro eventos sobre vários tópicos do jazz , começando em 08 de novembro com o tema “Charlie Parker : O mito e a realidade ". O evento terá como debatedores Lewis Porter, o baterista Roy Haynes, o escritor e historiador Ira Gitler e o curador da Jazz at Lincoln Center - JALC, Phil Schaap , discutindo as verdades e os mistérios da vida de Charlie Parker.

A completa programação de “Jazz Talk” segue abaixo:

08/11/07: “Charlie Parker: O Mito versus a Realidade,” moderado por Lewis Porter com as participações do baterista Roy Haynes, escritor e historiador Ira Gitler e do curador da JALC Phil Schaap.

31/01/08: “É o Jazz uma Música Negra?,” moderada por Lewis Porter com a participação dos músicos Don Byron, Daniel Carter e do escritor Nat Hentoff.

28/02/08: “Um Anoitecer com Randy Weston”, moderado por Lewis Porter com a participação do pianista e compositor Randy Weston(na foto).
17/04/08 : "Dançando-o: O Jazz e o Sapateado" com bailarinos realizando performances desta original dança afro-americana.
Fonte: JazzTimes/Roxana Hadadi

ANIVERSARIANTES 16/10

Ray Anderson (1952) - trombonista,
Tim Berne (1954) - saxofonista,
Roy Hargrove(1969) - trompetista,flugelhornista

Fonte : JazzTimes

Lançado MÚSICA NAS VEIAS


De autoria de Zuza Homem de Melo (74) , está sendo lançado o livro Música nas Veias.


Colecionador de vinis, musicólogo, historiador, radialista, Zuza foi contrabaixista de grupos de jazz e orquestras nos anos 50. Seu currículum é enrequecido também por ter sido o curador de elenco de 16 edições do Free Jazz Festival.


Seus trabalhos literários anteriores de maior reconhecimento foram Música Popular Brasileira (1.976) e a Era dos Festivais (2.004). Com Música nas Veias, Zuza traz oito recortes do jazz e da MPB.


Ainda não li, mas já gostei.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 15/10

Victoria Spivey (1906-1976) - pianista,vocalista
Hermann Chittison (1908-1967) - pianista
Palle Danielsson (1946) - baixista

Fonte :JazzTimes

domingo, 14 de outubro de 2007

Show Ana Paula Albuquerque no River's Pub dia 16-10

Show no River's Pub
dia 16-10-2007
Horário: 21,30 horas.







Dê um click na imagem para detalhes.

ANIVERSARIANTES 14/10

Spencer Williams(1889-1965) -pianista
John Graas(1924-1962) - frenchornista
Dusko Goygovich(1931) trompetista,flugelhornista
Kazumi Watanabe(1953) - guitarrista

Fonte: JazzTimes

sábado, 13 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 13/10

Art Tatum(1909-1956) - pianista
Terry Gibbs(1924) - vibrafonista, vocalista
Ray Brown (1926-2002) - baixista
Lee Konitz (1927) - saxofonista
Pharoah Sanders(1940) - saxofonista
Orphy Robinson(1960) - vibrafonista

Fonte: JazzTimes

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 12/10

Tubby Hall (1895-1946) - baterista,
Melvin Rhyne (1936) - organista,
Michael Mossman (1959) trompetista ,
Harry Allen (1966) - saxofonista

Fonte:JazzTimes

Stan Getz (1927-1991) - sax tenor


O crítico musical Alain Gerber coloca Stan Getz entre os cinco saxtenoristas verdadeiramente revolucionários da história do jazz (os outros seriam Coleman Hawkins, Lester Young, Sonny Rollins e John Coltrane). De fato, existe base para tal julgamento. Nos anos cinqüenta Getz foi o tenorista máximo, e é um dos artífices do cool jazz. Se posteriormente outros nomes vieram a assumir o primeiro plano, Getz nunca deixou de ser grandemente respeitado pelos colegas, pelos críticos e pelo público. Não é à toa que ganhou o apelido de "The Sound". Técnico consumado de seu instrumento, estilista impecável e improvisador inspirado, Getz possuía um timbre puro e uma fluidez inigualável no fraseado.



