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quarta-feira, 30 de junho de 2010

ANIVERSARIANTES 30/06


Andrew Hill (1937-2007) - pianista,
Jasper van't Hof (1947) - tecladista,
Lena Horne (1917-2010) – vocalista (na foto),
Rick Frank (1958) – baterista,
Stanley Clarke (1951) – baixista,
Wallace Davenport (1925-2004) - trompetista

terça-feira, 29 de junho de 2010

MORRE O FUNDADOR DO SELO DREYFUS


O editor musical e produtor Francis Dreyfus, na foto, faleceu no dia 24 de Junho. Ele tinha 70 anos.

Dreyfus fundou o selo de jazz Dreyfus em 1991, que teve em seu catálogo Michel Petrucciani, Richard Galliano, Bireli Lagrene, Aldo Romano, Marcus Miller, Ahmad Jamal, Roy Haynes, Philip Catherine e Steve Grossman . Como editor, ele controlou os direitos musicais de Johnny Hallyday, Eddie e Sylvie Vartan, Petula Clark, Francois de Roubaix, Jean Renard, Bernard Lavilliers, Jean Michel Jarre e Christophe. Ele também representou os trabalhos de Al Jarreau, Elvis Presley e Miles Davis.

Na França, Dreyfus foi nomeado Cavaleiro da Legião de Honra e Oficial das Artes e Letras.

Fonte : Downbeat

ANIVERSARIANTES 29/06


Hugo Fattoruso(1943) – pianista,
Julian Priester (1935) – trombonista(na foto),
Mousie Alexander (1922-1988) - baterista,
Ralph Burns (1922) – líder de orquestra

segunda-feira, 28 de junho de 2010

FAMÍLIA MARSALIS LANÇARÁ ÁLBUM


Gerações reunidas da família Marsalis lançarão o disco “Music Redeems (Marsalis Music)” no próximo 24 de Agosto. O CD é a gravação de uma performance da família no Kennedy Center em Washington, D.C., no ano passado, quando o patriarca Ellis Marsalis, na foto, recebeu o prêmio do Festival de Jazz Duke Ellington pelas suas realizações.

A renda proveniente da venda do disco reverterá em benefício do Centro para Música Ellis Marsalis em New Orleans.

Com o pianista Ellis estavam seus filhos : o trompetista Wynton, o saxofonista Branford, o trombonista Delfeayo e o baterista Jason. O poeta Ellis III também aparece ao lado do convidado Harry Connick Jr.

A construção do Centro para Música Ellis Marsalis tem sua conclusão prevista para a primavera norte-americana de 2011. Junto com o álbum o Centro lançará um Web site para obtenção de fundos através de uma campanha de doações.

“Ter um Centro Musical com meu nome é mais do que uma honra”, declarou Ellis Marsalis. “É também uma oportunidade para realizar muitos sonhos. Eu tenho uma larga influência para a música e os músicos de New Orleans.”

Fonte : Downbeat

ANIVERSARIANTES 28/06


Adrian Rollini (1904-1956) - saxofonista,vibrafonista,
Garoto(1915-1955) – violonista,
Jesse Stacken (1978) – pianista,
Jimmy Mundy (1907-1983) - saxofonista,
John Lee (1952) – baixista,
Pete Candoli (1923 - 2008) – trompetista,
Tierney Sutton (1963) – vocalista(na foto)

domingo, 27 de junho de 2010

GERI ALLEN – FLYING TOWARD THE SOUND (Motema Music [2010])


Uma das mais destacadas pianistas do jazz moderno, Geri Allen exibe uma profundidade musical que une lirismo e alma. Quer liderando um trio com seus estimados companheiros, Charlie Haden e Paul Motian, no lançamento que é um marco, "Live at the Village Vanguard (DIW, 2000)", ou homenageando uma ignorada matriarca do jazz , a pianista Mary Lou Williams, com “Zodiac Suite: Revisited (Mary Music, 2006)”, Allen é uma instrumentista e compositora constantemente gravitando através de novos desafios.

Este é o caso de “Flying Toward the Sound” , uma suite de piano solo em oito partes, que ganhou força após Allen ter recebido, em 2008, a bolsa John Simon Guggenheim para composição musical. Inspirada em três grandes pianistas—Herbie Hancock, Cecil Taylor e McCoy Tyner— o projeto reverencia o espírito da música deles, ainda que evite a mera cópia. Ela imprime seu próprio curso na jornada, que é enigmática, complexa em seus movimentos e sempre envolvida com a visão de Allen como eloquentemente expressa: "Não é a exibição de transcrições. É mais como uma refração de admiração e amor que eu tenho pelos meus ídolos".

A suíte é repleta de vigor cerebral das composições e improvisações de Allen. Cada movimento é prismático—momentos baladescos, grandeza e abstracionismo estão contidos na belíssima faixa de abertura, dedicada a Tyner. Notas rápidas forjam movimentos em cascatas, massa sonora e fluxo rápido em "Red Velvet In Winter (para Hancock)" e colorida improvisação de blues/swing em "Dancing Mystic Poets in Twylight (para Taylor)".

Sugestões e espiritualidade são prevalentes em "God's Ancient Sky" a peça mais atrativa em dezesseis minutos onde as teclas viajam sobre uma variada sonoridade. Reflexões pessoais são encontradas em "Faith Carriers of Life", dedicada às mães e em "Your Pure Self (Mother To Son)" para seu filho, cada uma exprimindo a ampla inventividade e sensibilidade da pianista em sua essencial pegada suingante.

Um presente adicional enriquece o CD, com três pequenos excertos do filme Refractions , da cineasta Carrie Mae Weems, que colaborou no projeto. Jazz tem sido considerado como uma "música que caminha sobre um fio sem rede de proteção". “Flying Toward the Sound” de Allen efetivamente encaixa-se nesta descrição — arriscada, vulnerável e inovadora.


Faixas: Flying Toward The Sound; Red Velvet In Winter; Dancing Mystic Poets At Midnight; GOD's Ancient Sky; Dancing Mystic Poets At Twylight; Faith Carriers Of Life; Dancing Mystic Poets At Dawn; Flying Toward The Sound (Reprise); Your Pure Self (Mother To Son).

Músico: Geri Allen: piano.

Fonte : All About Jazz / Mark F. Turner

ANIVERSARIANTES 27/06


Bartosz Hadala (1977) – pianista,
Elmo Hope (1923-1967) – pianista (na foto),
George Braith (1939) - saxofonista,
Johnny Big Moose Walker (1929-1999) – pianista,vocalista,
Madeline Eastman (1954) - vocalista

sábado, 26 de junho de 2010

MORRE O SAXOFONISTA FRED ANDERSON


O saxofonista tenor Fred Anderson, que influenciou gerações de músicos de Chicago como instrumentista e proprietário de clube de jazz, faleceu na última quinta-feira, 24 de Junho, após sofrer um ataque cardíaco. Ele tinha 81 anos.

Com uma notável entonação forte, Anderson adaptou sua afinidade com o blues e Charlie Parker para emergir nos avanços do free-jazz durante o início dos anos 60. Após a colaboração para a fundação da Association For The Advancement Of Creative Musicians de Chicago no meado da década, ele trabalhou frequentemente na cidade e em festivais europeus. Anderson abriu o Velvet Lounge em 1978, que se manteve como uma base de treinamento para jovens músicos durante jam sessions semanais e regular ponto para exibição de veteranos internacionais.

Desde os anos 90, as gravações de Anderson foram feitas com seus contemporâneos e discípulos, incluindo “ 21st Century Chase (Delmark)” e “ From The River To The Ocean (Thrill Jockey)”.

Fonte : Downbeat

ANIVERSARIANTES 26/06


Bill Cunliffe (1956) – pianista(na foto),
Dave Grusin (1934) – pianista ,
Don Lanphere (1928-2003) - saxofonista,
Gilberto Gil(1942) –violonista,vocalista,compositor,
Joey Baron (1955) - baterista,
Reggie Workman (1937) - baixista,
Robin Stine (1970) - vocalista

sexta-feira, 25 de junho de 2010

ANIVERSARIANTES EM 25/06

Arnold Faber (1952) - vibrafonista

Joe Chambers (1942) - pianista , baterista , percussionista (na foto)
Johnny Smith (1922) - guitarrista
Patrick Godfrey (1948) - pianista
Zdenko Ivanusic (1967) - saxofonista

ANIVERSARIANTES EM 24/06

Frank Lowe (1943 - 2003) - saxofonista
George Gruntz (1932) - pianista
Greg Burk (1969) - pianista
Jeff Beck (1944) - guitarrista
Manny Albam (1922 - 2001) - saxofonista
Marvin "Smitty" Smith (1961) - baterista (na foto)

Jazz Sinfônica toca trilha do "Circo Místico"

A orquestra apresenta, hoje e amanhã no Auditório Ibirapuera, repertório criado em 1983 por Edu Lobo e Chico Buarque para o espetáculo "O Grande Circo Místico", do Balé do Teatro Guaíra (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 2, tel. 0/xx/11/3629-1075; R$ 30; às 21h; livre).