Tendo começado a trabalhar em 1947 na orquestra de Tommy de Carlo, viu-se na companhia de outros três sax-tenores - Zoot Sims, Jimmy Giuffre e Herbie Steward - que possuíam uma abordagem semelhante e uma sonoridade afim. Embora raro, o conceito de ter dentro de um conjunto quatro solistas para o mesmo instrumento deu excepcionalmente certo. O entrosamento era tal que os quatro foram apelidados de "The Four Brothers". Woody Herman - sempre perspicaz na caça aos bons valores - contratou Getz, Sims e Steward para sua orquestra; o quarto "irmão" ficou sendo o sax-barítono Serge Chaloff. Durante a sua permanência com Woody, foram marcantes a gravação do tema de Giuffre, "Four Brothers", e o solo de Getz em "Early Autumn". Quando deixou a orquestra de Herman, em 1949, Getz já possuía renome e passou a tocar como líder em pequenos conjuntos. A idéia dos "irmãos" continuou numa gravação com os tenoristas Sims, Al Cohn, Allen Eager e Brew Moore. Nas décadas seguintes, Getz fez inúmeras turnês pela Europa, especialmente na Escandinávia, inclusive morando ali por alguns anos. Tocou junto com Chet Baker e Gerry Mulligan - como ele, expoentes do cool jazz.
Getz teve uma relação sólida com a bossa nova: seu disco com João Gilberto foi um grande sucesso comercial nos anos sessenta e se tornou cult - para não falar nos seus outros discos de música brasileira e na presença constante de temas brasileiros em seu repertório, ao longo de décadas.



Getz pode ser considerado em certo sentido um discípulo de Lester Young, pelo menos no que se refere ao som e à articulação, e isso já foi repetido por muitos críticos. Mas também é bem mais do que isso. Por exemplo, mesmo nas baladas emotivas, Getz mantinha uma total objetividade. Aquilo que outros solistas poderiam transformar em carga emocional, Getz transformava em elementos estéticos objetivos. E Getz não era apenas um músico cool. Assim como acontecia com Gerry Mulligan - e até em maior grau - ele foi influenciado pelo bebop (tocou inclusive com Dizzy Gillespie). Suas improvisações nos temas em andamento rápido são de tirar o fôlego, seja pelo virtuosismo, seja pelas idéias surpreendentes.




Confira:Donald L. Maggin. Stan Getz: A Life in Jazz. Nova York, Williams Morrow and Company, 1996.



(V.A. Bezerra, 2001)

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 11/10

Art Blakey (1919-1990) - baterista,
Billy Higgins (1936-2001)- baterista,
Lester Bowie (1941-1999) - trompetista,flugelhornista,
Fred Hopkins (1947-1999) - baixista

Fonte : JazzTimes

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

FESTIVAL DJANGO REINHARDT


Para aqueles que são fãs de música cigana com influência jazzística , o oitavo festival Django Reinhardt está previsto para o período de 6 a 11 de novembro no “Birdland Club” em Nova York.

O festival é em honra ao talentoso guitarrista cigano , Django Reinhardt, que será representado pelo seu neto , David Reinhardt (na foto). Se apresentarão , também , outros guitarristas de origem cigana como Dorado e Samson Schmitt , além do violinista Florin Niculescu , que tem o estilo de Stephanie Grappelli. Diversos convidados especiais participarão do evento como o acordeonista Kruno Ludovic Beier e o baixista Brian Torf.

Segue a relação dos demais convidados :

6/11: Houston Person
7/11: Howard Levy
8/11: Joel Frahm
9/11: Roberta Gambarini
10/11: Edmar Castaneda
11/11: Joel Frahm
Fonte : JazzTimes/Roxana Hadadi

ANIVERSARIANTES 10/10

Harry “Sweets” Edison (1915-1999) - trompetista,
Thelonious Monk (1917-1982) - pianista,
Roy Kral (1921-2002) - pianista , vocalista,
Monk Montgomery (1921-1982) - baixista,
Oscar Brown, Jr. (1926-2005) - vocalista,
Junior Mance (1928) - pianista,
Ed Blackwell (1929-1992) - baterista,
Cecil Bridgewater (1942) - trompetista , flugelhornista,
Johnny O'Neal (1956) - pianista

Fonte : JazzTimes

terça-feira, 9 de outubro de 2007

FESTIVAL DE JAZZ EM IBITIPOCA, MINAS GERAIS

Detalhes em http://www.ibitipocajazzfest.com.br/index.htm

Só em Salvador que não tem.... Um Viva!! para os mineiros !