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Herbie Hancock reúne Céu, John Legend e mais dezenas de artistas em "The Imagine Project"

Agência Reuters

O jazzista Herbie Hancock durante show em evento do Grammy, Salute to Jazz, no Club Nokia de Los Angeles (03/02/2009)

Após uma carreira que abrange cinco décadas, o jazzista Herbie Hancock não dá sinais de reduzir o ritmo, lançando um novo álbum com a participação de uma variada gama de colaboradores, da sitarista Anoushka Shankar à cantora pop Pink.

Em "The Imagine Project", que chega às lojas e sites de música nesta semana, Hancock registra duetos gravados em sete países de cinco continentes, com a mensagem de "paz por meio da colaboração global", segundo o artista, ganhador de 12 prêmios Grammy.

"Eu definitivamente quis fazer um disco global", disse o pianista e compositor de 70 anos. "Para que ele seja realmente global, tinha de ser gravado em diferentes línguas, então tentei gravar no máximo de países diferentes."

Ele também filmou o projeto, que se transformou num documentário que o mostra trabalhando com Pink, India.Arie, Jeff Beck, John Legend, Chaka Khan, The Chieftains, Wayne Shorter, Dave Matthews e Anoushka Shankar.

Embora o conceito do álbum seja de Hancock, ele disse não estar familiarizado com todos os artistas, então confiou no produtor Larry Klein, que conhecia as músicas e letras dos outros músicos.

"Concebi a ideia, fiz a pesquisa, toquei a música, mas o Larry foi uma enorme ajuda em formar uma firme fundação mesmo antes de chegarmos à música em si", disse Hancock.

A faixa-título junta a roqueira Pink com o cantor de soul Seal. Pink também divide com o cantor de R&B John Legend uma comovente versão do hit "Don't Give Up", de Peter Gabriel.

India.Arie faz uma animada interpretação da balada "Imagine" (1971), de John Lennon, com um festivo clima caribenho. O casal Susan Tedeschi e Derek Trucks apresenta uma versão áspera e ardente de "Space Captain", de Joe Cocker.

Os vocais cheios de sentimento de James Morrison valorizam o clássico "A Change Is Gonna Come", de Sam Cooke.

Bia Mestrinér faz novo show

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ANIVERSARIANTES 23/06


Ben Paterson (1982) – pianista,
Daniel Szabo (1975) – pianista,
Donald Harrison (1960) – saxofonista,
Eddie Miller (1911-1991) - clarinetista , saxofonista,
Elza Soares(1937) – vocalista(na foto),
George Russell (1923-2009) - pianista , líder de orquestra,
Helen Humes (1913-1981) - vocalista,
Milt Hinton (1910-2000) – baixista,
Sahib Shihab (1925-1989) - flautista , saxofonista

terça-feira, 22 de junho de 2010

DAVID MURRAY AND THE GWO kA MASTERS – THE DEVIL TRIED TO KILL ME (Justin Time Records [2009])


Este bloco animado de festa global, do saxofonista David Murray, mistura ebulientes ritmos africanos com funk e jazz, trouxe uma banda incrementada por dois mestres que integram a Gwo ka (baterista e vocalista guadalupenho), algum vigoroso soul urbano do pianista/vocalista Sista Kee, e a renomada voz do blues Taj Mahal. “The Devil Tried To Kill Me” é o terceiro lançamento de Murray com o Gwo ka Masters, seguindo o bem sucedido "Gwotet (Justin Time)" de 2004, uma gravação que também apresenta um ícone da avant-garde , o saxofonista Pharoah Sanders.

Registrado em Pointe-a-Pitre, a maior cidade de Guadalupe, a gravação é uma celebração empática do passado orgulhoso da ilha e do atrativo presente — relembrando sua história de escravidão, luta e independência antes da integração com a França (cerca de 1794). A música é impulsionada pela batida nativa da Gwo ka drums, vocais inspiradores e letra que fala de vida, como Murray expressa nas notas do disco, ..."música que aponta o futuro."

A batida do coração do Gwo ka é inconstestável, começando com "Kiama For Obama", que tem a pulsação crescendo febrilmente pela batida da bateria e vozes de Klod Kiavue e Francois Ladrezeau com os outros membros da banda improvisando sobre o tema contagiante. A cadência lenta em "Africa" na forma pungente como Taj Mahal interpreta a letra amorosa e restabelecendo a beleza do continente e do seu povo, com Murray ecoando o sentimento através do seu caloroso solo.

O funk vem pesado na super-pungente "Southern Skies", tratada com uma dose dupla de letra blueseira por Taj Mahal e vigorosa exposição dos versos pela multi-talentosa , natural de São Francisco, Sista Kee. A banda pega fogo. O tenor de Murray voa livre , seguido por Christian Laviso e as guitarras super aquecidas de Herve Samb. A faixa título é outro estonteante funk com Sista Kee contando uma estória humorada (letra de Ishmael Reed) de uma libertação do ciberespaço norte-americano.

"Congo" e "Canto Oneguine" são influenciadas pelo Afropop que dão prosseguimento à batida agitada da gravação, como o Gwo ka masters providencia os fervorosos versos de chamadas e respostas para a incessante atuação da banda. Há uma edição de versões para rádio de "Southern Skies" e "Africa" para aqueles que gostam de versões curtas , porém são redundantes. Seria melhor ter mais canções, especialmente com Sista Kee e Taj Mahal. Despreocupadamente , David Murray e Gwo ka masters criaram outro estupendo lançamento que faz a viagem para Guadalupe uma extraordinária jornada.

Faixas: Kiama For Obama; Africa; Southern Skies; The Devil Tried To Kill Me; Congo List Canto Oneguine; Southern Skies (Radio Edit); Africa (Radio Edit).

Músicos: David Murray: saxofone tenor, clarinete baixo; Taj Mahal: vocal (2, 3); Sista Kee: vocal (3, 4); Jaribu Shahid: baixo elétrico; Renzel Merrit: bateria; Klod Kiavue: ka bateria, vocais; Francois Ladrezeau: ka bateria, vocais; Rasul Siddik: trompete; Christian Laviso: guitarra; Herve Samb: guitarra.

Fonte : All About Jazz / Mark F. Turner

ANIVERSARIANTES 22/06


Craig Russo (1963) – percussionista,
Eumir Deodato (1942) – pianista,
Hermeto Pascoal (1936) – multiinstrumentista (na foto),
Maurizio Rolli (1965) – baixista,
Ray Mantilla (1934) - percussionista

segunda-feira, 21 de junho de 2010

STACEY KENT – RACONTE-MOI (Blue Note Records [2010])


A faixa de abertura deste disco, da premiada vocalista Stacey Kent, é de Antonio Carlos Jobim com versão de Moustaki, "Les Eaux de Mars". Esta gema (em português, Águas de Março) era bem conhecida como de exclusiva propriedade da falecida e maravilhosa Susannah McCorkle na versão em inglês. Kent prova ter força interior nesta e nas outras canções , todas em francês. Várias faixas do repertório francês foram apresentadas em seu disco anterior , o fino “Breakfast on the Morning Tram (Blue Note, 2007”.

A conexão pessoal de Kent com as coisas francesas são profundas e vem do seu avô, com quem ela falava a língua, além de, por anos, ter estudado na França.

Foi , especificamente, "Jardin d'hiver" uma mais recente canção marcante do trovador Henri Salvador, que inspirou este trabalho. Um convite sedutor para um eterno prazer, o doce e suave enfoque de Kent é tão retraído quanto irresistível. A sensualidade sonhadora da faixa se estende por muitas outras. "Mi Amor" uma das diversas canções escritas especificamente para ela, tem uma pulsação e sensualidade com sabor latino e o jeito de Kent expor a letra brilha quando ela envolve a palavra “amor” com sua voz maliciosa. Outra charmosa, "Sait-on-jamais", é o trabalho de Camille d'Avril e do saxofonista, produtor e marido de Kent, Jim Tomlinson, cujos arranjos providenciam uma completa e fascinante paisagem sonora.

Entre todos estes tesouros franceses há uma surpresa guardada :"It Might As Well Be Spring" de Rodger e Hammerstein, aqui entitulada como "C'est La Printemps". Como ela veio a ser uma das principais zeladoras do grande repertório norte-americano, não é surpresa para alguém que tenha familiaridade com suas gravações. Aqui ela adiciona outro nível de sonhadora intimidade sensual para este clássico,habilmente acompanhada pela sincronia do caloroso saxofone de Tomlinson por trás dela. Kent apresenta um estilo conversacional, que é completamente refrescante quanto claro, tal qual um riacho que corre.

Faixas: Les Eaux De Mars; Jardin D'Hiver; Raconte-moi; L'Etang; La Venus Du Melo; Au Coin Du Monde; C'est Le Printemps; Sait-On Jamais?; Les Vacances Au Bord De Lar Mer; Mi Amor; Le Mal De Vivre; Desuets.

Músicos: Stacey Kent: vocal; Graham Harvey: piano e Fender Rhodes; John Parricelli: guitarras; Jeremy Brown: baixo; Matt Skelton: bateria e precussão; Jim Tomlinson: saxofones tenor, soprano e barítono, clarinete, sansula.

Fonte : All About Jazz / Andrew Velez

ANIVERSARIANTES 21/06


Ajamu Akinyele (1972) – baixista,
Christy Doran (1949) - guitarrista,
Eric Reed (1970) – pianista(na foto),
Jamil Nasser (1932) - baixista,
Joe Purrenhage (1966) – guitarrista,
Lalo Schifrin (1932) -pianista,
Rob Schneiderman (1957) – pianista

domingo, 20 de junho de 2010

WALLACE RONEY - IF ONLY FOR ONE NIGHT (HighNote Records [2010])


Seis anos de associação de Wallace Roney com a HighNote, iniciando com “Prototype (2004”, seguido por “Mystikal (2005)” e culminando com “ Jazz (2007)”, tem permitido ao trompetista reunir um corpo de trabalho mais indicativo de onde ele sempre queria ter estado na sua pegada mainstream com o selo Muse no início dos anos 1990. Se “Only for One Night” , selecionado a partir de quatro apresentações no Iridium de Nova York , continua a pintar um quadro mais vasto de um artista que possui uma larga influência de Miles Davis, mas distanciada de uma mera cópia através de sua capacidade técnica e apresentando um enfoque para reunir um largo conjunto de interesses em acentuado contraste com o enfoque evolucionário mais linear de Davis.

A maioria do que deve ser dito sobre Roney está nas notas do disco escritas por Francis Davis. " Eu não estou certo se Miles tenha alcançado aonde ele realmente estava" declarou Roney, referindo-se a bem documentada e vitalícia rejeição de Davis do que veio antes. Distinto da maioria para quem o espírito de Davis assoma largamente, em vez de focar um simples período, Roney integra aspectos que abarcam quatro décadas de trabalho de Davis, bem como os toques dos trabalhos de John Coltrane e Herbie Hancock.

Com sua longa parceria musical com seu irmão saxofonista Antoine Roney e o baixista Rashaan Carter desde “Jazz(2007)”, que é a mais surpreendente , o quinteto navega sem costuras na amplitude estilística demandada pelos seus originais e composições de outros, indo da ainda moderna sonoridade de Hancock em "I Have a Dream" de “The Prisoner (Blue Note, 1969)” , para o olhar mais sombrio da lírica faixa título de Brenda Russell, tornada famosa por Luther Vandross, e "Only With You" de Tony Williams, que rivaliza com a intensidade rítmica e suíngue efervescente do original em “Angel Street (Blue Note, 1988)”, quando Roney era membro do quinteto do falecido baterista.

O quinteto de Roney está confortável com uma flamejante pegada fusion de “Prototype” em "Quadrant" , como é intensamente suingante "Metropolis" de “No Room For Argument (Stretch, 2000)” , duas composições suas que demonstram sua acurada habilidade para modelar nexos ecléticos , algo claramente misterioso para seu mentor, onde todas suas inovações se encontram. O proficiente toque de Roney nunca foi mais divertido ou agradavelmente focado, se engenhoso em "Metropolis" ou mais intensamente temático no encerramento do CD, apresentada à capella, "FMS".

Os jovens componentes do grupo demonstram o astuto perfil de Roney em localizar desconhecidos, mais talentos notáveis . O tecladista cubano Aruán Ortiz combina organicamente a clareza do sintetizador, a agitação do órgão e a pegada do clavinete a la Hancock para acompanhar os impetuosos solos funkeados de Wallace e Antoine Roney em "Quadrant", mas passa para o piano acústico para um comovente solo, enquanto o baterista Kush Abadey mescla ritmos contemporâneos e a elasticidade do post-bop e com um enfoque menos direto torna a composição de Davis "I Love What We Do Together" (previamente gravada como um demo por Davis no meado dos anos 80) do que deveria ter sido algo passageiro dentro do que implacavelmente cresceria em forma de fogo lento até ferver.

Com grande ênfase no alto poder do sopro e na química do grupo nos recentes trabalhos em estúdio, “If Only for One Night” ,é um álbum ao vivo, onde Roney reflete sobre os vários anos já passados e consolida em nível mais elevado onde ele esteve e .......para onde estará indo.

Faixas: Quadrant; If Only for One Night; Only With You; I Have a Dream; Metropolis; Let's Wait Awhile; I Love What We Make Together; FMS.

Músicos: Wallace Roney: trompete; Antoine Roney: saxofones soprano e tenor clarinete baixo; Aruán Ortiz: teclados; Rashaan Carter: baixo; Kush Abadey: bateria.

Fonte :All About Jazz / John Kelman

Stacey Kent faz shows no Brasil em setembro


A cantora norte-americana Stacey Kent

A cantora norte-americana de jazz Stacey Kent fará quatro shows no Brasil em setembro. Kent se apresenta em São Paulo (9), Itajaí (10), Porto Alegre (14) e Rio de Janeiro (16).

O início de venda de ingressos e valores ainda não foram divulgados.

A cantora veio ao país pela primeira vez em 2008. Agora, Stacey Kent volta para mostrar o show que promove o disco "Raconte-moi", lançado neste ano e totalmente gravado em francês

ANIVERSARIANTES 20/06


Doc Evans (1907-1977) - cornetista,
Eric Dolphy (1928-1964) - saxofonista,flautista,clarinetista(na foto),
Jeremy Monteiro (1960) – pianista,
Paul Cacia (1956) – trompetista,
Stephan Kammerer (1970) - saxofonista,
Stu Martin (1938-1980) – baterista,
Thomas Jefferson (1920) - trompetista

sábado, 19 de junho de 2010

HOMENAGEM A HANK JONES


Será realizada uma celebração musical em memória de Hank Jones, (na foto), na Abyssinian Baptist Church em Nova York no próximo dia 26 de Junho, sábado, às 14h.

Jimmy Heath será o diretor musical do evento, que contará com as atuações de Frank Wess, Mulgrew Miller, Joe Wilder, Jimmy Cobb, Kenny Barron, Eric Reed dentre outros. Phil Schaap e George Wein serão os oradores

Fonte : Downbeat

ANIVERSARIANTES 19/06


Billy Drummond (1959) – baterista,
Chico Buarque de Holanda(1944)- vocalista, violonista,compositor(na foto),
Dave Lambert (1917-1966) – vocalista,
John Hollenbeck (1968) – baterista,
Luis Carlos Vinhas(1940-2001) – pianista,
Roberto Magris (1959) - pianista

sexta-feira, 18 de junho de 2010

BILL CARROTHERS – JOY SPRING (Pirouet Records [2010])


O pianista Bill Carrothers tem limitado seu frequente extenso foco, onde o seu maravilhoso e marcante álbum para sua carreira, “Armistice 1918 (Sketch Records, 2004)” tem relação com “World War I” e “I Love Paris (Pirouet Records, 2005)”, além de ter explorado canções populares dos anos 20 e 40 do século passado.”Joy Spring” concentra-se em uma pequena fatia de uma história mais recente: a música do jovem trompetista falecido precocemente,Clifford Brown.

Brown (1930-1956), foi um jovem fenômeno que desfrutou só quatro anos de gravações no meado dos anos 50, mas ele foi um dos pioneiros do bebop, apresentando álbuns memoráveis em seus breves momentos de brilho, que são hoje standards. Com uma banda formada com o baterista Max Roach e o pianista Richie Powell (irmão de Bud Powell) no “Clifford Brown & Max Roach Quintet”, ele gravou numerosos clássicos, que são considerados standards do bop . Em “On Joy Spring” apresenta e/ou reinventa, sempre pondo seu toque pessoal, um dúzia destas jóias.

O disco inícia com a composição de Benny Golson "Junior's Arrival". Carrothers e seus companheiros de trio passam gradativamente para pegada do rock, adicionando vivacidade pop respeitosa na apresentação da música, não deixando dúvida que é hard bop, mais parecido com o enfoque que Bud Powell apresentou em seu “Bud Plays Bird (Roulette Records, 1958)”, um tributo para o gigante do saxofone alto, Charlie Parker. Porém com a faixa título, Carrothers chega lá (proximamente) no solo, e reduz a brilhante velocidade do original para um belo cântico fúnebre.