ANIVERSARIANTES 09/10

Mezz Mezzrow (1899-1972) - saxofonista,clarinetista,
Elmer Snowden (1900-1973) - guitarrista,banjoista,
Lee Wiley (1915-1975)- vocalista,
Yusef Lateef (1920) - saxofonista,flautista, oboeísta,
Abdullah Ibrahim (1934) - pianista,saxofonista,vocalista,
Chucho Valdés (1941) - pianista,
Dave Samuels (1948) - vibrafonista,
Kenny Garrett (1960) - saxofonista

Fonte : JazzTimes

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

FESTIVAL DE JAZZ EM IPATINGA, MINAS GERAIS


Trazer para o Vale do Aço um panorama completo de todas as tendências e todos os estilos, da tradição à inovação, do que há de melhor no jazz nacional e internacional. Essa é a tônica do Ipatinga Live Jazz, desde sua primeira edição, em 1988. Fiel a esta proposta a produtora Valéria Altoé preparou, para 2007, uma programação de peso. De 15 a 29 de setembro, músicos de primeiríssima categoria se revezaram nos palcos do Vale do Aço. Um verdadeiro desfile de divas e virtuoses capazes de agradar os mais exigentes jazzólifos. .Já na abertura do Festival, em 15 de setembro, uma grande atração internacional. Em parceria com o projeto Tudo é Jazz, o Ipatinga Live Jazz recebeu a cantora americana Madeleine Peyroux, dona de um estilo refinadíssimo, intenso e suave, considerada pela crítica como a maior cantora de Jazz da atualidade. O palco foi o do teatro do Centro Cultural Usiminas.

Com a proposta de desmistificar o jazz e levá-lo a um maior número de pessoas, o festival chegou, no dia 23 de setembro, ao palco da Feirarte, feira de arte e artesanato que acontece aos domingos, ao lado da Prefeitura de Ipatinga e que recebe um público bem eclético. O grupo carioca Choro na Feira, liderado pelo grande músico Marcelo Bernardes, comandou as apresentações do domingo. Em seguida o Live Jazz entrou num ambiente universitário e realizou uma apresentação no teatro João Paulo II, localizado no campus do Unileste, em Coronel Fabriciano, com os violonistas do Duofel, grande sucesso da última edição do festival, que voltou atendendo a inúmeros pedidos.

A partir de quinta-feira, 27 de setembro, o Festival retornou para o teatro do Centro Cultural Usiminas, com o já tradicional serviço de bar montado no foyer e recebeu nomes como: Ithamara Koorax, aclamada como uma das melhores cantoras do mundo pelas revistas Down Beat, Jazz People e Swing Journal; Marcel Powel, filho do violonista e compositor Baden Powell; o pianista norte-americano Jeff Gardner. Presença também da carioca Luciana Rabelo e do Trombominas - Quarteto de Trombones de Belo Horizonte. Da região, tivemos a participação do jovem músico de 16 anos Matheus Barbosa e da Banda Tenente Oswaldo Machado.
E mantendo o compromisso do intercambio artístico entre o músico local e os artistas já consagrados que participam do festival, o projeto realiza desde de sua primeira edição as oficinas musicais. Uma forma de aprimorar a técnica e permitir que os artistas regionais se insiram no cenário internacional do jazz. Foram realizadas oficinas com Duofel (violão), Esdras Neném (bateria), Jorge Pescara (contrabaixo) e Jeff Gardner (piano).Uma realização de Valéria Altoé, o Ipatinga Live Jazz contou com o patrocínio da Usiminas, apoio do Usicultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Lei Federal de Incentivo à Cultura.

AOS FÃS DE GERRY MULLIGAN


Ted Hogarth, saxofonista barítono , 36 anos , residente em Chicago , é líder da Mulligan Mosaics, composta por 13 pessoas . As músicas que executam são escritas, arranjadas e inspiradas em Gerry Mulligan(na foto).

Dois anos atrás , quando Hogarth obteve o grau de mestre em composição jazzística pela DePaul University, recebeu de Lisa, sua esposa , uma compilação de concertos para bandas de jazz escritos por Gerry Mulligan. Hogarth cresceu ouvindo discos de Tommy Dorsey e Benny Goodman. Tocou com big-bands por mais de duas décadas e absorveu uma enorme influência de Mulligan. O concerto sem piano e guitarra de 1960 ofereceu a Hogarth uma nova experiência. Por mais de nove meses não ouvia outra coisa . Ele sempre se viu como arranjador.

Querendo estudar as composições e orquestrações de Mulligan, manteve contato com a Biblioteca do Congresso que abriga a coleção de Gerry Mulligan , buscando acesso a alguns arranjos. Foi posto em contato com Ken Poston , diretor do “Los Angeles Jazz Institute”, que lhe passou o número do telefone de Franca Mulligan, viúva de Gerry, e incentivou-o a manter contato. Levou três meses se encorajando. Quando se decidiu , obteve o convite para visitá-la em sua residência em Darien, Connetticut .

Hogarth ficou prostrado ao chegar ao estúdio de Mulligan. A princípio, Franca observou-o enquanto encontrava e estudava as composições do esposo, para se certificar se colocava o material de volta aos locais apropriados. Certificada do real interesse de Hogarth pela obra de Mulligan , convidou-o a retornar. Após o convite, Hogarth que mais do que estudar a obra de Mulligan, queria executá-la , obteve o apoio de Franca.Convidou músicos com quem tocava há anos e lançou sua primeira big-band e o site mulliganmosaics.com. A banda fez sua primeira turnê em 2006 e está contratada para se apresentar no Chicago Jazz Festival.

Ele já voltou duas vezes a Darien com o objetivo de preservar a obra de Mulligan, inclusive para torná-la acessivel, on-line, através da Biblioteca do Congresso.

Franca aprova o que já ouviu e declarou: “É maravilhoso como Ted memorizou o fraseado de Mulligan. O som é de Ted Hogarth e Mulligan Mosaics , mais o fraseado está muito próximo ao de Gerry. É adorável.”

Fonte: DownBeat/Joshua Karp

ANIVERSARIANTES 08/10

J.C. Heard (1917-1988) - baterista,
Hal Singer (1919) - saxofonista,
Pepper Adams (1930-1986) - saxofonista

Fonte : JazzTimes

Show Ana Paula Albuquerque

"Live Jazz in the River's"
Ana Paula Albuquerque & Convidados

O primeiro convidado de Ana Paula, é o músico trompetista Sérgio Benutti, grande responsável pela sua inserção no universo do jazz, sendo uma grande influência na carreira da cantora.

Local: River's Pub (Antigo Frankfurt) Rua da Paciência, Rio Vermelho
Data: 09 de Outubro. (Terça-feira)
Horário: 21:30hs Couvert: R$ 8,

A banda de primeiríssima, é composta por Paulo Mutti ( Guitarra semi-acúsita), Marcus Sampaio (contrabaixo acústico) e Ivan Huol (Bateria)

-- Ana Paula Albuquerquehttp://www.myspace.com/anapaulaalbuquerque

domingo, 7 de outubro de 2007

Toots Thielemans no Rio


Com tanta notícia boa, não coube espaço em O Globo para dar conta da memorável noite de quinta-feira com Toots Thielemens no Canecão, superlotado.

Trouxe um trio exemplar (piano-baixo-bateria) e se juntou ao nosso grandemaestro e violonista Oscar Castro-Neves, que plantou no show alguns de seus belíssimos arranjos (do seu belíssimo disco 'Playful Heart') - em 'Wave' e'Manhã de Carnaval'.
Thielemens também reviveu a sua interpretação de 'I Do It For Your Love', gravada com Bill Evans no disco 'Affinity' de 1979.