A pegada do hard bop e sua ebuliência está de volta com a composição de Richie Powell, "Jacqui." O trio é ótimo na interação e espontaneidade, emprestando o sentimento que não deixam cair ao longo do disco. Eles o mantém firme. O som é renovado na medida certa. O baixista Drew Gress e o baterista Bill Stewart são os companheiros de Carrothers, os mesmos que contribuiram eficazmente em “Night Whispers” de Marc Copland, o terceiro volume da sua obra-prima com o seu New York Trio. A forma como podem manter com acentuado cuidado, de forma peculiar, idéias impetuosas e as imprevisíveis mudanças de Carrothers é simplesmente maravilhosa.

Este é um estupendo álbum organizado. A agitada "Jacqui" precede outro faixa incendiária, "Gerkin for Perkin", seguido pelo mais imaginável e atraente esquema de balada de Carrothers, apresentado em "Delilah" de Victor Young. Então há o tempo errático de "Gertrude's Bounce", exibindo o toque delicado do líder e o acompanhamento suportivo de Stewart na bateria. “Jordu” de Duke Jordan apresenta-se como uma marcha como se o ritmo seguisse um metrônomo, com a atuação admirável e brilhante de Carrothers, optando por um direcionamento de ragtime. "Daahoud" ferve em seguida e "Time" abre com um lúgubre solo de baixo, injetando um ar de fim de noite, como alguém sentado sozinho sorvendo um drinque.

"I Remember Clifford" o triste tributo de Benny Golson para "Brownie" tem a velocidade reduzida para belos movimentos e fecha este excelente trabalho, algo que torna interessante o perfil deste idiossincraticamente original Carrothers, colocando-o no topo dos graduados pianistas do jazz atual.


Faixas: Junior's Arrival; Joy Spring; Jacqui; Gerkin for Perkin; Delilah; Gertrude's Bounce; Jordu; Daahoud; Time; Powell's Prances; Tiny Capers; I Remember Clifford.

Músicos: Bill Carrothers: piano; Drew Gress: baixo; Bill Stewart: bateria.

Fonte : All About Jazz / Dan McClenaghan

ANIVERSARIANTES 18/06


Bennie Payne (1907-1986) - pianista, vocalista,
Jim Pepper (1941-1992) - flautista , saxofonista(na foto),
Ray Bauduc (1909-1988) - baterista,
Ray McKinley (1910-1995) - baterista , vocalista

quinta-feira, 17 de junho de 2010

JESSICA WILLIAMS - THE ART OF THE PIANO (Origin Records [2009])


Jessica Williams tem tocado piano desde que fez quatro anos de idade, e decidiu cedo o que queria continuar fazendo pelo resto de sua vida. Sua escolha é nossa recompensa. “The Art of the Piano”, uma exibição solo, foi gravada em Maio de 2009 no “Triple Door” em Seattle. Os primeiros dois números, "Triple Door Blues" e "Esperanza", são seguidos por entusiástica resposta e, depois disto, a plateia inexplicavelmente desaparece, retornando no fim da faixa seis, "Prophets", então some outra vez antes de aplaudir no final, "Lonnie's Lament" de John Coltrane.

Ao lado de seis composições suas, dentre as oito faixas do álbum, Williams, também, escreveu as notas do disco, que são em parte um perceptivo estudo sobre pianos e como alguém apropriadamente pode tocá-los. No concerto utiliza o Steinway D para engendrar e apresentar sua visão musical. Este ponto de vista, deve ser notado, não só transcende mas engolfa a música improvisada como geralmente é apresentada. Em outras palavras, apesar deste ser um maravilhoso recital, melodicamente rico e sonoramente variado, Williams não improvisa à maneira de , digamos, Oscar Peterson, McCoy Tyner, Bill Evans ou mesmo Keith Jarrett. A música é cerebral, os tempos moderados, a espontaneidade intrínseca é suave.

Entre as composições de Williams, "Triple Door Blues" inclina-se talvez para o jazz como nós o conhecemos. Ela também compôs "Love and Hate", "Elaine" e "Diane", as duas últimas para amigas próximas. Completando o programa está a sensível reformulação de Williams para "First Gymnopedie" de Erik Satie. Tudo é bem disposto e adorável, e executado com muita maestria e com a consciência de estar bem planejado. Isto é o que é, e deve ser o bastante para agradar a diversos gostos. Tendo em mente, entretanto, que isto não é uma espécie de uma sessão de livre improvisação que alguns entusiastas do jazz deve aderir por princípios. Para aqueles que simplesmente amam a boa música, meticulosamente executada, “The Art of the Piano” é um suntuoso banquete.

Faixas: Triple Door Blues; Esperanza; Love and Hate; Elaine; First Gymnopedie; Prophets; Diane; Lonnie's Lament.

Fonte: All About Jazz / Jack Bowers

ANIVERSARIANTES 17/06


Lindsey Muir (1981) – vocalista,
Marc Brenken (1973) – pianista,
Sam Wooding (1895-1985)- pianista , líder de orquestra,
Tom Varner (1957) – frenchornista,
Tony Scott (1921-2007) – clarinetista(na foto)

BÊRÊKÊTÊ - Homenagem à EDERALDO GENTIL



A Escola de Canto Popular, através da sua idealizadora, Ana Paula Albuquerque, e alunos, trazem, mais uma vez, o trabalho de um importante compositor baiano que deve ser ouvido e assimilado para o engrandecimento cultural de quem se dispor a essa fruição de pura cultura. Portanto, deleitem-se no Show BÊRÊKÊTÊ, com as vozes de Gil Ferreira, Ismael Quirino, Ive Farias, Neyla Lopo, Carol Magalhães, Júlia Filgueiras, Ana Cristina Santana e Natália Passos.

Participação de Edil Pacheco, Juliana Ribeiro, Edson 7 cordas e Cacau do Pandeiro.

Ficha Técnica:

Paulo Mutti – Direção Musical/Arranjos e Violão

Elena Rodrigues – Flauta

Sergio Müller – Cavaquinho

Ldson Galter – Baixolão

Vitor Leoni - Bateria

Gilson Gil – cenário

Antonio Marques – Iluminação

Onde: TEATRO SOLAR BOA VISTA

Endereço: Praça Marques de Abrantes, S/Nº, Parque Solar Boa Vista – Engenho Velho de Brotas.(Ponto de Referência: Ao lado do casarão amarelo – Secretária Municipal de Educação e Cultura – SMEC)

Telefones: 71 3116-2000 / 2108

Quando: 17 de Junho às 20hs (quinta-feira)

Quanto: R$8, e R$4,

Contatos: (71)3494-3023

Ederaldo Gentil – compositor poeta dos bons

Texto de Ismael Quirino Trindade Neto

Ederaldo Gentil, esse grande compositor baiano, trouxe uma rara qualidade à MPB.[...]Se hoje há conquistas sociais significativas de respeito, reconhecimento, inclusão e aceitação da diversidade, com certeza, a cultura, enquanto viva, representou a resistência, a memória e a força de um povo oprimido. E, em manter essa chama acessa, Ederaldo foi mestre, ao lado de tantos outros baianos, desde Caymmi, até os seus contemporâneos, como Os Tincoãs, Batatinha, e tantos outros.

[...] A riqueza poética de Ederaldo Gentil, o coloca em pé de igualdade junto a outros poetas do samba nacional, como Cartola e Noel Rosa, só para citar alguns. Assim, A canção “O ouro e a madeira” é pura filosofia, o que mostra a sagacidade do compositor; “Manhã de um novo dia”, em parceria com Edil Pacheco, traz toda uma atmosfera lírica de uma madrugada e seus personagens, como vento, sereno e o boêmio solitário, com o seu violão, chorando as sua tristezas, mas ao mesmo tempo, com sua arte funcionando como seu consolo e elemento de diálogo e elaboração das desilusões da vida. Iniciando a canção “Ladeiras” com os famosos versos de Jobim, “É pau, é pedra”, Ederaldo passeia pelas ladeiras de Salvador, que, para quem as conhece, estão repletas de história... E aí reside a genialidade do artista, dizer algo além do que está dito, pois palavras evocam memória e, de uma composição aparentemente simples, tantos outros cenários se descortinam...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

MARTIN TAYLOR´S SPIRIT OF DJANGO – LAST TRAIN TO HAUTEVILLE (The Guitar Label [2010])


Frequentemente, gravações de tributos não são nada mais que uma maneira de impressionar grandes audiências explorando as inovações e a personalidade de gigantes musicais. Quando feito com sinceridade, entretanto, um tributo captura a essência do homenageado enquanto evita a mera cópia e péssimo intento comercial . Tal é o caso de “Last Train to Hauteville”, um excitante lançamento do virtuoso guitarrista escocês Martin Taylor e sua banda “Spirit of Django”. A aclamada banda foi formada por Taylor em 1994 a partir da tradição do famoso guitarrista cigano Django Reinhardt. Depois de um hiato de anos, “Spirit of Django” retorna para marcar a celebração do 100º aniversário de Reinhardt, um dos fundadores do jazz europeu.