Houve, também, interpretações memoráveis de 'Joana Francesa' (do ChicoBuarque) e de 'Estate' (de Bruno Martino).

O repertório, mesmo com certos itens bem comerciais (como ' What A Wonderful World'), é sempre valorizado com a pujança de Toots Thielemens na gaita. É impressionante o fôlego e acriatividade de Thielemens em seus quase noventa.


Aqui Montes, Carlos Montes, do Rio de Janeiro

JASON MORAN APRESENTA SEU PROJETO SOBRE THELONIUS MONK


Depois de lançar sete álbuns pela Blue Note , o pianista e compositor Jason Moran(na foto) ganhou a reputação de “o mais provocativo pensador no jazz atual” de acordo com a publicação Rolling Stone. Mas Moran ampliará as fronteiras do jazz com o lançamento de “In My Mind : Monk at Town Hall, 1959” , um projeto multimídia dedicado ao lendário Thelonius Monk.

A idéia para “In My Mind” surgiu no ano passado, quando a SF Jazz abordou-o sobre a recriação do concerto de Monk realizado em 1959 no Town Hall. O resultado foi o projeto multimídia, incorporando uma performance ao vivo com oitos peças , projeções de vídeo, trechos dos ensaios de Monk com a sua banda para o famoso concerto e o documentário realizado por W. Eugene Smith. O próprio Moran visitou a casa de Monk na Carolina do Norte.

O projeto estreará na Duke University no próximo dia 27 de outubro , e depois será apresentado em Washington , dia 28, São Francisco , 02 de novembro , Chicago , 16 de novembro . No próximo dia 10 de outubro, Moran participará das comemorações dos 90 anos de Monk, bem como de uma entrevista com o crítico de jazz Gary Giddins sobre a música de Monk e seu legado na CUNY em Nova York.

ANIVERSARIANTES 07/10

Jo Jones (1911-1985) - baterista,
Larry Young (1940-1978) - organista

Fonte : JazzTimes

sábado, 6 de outubro de 2007

Zimbo Trio

Zimbo Trio com Elis



O mais longevo conjunto instrumental brasileiro é também uma admirável máquina instrumental jazzística. Formado por Amilton Godoy (piano), Luiz Chaves (contrabaixo) e Rubens Barsotti (bateria) em 1964, durante a fase áurea dos trios instrumentais de bossa nova (da qual fizeram parte também o Tamba Trio, o Jongo Trio e outros), o Zimbo Trio sempre manteve a mesma formação ao longo de quase quatro décadas de atuação. A carreira do grupo deslanchou em 1965, quando se tornou o conjunto oficial do programa O Fino da Bossa, da TV Record, acompanhando cantores e cantoras que estavam despontando naquela época, como Elis Regina.
De lá para cá, o Zimbo recebeu um sem-número de prêmios, gravou a trilha sonora de diversos filmes, e realizou turnês por todos os continentes. Além de Elis, o grupo tocou também com Elizeth Cardoso, Hector Costita, Sebastião Tapajós, Leila Pinheiro, Leny Andrade, Heraldo do Monte e Lee Konitz, entre outros. O maestro e compositor Cyro Pereira (hoje na Orquestra Jazz Sinfônica) escreveu o Concertino para o Zimbo Trio, onde o trio é acompanhado por orquestra sinfônica. Os integrantes do Zimbo também fundaram (em 1973) e dirigem até hoje uma bem-sucedida escola de música, o Centro Livre de Aprendizagem Musical (CLAM), responsável pela formação de não poucos talentos da música brasileira vocal e instrumental, entre os quais a pianista Eliane Elias.



A música do Zimbo Trio, baseada na bossa nova e na MPB, possui uma forte conotação jazzística, principalmente no que concerne à improvisação e às inter-relações que os três instrumentos estabelecem entre si. O piano de Godoy improvisa com admirável desenvoltura e riqueza harmônica. O contrabaixo de Chaves proporciona uma base harmônica segura, e ocasionalmente se faz eloqüente e cantante, tocado com arco. A bateria de Barsotti fornece uma base rítmica precisa e com acentos às vezes surpreendentes.