Taylor, que ganhou proeminência na década de 1970 acompanhando o violinista e associado a Reinhardt ,Stephane Grappelli, evoca a completa energia e o fraseado suingante, pleno de movimentos diatônicos e “entortação” das cordas, entretanto com uma pegada contemporânea. Por exemplo, seu solo em um tempo acelerado na faixa título mistura uma verdadeira influência de Reinhardt com o estilo bebop de Tal Farlow e as oitavas de Wes Montgomery. O disco visita o território brasileiro do samba e da bossa nova em "Rue de Dinan", "Mirette" e "La Belle Dundee", que permite ao guitarrista adentrar em uma pegada relaxada, sem o peso de concepções nostálgicas. Nestas faixas, especialmente a de encerramento, "La Belle Dundee", Taylor produz cascatas de simples notas à la Joe Pass ou George Benson, os tipos de linhas que faz outro guitarrista dobrar o movimento.

O acordeonista Jack Emblow e o clarinetista Alan Barnes dividem a linha de frente com Taylor e mantêm a paz com a extrema determinação do líder e sua técnica incomparável. Emblow flutua elegantemente de forma pianística na “valsa jazzística”, "Le Jardin Anglais", e cria interessante improviso em uma agitada "Double Scotch". Barnes utiliza agilidade feérica e entonação sombria no tom do clarinete, suingando amorosamente, especialmente no sapateado "Madame Haricot" e em "Monsieur Jacques".

O guitarrista ritmista John Goldie, o baixista Terry Gregory, o baterista James Taylor e, em um par de faixas, a vocalista Alison Burns completa este firme e bem ensaiado grupo. Talvez menos um tributo e mais um envolvimento do energético gênio de Reinhardt, “Spirit of Django” empresta nova luz a uma rica linhagem musical.

Faixas: Last Train to Hauteville; Rue de Dinan; Le Jardin Anglais; Double Scotch; La Mer; Madame Haricot; Roberta; Mirette; La Javanaise; Le Touch; J'Attendrai; Monsieur Jacques; La Belle Dundee.

Músicos: Martin Taylor: guitarra; John Goldie: guitarra; Terry Gregory: baixo; James Taylor: bateria; Jack Emblow: acordeón; Alan Barnes: clarinete, saxofone; Alison Burns: vocal.

Fonte :All About Jazz /John Barron

ANIVERSARIANTES 16/06


Albert Dailey (1939-1984) - pianista,
Clarence Shaw (1926-1973) –trompetista,
Fredy Studer (1948) - baterista,percussionista,
Ivan Lins(1945) – pianista, vocalista,compositor,
Javon Jackson (1965)- saxofonista,
Lucky Thompson (1924-2005) - saxofonista,
Mike Baggetta (1979) – guitarrista,
Paul White (1973) – saxofonista,
Ryan Keberle (1980) – trombonista,
Tom Harrell (1946) - trompetista,flugelhornista(na foto),
Tom Malone (1947) - trombonista

terça-feira, 15 de junho de 2010

ASSOCIAÇÃO DE JORNALISTAS DE JAZZ NORTE-AMERICANA ANUNCIA PRÊMIO




Nesta segunda-feira, 14 de Junho, em City Winery, Nova York , a Associação de Jornalistas de Jazz norte-americana concedeu os prêmios aos melhores do ano no campo da música e do jornalismo. Listaremos a seguir os vencedores no campo da música:

1. Obra Relevante para o Jazz
James Moody

2. Músico do Ano
Vijay Iyer

3. Compositor do Ano
Maria Schneider (na foto)

4. Revelação do Ano
Darcy James Argue

5. Produtor de Eventos do Ano
George Wein, New Festival Productions LLC: CareFusion Jazz Festival New York, CareFusion Jazz Festival Newport, Newport Folk Festival

6. Gravação do Ano
Folk Art, Joe Lovano, Blue Note Records

7. Gravação Histórica
Without a Song: Live in Europe 1969, Freddie Hubbard, Blue Note Records

8. DVD do Ano
Anita O' Day: The Life of a Jazz Singer, AOD Productions/Elan Entertainment

9. Gravadora do Ano
Pi Recordings

10. Cantora do Ano
Roberta Gambarini

11. Cantor do Ano
Kurt Elling

12. Executante de Instrumento Raro No Jazz
Edmar Castañeda, harpa

13. Big Band do Ano
Darcy James Argue's Secret Society

14. Arranjador do Ano
Maria Schneider (na foto)

15. Banda com menos de dez integrantes
Joe Lovano Us Five

16. Trompetista do Ano
Terence Blanchard

17. Trombonista do Ano
Roswell Rudd

18. Saxofonista Tenor do Ano
Joe Lovano

19. Saxofonista Alto do Ano
Rudresh Mahanthappa

20. Flautista do Ano
Nicole Mitchell

21. Saxofonista Barítono do Ano
Gary Smulyan

22. Saxofonista Soprano do Ano
Evan Parker

23. Clarinetista do Ano
Anat Cohen

24. Guitarrista do Ano
Jim Hall

25. Pianista do Ano
Kenny Barron

26. Organista do Ano
Dr. Lonnie Smith

27. Violinista do Ano
Regina Carter

28. Baixista do Ano
Dave Holland

29. Vibrafonista do Ano
Stefon Harris

30. Percussionista do Ano
Cyro Baptista

31. Baterista do Ano
Paul Motian

Fonte : JazzTimes / Lee Mergner

ANIVERSARIANTES 15/06


Alix Combelle (1912-1978) - saxofonista ,clarinetista ,
Erroll Garner (1921-1977) – pianista(na foto),
Jaki Byard (1922-1999) - vibrafonista ,saxofonista,trompetista , pianista,
Joe Abba (1976) – baterista,
John Hart (1961) – guitarrista,
Nancy King (1940) – vocalista,
Tony Oxley (1938) - baterista

segunda-feira, 14 de junho de 2010

THE DAVID LEONHARDT TRIO – BACH TO THE BLUES (Big Bang Records [2009])


O pianista David Leonhardt apresenta um competente casamento entre música clássica e jazz, borrifando com um toque de blues, em "Bach to the Blues" , um trabalho de improvisação de temas clássicos que é surpreendentemente interessante. Leonhardt reinterpreta a música de Bach, Schubert, Beethoven, Chopin e outros com um enfoque improvisacional criativo, produzindo uma textura brilhante clássica do jazz , que é bastante agradável. Com o baixista Matthew Parrish e o baterista Alvester Garnett, The David Leonhardt Trio oferece onze peças de oito grandes compositores do gênero clássico apresentado de forma graciosa, que deve tocar aqueles que preferem o suave lado do jazz.

Com seus trinta e oito anos de experiência profissional , Leonhardt tem frequentemente incluído um pouco de improvisação na música clássica como parte de seus concertos. Esta é a lógica que estas performances encontram para que sejam gravadas em estúdio. Com "Bach to the Blues", o pianista dá atenção especial à música de Johann Sebastian Bach tocando três de suas composições, começando com "Prelude in G Minor", contendo o acordes típicos do piano de Bach , o balanço jazzístico e um final com inesperado toque latino. A outra peça de Bach incluí "Prelude in A Minor", que conserva mais a pegada original clássica, diferentemente de "Prelude in Bb", que se torna jazzística , se transformando rapidamente em um destaque com as relevantes performances de Parrish e Garnett.

Leonhardt parte para a música do pioneiro impressionista francês Claude Debussy com uma maravilhosa performance da charmosa "Claire De Lune", conhecida como uma das mais populares composições de Debussy e segue com uma relaxada leitura da renomada "Ave Maria" de Schubert. Talvez ao peça central do álbum, se não a mais ambiciosa e bela peça aqui apresentada, é uma versão estonteante do compositor e pianista vanguardista francês do século XX , Erik Satie, "Gymnopedie No. 1."

O outro destaque é a música de Chopin, "Mazurka in C Major", onde Leonhardt é especialmente feliz no tratamento dado ao clássico número. O projeto encerra com a música do barroco alemão do compositor Johann Pachelbel, com o trio apresentando uma dança lenta do trabalho melhor conhecido do compositor em "Canon in D", encerrando uma soberba coleção de clássico-jazz.

Faixas: Prelude in G Major; Claire De Lune; Ave Maria; Gymnopedie No. 1; Prelude in A Minor; Adagio from Pathetique; Simple Gifts; Mazurka in G Minor; Prelude in Bb; Mazurka in C Major; Canon in D.

Músicos: David Leonhardt: piano; Matthew Parrish: baixo; Alvester Garnett: bateria.

Fonte : All About Jazz / Edward Blanco

ANIVERSARIANTES 14/06


Darius Brubeck (1947) – pianista,
Daryl Sherman (1950) – vocalista,
Gary Husband (1960) – baterista,
John Simmons (1918-1979) - baixista ,
Kenny Drew, Jr.(1958) – pianista,
Loren Stillman (1980) – saxofonista,
Marcus Miller (1959) – baixista (na foto)

domingo, 13 de junho de 2010

JAZZ AT LINCOLN CENTER ORCHESTRA – VITORIA SUITE (EmArcy [2010])


Há pessoas que não fazem ideia de como tão boas elas são. Iremos parafrasear o saxofonista tenor Sonny Rollins comentando sobre o pianista britânico Stan Tracey, que liderava a banda do clube Ronnie Scott´s em Londres na década de 1960. "Ele imagina como tão bom ele é?". A pergunta de Rollins ainda é uma questão atual ( e décadas mais tarde, o endosso é ainda apresentado por jornalistas britânicos de música).

Assim, os Estados Unidos imaginam como são bons o trompetista Wynton Marsalis e a Jazz at Lincoln Center Orchestra ?. Visto de Londres, observa-se, mais particularmente o seu diretor, Marsalis, que em sua casa são atacados pelo seu conservadorismo (verdade) e falta de criatividade (ridiculamente falso) mais do que são louvados por seus méritos decorrentes da emocionalidade da música, da celebração da glória da tradição e da valorização do público para o desenvolvimento do jazz. Marsalis deve, certamente, ser um sincero e crítico severo do que ele denomina "a assim chamada avant-garde" , mas acusá-lo, como fazem alguns, de atrasar o curso do jazz é exagerar a sua importância. Gostaríamos que uma instituição como a Jazz at Lincoln Center existisse em Londres

O disco duplo “Vitoria Suite” é uma homenagem conjunta ao jazz, ao blues, ao flamenco do sul da Espanha e ao norte espanhol (a música folclórica basca). A primeira coisa a dizer é que não é uma revisitação a “Sketches of Spain (Columbia, 1960)” do trompetista Miles Davis. Enquanto o álbum de Davis foi construído sobre composições de autores espanhóis, Joaquin Rodrigo e Manuel de Falla (e outras do arranjador Gil Evans), “Vitoria Suíte” é inteiramente composta por Marsalis. Enquanto as palmas do flamenco, os jaleos (exortações vocais) e o cajón são motivos recorrentes em “Vitoria Suíte”, a mistura das influências do norte da Espanha e dos Estados Unidos não são profundas e nem têm relação de descendência como em “Sketches of Spain”. Ao contrário, Marsalis utiliza o toque espanhol, principalmente, para colorir a música.

Dito isto, há um pouco de ressonância nas faixas. O violonista Paco de Lucia participa em duas destas, transformando maravilhosamente a atmosfera com seu solo em "Buleria El Portalon" sobre uma feérica peça, palmas e uma seção rítmica de cajón. Marsalis, que sola somente três vezes no álbum, exibe seu talento na taciturna "Blood Cry", outra faixa antenada com o elemento flamenco.

O restante dos solos—e cada faixa é eriçada com improvisações— é compartilhado com o saxofonista e flautista Ted Nash, o saxofonista barítono Joe Temperley, o trombonista Chris Crenshaw, o pianista Dan Nimmer e o saxofonista tenor e clarinetista Victor Goines dentre diversos luminares da banda.

“Vitoria Suite” é inventivo, vitalizante, soberbamente apresentada e totalmente comprometida ao longo dos seus mais de 90 minutos de gravação.

Não será boa o bastante?.


Faixas: CD1: Big 12 (Gran Doce); Smooth In The Night (Suave En La Noche); Jason and Jasone (Jason y Jasone; Buleria El Portalon; Blood Cry (La Llamada De La Sangre); Inaki's Decision (La Decision De Inaki). CD2: The Tree Of Freedom (El Arboi De La Libertad; Askatasunaren Zuhaitza); Deep Blue From The Foam (Profundo Lamento Desde La Espuma); This Land And The Ocean (Esta Tierra y El Mar); Dato Street Fiesta (Fiesta En La Calle Dato); Basque Song (Cancion Vasca; Euskal Abestia); Mendizorrotza Swing.

Músicos: Wynton Marslis: trompete, diretor musical; Sean Jones: trompete; Ryan Kisor: trompete; Marcus Printup: trompete; Vincent Gardner: trombone; Chris Crenshaw: trombone; Elliot Mason: trombone; Sherman Irby: saxofone alto ; Ted Nash: saxofones alto e soprano, flauta, clarinete; Walter Blanding Jr: saxofones tenor e soprano; Victor Goines: saxofones tenor e soprano, clarinete, clarinete baixo; Joe Temperley: saxofones barítono e soprano, clarinete baixo; Dan Nimmer: piano; Carlos Henriquez: baixo; Ali Jackson: bateria.
Convidados: Paco de Lucia: violão acústico; Chano Dominguez: piano; Israel Suarez "El Pirana": percussão; Tomas Moreno "Tomasito": jaleos, palmas, stamps; Blas Cordoba "El Kejio": jaleos, palmas.

Fonte :All About Jazz / Chris May

ANIVERSARIANTES 13/06


Attila Zoller (1927-1998) - guitarrista,
Doc Cheatham (1905-1997)- trompetista (na foto),
Frank Strozier (1937)- saxofonista,
Garland Wilson (1909-1954) - pianista,
Harold Danko (1947) – pianista,
Jim Miller (1953) – baterista,
Phil Bodner (1919) - clarinetista , flautista

sábado, 12 de junho de 2010

MARIAN McPARTLAND NOMEADA OFICIAL


Em 08 de Junho, a inglesa residente nos Estados Unidos e pianista de jazz, Marian McPartland, na foto, foi nomeada oficial da Ordem do Império Britânico em reconhecimento aos seus serviços prestados ao jazz e por ser fonte de inspiração para os jovens músicos norte-americanos. McPartland foi presenteada com uma insígnia pelo Cônsul Geral Britânico,Sir Alan Collins, em uma cerimônia na residência dele em Nova York.

“Marian verdadeiramente é uma embaixatriz para o jazz e para o Reino Unido, e estou orgulhoso de dar-lhe a insígnia da Ordem do Império Britânico como representante de Sua Majestade, a Rainha”, Collins declarou. “Esta é uma honra magnífica”.

“Eu estou extremamente orgulhosa de ter recebido esta grande honra concedida pela Rainha Elizabeth”, disse McPartland . “Estou verdadeiramente grata, e desejo um feliz aniversário para a Rainha”.

Entre os convidados de McPartland para a cerimônia estavam Todd Barkan, Bill Charlap, Renee Rosnes, Helen Merrill, Michael Feinstein e Ellie Shearing, que apresentou as congratulações do seu esposo, George Shearing.

Fonte : Downbeat

ANIVERSARIANTES 12/06


Chick Corea (1941) – pianista(na foto),
Geri Allen (1957) – pianista,
Jesper Lundgaard (1954) – baixista,
Marcus Belgrave (1936) - trompetista,
Vic Damone (1928) – vocalista

sexta-feira, 11 de junho de 2010

NOVIDADE NA BLOGESFERA


Mário Jorge Jacques , autor do ótimo livro Glossário do Jazz , cuja capa apresentamos e que não pode faltar em uma biblioteca de jazzófilo, avisa que estará sendo postado um PODCAST, toda sexta-feira, no blog do CJUB, cujo endereço é : http://www.charutojazz.blogspot.com/

Nas palavras de Mário Jorge a postagem é para jazzófilos convictos, não tanto, e apenas simpatizantes, objetivando prover um programa de divulgação do nosso amado jazz.

Pela autoria , temos certeza que é coisa de muito bom gosto. Desfrutemos !

ANIVERSARIANTES 11/06


Alex Sipiagin (1967) – trompetista(na foto),
Bob Gordon (1928-1955) - saxofonista,
Bob Roetker (1948) – guitarrista,
Hazel Scott (1920-1981) - pianista,
Jamaaladeen Tacuma (1956) – baixista,
Jean Oh (1978) – guitarrista,
Louis Van Taylor (1954) –saxofonista,flautista,
Shelly Manne (1920-1984) – baterista

quinta-feira, 10 de junho de 2010

THE IPANEMAS – QUE BELEZA (FAR OUT RECORDINGS)


“Que Beleza”, lançado pela banda The Ipanemas em Londres, remete a uma história que começou no Rio em 1964. O percussionista Rubens Bassini propôs ao trompetista Astor Silva um álbum no qual tocassem o que tivessem vontade, não o que a CBS exigisse. Com o baterista Wilson Neves, o violonista Neco e o baixista Marinho gravaram “Os Ipanemas” , 12 faixas que mesclavam a bossa nova a batidas africanas impregnadas pelo candomblé e se tornaram clássicas.