Autor de uma extensa discografia (mais de 40 títulos), o grupo influenciou várias gerações de músicos brasileiros. Pode-se dizer que o Zimbo Trio está na origem daquilo que se pode denominar o "jazz brasileiro" moderno (ou, mais precisamente, a música popular brasileira contemporânea instrumental). Discos como Zimbo interpreta Milton Nascimento, de 1986, Zimbo Trio, de 1992, ou Aquarela do Brasil, de 1993 - para citar apenas alguns exemplos - contêm interpretações jazzísticas maiúsculas, que fazem pensar em McCoy Tyner (o pianista de John Coltrane), nos trios de Bill Evans, no Modern Jazz Quartet.


(V.A. Bezerra, 2001)


Fonte : site E-jazz

ANIVERSARIANTES 06/10

Sammy Price (1908-1992) - pianista,
Norman Simmons (1929) - pianista

Fonte : JazzTimes

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 05/10

Jimmy Blanton (1918-1942) - baixista,
Bill Dixon (1925) - trompetista,
Joe Cusatis (1931),
Clifton Anderson (1957) - trombonista

Font : JazzTimes

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

THE NATIONAL ENDOWMENT FOR THE ARTS ANUNCIA PRÊMIOS


The National Endowment for the Arts – NEA anunciou os ganhadores do prêmio "NEA Jazz Masters Award" para 2008 em uma conferência à imprensa no “Dizzy’s Club Coca Cola" no Lincoln Center em Nova York . O prêmio é considerado a mais alta honra da nação para os jazzistas. Os ganhadores receberão cada um $25,000 em uma cerimônia e concerto que ocorrerão no próximo dia 12 de Janeiro , na conferência anual da “International Association for Jazz Education (IAJE)”, e terão a oportunidade de participar em outras promoções da NEA , inclusive em atividades de performance .

O anúncio foi feito pelo diretor geral da NEA , Dana Gioia. Um dos vencedores foi
o pianista e compositor, Andrew Hill (na foto), que morreu em Abril. Hill foi informado, antes de sua morte , que receberia o prêmio. Sua esposa, Joanne Robinson Hill, o representará.

Junto com Hill, os premiados são Candido Camero (percussionista), Quincy Jones (líder de orquestra), Tom McIntosh (compositor e arranjador) e Joe Wilder (trompetista). O ganhador do prêmio “A.B. Spellman NEA Jazz Master” para os defensores do jazz é Gunther Schuller.

Junto com os vencedores , os espectadores da cerimônia assistirão a um concerto da orquestra Newport All Stars de George Wein, 2005 NEA Jazz Master , em celebração ao seu 82° aniversário.

Cada artista nomeado master é responsável por uma importante contribuição para o jazz:

* Candido Camero é creditado como o primeiro percussionista a trazer a conga para o jazz.

* Andrew Hill dispendeu 40 anos compondo, atuando, gravando e educando músicos jovens. Ele é aclamado por suas inovativas performances e composições desde os anos 60.

* Quincy Jones é um empresário, regente, produtor musical , arranjador, compositor de trilhas sonoras e trompetista.

* A voz do compositor e arranjador Tom McIntosh pode ser ouvida na música de Dizzy Gillespie, James Moody e outros , bem como em filmes de Hollywood , incluindo Shaft.

* Por dezessete anos Joe Wilder se apresentou na ABC-TV , construindo sua reputação como solista popular e acompanhante de diversos artistas.

Gunther Schuller é um líder , tanto na tradição clássica como jazzística, contribuindo significativamente com suas composições para expandir os horizontes do Jazz.