Em 2001, o produtor britânico Joe Davis e o baterista brasileiro Ivan Conti reuniram os dois únicos integrantes de Os Ipanemas vivos, Neco e Wilson das Neves, para mais um disco. Desde então, com mais três álbuns, eles foram comparados ao cubano Buena Vista Social Club. O novo álbum “Que Beleza”, lançado na Europa, tem apenas Wilson da formação original e faz um tributo a Neco, morto em 2009. Wilson canta com a convidada Áurea Martins. Para ele, a música é a mesma de 64. “Ninguém inventa o samba. Ele vem dos nossos corações e no Brasil é como uma parte de nós. Eu toco sem me questionar muito”.

Faixas :1. Que Beleza De Nega; 2.A Cara Dele;3. Euê Ô; 4. Espelho D'Água; 5. Olhando Três;6. Festa Indigesta;7.Lembranças; 8. Nega E Kota; 9. Passa o Ponto;10. Traz Um Presente Pra Mim;11. Eparrei

Fonte : André de Oliveira / Carta Capital

ANIVERSARIANTES 10/06


Charnett Moffett (1967) – baixista,
Dicky Wells (1907-1985) - trombonista,
Dwayne Burno (1970) – baixista,
Gary Thomas (1961) – saxofonista,
Guinga(1950) – violonista, compositor,
João Gilberto (1931) – violonista, vocalista(na foto)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

WYNTON MARSALIS ESTREIA NOVA SINFONIA


Para os fãs que não podem facilmente fazer um curto vôo para Berlin, Alemanha, para assistir à estreia da nova sinfonia de Wynton Marsalis (na foto), “Swing Symphony”, uma conexão via internet é tudo que você realmente precisa. Ouvintes estão convidados a acessar o endereço “Digital Concert Hall”, disponibilizado pela Filarmônica de Berlin para assistir a performance ao vivo de Marsalis. A estréia da sua “Swing Symphony (Symphony No. 3)” será com a Jazz at Lincoln Center Orchestra e a Firlamônica de Berlim liderada por Sir Simon Rattle nos dias 09 e 10 de Junho na Philharmonie.

Uma interpretação de Petrushka de Igor Stravinsky, também, será apresentada no evento. A performance completa será transmitida em HD em 10 de Julho às 14h.

A programação para a sinfonia, licenciada por Stiftung Berliner Philharmoniker, New York Philharmonic Orchestra, Los Angeles Philharmonic Association e Barbican Centre, Londres, servirá mais tarde como base para um novo trabalho de dança coreografado por Rhys Martin, que será apresentado por estudantes da 170 Berlin na Arena Berlin em Treptow nos dias 12 e 13 de Junho.

As Sinfonias No. 1 e 2, compostas por Marsalis, “All Rise” e “Blues Symphony” respectivamente, antecedem este trabalho sinfônico.”All Rise” é uma peça com 12 movimentos para orquestra sinfônica, orquestra de jazz e coro, e mistura sons do jazz, blues, clássico e música indígena de todo o mundo. “Blues Symphony” é o primeiro trabalho de Marsalis escrito exclusivamente para orquestra sinfônica e celebra o blues através do prisma de diferentes momentos da história norte-americana.

Fonte : JazzTimes / Aubrey Everett

Chico Oliveira & Grupo no Ciranda


O guitarrista Chico Oliveira, retorna suas apresentações de música instrumental no Ciranda Café Cultura & Artes apresentando o show "Salvador em Ciranda" no mês de junho. O Ciranda que vem se consagrando como a mais nova alternativa cultural e gastrônomica da cidade, esbanjando charme, sobretudo pelo cuidadoso paisagismo e pela evidente preocupação em ser um empreendimento sustentável. No repertório do guitarrista composições próprias além de músicas de João Donato, Tom Jobim, Gilberto Gil, Milton Nascimento entre outros.


Chico Oliveira - Guitarra e direção musical.
Jr. Maceió - Saxofones e flauta.
Zito Moura- Piano Elétrico.
Giroux Wanziler - Contrabaixo acústico.
Beto Martins - Bateria.


Local: CIRANDA CAFÉ CULTURA & ARTES www.cirandacafe.com
End: Rua Fonte do Boi, 131. Rio Vermelho. Salvador. Bahia
Datas: 10 e 17 (quintas) de junho.
Horário: 21:00h
Tel: 71 3012.3963
Couvert artístico: R$ 10,00




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Chico Oliveira
http://www.myspace.com/chicooliveira
http://chico-oliveira.conexaovivo.com.br/

ANIVERSARIANTES 09/06


Cole Porter (1891-1964) – compositor(na foto),
Karl Latham (1961) – baterista,
Kenny Barron (1943) – pianista,
Les Paul (1916-2009) – guitarrista,
Michael Stephans (1945) – baterista,
Mick Goodrick (1945) - guitarrista
Mike Melillo(1939) – pianista,
Wayman Tisdale (1964-2009) - baixista

terça-feira, 8 de junho de 2010

ADRIANO SANTOS QUINTET – IN SESSION (Kingjazzad Music [2010])


Dizer que todo mundo adora a música brasileira seria generalizar bastante. Claramente, o som tem uma mística, como muitos têm admitido. O percussionista Adriano Santos revisita a música de vários compositores brasileiros em “In Session”.

Santos cresceu em São Paulo e começou seus estudos na escola de música do Zimbo Trio com a idade de doze anos. Ele continuou seus estudos na Berklee College of Music em Boston e no City College em Nova York. Suas associações profissionais incluem Astrud Gilberto, Romero Lubambo, Eumir Deodato, John Pizzarelli e Slide Hampton.

“Sabor Carioca” de Raul Mascaranhas traz uma visão fina sobre a vida no Rio. A alta energia da peça é liderada pelo saxofonista alto David Binney com contribuições sólidas do resto do quinteto. O pianista Hélio Alves sobrepõe-se sobre Santos, o baixista David Ambrosio e o percussionista Dendê. Próximo ao final da música, Santos e Dendê desfrutam um breve diálogo percussivo com o resto da banda, uma breve fanfarra com congas, então, se estabelece um solo de bateria.

"From the Lonely Afternoons" composta por Milton Nascimento e Fernando Brant, começa suavemente com a percussão e o piano evocando a atmosfera de uma praia isolada próxima a uma floresta. Com o tempo recupera-se, o sax toma posição com uma charmosa melodia, seguida por um forte solo de Hélio Alves.

"Pro Zeca" de Victor Assis Brasil é outra frutífera escolha. A interessante atuação do piano sobre o baixo e a bateria apresenta a pegada do samba com Binney liderando a melodia e ,após uma rápida parada, apresenta um solo tão atrativo como o resto da música. Alves mantém a pegada intacta durante sua participação, com Ambrosio, Dendê e Santos complementando o comando com seguro acompanhamento. Dendê e Santos divertem-se com um extenso dueto antes da canção retornar à melodia.

“In Session” é um exemplo primoroso do porquê muitos músicos amam a música brasileira. As interpretações de Santos honram antigos instrumentistas sem perder de vista a sua marca pessoal.

Faixas: Sabor Carioca; From the Lonely Afternoons; De Tom Pra Tom; Xibaba; Contemplação; Pro Zeca; Amphibious; Ninho Da Vespa.

Músicos: Adriano Santos (bateria, percussão); David Binney (saxofone alto); Hélio Alves (piano); David Ambrosio (baixo acústico); Dendê (percussão).

Fonte: All About Jazz / Woodrow Wilkins

ANIVERSARIANTES 08/06


Bill Watrous (1939) – trombonista,
Chris Ward (1982) – saxofonista,
Uri Caine (1956) – pianista(na foto)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

DAVE DOUGLAS – A SINGLE SKY (Greenleaf Music [2009])


Em sua primeira gravação com big band, o premiado trompetista, compositor, líder de banda e fundador do selo Greenleaf Music, Dave Douglas, está reunido com a Frankfurt Radio Bigband, dirigida pelo compositor/arranjador Jim McNeely, com quem Douglas estudou no meado dos anos 1980. Apresentando uma faceta não ouvida da capacidade artística de Douglas, “A Single Sky” apresenta novas composições feitas expressamente para big band com arranjos matizados de McNeely de poucas músicas antigas de Douglas, que irradia nova luz em seus trabalhos iniciais sem obscurecer a sutileza da sua visão original.

Três novas peças, "The Presidents", "Campaign Trail" e "Blockbuster" são selecionadas do primeiro trabalho original de Douglas para uma suíte em nove partes originalmente entitulada “Letter From America”, mais tarde renomeada “Delighted States”, seguindo a eleição presidencial de 2008 . McNeely conduz estes novos trabalhos utilizando os arranjos originais de Douglas, extraindo as quatro remanescentes canções do extenso repertório do trompetista.

Superficialmente, a diferença entre as novas e as antigas composições são tênues. Um testamento da consistência de Douglas como compositor e o talento de McNeely como arranjador. A despeito das sutis mudanças no tom e no estilo, as canções são amplas e sem amarras, permitindo aos solistas amplo espaço para suas expressões.

Largamente fugindo do esquema de riffs da era do suíngue e da dissonância coletiva da New Thing, Douglas e McNeely abraçam um enfoque sóbrio e lírico. Atuando nas multifacetadas sonoridades e texturas cintilantes das bandas, eles põem de lado as tradições já esgotadas, favorecendo uma expansividade efervescente , que tiveram como pioneiros Gil Evans, Gary McFarland, Gunther Schüller e outros defensores da terceira via.

Transpirando um ar impressionista, o álbum preenche com melodias suntuosas e temas arrojados, embora mantendo um magnificente senso de classicismo. A majestosa fanfarra de "The Presidents" é emblemática, abrindo o programa como um coral de interligação dos metais e acento etéreo sugerindo a suntuosidade da expressão de Duke Ellington e o majestoso drama de Mingus. Extraindo a profundidade da opulência do tema, Douglas demonstra a amplitude da destreza do seu instrumental com uma série de variações sublimes.

Com domínio do seu conhecimento, as improvisações temáticas de Douglas transcendem as técnicas. Sua entonação expressiva e fraseado emotivo revelam uma expressividade telúrica que mistura virtuosismo com o expressionismo da avant-garde. Ainda que sole com frequência, ele jamais domina os trabalhos, possibilitando o seu singular estilo composicional se sustentar por si

A entonação melancólica do poema "Bury Me Standing" carrega introspecção melancólica, enquanto a breve "Tree and Shrub" e o opus agridoce "Persistence of Memory" soa como não datada, apresentando muito lirismo. A bem entitulada "Campaign Trail" é uma brincadeira amorosa impulsionada por comentários oblíquos, enquanto os tortuosos solos e os ritmos movimentados da faixa título têm brilhantes destaques. Movendo-se dentro do território da vanguarda, a muscular "Blockbuster" encerra a sessão com uma crescente ondulação de robustos metais, similar às tecnicas de Butch Morris.

Uma sofisticada exploração da tradição de big band , “A Single Sky” abre um novo capítulo na discografia de Douglas, providenciando novas perspectivas em sua obra.

Faixas: The Presidents; Bury Me Standing; A Single Sky; Campaign Trail; Tree and Shrub; Persistence of Memory; Blockbuster.

Músicos: Dave Douglas: trompete; Jim McNeely: maestro; Oliver Leicht: saxofones alto e soprano , flauta, flauta alto , clarinete; Stefan Pfeifer-Galilea: saxofones alto e soprano, flauta, clarinete; Tony Lakotos: saxofone tenor, flauta; Steffen Weber: saxofone tenor, flauta, clarinete; Rainer Heute: saxofone barítono, clarinete baixo; Chad Shoopman: trompete; Thomas Vogel: trompete; Martin Auer: trompete, flugelhorn; Axel Schlosser: trompete; Gunter Bollmann: trombone; Peter Feil: trombone; Christian Jakso: trombone; Manfred Honetschlager: trombone baixo; Martin Scales: guitarra; Peter Reiter: piano; Thomas Heidepriem: baixo; Jean Paul Hochstadter: bateria.

Data de Lançamento: 29 de Setembro de 2009

Fonte : All About Jazz / Troy Collins

ANIVERSARIANTES 07/06


Brian Owen (1982) – trompetista,
Dolores Duran (1930-1959) – vocalista,compositora(na foto),
Mel Martin (1942) – saxofonista ,flautista,
Norberto Tamburrino (1964) – pianista,
Royce Campbell (1952) – guitarrista,
Tal Farlow (1921-1998) - guitarrista,
Tina Brooks (1932-1974) – saxofonista

domingo, 6 de junho de 2010

TOM HARRELL – ROMAN NIGHTS ( HighNote Records [2010])


Desde o retorno, após uma ausência desde seu soberbo “Wise Children (Bluebird, 2003)”, Tom Harrell está em movimento constante . Em seu novo selo, HighNote, e com um novo quarteto, o trompetista vem de sucesso após sucesso, do indiscutivelmente excelente “Light On (2007)” para o ainda melhor “Prana Dance (2009)”. Se “Roman Dances” é melhor ainda, é duro dizer. As composições de Harrell e o quinteto são uniformemente excelentes .que comparações —empíricas ou de outras formas — possibiltam um bom debate.

Há abundância que ressoa em “Roman Nights”, onde uma coisa certa é que a química entre os membros do quinteto de Harrell continua a refinar e incrementar seu vigor a cada ano que passa. Os curtos mais inteiramente essenciais solos na sagazmente entitulada faixa de abertura "Storm Approaching", não só demonstra a divertida interação entre acompanhantes e solistas , mas entre os próprios acompanhantes ,como o baterista Johnathan Blake, em particular, realiza o notável multifacetado desafio de responder simultaneamente ao pianista Danny Grissett e a Wayne Escoffery, durante o feérico solo do saxofonista.

Mas ele não é o único que é ouvido claramente. Mais uma vez na abertura do disco como os solos são passados — primeiro de Harrell para Escoffery, e então para Grissett— é como se as transições estivessem na partitura, e claro que não estão. Um final com um criativo solo de Blake, sobre uma condução em ostinato, explica amplamente o porque da incrementada ocupação do baterista> Além da sua estabilidade com Harrell, tem encontrado trabalho com diversos artistas indo do vibrafonista Joe Locke ao septuagenário saxofonista Oliver Lake. O baixista Ugonna Okegwo, outro instrumentista bastante ocupado com modernos seguidores do mainstream como Jacky Terrasson, Ari Ambrose e D.D. Jackson, ancora todo o disco com firme, mas flexível suporte. Solando raramente, e quando o faz é com prazer. Sua extensa atuação em "Study in Sound" , uma das mais complicadas músicas de Harrell, é uma combinação de lirismo e intento composicional.

Tão impressivos são os membros do quinteto de Harrell, individual e coletivamente, que nunca sabemos quando estão chegando ao final. Ao contrário, é claro e focado o que cada um pretende, onde o arranjo rítmico e a tecedura, às vezes, rápida de Harrell ou em outras mudanças mais lânguidas estão em busca de novos caminhos para modelar a melodia. Se está sobre um breve mas incendiário trabalho modal em "Agua" , a latinizada Obsession" ou sobre a repetição da frase musical no baixo em “Let The Children Play", Escoffery tem suas raizes claramente assentadas em Wayne Shorter , porém subsumida como um parâmetro de sua própria voz. Ele e Harrell formam uma potente linha de frente que é igualmente capaz de ser suave , com uma quase folclórica tranqüilidade na enganosa sonoridade de "Harvest Song", onde há claramente mais sofisticação fluindo sob a superfície.

Com uma equilibrada ênfase no Fender Rhodes por parte de Grissett, o que já ocorrera antes, há uma etérea qualidade sonhadora que impregna com mais intensidade “Roman Nights”, dando mais brilho aos tempos como em "Bird in Flight". Do começo ao fim, Harrell nunca soou melhor. Sua melodiosa sonoridade faz lembrar que não é necessário ser oblíquo na ordem para ser progressivo. Como em seus trabalhos anteriores na HighNote, “Roman Nights” é outro fino registro de um dos mais memoráveis executantes contemporâneos do mainstream e de um quinteto telepaticamente transcendente.


Faixas: Storm Approaching; Let the Children Play; Roman Nights; Study in Sound; Agua; Obsession; Harvest Song; Bird in Flight; Year of the Ox.

Músicos: Tom Harrell: trompete, flugelhorn; Wayne Escoffery: saxofone tenor; Danny Grissett: piano, Fender Rhodes; Ugonna Okegwo: baixo; Johnathan Blake: bateria.

Fonte: All About Jazz / John Kelman

ANIVERSARIANTES 06/06


Al Grey (1925-2000) - trombonista,
Butch Campbell (1954) – guitarrista,
Calvin Weston (1959) – baterista,
Emilie-Claire Barlow (1976) – vocalista(na foto),
Grant Green (1931-1979) – guitarrista,
Jimmie Lunceford (1902-1947) - saxofonista,
Monty Alexander (1944) – pianista,
Paul Bollenback (1959) – guitarrista,
Ryan Cohan (1971) - pianista,
Urban Hansson (1943) - flautista