A cada ano, desde 1982 , a NEA confere o prêmio “NEA Jazz Masters Award” para as legendas que contribuem para o jazz . O prêmio já foi concedido a cem grandes figuras da música americana , entre os quais estão Count Basie, Art Blakey, Dave Brubeck, Betty Carter, Ornette Coleman, Miles Davis, Roy Eldridge, Ella Fitzgerald, Dizzy Gillespie, Lionel Hampton, Herbie Hancock, Elvin Jones, Abbey Lincoln, Max Roach, Sonny Rollins, Cecil Taylor, Sarah Vaughan, Nancy Wilson e Teddy Wilson.

Para ajudar estes músicos a se conectarem com o povo americano, a NEA expandiu o programa em 2004 e 2005 , estabelecendo o “ NEA Jazz Masters Initiative”. Assim se criou os Momentos Jazz da NEA com performances e entrevistas que vão ao ar em doze canais da XM Satellite Radio. Há , também , o NEA Jazz nas escolas , em parceria com a “ Jazz at Lincoln Center “, que generosamente suporta a criação da Fundação Verizon . A NEA colabora ,também, com a “Verve Music Group” , publicando CDs de compilações e produções ilustradas , cuja renda reverte para a NEA.

Para maiores informações sobre a “ NEA Jazz Masters” , visitem neajazzmasters.org

ANIVERSARIANTES 04/10

Stan Hasselgard (1922-1948) - clarinetista,
Horace Tapscott (1934-1999) - pianista,
Leon Thomas (1937-1999) - vocalista,
Steve Swallow (1940) - baixista, Eddie Gomez (1944) - baixista,
Robert Hurst (1964) - baixista

Fonte : JazzTimes

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 03/10

Von Freeman (1922) - saxofonista,
George Wein (1925) - pianista,
Ronnie Laws (1950) - saxofonista,
Niels Lan Doky (1963) - pianista

Fonte: JazzTimes

terça-feira, 2 de outubro de 2007

ARTURO SANDOVAL - O PROPRIETÁRIO


Na última segunda-feira do mês de abril deste ano , o "Arturo Sandoval Jazz Club” celebrou seu primeiro aniversário . O Clube fica localizado no “Deauville Beach Resort” em Miami .

Na galeria de fotos daqueles que lá se apresentaram estão Branford Marsalis, John Scofield, Cedar Walton, Joshua Redman, Pat Martino, Kenny Garrett, Dee Dee Bridgewater, Monty Alexander, Regina Carter e Jane Monheit.

A missão de manter o clube não é fácil. Miami não é uma cidade jazzística. O “MoJazz Café “ , considerado o melhor local para o jazz entre 1993 e 1998 e o "Upstairs at the Van Dyke”, que, recentemente , fechou suas portas após doze anos de atividades , serviam como ponto de reunião para os amantes do jazz.

O clube de Arturo tem capacidade para 200 pessoas , uma atmosfera aconchegante e um ótima acústica . Quando o trombonista Curtis Fuller lá se apresentou , em março , deu a seguinte declaração : “Eu já toquei em muitos lugares , mas este é ‘top’ de linha “.

Sandoval está envolvido com outros projetos . Um deles é o “Rumba Place” , um bar-restaurante e clube de dança , dedicado à música cubana , situado no coração do “Ocean Drive “, local turístico. Há apresentação de música ao vivo toda a noite , para coincidir com o lançamento do seu primeiro disco pela Telarc (Rumba Place) , que apresenta a música cubana chamada Timba, utilizando arranjos para big-band.

Sandoval afirma : “ Eu sempre serei um rumbeiro. O jazz corre no meu sangue , mas sou melhor como cubano. Eu vim da tradição cubana de orquestras dançantes e big-bands , que poderiam tocar qualquer coisa , desde mambo, chachacha até o son , que mesclados constituíram a Timba”

Fonte :DownBeat/Eliseo Cardona

ANIVERSARIANTES 02/10

Wally Rose (1913-1997) - pianista,
Phil Urso (1925) - saxofonista,
Howard Roberts (1929-1992) - guitarrista,
Django Bates (1960) - tecladista

Fonte : JazzTimes

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

ANIVERSARIANTES 01/10

Curtis Lundy (1945) - baixista,
Dave Holland (1946) - baixista,
Mark Helias (1950) - baixista

Fonte : JazzTimes